Esta semana dentre as várias estreias de cinema nas salas nacionais o "Cultura e não Só" destaca as seguintes:
Eiffel
Após o sucesso da sua colaboração com o escultor Auguste Bartholdi na criação da Estátua da Liberdade, o conceituado engenheiro Gustave Eiffel é escolhido para produzir uma obra para a Exposição Universal de Paris de 1889. Sentindo-se sob grande pressão e receoso de não corresponder às expectativas, entra em crise de inspiração. Mas o seu destino cruza-se com o de Adrienne Bourgès, um grande amor do passado, que lhe dará o alento de que precisava para criar a sua obra mais espectacular: uma torre de 324 metros, toda construída em metal, que se viria a transformar no grande símbolo da cidade de Paris.
Vagamente baseado na vida de Gustave Eiffel (1832-1923), um filme de época realizado por Martin Bourboulon (“Tal Pai, Tal Mãe”) e interpretado por Romain Duris, Emma Mackey e Pierre Deladonchamps.
O Bom Patrão
Blanco (Javier Bardem), proprietário de uma empresa de fabrico de balanças industriais, fica satisfeitíssimo por saber que o Governo nomeou o seu negócio para um prémio de excelência. Contudo, pouco antes da visita da comissão para fazer a avaliação final, depara-se com um sem-número de reivindicações dos trabalhadores, que parecem ter escolhido o pior momento para mostrar o seu descontentamento. Determinado a fazer com que nada mine a sua reputação (pelo menos até à atribuição do prémio), Blanco tenta conter a desordem de todos os modos que lhe é possível. Mas, como normalmente acontece em situações como esta, nada corre como o esperado.
Nomeado para 20 Prémios Goya e candidato espanhol à nomeação para os Óscares na categoria de melhor filme internacional, esta comédia é escrita e realizada por Fernando León de Aranoa, o premiado autor de “Às Segundas ao Sol” (2002), “Princesas” (2005), “Um Dia Perfeito” (2015) ou “Amar Pablo, Odiar Escobar”. Manolo Solo e Almudena Amor juntam-se ao elenco.
Penguin Bloom - O Renascer
Depois de um acidente, Sam fica paralisada da cintura para baixo. Sem conseguir aceitar a sua nova condição, entra em depressão e afasta-se cada vez mais do marido e dos filhos. Até que, um dia, o filho encontra uma cria de pega-rabuda ferida. Depois de cuidarem dela, dão-lhe o nome de Pinguim Bloom. A ave, mesmo depois de recuperada, deixa-se ficar por ali, dando um novo alento a toda a família – especialmente a Sam, que parece aprender com o animal uma nova forma de ser feliz.
Um filme dramático, realizado pelo australiano Glendyn Ivin (“The Cry”) segundo um argumento de Shaun Grant e Harry Cripps, que adapta ao grande ecrã a obra de Cameron Bloom e Bradley Trevor Greive, onde relatam um evento real das suas vidas.