De 24 a 29 de janeiro, chega ao Teatro Nacional D. Maria II o Feminist Futures Festival, um festival organizado por este Teatro e pela Maison de la Culture d’Amiens, em França. Duas instituições que se juntam, no âmbito da rede europeia apap, para partilhar uma programação repleta de criações artísticas capazes de inspirar uma visão positiva do futuro.
Ao longo de uma semana, o D. Maria II receberá seis espetáculos de artistas nacionais e internacionais, aos quais se somam várias atividades integradas na Feminist School, uma oportunidade para a troca de ideias dentro e fora do Teatro.
Da programação do Feminist Futures Festival fazem parte os espetáculos Aurora Negra, de Cleo Diára, Isabél Zuaa, Nádia Yracema, peça que teve a sua estreia mundial no D. Maria II em 2020; Terra Nullius, de Paula Diogo, apresentado pela primeira vez em Lisboa em 2020 e que agora regressa ao D. Maria II; Permanent Destruction - The SK Concert, um espetáculo de Naomi Velissariou (Grécia, Bélgica e Países Baixos); Hopeless, do coreógrafo romeno Sergiu Matis; Same Same & Different, da coreógrafa e performer polaca, residente em França, Agata Maszkiewicz; e Spare Time Work, das artistas belgas buren.
Para além dos espetáculos, o Festival contará ainda com uma Feminist School, composta por seis atividades que pretendem oferecer momentos de reflexão e troca de troca de ideias no âmbito do feminismo e dos vários temas que o Festival levanta. Da programação da Feminist School fazem parte conferências, conversas, visitas guiadas, performances e workshops coordenados por um diversidade de artistas e que terão lugar em vários espaços do Teatro ao longo de toda a semana.
O Feminist Futures Festival insere-se na apap - Feminist Futures, uma rede criada há 20 anos e que reúne 11 instituições de 11 países, que partilham a ideia de que a arte pode iniciar mudanças sociais poderosas. Este é um projeto que visa abordar a desigualdade nas artes performativas contemporâneas, usando o Feminismo Intersecional para encontrar respostas estruturais concretas e fomentar uma maior consciência pública sobre diferentes temáticas.
O Feminist Futures Festival é assim composto por compromissos múltiplos, cada um deles concebido e apresentado em conjunto por duas ou mais instituições parceiras. Nesta edição, que se realiza em Amiens na semana 17 de janeiro e em Lisboa na semana seguinte, a partir de 24 de janeiro, reúnem-se várias/os artistas associadas/os ao projeto, bem como outras propostas artísticas, numa programação pensada em conjunto pelas duas instituições.
A apap – Feminist Futures é um projeto cofinanciado pelo programa Europa Criativa da União Europeia.