Um sonhador pindérico, Jorge da Fonseca assim se descreve e está de volta, desta vez, a solo.
Sob o nome Saint Jordy colocou uma alta fasquia no habitual songwriting orelhudo que levou dezenas de canções até series e filmes internacionais no passado, com projectos como League, Los Waves, Violent Shakes e Wildkin.
É com "Change" que Saint Jordy vem estrear esse equilíbrio doseado entre o idealismo ingénuo e a seriedade que a escrita pop intemporal exige. Faz assim um convite à mudança através do trabalho interno e do desenvolvimento pessoal como forma de ultrapassar a solidão e a precariedade espiritual em que todos de uma forma ou de outra vivemos. Um convite à verdadeira mudança.
Saint Jordy nasceu de uma ideia revivalista, não de ambiente sonoro, mas sim de um modo de pensar as coisas e a arte, fugir à desenfreada demanda por conteúdos completamente descartáveis, rapidamente biodegradáveis, fast food arte, feita para durar, por vezes, escassos segundos. Neste projecto, Jorge da Fonseca pretende marcar o presente, e perdurar para o futuro, com a mesma calma usada no passado para compor e trazer ao mundo a sua música. “Change” é apenas o início daquilo que este cantautor tem para oferecer, nesta nova senda que se iniciou em 2018, a trabalhar em conjunto com o produtor L-CAPITAN (Luís Fernandes).
Jorge da Fonseca inicia carreira em Londres, onde passou pelos palcos que são presença obrigatória a qualquer musico inglês (Old Blue Last , Barfly, Cargo, Shacklewell Arms). Em Portugal pisou também com Los Waves alguns dos maiores palcos e festivais nacionais (CCB, Paredes de Coura, NOS Alive, Sudoeste, Aula Magna).
Numa experimentação mais electrónica inicia o projecto Violent Shakes, altura em que trabalhou com a empresa de management americana Maverick lançando o primeiro single “Take Me Like a Drug” com a participação de Michaela Shiló, a cantautora responsável por alguns dos sucessos de artistas como Britney Spears, Pitbull e Janet Jackson. Marca rapidamente presença em publicações como a aclamada Billboard