Violeta, o novo romance de Isabel Allende que marca a comemoração de 40 anos de vida literária, é publicado amanhã, 25 de janeiro, data marcada para uma apresentação online com a autora exclusiva para os leitores portugueses.
A 25 de janeiro, data simbólica escolhida por Isabel Allende, é publicado Violeta, o mais recente romance da grande autora chilena. A Porto Editora acompanha este lançamento mundial, fazendo-o chegar às livrarias de todo o país nesse mesmo dia. Ainda nessa data, pelas 22:00, os leitores portugueses terão oportunidade de assistir à apresentação – em exclusivo – deste novo romance, num evento online, disponível a partir das redes sociais da Porto Editora.
Violeta é um romance de celebração. De 80 anos de vida, de 40 de percurso literário – iniciado com o fulgurante sucesso de A Casa dos Espíritos – e de um modo de narrar histórias que caracteriza a escritora chilena. Escrito durante este período de pandemia, Violeta nasce com a vontade da autora de contar a história de Doña Panchita, a sua mãe (falecida em 2018). O registo biográfico não resistiu à influência da ficção e, assim, surge a protagonista deste romance: a mulher que teria querido que fosse a sua mãe, se tivesse podido ter a força de vontade, a independência e a capacidade de se sustentar sozinha, como tem Violeta.
E é pela voz de Violeta del Valle, nascida em 1920, que o leitor é conduzido através de 100 anos de história, delimitada pelas pandemias de Gripe Espanhola e de COVID-19. Numa emocionada carta de despedida, esta recorda os extremos de uma tão longa vida – os tempos de riqueza e pobreza, de luto e alegria, da mais incandescente paixão e da mais profunda mágoa –marcada pelos momentos mais determinantes do século XX.
Contado a partir deste olhar único, de paixões intensas, com uma vida plena de sobressaltos, Violeta é um romance épico, inspirador e emotivo, ao melhor estilo de Isabel Allende.
Sobre a Autora
Isabel Allende nasceu em 1942 no Peru. Viveu no Chile entre 1945 e 1975, com largos períodos de residência noutros locais, na Venezuela até 1988 e, desde então, na Califórnia. Em 1982, o seu primeiro romance, A casa dos espíritos, converteu-se num dos títulos míticos da literatura latino-americana. Seguiram-se muitos outros, todos êxitos internacionais.
A sua obra está traduzida em trinta e cinco línguas. Entre outras distinções, foi galardoada com o Prémio Nacional de Literatura do Chile e agraciada, em 2014, com a Medalha Presidencial da Liberdade, por Barack Obama. Em setembro de 2020 recebeu o Prémio Liber, outorgado pela Federación de Gremios de Editores de España, que a classifica como a autora latino-americana mais destacada da atualidade.