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terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

Símbolo de uma vida plenamente realizada


Escrita pela própria filha da cientista prémio Nobel, Madame Curie é a biografia de uma mulher a vários níveis extraordinária para o seu tempo e, até mesmo, para o nosso. A investigadora Elvira Fortunato assina o prefácio desta edição da Livros do Brasil.
 
Foi há 85 anos que Ève Curie narrou em livro o percurso pessoal e profissional da sua mãe. «Há, na vida de Marie Curie, um tão elevado número de grandes rasgos que sentimos a tentação de contar a sua história como se fora uma lenda», avisa a autora logo às primeiras linhas de Madame Curie. Nesta obra agora recuperada para o mercado português pela coleção Dois Mundos, nada foi contado sem a absoluta segurança de ter acontecido, graças à observação direta, a testemunhos de familiares e amigos, e ao acesso a um vasto número de correspondência pessoal.

O livro já se encontra em pré-venda e estará disponível nas livrarias a 10 de fevereiro, Dia Internacional das Mulheres e Raparigas na Ciência.

Sobre a Autora

Ève Curie nasceu em Paris a 6 de dezembro de 1904. Publicou em 1937 a obra Madame Curie, biografia da sua mãe, Marie Curie, distinguida com dois prémios Nobel, da Física e da Química. Pianista, jornalista e ativista humanitária, Ève Curie proferiu uma série de palestras em defesa da liberdade, na sequência das quais ser-lhe-ia retirada a cidadania francesa, pelo regime de Vichy, em 1941. Radicada nos EUA, foi conselheira do secretário-geral da NATO e em 1954 casou-se com Henry Richardson Labouisse, o diretor-executivo da UNICEF em 1965, quando esta organização foi premiada com o Nobel da Paz. Ève Curie morreu em Nova Iorque a 22 de outubro de 2007, aos 102 anos.