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terça-feira, 5 de julho de 2022

António Variações hoje no Capitólio com a Samsung



A propósito do espetáculo desta noite no Capitólio, o Cultura e Não Só esteve à conversa com Ana Oliveira, Head of Marketing & Retail da área de Mobile da Samsung Portugal. A conversa esteve sempre à volta deste "regresso" de António Variações aos palcos 38 anos do seu desaparecimento.

Cultura e Não Só - Como surgiu a ideia para fazer este concerto do António Variações?

Ana Oliveira - Criar experiências diferenciadoras para o público com conceitos inovadores é o nosso objetivo primeiro. Neste caso em concreto, tínhamos acabado de lançar o Galaxy S22 e queríamos testar uma das suas principais características: o sistema Nightography. Esta funcionalidade permite que qualquer pessoa – do mais profissional ao mero usuário – consiga captar vídeos e fotos mais nítidos e vívidos quer com a câmara frontal como através das câmaras traseiras – seja qual for o ambiente e luminosidade. 
Posto isto, decidimos colocar à prova o sistema Nightography e mostrar elementos no escuro que nunca tínhamos visto até agora. E a partir daqui, surgiu a ideia de trazer António Variações novamente aos palcos, mas desta vez em holograma. Ou seja, além da baixa luminosidade, normal num concerto, ainda vamos ter um holograma de António Variações, o artista português que mudou o panorama musical português há 41 anos… tudo para ser registado pelo Galaxy S22. 
 
Cultura e Não Só - Como foi o processo de desenvolvimento do holograma que vai representar o cantor?

Ana Oliveira - Para criar o holograma de António Variações precisamos de alguém com semelhanças físicas ao cantor. A escolha foi óbvia e recorremos ao ator Sérgio Praia para o desenvolvimento do deepfake do artista. Recorde-se que Sérgio Praia interpretou António Variações no filme ‘Variações’. 

Cultura e Não Só - Desde a ideia até chegarmos ao Capitólio quanto tempo levou a criar tudo o necessário para este projeto?

Ana Oliveira - Este projeto começou a ser trabalhado aquando da preparação do lançamento Galaxy S22 e durou cerca de seis meses.

Cultura e Não Só - Quantas pessoas estão envolvidas neste processo criativo?

Ana Oliveira - Desde o início do processo criativo até à criação do holograma e preparação do concerto, diria que estiveram cerca de uma centena de pessoas em todo o processo.

Cultura e Não Só - Este é um espetáculo único ou pode ser levado em digressão?

Ana Oliveira - Não temos previsto para já levar o espetáculo em digressão, mas pode ser uma ideia.

Cultura e Não Só - Podemos dizer que este espectáculo é do mesmo gênero do que os ABBA estão a fazer em Londres com o ABBA Voyage?

Ana Oliveira - O ABBA Voyage é um concerto virtual do grupo sueco que ainda existe e que inclusive lançou um novo álbum. Para apresentar este novo álbum, os membros da banda criaram todo um novo conceito de concerto onde avatares virtuais retratam os 4 membros do grupo tal como eram em 1977. Neste caso, a banda ainda está viva e no ativo. No concerto “Há Uma Noite P’ra Passar” vamos recordar António Variações de uma forma diferente e através do deep fake de Sérgio Praia. 

Cultura e Não Só - Acha que se o António Variações visse o seu holograma em palco ficaria contente com o resultado final?

Ana Oliveira - Confesso que no dia que assistimos ao ensaio do holograma fiquei bastante emocionada. Acredito que o António Variações também ficaria contente com o resultado que está mesmo fantástico.  

Cultura e Não Só - Pode levantar um pouco o véu daquilo que as pessoas podem esperar ver no Capitólio?

Ana Oliveira - O que as pessoas poderão ver no Capitólio é um concerto a recordar os maiores êxitos de António Variações, recriados pela banda, que junta Sérgio Praia (ator que interpreta o papel de António Variações no filme) e os músicos Duarte Cabaça, David Silva, Vasco Duarte e Armando Teixeira (produtor musical responsável pela banda sonora do filme). O holograma de António Variações surgirá mais no final para interpretar a Canção do Engate.   
 
Cultura e Não Só - Esta tecnologia abre portas a podermos criar concertos de outros músicos que já morreram. Acha que o público está preparado e tem interesse nesse tipo de espectáculos?

Ana Oliveira - Acho que esta tecnologia abre muitas oportunidades. O público está preparado para todo o tipo de entretenimento que se reflita em experiências positivas e significativas.

Cultura e Não Só - Como nasceu a parceria com a Samsung para este concerto? 

Ana Oliveira - Este concerto nasce de uma ideia criativa da nossa agência Uzina, em resposta ao desafio de reforçar a comunicação do Galaxy S22.