A arte do improviso mais irreverente do ano invade Alcântara, entre os dias 24 e 27 de julho, com uma programação que promete quatro dias de muitas gargalhadas e boa disposição. A programação inclui workshops, espetáculos, jams e talks, com a participação de vários artistas nacionais e internacionais, como Lena Breuer (Alemanha), Nora Mcleese (Países Baixos), Aline Bourseau (Brasil) e Filipe Moreira (Portugal).
Sob o tema “Experimental”, a edição deste ano apresenta uma novidade: o Dia Test-Drive, que será inteiramente dedicado à exploração de novos workshops de improviso, proporcionando a docentes iniciantes uma plataforma para testar, explorar e partilhar as suas ideias e projetos. As atividades do Dia Test-Drive serão totalmente gratuitas.
Com improvisadores de quatro continentes juntos, os participantes vão ter oportunidade de assistir a artistas de países tão distintos, como o Brasil e os Países Baixos ou os Estados Unidos e as Filipinas, num ambiente de partilha de conhecimentos, experiências
e muita diversão.
Os espetáculos decorrem na histórica Academia de Santo Amaro, em Alcântara, com um valor de 20 € por noite, havendo descontos para artistas, estudantes de artes e moradores de Alcântara. Para quem deseja aprofundar os conhecimentos na arte do improviso, o festival oferece 15 workshops diferentes na Biblioteca de Alcântara. Cada workshop, com a duração de 3 horas, tem o valor de 40 € e será conduzido por artistas de renome internacional. Haverá opções para todos os gostos. No workshop “Improv e Stephen King”, de Katy Schutte (Reino Unido), os participantes vão ser desafiados a improvisar no imaginário inquietante de Stephen King. Em “La Pizzarra de Bielsa”, workshop de Feña Ortalli (Argentina/Espanha), os intérpretes vão estar limitados a uma grelha de 3x3 no palco e só podem deslocar-se se quem estiver a encenar o permitir. Jonathan Pitts (EUA) transporta os participantes para os anos 20, para lhes ensinar as técnicas emocionais e físicas da representação dos filmes mudos, no seu workshop “Cinema Mudo”.
Além dos espetáculos e dos workshops, haverá também talks e jams focadas nas inúmeras possibilidades que a criatividade permite explorar. Ao longo destes quatro dias, os participantes poderão mergulhar em sessões de “Impro e Intimidade”, “Impro e Futebol”, “Impro e Escuridão”, “Impro e Cinema Mudo”, “Impro e Caça ao Tesouro”, entre muitos outros.
Fiel às regras do improviso – aceitação (Sim, e…), colaboração, contribuição, escuta, altruísmo, não julgar, aceitar os erros, fazer escolhas ousadas – o festival convida todos os participantes a explorarem a sua criatividade e a colaborarem mutuamente.
Idealizado por André Sobral e Luana Proença e produzido pela Embuscada Associação Cultural, o Irreverente – Festival Internacional de Improviso conta com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa.