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terça-feira, 2 de setembro de 2025

40 anos de «A História de Uma Serva»



Publicado originalmente em 1985, A História de Uma Serva tornou-se um dos romances mais influentes da literatura contemporânea. A obra imortal de Margaret Atwood é agora celebrada com uma edição especial do 40.º aniversário, que inclui um prefácio exclusivo do ensaísta e romancista premiado, e também crítico literário, Alberto Manguel.

Esta distopia teocrática traça o retrato inquietante de uma sociedade radicalmente transformada por uma revolução autoritária, refletindo temas atuais que continuam a ressoar em diversos países. Como salienta Alberto Manguel no prefácio, A História de Uma Serva funciona hoje como um espelho das injustiças presentes em regimes totalitários pelo mundo, sendo um símbolo de resistência e um alerta para as sociedades contemporâneas.

Adaptado para uma série televisiva de sucesso mundial, o livro tornou-se um fenómeno editorial traduzido em mais de quarenta línguas.

Esta edição comemorativa apresenta também especificações técnicas distintas, incluindo ilustrações e sprayed edges, reforçando o carácter singular desta publicação da Bertrand Editora.

Margaret Atwood, uma das escritoras mais aclamadas da atualidade e uma das favoritas ao Prémio Nobel de Literatura, assina este que é já um clássico contemporâneo da literatura mundial, que permanece como uma leitura indispensável e uma reflexão essencial sobre o futuro das nossas sociedades.

Com tradução do texto do romance de Rosa Amorim e tradução do texto do prefácio de Alberto Manguel por Rita Almeida Simões, esta edição especial de A História de Uma Serva já está disponível nas livrarias.

Sobre a Autora

Margaret Atwood nasceu em Otava, em 1939. É uma das mais celebradas autoras canadianas, senão a melhor, e, além de A História de Uma Serva – um clássico agora em edição especial comemorativa dos 40 anos da publicação original –, publicou mais de 50 livros de ficção, poesia e ensaio. Recebeu diversos prémios literários ao longo da sua carreira, incluindo o Arthur C. Clarke, o Booker Prize (em duas ocasiões, por O Assassino Cego, em 2000, e por Os Testamentos, sequela de A História de Uma Serva, em 2019), o Prémio Príncipe das Astúrias para a Literatura, o Pen Center USA Lifetime Achievement Award, o Prémio da Paz dos Editores e Livreiros Alemães e o The British Book Award for Freedom to Publish. Foi ainda agraciada com o título de Chevalier da Ordem das Artes e das Letras de França e com a Cruz de Oficial da Ordem de Mérito da República Federal da Alemanha. Uma das mais ativas vozes na defesa pelos direitos das mulheres, na ficção e na não ficção, está traduzida em mais de 40 idiomas. Vive em Toronto. Margaret Atwood recebeu, em 2022, o título de Doutora Honoris Causa, atribuído pela Universidade do Porto pela «extraordinária qualidade da sua obra literária, a importância da sua reflexão intelectual e a pertinência do seu combate público por uma sociedade mais justa, digna e sustentável.»