Está nos escaparates a partir de hoje o novo livro de Maria Elisa Domingues: Confissões de uma Mulher Madura um livro no qual se revela, através de um relato pessoal e intimista, abordando temas como a importância das relações com os nossos pais e os nossos filhos, as relações amorosas e de amizade, a alimentação, o exercício físico, os cuidados de beleza ou as escolhas de vestuário.
Ao longo do livro a autora refere a sua experiência de vida, potenciada pela sua actividade de jornalista de televisão, reflectindo sobre as experiências de milhares de mulheres com quem se cruzou ao longo de 40 anos de carreira, assim como com aquelas com quem conversou longamente para escrever o livro e que, tal como ela, se consideram no «terceiro acto da vida»; com o direito a envelhecer bem, com saúde, com energia e aceitando novos desafios, o que só é possível se adoptarmos, antecipadamente, um estilo de vida saudável.
SINOPSE
«Ah! Já não a via há tanto tempo. Está com uma cara óptima, um aspecto cada vez mais jovem!» Quantas vezes, nas nossas vidas, a partir de certa idade, acontece deixarem de nos referir ou situar pelo que fazemos, pelo nosso percurso profissional, pelas nossas realizações e todos passam a dirigir-se a nós desta forma vaga, condicionada apenas a considerações que remetem para a cronologia do tempo? Quando as ligações à nossa juventude se tornaram, no mínimo, remotas, surge este tipo de comentário, aparentemente amável, para não mais deixar de ser ouvido. Nesse momento, deixamos de pertencer à indefinível faixa da meia-idade – os sessenta não são os novos cinquenta? Ou até quarenta? - para sermos arrumadas, em definitivo, na categoria
dos idosos. Mas eu não acredito que uma mulher possa ser arrumada nesta categoria e conformar-se. A chegada a esta idade pode e deve ser um recomeço, uma nova fase da vida, durante a qual é possível descobrir o amor, melhorar as relações de família, apesar das perdas, agir com mais sabedoria e com a certeza de que existe um mundo para além do momento em que deixamos de trabalhar a full time. Confissões de uma mulher madura é um livro no qual me revelo, através de um relato pessoal e intimista, abordando temas como a importância das relações com os nossos pais e
os nossos filhos – afinal, nós somos a chamada “geração sandwich”- as relações amorosas e de amizade, passando pela alimentação, o exercício físico, os cuidados de beleza ou as escolhas mais acertadas em termos de vestuário. Ao referir as minhas experiências de vida, em boa parte potenciadas pela actividade de jornalista de televisão, estou também a reflectir sobre as experiências de milhares de mulheres com quem me cruzei ao longo de 40 anos de carreira. E ainda com aquelas com quem conversei longamente para escrever este livro e que, tal como eu, se consideram no «terceiro acto da vida». Com o direito a envelhecer bem, com saúde, com energia e aceitando novos desafios, o que só é possível se adoptarmos, desde muito mais cedo, um estilo de vida saudável. E com direito a uma vida própria que não se esgote no cuidado dos que nos são mais próximos. Por maior que seja o nosso amor por eles.
Sobre a autora
Maria Elisa Domingues nasceu em Lisboa em 1950. Fez o curso do liceu no D. Filipa de Lencastre e ingressou na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, onde estudou dois anos, ao mesmo tempo que frequentava o Curso de Teatro do Conservatório Nacional. Tendo entrado para a RTP por concurso público, em 1973, decidiu estudar Jornalismo em França por não haver então nenhuma escola de Comunicação Social em Portugal. Como bolseira, frequentou uma das mais prestigiadas escolas francesas, o Centre de Formation des Journalistes, em Paris, entre 1974 e 1976 e desde então desenvolveu uma longa carreira, em particular na RTP, onde apresentou o Telejornal, concebeu e apresentou inúmeros programas de informação, pelos quais recebeu diversos prémios, entre eles o primeiro «Globo de Ouro» da SIC. Entre 2009 e 2011 coordenou e apresentou o programa semanal Serviço de Saúde, transmitido pela RTP1. É colaboradora regular da imprensa escrita, tendo publicado centenas de crónicas, reportagens e entrevistas, nomeadamente no Diário de Notícias, Público, Expresso, Visão, Máxima, Elle e Vogue. Lançou a revista Marie Claire, criou e dirigiu o Serviço de Comunicação da Fundação Calouste Gulbenkian (1995-1998). Actualmente é cronista regular da plataforma digital "mariacapaz". Foi assessora de imprensa da primeira-ministra Maria de Lurdes Pintasilgo e desempenhou as funções de conselheira de imprensa da Embaixada de Portugal em Madrid (1986-1988) e de conselheira cultural da Embaixada de Portugal em Londres (2004-06). Foi deputada à Assembleia da República entre 2002 e 2004. É co-autora do livro Viver com Fibromialgia, em parceria com o Prof. Jaime Branco (Gradiva, 2008). Pela Esfera dos Livros, editou a obra Amar e Cuidar: A minha viagem pelo mundo do cancro (2012). É casada com o advogado norte-americano Sanford Hartman, dividindo actualmente o seu tempo entre Lisboa e São Francisco, Califórnia