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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Liberdade da Cultura: Preparar o 25 de Abril


A Gradiva, em colaboração com o Centro Nacional de Cultura, acaba de publicar o livro "Liberdade da Cultura: Preparar o 25 de Abril" com textos de Roselyne Chenu, João Bénard da Costa e Nicolau Andresen Leitão e testemunhos de João Salgueiro, José Medeiros Ferreira, José Pacheco Pereira, Manuel Lucena, Mário Murteira e Nuno Teotónio Pereira.
O livro revela uma faceta menos lembrada da preparação da democracia portuguesa.  Poucos sabem que um grande poeta europeu, Pierre Emmanuel, e a sua directa colaboradora, Roselyne Chenu, tiveram um papel fundamental na preparação das bases de uma sociedade aberta, centrada na liberdade, na democracia e na dignidade humana.
Os testemunhos, os relatos, as referências humanas que aqui se leem constituem a demonstração de que o compromisso institucional que foi possível consolidar depois de 25 de abril de 1974 não surgiu por acaso. Deveu-se ao empenhamento intelectual e cívico de um conjunto fascinante de personalidades que acreditaram na força das relações humanas e na importância crucial da liberdade.

Sobre o Autor

Guilherme d’Oliveira Martins (n. 1952) é Presidente do Centro Nacional de Cultura desde 2003, ensaísta e docente universitário. Foi presidente do Tribunal de Contas entre 2005 e 2015 e, por inerência, do Conselho de Prevenção da Corrupção, de 2008 a 2015. Desde 2003 é professor catedrático convidado da Faculdade de Direito da Universidade Lusíada de Lisboa e, desde 2008, também no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. A 9 de outubro de 2015 foi cooptado como membro executivo do Conselho de Administração da Fundação Gulbenkian, sucedendo a Eduardo Marçal Grilo, cargo que assumiu a 16 de Novembro de 2015. Foi Secretário de Estado da Administração Educativa, Ministro da Educação, Ministro da Presidência e das Finanças, deputado independente à Assembleia da República, Presidente da SEDES e Vice-Presidente da Comissão Nacional da UNESCO. Coordenou, no Conselho da Europa, a redacção da Convenção de Faro (2005) sobre o valor do Património Cultural na Sociedade Contemporânea, de cujos trabalhos deu conta na obra Património, Herança e Memória – A Cultura como Criação, publicada na Gradiva, entre outros títulos.