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terça-feira, 4 de junho de 2019

Festival Artes à Vila



Arte à Vila, festival para toda a família, acontece em Junho na vila da Batalha.
O início do festival em 2018 celebrou do Ano Europeu do Património Cultural e é vencedor de melhor Novo festival em Portugal pelos Iberian festival Awards.
Ao longo de 3 dias, artistas e obras da música tradicional portuguesa, músicas do mundo e jazz, apresentam a sua arte num dos mais importantes monumentos nacionais, o Mosteiro de Santa Maria da Vitória, Património da Humanidade definido pela UNESCO.
O programa conta com concertos, exposições, conferências, visitas guiadas e workshops, ao longo de todo o dia e para toda a família!

De entrada livre (mediante acreditação no festival e lotação dos espaços)

27 Junho
21h: Ciranda
“Ciranda”, é o novo projecto dos músicos Gileno Santana e Inês Vaz. Neste trabalho o popular e o erudito unem-se, a melodia do som puro do trompete funde-se com a riqueza harmónica e rítmica do acordeão e as raízes da música portuguesa deambulam pela modernidade do jazz. O resultado é uma sonoridade única e alegre que, para além da música, transmite uma sensação de tranquilidade. Enaltece-se o valor de um povo, ouve-se um som que evoca e entoa a alma da cultura portuguesa com tudo que há de mais genuíno.
Local: Hotel Villa Batalha



28 Junho
18h: Tumbala - Espectáculo de Rua praças envolventes do Mosteiro Performance musical com máquinas de cena. Máquinas de percussão em tubos de PVC e instrumentos de sopro. Música latin funk, em formato de fanfarra ambulante.
Um grupo de oito personagens fantásticos armados com máquinas estrambólicos assalta as ruas com uma performance musical, de interacção com o público, espalhando a desordem, a alegria e a festa.

19h30: Catarata
Volume contínuo que se despenha de certa altura por disposição do tempo. Queda de som em forma de cortina, caudal coletivo e contínuo do qual fazem parte os artistas André Tasso, Bruno Humberto e João Ferro Martins. Pode ser ouvido por humanos em lugares como museus, palcos de festivais, cinemas. Não se caracteriza por ser antropocêntrico e embora se manifeste pela máquina e na vertigem da metrópole, deseja absolutamente celebrar e integrar todas as fontes e reflexos da montanha ao mar, atentando na escuta: fauna e flora, espelhando a frágil dimensão humana perante a imensidão absurda dos astros.
Local: Claustro Afonso V

21h30: Paulo Bragança
Paula Bragança é o anjo caído do Fado e, como tal, o fadista por excelência. O fadista "puro e duro", o "punk do fado"; O homem que descalço está perdido e encontrado em todo o mundo. O Fadista que sabe como ninguém o que canta e como canta.
Aquele que lança agora um novo álbum (Exílio), para matar a fome de quem sente falta do fado "puro e duro", das vielas de Lisboa, das portas das igrejas de Coimbra, das aldeias da Roménia, das antigas pedras da Irlanda.
Local: Capelas Imperfeitas



23h: Por Terras do Zeca - 90 Anos Zeca Afonso
Enquanto concerto centralizado na figura de Zeca Afonso, este trabalho é um tributo à sua obra, quer como compositor, quer como poeta.
Assim, apresentamos um espectáculo rico, desde as suas composições mais conhecidas, como “Verdes são os campos”, “Que amor não me engana”, “Índios de meia praia” e “Venham mais cinco”, que surgem revestidas de novos arranjos, a temas originais baseados na sua figura, bem como outras composições menos conhecidas pelo público, como são exemplo “Papuça”, “Lá no Xepangara” e “Ali está o rio”.
Esta digressão de 2018 conta com os arranjos e direcção musical de Davide Zaccaria e com as vozes dos cantores Zeca Medeiros, Filipa Pais, Maria Anadon e João Afonso. Os cantores serão acompanhados por músicos conceituados: Armindo Neves (guitarra eléctrica), Pedro Batalha (baixo) e André Sousa Machado (bateria), além do mentor e director musical Davide Zaccaria (guitarra acústica e violoncelo).
Local: Largo Infante D. Henriques

29 Junho
12h: Academia de Música Fernandes Fão apresenta Quarteto de Cordas
Os 28 anos de funcionamento da AMFF concedem-lhe já uma implantação e reconhecimento nacionais. Tem-se constituído como uma instituição cultural com mérito reconhecido, sobretudo com a qualidade dos alunos que tem formado, atestada pelas dezenas de prémios que os mesmos têm obtido em Concursos Nacionais e Internacionais, pelas master classes que organiza e pelos currículos relevantes dos músicos que as orientam, sendo frequentadas por alunos oriundos de todo o país e de todos os níveis de ensino, incluindo o ensino superior. Destacam-se no seu projecto e acção o Concurso Ibérico de Piano, que organiza anualmente e que conta com a participação de centenas de
crianças e jovens de Portugal, Espanha e Itália, ao longo das onze edições, o Concurso Nacional de Sopros, com três edições, e, finalmente, pelo papel cultural dinamizador da região, promovendo músicos e compositores portugueses e estrangeiros contemporâneos e abordando diferentes tipos de Música e de Artes.
Local: Claustro Real D. João I

16h: Pela Rua Fora - Duo Gonçalo Sousa
Este projecto é formado pelo cantor e guitarrista Cláudio Alves e pelo harmonicista Gonçalo Sousa e explora um universo musical sem fronteiras, de Chopin a Charlie Parker passando por Rui Veloso, onde a improvisação e o diálogo musical são pedras basilares!
«Pela Rua Fora é uma construção sólida baseada no efémero, o assobio de um pássaro urbano feito espuma no passeio, maré de sonhos, baile de dedos, um canto à vida mais além do palco» (Mili Vizcaíno)
Local: Claustro Afonso V

18h: Celina da Piedade com Rosas do Lena
Quem já a viu em concerto reconhece-lhe o imenso carisma. Celina da Piedade tem levado o seu acordeão e a sua voz até aos mais diferentes contextos, algures entre as formas e cores tradicionais, em viagens pelas memórias da música de raiz portuguesa e um sentir mais moderno e universalista. Desenha uma música cheia de alma e de personalidade, que, em palco, ganha com a sua formidável presença.
Local: Capelas Imperfeitas



19h30: MadnoMad com Catarina dos Santos
Vibrando com grooves de África, Portugal e Brasil, a música de Rádio Kriola é uma mistura maravilhosa de músicos de renome na música de Angola, Cabo Verde e Portugal que se juntaram à volta das composições originais de Catarina dos Santos. O resultado é um espectáculo que balança na ponte entre o sul da Europa e África, e abraça despudoradamente o Brasil - porque entre estes três pontos temos muitas histórias e ritmos comuns. Assim, entre lundus, coladeiras e sambas, celebra-se a Lisboa crioula de Europa, África e o Mediterrâneo.
Local: Largo Infante D. Henriques

21h30: Júlio Pereira
«Júlio Pereira tem norteado a sua preocupação artística por parâmetros que tomam como referência a universalidade das manifestações culturais. O que, de forma nenhuma, contraria a importância do seu trabalho no âmbito da música tradicional portuguesa e da consideração étnica dos sons e das suas raízes. É que esse trabalho sempre teve como horizonte a incorporação da tradição portuguesa nas correntes estéticas que marcam as sucessivas “contemporaneidades" (João Luís Oliva) Mestre do Cavaquinho Português, em 2017 publica o álbum Praça do Comércio com o qual ganha, em 2018, o prémio Pedro Osório atribuído pela Sociedade Portuguesa de Autores. Júlio Pereira conta com 22 discos de Autor e participa como Instrumentista, Orquestrador ou Produtor em cerca de 80 discos de outros Artistas.
Local: Capelas Imperfeitas

23h:  Remexido
REMEXIDO é um trio composto por João Lima (voz e guitarra portuguesa), João Dacosta (piano e voz) e Carlos Ribeiro (percussões e voz). A sua sonoridade é influenciada por vários géneros musicais, que vão desde o folk ao indie. 
A guitarra portuguesa sai fora de pé, o piano faz sapateado, as vozes convidam e o ritmo ferve. Fado? [Tem] Rock? [Tem] … com tempero mediterrânico.
As 13 canções que compõem o álbum de REMEXIDO revelam inquietude e agitação.
Temas como “Esquina do Mar”, “O que lá vai, lá vai” ou “Chorar noutro ombro” invocam nostalgia, sedução e dança. 
Local: Largo Infante D. Henriques

30 Junho
12h: Handpan
Os alunos do conservatório de artes estarão para várias apresentações dos agrupamentos musicais locais e de novos talentos da região em diversos instrumentos.
Local: Claustro Real
16h: 2 Chamadas não Atendidas

2 Chamadas não Atendidas, é o novo projecto de músicas originais do compositor pianista André Louro que juntamente com Gonçalo Marques no bombardino e Artur Rouquina no oboé cria este trio de sonoridade invulgar.
O diálogo absurdo, ora melancólico, ora frenético, entre os três instrumentos constrói discursos e ambientes facilitadores de consecutivas e alucinantes surpresas, verdadeiras experiências desestabilizadoras pela sua estranheza, humor, acertividade e beleza.
Local: Claustro Afonso V



18h: Sete Lágrimas
«Sete Lágrimas mergulham nos estilos musicais dos cinco continentes de ontem e de hoje, arriscando novas fórmulas. Uma verdadeira vertigem experimental pelo fado e canções tradicionais de Timor, Macau, Índia ou Brasil. Pelo que ficou hoje depois de todos os ontem.» (Filipe Faria)
Local: Capelas Imperfeitas

19h30: Ahkorda
“Há alguns anos integrados no universo da música trad/folk portuguesa e do mundo, os Ahkorda têm vindo a trabalhar no sentido de preservar a riqueza das músicas e danças tradicionais. Através de várias recolhas de tema. 
De três amigos que se juntaram numa aventura de vida, surgiram os Ahkorda. Um grupo musical com raízes bem no meio da Serra (Aire e Candeeiros), fazem justiça à... manta de retalhos cultural em que cresceram e evoluíram musicalmente. Com David Carvalhana na Voz e no Bouzouki, Rafael Gomes no Acordeão Cromático Bissonoro, Samuel Louro nas Percussões aos quais se juntam Patrick Ferreira no Clarinete e Daniel Pereira no Contrabaixo. A sua música é marcada pela reinterpretação da tradição, uma moderna abordagem da música de raiz tradicional, portuguesa e do mundo, que através das sensibilidades de cada um, tocam a doçura e a violência através de instrumentos que
conversam, aprendem e constroem novas histórias e novas danças. Um projecto de onde se libertam sonoridades que transpiram ligação à terra, à tradição, à busca e ao encontro constante de uma entidade cultural. Um concerto onde a partilha de ideias e emoções caminhará de braço dado com o intercâmbio entre tradições, culturas e gerações. Um momento onde a tradição e a inovação cruzam caminhos, por meio de harmonias e passos de dança!
Local: Largo Infante D. Henriques