«Fugiu de Auschwitz, do seu passado, até do seu próprio nome. Fugiu do país natal, do país adotivo e do país que se seguiu a esse. Fugiu e fugiu e fugiu – mas nunca se conseguiu libertar por completo do horror que testemunhara e que pusera a nu perante o mundo.»
O Mestre da Fuga – O Homem Que Fugiu de Auschwitz, do premiado jornalista Jonathan Freedland, conta-nos a incrível história de Rudolf Vrba – o primeiro judeu a fugir de Auschwitz, um homem determinado a avisar o mundo e a transmitir uma verdade que poucos estavam dispostos a ouvir – elevando-o ao seu lugar de direito na história do Holocausto, ao lado de Anne Frank, Primo Levi e Oskar Schindler.
Sobre este livro, lançado no mês em que se assinala o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, o historiador Antony Beevor disse: «Um clássico instantâneo da literatura do Holocausto. Magnificamente investigado e escrito, é ao mesmo tempo uma história apaixonante e profundamente comovente. Fui incapaz de parar de ler.»
Já Simon Schama considera O Mestre da Fuga um clássico moderno da literatura sobre a maior atrocidade do século XX e complementa a sua opinião, dizendo: «Se pensa que sabe tudo sobre o Holocausto, este livro de Jonathan Freedland, imersivo, devastador e, em última análise, redentor, será uma revelação. (…) Escrito com o ritmo urgente e envolvente de Freedland, O Mestre da Fuga é profundo no pensamento e sem limites na sua humanidade.»
Nas livrarias a 12 de janeiro.
Sinopse
Em abril de 1944, Rudolf Vrba, de 19 anos, e Fred Wetzler tornaram-se os primeiros judeus a fugir de Auschwitz.
Passaram sob cercas eletrificadas e por torres de vigilância fortemente armadas, escaparam a milhares de homens
das SS e aos seus cães enraivecidos, percorreram pântanos, montanhas e rios em direção à liberdade. A missão de
Vrba: revelar ao mundo a verdade do Holocausto.
Na fábrica da morte de Auschwitz, Vrba tornou-se uma testemunha ocular de quase todas as fases arrepiantes do
processo industrial de genocídio nazi. Quanto mais via, mais convicto ficava da necessidade de avisar os judeus da
Europa acerca do destino que os aguardava. Vrba reteve cada detalhe na sua memória, arriscando tudo para recolher
os primeiros dados sobre a Solução Final. Após a sua fuga, essa informação formaria um inestimável relatório de
trinta e duas páginas que chegaria às mãos de Roosevelt, de Churchill e do papa e que acabaria por salvar mais de
200 000 vidas.
Mas a fuga de Auschwitz não foi a sua última. Depois da guerra, continuou a fugir do seu passado, do seu país de
origem, do seu país adotivo, e até mesmo do seu próprio nome. Poucos sabiam da ação verdadeiramente
extraordinária que tinha levado a cabo.
Sobre o Autor
Jonathan Freedland é um jornalista britânico, colunista do Guardian e antigo correspondente estrangeiro. É
apresentador da série de história contemporânea da BBC Radio 4, The Long View, bem como de dois podcasts, Politics
Weekly America do Guardian e Unholy, com o jornalista israelita Yonit Levi. É um dos vencedores do Prémio Orwell
para jornalismo.