Por que razão procuramos o mar nas férias? Ou caminhamos nos bosques nos fins de semana? Pela mesma razão que os nossos antepassados o faziam: pela «vida una» que partilhamos com a natureza. Lamentavelmente, a reverência pelo mundo natural é cada vez mais periférica, e essa alienação pode custar-nos não só a nossa saúde como a do próprio planeta. Em Natureza Sagrada, Karen Armstrong, uma das mais originais pensadoras do papel da religião no mundo moderno, investiga o poder espiritual do mundo natural e apela à recuperação dessa sacralidade para evitar um desastre ambiental eminente. Um texto belo e comovente que chega às livrarias de todo o país a 6 de abril.
Cerca de 900 a 200 Antes da Era Comum, emergiram, em quatro regiões do mundo, as grandes tradições religiosas e filosóficas que nutriram a humanidade: confucionismo, daoismo, hinduísmo, budismo, monoteísmo e racionalismo. Apesar das suas diferenças, todas partilhavam um carácter comum: a compreensão semelhante da relação da humanidade com o mundo natural.
Contudo, essa relação alterou-se com o tempo e o elo entre a natureza e o divino perdeu-se gradualmente, o que produziu toda a espécie de danos.
As alterações climáticas, entre outras profundas transformações, são agora uma temível realidade, e o desastre só pode ser evitado se mudarmos não apenas o nosso estilo de vida, mas todo o nosso sistema de crenças.
Vencedora do TED Prize e com obra traduzida em 45 línguas, Karen Armstrong propõe, neste ensaio rico e subtil que a Temas e Debates faz chegar a Portugal a 6 de abril, a recuperação de um alinhamento emocional com o mundo natural e de uma ligação tão saudável quanto restauradora.
Sobre a Autora
Karen Armstrong, nascida em 1944 no Reino Unido, é autora de numerosos livros sobre temas religiosos,
traduzidos para 45 línguas, entre os quais Uma História de Deus, Jerusalém: Uma Cidade, Três Religiões, Buda, Grandes
Tradições Religiosas e Doze Passos para Uma Vida Solidária, todos publicados pela Temas e Debates.