A Morte Dela Fica-me Tão Bem marca o regresso de Miguel Viana Baptista à escrita, desta vez com a chancela Quetzal Editores e um romance elegante sobre amor, adultério, crime, classe média – e a tragicomédia do ciúme. Disponível nas livrarias a 20 de abril, terá sessão de lançamento a 11 de maio, às 18h30, na Cinemateca Portuguesa, em Lisboa, com apresentação de António José Teixeira.
Num fim de tarde de maio, Simão Sousa Santos, advogado conhecido pela sua experiência em casos de divórcio, recebe uma nova cliente, a dermatologista Carla Trancoso. Simão é um homem de 50 anos, casado pela segunda vez, que pertence a uma sólida burguesia lisboeta. Tem uma paixão quase obsessiva pela escrita: da grande literatura, que consome vorazmente, à que ele próprio pratica, num registo íntimo, introspetivo e memorialista. Contudo, o seu diário e a aparente estabilidade que se espera de alguém como o advogado Sousa Santos vão ser dramaticamente postos em causa pela aparição desta bela mulher perfumada de flor de laranjeira – Carla, uma ameaça raríssima. O que começa por ser um lamento e um exercício literário transforma-se num policial, quando o seu autor se enreda num crime. Ou será ao contrário? São certamente um e outro.
Sobre o Autor
Miguel Viana Baptista nasceu em Lisboa em 1965. É diretor do Serviço de Neurologia do Hospital
Egas Moniz e professor de Neurologia na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de
Lisboa. Divide a sua vida entre a medicina e os livros, deleitando-se com autores como Julio Cortázar
ou Vladimir Nabokov, nas narrativas breves, e viajando devagar com Torrente Ballester, Pamuk, Kundera ou Vargas Llosa, entre outros. Publicou até agora um romance em nome próprio e um conto sob
pseudónimo. Este é o seu escrito mais arrojado.