A primeira edição deste livro, lançado em 1857, representa a Revolução do Espírito, uma revolução por vezes silenciosa, mas não por isso menos importante. Ao longo do tempo, este livro mereceu várias traduções em diferentes idiomas, permitindo a extensão da sua influência a diversos povos e países. Esta nova edição conta com a tradução feita diretamente para português europeu, e, para além da preocupação com a linguagem, foi também enriquecida com notas onde são trazidas informações valiosas sobre novas descobertas ou conceituações científicas. Assim, é possível apresentar uma obra que participa para o retorno do pensamento espírita às suas origens racionais e sóbrias, dignas de um movimento científico e filosófico. «O Verdadeiro Livro dos Espíritos», de Allan Kardec, é sem dúvida uma contribuição valiosa para a compreensão do Espiritismo conforme o pensamento do seu fundador.
Esta obra destina-se tanto a pessoas espíritas como não espíritas sendo indispensável a todos os seres humanos conscientes do seu devir ontológico. O livro explica de onde viemos antes de nascer e para onde vamos depois da morte pois no Universo é muito mais aquilo que não se vê e não se entende, do que aquilo que se percebe e se sente com a vista e o entendimento.
Disponível nas livrarias a partir de dia 24 de agosto, publicado pela Pergaminho.
Sobre o Autor
Allan Kardec é o nome literário de Hipólito Rivail, um influente autor e reformador pedagógico francês.
Nasceu em 1804, em Lyon, no seio de uma família dedicada ao Direito e à Medicina e desde cedo mostrou
interesse por Ciência e Filosofia. Estudou no instituto educativo do Château de Yverdon, na Suiça, fundado por
Johann Heinrich Pestalozzi com base na filosofia de fraternidade universal de Jean-Jacques Rousseau. Em 1824,
instala-se em Paris, onde ministra cursos privados com base na filosofia educativa de Pestalozzi., e publica
diversas obras sobre pedagogia e educação pública. Em 1885, assiste pela primeira vez a uma sessão espírita, e o
fenómeno desperta nele um interesse profundo. Dedica-se desde então a uma investigação científica e metódica
do mediunismo e de comunicação com os espíritos, que veio a sistematizar numa filosofia que designou
«espiritismo». Publicou vários livros de divulgação desta filosofia, nos quais discorre acerca da natureza do
espírito, da vida e da morte. Faleceu em 1869, e a sua obra tem encontrado seguidores em todo o mundo.