Um extraordinário romance inspirado em factos e personagens reais, que nos devolve a História de um dos mais poderosos reinos africanos através de algumas das suas figuras mais icónicas, como a de Aqualtune, filha de D. Garcia Afonso II, considerado o maior soberano da História do reino do
Kongo. Com o selo Bertrand Editora
Esta é a história de Akwaltune Ezgondidu da Silva Santos. Nascida «numa parte do mundo a que os europeus chamam indistintamente “Etiópia”», o seu sonho é vir a tornar-se uma das maiores guerreiras do seu tempo.
Da prodigiosa imaginação e força narrativa de Manuela Gonzaga, a partir de uma ideia original de Isabel Valadão, chega-nos Aqualtune – A Princesa do Kongo, um apaixonante romance histórico inspirado em factos e personagens verídicos, que já está disponível nas livrarias nacionais.
Numa viagem épica que atravessa as geografias do grande reino do Kongo e do reino de Portugal, passando por Castela, tocando no Brasil, mas também no Vaticano, somos transportados a uma era em que a cobiça dos reinos europeus faz disparar o crescimento avassalador do tráfico humano.
Traçando o retrato das vidas de um grande povo, bem como o complexo xadrez político do turbulento século XVII, Aqualtune – A Princesa do Kongo é uma história de paixões proibidas, presságios e jogos de poder, marcada pelos sonhos de uma mulher e a perseverança com que os persegue e concretiza.
Sobre a Autora
Natural do Porto, onde nasceu a 1951, Manuela Gonzaga viveu dos 12 aos 24
anos em África – Moçambique e Angola –, onde nasceram os seus filhos mais
velhos, André e Marta. De regresso a Portugal, em 1974, onde lhe nasceram os
seus dois outros filhos, Bernardo e Paulo, a autora foi jornalista até ao ano 2000,
quando passou a desenvolver a atividade de escritora e historiadora a tempo
inteiro. Mestre em História da Expansão e doutoranda em História
Contemporânea na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade
Nova de Lisboa, a autora desenvolve trabalho académico nas áreas de Estudos
da Mulher, Mentalidades (séculos XX e XXI) e Expansão (séc. XVI a XVIII).
Prémio Femina/Matriz Portuguesa em 2021; Membro de Honra da Unión
Hispanomundial de Escritores UHE Moçambique; Membro Honorário do
Círculo de Escritores Moçambicanos na Diáspora, Manuela Gonzaga habituou-nos, no seu registo literário, a
uma escrita profundamente sedutora e muito rigorosa, cruzando tempos, modos e geografias. A presença de
África, de forma mais ou menos explícita, perpassa grande parte da sua obra. Muitos dos seus livros (romance,
contos, biografia, literatura infantojuvenil) estão editados e traduzidos em francês.