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sexta-feira, 3 de novembro de 2023

Ministro da Cultura entrega Prémios Literários da Estoril Sol no Auditório do Casino Estoril



Em cerimónia solene, agendada para o próximo dia 7 de novembro, a partir das 18 horas, no Auditório do Casino Estoril, o Ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, entrega o Prémio Vasco Graça Moura – Cidadania Cultural à pintora Graça Morais, bem como os Prémios Literários Fernando Namora e Agustina Bessa-Luis, instituídos pela Estoril Sol, e referentes a 2022, respectivamente, a Teresa Veiga e Marco Pacheco.

Nesta oitava edição do Prémio Vasco Graça Moura – Cidadania Cultural, o Júri deliberou atribuir o galardão a Graça Morais. Lançado pela Estoril Sol, o prémio, com periodicidade anual e no valor de 20 mil euros, constitui uma homenagem à memória de Vasco Graça Moura.

Em acta, o Júri salienta o percurso cultural, artístico e cívico de Graça Morais. “Desde a sua juventude a artista teve uma permanente participação activa na defesa do humanismo, do respeito pela dignidade humana e dos direitos humanos. Uma ligação muito forte à terra e às tradições populares e uma permanente atenção à dureza da vida e à compaixão têm caracterizado uma assinalável coerência na sua obra”. 

Em relação à 25ª edição do Prémio Literário Fernando Namora, promovido pela Estoril Sol, com o valor pecuniário de 15 mil euros, o Júri distinguiu Teresa Veiga pelo romance “O senhor d`Além”. 

Em acta, o Júri encontrou no romance vencedor uma “escrita límpida e luminosa” que nos dá “uma cativante estória de gente simultaneamente comum e singular. A sobriedade estilística da autora, exemplar enquanto modo de entender a escrita artística, estrutura um romance cuja legibilidade chama o leitor a participar na própria narrativa que está a ler. Quer pela notável capacidade de observar e descrever, quer pela tranquila inventividade, quer pela admirável economia da narrativa”.

Por sua vez, em relação à 15ª edição do Prémio Literário Revelação Agustina Bessa-Luís, com o valor de 10 mil euros, o Júri distinguiu Marco Pacheco com a obra original “A guerra prometida”.

Sobre “A guerra prometida”, o júri considerou tratar-se de “um romance que, partindo da inovadora ação empresarial e social de Francisco Grandella, constrói uma estória familiar e pessoal de grande alcance humano. O período de transição do seculo XlX para o século XX até à Primeira Grande Guerra Mundial é sinalizado por situações de pobreza que vão determinar a evolução do protagonista”.

O júri, presidido por Guilherme d`Oliveira Martins, em representação do CNC – Centro Nacional de Cultura, integra, ainda, José Manuel Mendes, pela Associação Portuguesa de Escritores, Manuel Frias Martins, pela Associação Portuguesa dos Críticos Literários, Maria Carlos Gil Loureiro, pela Direcção-Geral do Livro, Arquivos e Bibliotecas, Ana Paula Laborinho, Liberto Cruz e José Carlos de Vasconcelos, convidados a título individual e, ainda, Dinis de Abreu, em representação da Estoril Sol.