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segunda-feira, 20 de maio de 2024

Obras monumentais de D. Anghel até 28 de maio no Casino Estoril



A exposição individual de pintura “Desfiguração da Utopia”, da autoria de D. Anghel, poderá ser visitada até ao próximo dia 28 de Maio, no Espaço de Arte 2 da Galeria de Arte do Casino Estoril. A entrada é gratuita.

Restam poucos dias para o público poder visitar esta exposição que reúne mais de duas dezenas de obras que já suscitaram o interesse de milhares de pessoas, desde que foi inaugurada, há cerca de dois anos, no Casino Estoril. 



A pintura de Daniela Anghel distingue-se pela monumentalidade das obras e por uma técnica extremamente rigorosa. Nos seus quadros, sujeitas a uma dobra formal e temporal, composições clássicas da pintura ocidental sofrem vários processos de transmutação e actualização.

Em relação à exposição de pintura “Desfiguração da Utopia”, Daniela Anghel revela: “não procuro passar mensagens principais, respostas ou soluções, mas, sim, imagino a produção de ambiguidades geradoras de perguntas. A imagem nunca é uma realidade simples. “Para que a montagem ambígua dos corpos suscite a liberdade do olhar crítico ou lúdico, é preciso organizar o encontro” afirma Georges Didi -Huberman em O destino das imagens. As minhas pinturas mostram vários encontros de imagem/fantasma que revindicam novas forças”.



Daniela Anghel nasceu em Alexandria, Roménia em 1979, tendo mais tarde obtido a nacionalidade portuguesa. Licenciada em Artes Plásticas – Pintura na Faculdade de Belas Artes, Universidade de Lisboa, (2004) e fez um breve curso de especialização em pintura a óleo, desenho, retrato e figura humana, na Ilya Repin Imperial Academy, São Petersburgo, Rússia (2012-2013).



Desde 2003, expõe com regularidade na Galeria de Arte do Casino Estoril, tendo participado nos Salões de Primavera e nos Salões do Outono. Fez, anteriormente, três exposições individuais nesta galeria: em 2004 – A tentação da imagem, em 2005 – Mulheres de Portugal e em 2007 – O retorno do eterno. Em 2008 fez também uma exposição, A Dobra do Tempo, no Museu Mãe d’Água em Lisboa. 



A nível internacional, participou na Bienal de Londres (2017), na Bienal de Barcelona (2017), na Bienal de Florença (2017), na Bienal de Chianciano (2018) e na Feira da Arte Contemporânea, Port de Versailles, Paris, em 2018.