sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Tim: um homem também é feito de canções - Coliseu Porto


Quando se apresentou ao vivo no Sol da Caparica em nome próprio e aproveitou a ocasião para gravar as canções que agora se prepara para levar até ao Coliseu do Porto, Tim fê-lo num contexto muito especial. O músico e vocalista subiu ao palco principal do festival durante os três dias da sua duração: no primeiro dia  tocou com os companheiros da Resistência, no dia de fecho com a sua banda de sempre, os Xutos e Pontapés, e no dia do meio, pegou numa mão cheia de canções especiais, num punhado de amigos e entregou-se à multidão com o coração cheio.

“Para além das minhas canções”, explica Tim, “que era o que as pessoas já esperavam, peguei em alguns temas especiais, como o “Lisboa” dos Tara Perdida. E foi importante. Esse foi um tema que eu cantei algumas vezes com o João Ribas em palco e também o interpretei com o novo vocalista dos Tara Perdida já depois do João desaparecer. Durante algum tempo não fui capaz de me voltar a aproximar dessa canção que tem uma carga emocional muito forte. Gosto muito desse tema e cantá-lo na Caparica representou o fim de um luto”, confessa o músico que se diz ansioso por voltar a interpretar esse tema na Invicta.

“Há mais histórias nestas canções”, alerta, apontando depois para “A Estrada”: “Esse foi um tema que eu ofereci aos Xutos num CD que gravei em casa e que copiei para oferecer a cada um dos meus companheiros. A canção acabou por nunca sair desse CD. E quando eu andava a juntar material para o concerto do Sol da Caparica lembrei-me dessa canção e resolvi voltar a pegar nela. Resultou tão bem que a usei para abrir o concerto.
Porque um concerto também é uma estrada que se percorre e às vezes nem sabemos bem onde nos leva”, confessa o músico.



Para já, sabemo-lo bem: estas canções vão levar Tim ao Porto, para um concerto no Coliseu, que tanta história carrega dentro. Vai ser a 3 de Novembro e Tim promete mostrar aquilo de que é feito: de canções.
Como todos nós, de resto!