quinta-feira, 8 de outubro de 2020

Capital e Ideologia, de Thomas Piketty

A Temas e Debates publicou o livro Capital e Ideologia, do célebre economista Thomas Piketty, um exaustivo ensaio sobre as desigualdades sociais e económicas nas sociedades, desde as trifuncionais e esclavagistas antigas até às sociedades pós-colonialistas e hipercapitalistas modernas. Esta obra começa onde termina O Capital no Século XXI – um sucesso de vendas a nível mundial –, revelando como a desigualdade sempre foi uma constante no Ocidente e no resto do mundo, tendo-se tornado a norma mundial. Rica em indícios e factos, esta admirável obra de um dos pensadores mais influentes da atualidade é de leitura obrigatória para todos os que se debatem com os dilemas do presente.

Capital e Ideologia é uma tentativa massiva, global e histórica de responder às muitas perguntas que surgiram com o livro anterior ou que não foram respondidas por ele.


«A desigualdade não é económica ou tecnológica: é ideológica e política.»

Sem um conhecimento aprofundado das ideologias que sustentaram a desigualdade no passado, não podemos entender sua forma atual ou como superá-la. Para além de um retrato aprofundado das disparidades sociais ao longo dos séculos, Piketty apresenta também sugestões políticas, económicas e ideológicas para as colmatar. Um convite ao leitor para reimaginar as possibilidades do nosso tempo: um novo horizonte com uma intenção universal, uma nova ideologia da igualdade, da propriedade social, da educação e da partilha dos saberes e dos poderes.


Sinopse:

Partindo de dados comparativos com uma dimensão e uma profundidade inéditas, este livro segue, numa perspetiva simultaneamente económica, social, intelectual e política, a história e o devir dos regimes desigualitários, desde as sociedades trifuncionais e esclavagistas antigas até às sociedades pós-coloniais e hipercapitalistas modernas, passando pelas sociedades proprietaristas, coloniais, comunistas e sociais democratas. Ao arrepio da narrativa hiperdesigualitária que se impôs a partir dos anos 1980-1990, mostra que foi a luta pela igualdade e a educação, e não a sacralização da propriedade, que permitiu o desenvolvimento económico e o progresso humano.