Concerto sinfónico pela Orquestra Académica Metropolitana, conduzida pelo maestro Jean-Marc Burfin ou por alunos do Curso de Direção de Orquestra, da ANSO – Academia Nacional Superior de Orquestra.
Faria porventura sentido a inclusão da Sinfonia do Novo Mundo, de Dvořák, nos currícula escolares obrigatórios. Era pretexto para sentir o pulsar do mundo na última década do século XIX, com um compositor checo de matriz europeia dando voz aos ímpetos nacionalistas norte-americanos.
Falava-se da obra artística como forma de pensamento, começando pela identificação de melodias tradicionais ao longo dos quatro andamentos. Tornava-se mais evidente o extraordinário alcance expressivo da música orquestral, diante de uma partitura de tal forma versátil e sagaz na sua construção.
Conjeturas à parte, faz seguramente sentido acrescentá-la ao exemplar currículo da Academia Nacional Superior de Orquestra, desafiando a Orquestra Académica Metropolitana a enfrentar uma das obras mais complexas e emblemáticas do repertório sinfónico.
Antes disso, a jovem orquestra interpreta uma suíte de danças composta na mesma época por outro compositor checo.
Janáček inspirou-se em melodias populares recolhidas na antiga Valáquia Morávia, região próxima da cidade onde nasceu, na fronteira com a Eslováquia.