quarta-feira, 7 de setembro de 2022

CLAV Live Sessions anunciam a 2ª temporada de 2022



As CLAV Live Sessions anunciam os últimos concertos de 2022, mais quatro concertos entre Outubro e Dezembro, que marcam o regresso sem as limitações impostas pelo Covid 19 dos últimos dois anos.

Nesta última temporada de 2022, as CLAV Live Sessions trazem ao seu público um conjunto de quatro projetos de grande valor nacional, de volta ao seu modelo original com Público e em formato Streaming. As emissões poderão ser assistidas na página do YouTube do CLAV 

O primeiro concerto acontece dia 27 de Outubro com SIRICAIA, que surgem em 2019, e são um duo aveirense constituído por Susie Filipe (percussão e voz) e Vítor Hugo (voz e guitarra).

Família Fandango é o nome do 1º álbum de SIRICAIA que retrata através da música, pintura, literatura e vídeo, a vida de um seio familiar tipicamente português, ao longo de 4 gerações, numa viagem de volta às raízes, a bordo de sonoridades contemporâneas e eletrónicas. Dos ritmos tradicionais portugueses até ao jungle swing, com percussões portuguesas e guitarras elétricas travestidas de cavaquinho, SIRICAIA exploram diversas influências artísticas, parando de porto em porto, à procura de novas respostas para questões antigas. Com recurso a uma forte componente imagética, Família Fandango envolve 18 artistas portugueses de vários quadrantes artísticos e propõe novas formas de olharmos para a identidade das famílias portuguesas do passado, do presente e do futuro.

Em 2022, lançam "Tormento" com a participação de Tó Trips e "Rita", antevendo o próximo álbum que sairá em 2023.

O concerto seguinte decorre dia 9 de Novembro com MINTA, projeto de Francisca Cortesão que nasceu no Porto no início da década de oitenta do século passado e trabalha em Lisboa como intérprete, escritora de canções e tradutora.

Para além de Minta & The Brook Trout, banda que é o principal veículo das suas criações desde 2006 e com a qual lançou recentemente o quarto disco, Demolition Derby, e de They’re Heading West, eterno projeto paralelo de sonho que já convidou dezenas de outros artistas, de Ana Moura a You Can’t Win, Charlie Brown, para partilhar concertos e cantigas, colabora com uma série de bandas e artistas: ao vivo acompanha a lendária Lena D’Água (guitarras e coros) com o grupo de músicos e produtores que gravou Desalmadamente (2019), bem como o compositor e multi-instrumentista Bruno Pernadas (voz, guitarra e percussão). Com a rapper Capicua, o guitarrista Pedro Geraldes e o percussionista António Serginho, faz parte da versão alargada de Mão Verde, projeto de “música para crianças que não se quer infantil”, que terá novo disco-livro em 2022, assim como do Mais Alto!, um concerto de versões de canções de protesto (no sentido mais lato do termo), postas em contexto pela escritora Isabel Minhós Martins, do Planeta Tangerina, num quarteto de que fazem também parte o baterista Sérgio Nascimento, e os cantores e multi-instrumentistas Afonso Cabral e Inês Sousa.

A primeira canção em que escreveu em português, “Para Fora”, foi a convite de Ana Bacalhau, que a incluiu no seu álbum de estreia a solo, Nome Próprio, em 2017.

Desde então continuou a escrever canções em português para outros artistas, para além da produção em inglês que continua a ser incluída sobretudo nos discos de Minta & The Brook Trout. Uma das mais recentes, “Delicadeza”, foi escrita a pedido da fadista Cristina Branco, que a lançou como primeiro single de Eva (2020). Antes disso, com Afonso Cabral escreveu um sucesso improvável chamado “Anda Estragar-me os Planos”, para a edição de 2018 do Festival da Canção, onde foi interpretada pela Joana Barra Vaz, e desde então reinterpretada pelos mais variados artistas, entre os quais se contam Salvador Sobral, que a gravou em Paris Lisboa, o disco que lançou em 2019, e o brasileiro Tim Bernardes.

No dia 24 de Novembro temos o terceiro concerto desta temporada com Captain Boy e o seu disco Domingos Lentos, o terceiro longa duração editado dia 29 de Abril. O novo álbum foi totalmente escrito em português, inspirado por autores como Bukowski e Hermann Hesse, e fala sobre autodestruição, perda e descoberta. Ainda que seja um álbum introspetivo, o músico decidiu compô-lo a pensar na banda que o acompanha ao vivo, para poder explorar de forma mais enérgica as suas canções.

Domingos Lentos tem toques de psicadelismo, ritmos bem definidos e pianos obscuros que parecem ter sido tirados de um filme dos anos 60. Foi gravado num moinho em Torres Vedras, conta com a produção de Giliano Boucinha e Pedro Sousa Moreira e foi masterizado por Timothy Stollenwerk (Morphine, Kevin Morby, Chromatics).

Por último, dia 29 de Dezembro a temporada termina com EVACIGANA, que fazem rock que é visceral e melancólico em doses iguais, pisca o olho sem vergonha às estruturas e melodias da pop mais alternativa e que se veste com delicadas texturas eletrônicas, quando necessita de abrandar.

A banda lisboeta conta, até agora, com EVACIGANA, demo auto intitulada lançada em 2019 e produzida pelos próprios e Fortuna, o primeiro EP, produzido e misturado por Nuno Monteiro (Monday, Memória de Peixe, Filho da Mãe), e editado em 2020, que os levou a actuar em salas como a Bang Venue, Texas Bar, Side B e a SHE, em festivais como o Emergente e lhes garantiu lugar na compilação Novos Talentos Fnac 2021.

Irão apresentar neste concerto um conjunto de novos temas que nasceram da residência artística Cacarejo N`Aldeia, realizada no final do primeiro semestre no CLAV-Centro e Laboratório Artístico de Vermil, e que farão parte do seu novo trabalho discográfico.

As CLAV Live Sessions têm o apoio do Município de Guimarães (IMPACTA) e da União de Freguesias de Airão e Vermil e possui como parceiros de comunicação o Porto Canal, Alma Lusa TV e o FreePass Guimarães.