segunda-feira, 13 de março de 2023

Reportagem - Apresentação “A Linha do Tempo - Ao Vivo em Lisboa”



O Hard Rock Café em Lisboa acolheu na passada sexta-feira o showcase de apresentação do mais recente trabalho de Fernando Cunha, “A Linha do Tempo - Ao Vivo em Lisboa”.
O mais recente disco do guitarrista, compositor e cantor é uma celebração dos seus 25 anos de carreira, gravado ao vivo no Teatro Maria Matos, a 13 de Abril de 2022, este álbum mostra Fernando Cunha a liderar uma banda em que se encontram João Gomes (sintetizadores e coros), João Alves (guitarra elétrica 12 cordas, guitarra elétrica e coros), Tiago Maia (baixo), Francisco Cunha (bateria) e ainda João Campos (voz nos temas “Ao Passar Um Navio” e “Vou Sorrir”, coros e guitarra acústica). 

Como qualquer celebração, esta apresentação lisboeta serviu também como pretexto para Fernando Cunha chamar grandes amigos que se juntaram a algumas das mais emblemáticas canções da sua carreira e do cancioneiro pop-rock nacional: Diogo Campos escuta-se em “A Máscara”, “Final Feliz”, “Só Há Tempo Para Viver Agora”, “A Nossa Vez”; Maria León dá alma e voz a “Canção Pai Filho”, “A Sombra de Uma Flor”, “A Máscara”, “Final Feliz”, “Só Há Tempo Para Viver Agora” e “A Nossa Vez”; Pedro Jóia, companheiro na aventura Resistência, empresta a sua inimitável mestria na guitarra a “Final Feliz” e “Só Há Tempo para Viver Agora”; Paulo Costa canta em “É Preciso”,  “Final Feliz”, "Só Há Tempo Para Viver Agora” e “A Nossa Vez”; e Olavo Bilac, outro companheiro dos Resistência que Fernando Cunha produziu nos Santos & Pecadores, ouve-se distintamente em “A Nossa Vez”.

Regressemos ao lançamento do álbum que nos levou ao Hard Rock Café numa noite chuvosa de Março, onde o público presente foi brindado com perto de uma hora de concerto que contou com temas como: “Novo Amanhecer”, “Linha do Tempo”, “Dizem” (retirado do álbum “Guitarra a Tocar”), “Só há tempo” (extraído do primeiro álbum “Invisível”), entre outras.

Uma hora onde foi apresentado o que de melhor se faz no pop-rock nacional contando ainda com as participações especiais dos músicos João Campos, Paulo Costa e Maritê, e que nos deixou a ansiar por um concerto mais longo num palco maior para podermos apreciar a mestria destes músicos extraordinários.

“A Linha do Tempo – Ao Vivo em Lisboa” é distribuído pela Uguru e já se encontra à venda nos locais habituais.

Texto: Rui Costa
Fotografia: António Murteira da Silva