terça-feira, 15 de abril de 2025

Filipe Karlsson apresenta espetáculo 360º no Coliseu de Lisboa



Cinco anos depois de editar o seu primeiro EP, Filipe Karlsson convida os seus fãs para um autêntico concerto de celebração da sua carreira, onde apresenta “Lá Vem o Sol”, o seu muito aguardado álbum de estreia. 

O cantor e compositor, que passou pelo palco do Coliseu dos Recreios no Festival Super Bock em Stock em 2023, regressa agora em nome próprio com um espetáculo 360º, no dia 4 de dezembro. A célebre sala lisboeta dará palco à pop despretensiosa, inspiradora e carregada de groove que o artista luso-sueco tem tornado tão própria. 

“Lá Vem o Sol”, o primeiro LP de Filipe Karlsson, retrata a superação, atitude positiva e boas vibrações sempre presentes ao longo dos seus projetos. Lançado em três partes, o disco já se encontra disponível em todas as plataformas e conta com os singles “Quero Ficar” e “Vai e Vem”. 
 
Filipe Karlsson deu-se a conhecer em 2020 com ‘Teorias do Bem Estar’, uma lufada de bem-estar musical surgida em pleno pessimismo pandémico. O entusiasmo do público teve como resposta, ainda nesse mesmo ano, com um novo conjunto de canções, que incluíam êxitos como ‘Razão’ e ‘Paragem’. E, com o fim da pandemia, vieram também as salas esgotadas e atuações em palcos como os da MEO Arena, Teatro Maria Matos ou Casa da Música. 

Em 2022, ‘Mãos Atadas’ concluiu esta trilogia de EPs, que o projetou como um dos mais singulares artistas emergentes em Portugal. 

Já 2023 foi o ano de ‘1 Casa 2 Portões’, uma canção co-produzida com o humorista Pedro Teixeira da Mota, que figurou entre as 15 mais virais no Spotify Portugal e lhe abriu as portas de festivais como o Super Bock em Stock ou o Rock in Rio Lisboa. Seguiram-se ainda os singles ‘Horas’ (2023) e ‘Porque Não Danças’ (2024), que apenas aguçaram ainda mais o apetite dos fãs para o cada vez mais aguardado álbum de estreia. 

7 cidades, 7 artistas, 7 meses: A arte sai à rua e em grande na exposição Outdoor



A P28 – Associação para o Desenvolvimento Criativo e Artístico acaba de inaugurar a exposição Outdoor ’25, uma mostra de arte simultânea em sete cidades portuguesas onde sete artistas estão a expor os seus trabalhos em painéis publicitários de grande formato (8x3m) ao longo de sete meses.

O conceito é simples: não é o visitante que vai à exposição, é a exposição que se desloca até ao visitante. Em vez de penduradas na típica parede branca, as obras surgem em ponto grande, expostas na paisagem urbana. Basta estar atento. Lisboa, Faro, Coimbra. Setúbal, Évora, Viseu e Viana do Castelo são as cidades que recebem a Outdoor ’25, uma iniciativa que surge da necessidade de reabilitar e reavivar suportes que foram concebidos para outros propósitos: “Estamos a aproveitar o enorme potencial destes outdoors que são meios de comunicação de massas para levar a arte contemporânea a todos de forma gratuita e improvável”, explica a Associação P28. 

Cláudia R. Sampaio, Edson Chagas, Isabel Baraona, Isabel Simões, José Maçãs de Carvalho, Luísa Cunha e Pedro Valdez Cardoso são os artistas portugueses desafiados para esta mostra em ponto grande que verão as suas obras circular entre sete cidades nos próximos sete meses – uma mostra contínua, de caráter rotativo entre localidades. Com percurso reconhecido na fotografia, vídeo, escultura ou pintura, estes artistas garantem uma grande diversidade de propostas e discursos. Cada um agarrou esta proposta de forma diferente no momento de criação artística: ora como uma espécie de teaser de uma campanha publicitária ora com foco no grafismo ou, até, no elemento texto.

O Outdoor é um formato arrojado da P28 que nasceu em 2012 e que, ao longo dos anos, tem contado com a participação de nomes sonantes como Jorge Molder, Pedro Cabrita Reis ou Jeff Koons, sempre com o mesmo objetivo: trazer a arte contemporânea para a rua, uma meta que é renovada nesta edição de 2025.  “Pode acontecer que a pessoa só se aperceba daquela obra depois de ter passado naquele local três ou quatro vezes. Mas é esse tipo de contacto com o grande público – inesperado, invulgar e subversivo – que pretendemos alcançar, levando a arte contemporânea aos visitantes através destes espaços públicos que são não-lugares”, explica a P28.

Localizações e Artistas

Largo Marquês de Angeja, Belém, Lisboa
Nascida em Lisboa, em 1981, Isabel Simões é licenciada em Artes Plásticas/Pintura e expõe desde 2003. O seu trabalho desdobra-se em suportes vários, da pintura ao desenho ou performance.

Avenida Calouste Gulbenkian, Faro
Edson Chagas está entre os principais artistas que se destacam na arte contemporânea angolana. Nascido em Luana, em 1977, é licenciado em fotojornalismo e no seu trabalho tem explorado o território urbano de Luanda – e de outras cidades em África.

Avenida da Guarda Inglesa (Convento São Francisco), Coimbra
Pedro Valdez Cardoso, escultor e artista plástico, nasceu em Lisboa, em 1974, cidade onde vive e trabalha. Formado em Realização Plástica do Espetáculo expõe desde 2001 em exposições individuais e coletivas.

Rua da Cevedeira com a Avenida da Bela Vista, Setúbal
Nascida em Cascais em 1974, Isabel Baraona é professora e investigadora no âmbito do design e artes. Arista plástica, utiliza o desenho, o texto e a pintura como ferramentas na produção de obras. 

EN 114 - Km 187,05, Malagueira, Évora
Cláudia R. Sampaio nasceu em 1981, em Lisboa. Estudou teatro e cinema e foi, inclusive, guionista em cinema e televisão – mas neste momento dedica-se à escrita literária e à pintura e escultura em cerâmica. Tem sete livros de poesia publicados.

Avenida Cidade Politécnica (Rotunda do Instituto Politécnico), Viseu
Nascida em Lisboa, em 1949, Luísa Cunha licenciou-se em Filologia Germânica. Mas o seu percurso como artista começa mais tarde quando aos 37 anos faz o curso de Escultura. As suas obras têm sido expostas dentro e fora de Portugal, estando representada nas melhores coleções de arte contemporânea.

Estrada do Cabedelo (Rotunda do Cabedelo), Viana do Castelo
José Maçãs de Carvalho nasceu em Anadia em 1960 e é licenciado em Línguas e Literaturas Modernas. Trabalha e expõe fotografia desde a década de 1990 e vídeo desde 2000. O seu trabalho está presente em diversas coleções de arte privadas e públicas.

O sul de França chegou à Avenida da Liberdade



Dos mesmos donos do Cuá Cuá, Bliss, Torremar, Burguesinha nasce agora o Arc, que promete uma experiência gastronómica sofisticada com uma forte inspiração mediterrânica e influências da gastronomia do sul de França.

A proposta é clara: oferecer um lugar onde a gastronomia de qualidade se encontra com a diversão e o ambiente elegante e festivo, atraindo os que valorizam uma boa mesa em boa companhia num almoço requintado ou num jantar ao som de boa musica no coração da cidade.

A inspiração para a decoração chegou através de uma viagem ao sul de França, trazendo para o ARC o espírito de St. Tropez e da Côte D’Azur com uma fusão de sabores mediterrânicos.



O espaço tem uma lotação de 76 lugares sentados o que faz com que as reservas sejam obrigatórias.

Sob a direção culinária do Chef Luís Campos, formado no Le Cordon Bleu em Londres, e com uma carreira internacional que o levou a trabalhar em algumas das melhores cozinhas do mundo, o menu do ARC mistura tradição e inovação de forma sublime.

Para o Chef Luís Campos “Cozinhar é uma forma de expressão e cada prato nosso é uma história para ser vivida”



Entre as estrelas da carta destacam-se as Vieiras coradas (com couscous de couve-flor, damascos e espuma de hibiscos), o pato cuacua e o mundo de chocolate – uma seleção de irresistíveis opções para os apreciadores, desde panna cotta de chocolate, crumble de chocolate, parfait de caramelo salgado, telha de chocolate a gelado de chocolate belga e gel de maracujá, tudo regado com chocolate quente.

Mais do que um restaurante, o ARC, é um local de encontro, perfeito para um almoço de negócios, um jantar romântico ou uma noite animada.

Um espaço para momentos de celebração ao som da música da DJ Driss, uma artista multifacetada que apresenta sets que misturam as vertentes de house music, disco e anos 80. Perfeito para um “dinner and dance” até às 2h da manhã.

Com um portfólio de sucesso, que inclui o Cuá Cuá, Bliss, Torremar Oeiras e burguesinha este grupo traz agora o ARC para a Avenida da Liberdade, criando um espaço que reflete a sua paixão pela alta gastronomia e pela criação de experiências memoráveis.

“Temos um percurso reconhecido e diferenciado nas casas que abrimos. Gostamos de realizar sonhos, de fazer com que os nossos clientes se sintam a viajar pelo mundo sem saírem do mesmo espaço”, referiu Hugo Tabaco

Para João Magalhães a localização e o tamanho do espaço foram determinantes para a escolha do Arc. “Não quisemos abrir um restaurante para massas, mas sim um espaço acolhedor e agradável para um tipo de cliente muito especifico, o cliente que gosta de jantar bem e de dar um pé de dança sem grandes confusões”.



O dia em que marcou a abertura oficial contou com várias caras conhecidas que puderam deliciar-se com o menu criado em especial para a ocasião pelo chef Luís Campos, composto por vieiras coradas com couscous couve-flor e espuma de hibiscos, Gyosas de novilho com molho teriaky e peixinhos da horta para entradas e para pratos principais o Black cod com puré de aipo, palchoi e chalotas em redução de vinho tinto e entrecôte Black angus com tiras de milho fritas e parmesão e salada verde.

Foi uma noite de celebração, com um menu de excelência e ao som de boa música a cargo da Dj Driss.

Horários
Aberto de segunda a sábado (encerra ao Domingo)
Almoços: 12h-15h
Jantares: 19h-22h30 (sexta e sábado até às 23h)
Bar: 12h-00h (sexta e sábados até as 2H)
Valor médio por pessoa: 55 euros
Morada: Rua Rodrigues Sampaio 29
Reservas: 936 666 777

Acid Mothers Temple atuam na Lovers & Lollypops



Coletivo liderado pelo guitarrista Makoto Kawabata, os Acid Mothers Temple são um fenómeno de culto nas esferas do rock psicadélico mundial. Entre uma prolífica produção musical e os ecos de concertos intensos e inesquecíveis o anúncio de qualquer tour é motivo de alegria por entre os fãs que recolhem em todos os cantos do mundo. Sob o lema "Faz o que quiseres, não faças o que não quiseres!", encapsulam na sua música os ecos da liberdade com que olham o mundo, e a vida. 

Regressam a Portugal este ano para nova ronda de memoráveis experiências auditivas a desafiarem as convenções musicais tradicionais.
Os Acid Mothers Temple actuam na Lovers & Lollypops no Porto (Rua de São Víctor 134A) a dia 30 de abril. Os bilhetes custam 15 euros (+ taxas) e estão à venda em dice.fm. O concerto está marcado para as 19:00.



AMC Networks renova "Mayfair Witches, de Anne Rice" para terceira temporada



A AMC Networks acaba de anunciar a renovação da série ‘Mayfair Witches, de Anne Rice’ para uma terceira temporada que terá lugar em Salem, Massachusetts. O produtor e guionista vencedor de um Emmy, Thomas Schnauz (‘Breaking Bad’, ‘Better Call Saul’), une-se a Esta Spalding como co-showrunner desta nova temporada, que mergulha na mitologia da feitiçaria, descobre novas famílias enfeitiçadas e inclui alguns dos eventos históricos que ocorreram em Salem, com seus infames julgamentos de bruxas e folclore.

As duas primeiras temporadas da série já estão disponíveis na íntegra no serviço de streaming AMC SELEKT, disponível para clientes NOS e MEO. A série é protagonizada por Alexandra Daddario, Harry Hamlin, Tongavi Chirisa e Alyssa Jirrels, entre outros.

"O drama e a complexidade da família Mayfair continuam a ser um elemento narrativo cheio de intriga e charme, e expandir essa história com Salem como pano de fundo, um refúgio histórico da feitiçaria, enche-nos de entusiasmo para o próximo capítulo desta série e todo o Universo Imortal de Anne Rice", refere Dan McDermott, Presidente da AMC Studios Entertainment para a AMC Networks. 

"Tom Schnauz tem uma parceria com a AMC e estamos entusiasmados por vê-lo juntar-se à talentosa Esta Spalding e ao nosso elenco de 'Mayfair Witches' para uma temporada que explorará um mundo mais amplo de bruxaria e segredos da família Mayfair, enquanto continuamos a desenvolver a dinâmica desta série", acrescenta. "Estou muito feliz por receber Tom Schnauz na nossa equipa para a terceira temporada de 'Mayfair Witches’. Com um toque contemporâneo na história de Salem, promete ser ainda mais surpreendente", refere Esta Spalding.

Thomas Schnauz acrescenta: "Estou incrivelmente emocionado em reunir-me com o AMC e Mark Johnson nesta temporada de ‘Mayfair Witches’. O trabalho que realizei até agora com Esta Spalding para a terceira temporada foi fantástico e muito divertido e esperamos conseguir transmitir isso para os nossos fãs e novos espectadores da série”.

Além de ‘Mayfair Witches’, o Universo Imortal de Anne Rice inclui ‘Entrevista com um vampiro’, que voltará com uma terceira temporada no próximo ano, e ‘The Talamasca: The Secret Order’, criada por John Lee Hancock e Mark Lafferty e protagonizada por Nicholas Denton e Elizabeth McGovern, que irão estrear este outono. 

A terceira temporada de ‘Mayfair Witches, de Anne Rice’, conta com a produção executiva do galardoado produtor Mark Johnson, que supervisiona o universo Imortal de Anne Rice para o AMC, os co-showrunners Spalding e Schnauz, Michelle Asford e Tom Wiliams.

O AMC SELEKT é um serviço de streaming que inclui um extenso catálogo com mais de 1.500 programas atualizados mensalmente, onde é possível encontrar séries originais do AMC, as melhores séries dramáticas internacionais, documentários aclamados e premiados sobre história, natureza, factos e crimes reais, com curadoria dos canais AMC, Canal HISTÓRIA, Odisseia, AMC BREAK e AMC CRIME.

Pedro Abrunhosa lança novo single "Não Te Ausentes de Mim"



Já está disponível o novo single de Pedro Abrunhosa, "Não Te Ausentes de Mim". O tema, inserido no seu próximo álbum a ser editado em Setembro, marca o encerramento de um ciclo discográfico do autor.
 
Sobre a canção, Pedro Abrunhosa partilha: "É no poema que residem a intimidade e o mistério da canção. E, pelo que infiro da minha própria experiência, é pela palavra que a canção se enraíza e perdura no inconsistente de tantos. ‘Não Te Ausentes De Mim’ é o primeiro single de um disco que, precisamente, foi construído sobre o conceito poético da linguagem. Aqui não vive mais do que a simplicidade de uma história de rendição e ausência. Mas toda a simplicidade tem raiz profunda. Só para as máquinas o simples significa o expectável probabilístico. Ao contrário, acredito que a Poesia seja a capacidade inelutável da humanidade para conversar com os deuses."  


 
O single contou com a colaboração dos músicos Cláudio Souto (Teclados), Eurico Amorim (Piano e Teclados), Miguel Barros (Baixo), Pedro Martins (Bateria), Bruno Macedo (Guitarras Eléctricas), Paulo Praça (Guitarra Acústica), Paulo Gravato (Sax Tenor), Rui Pedro Silva (Flugelhorn, Trompete), Daniel Dias (Trombone), Patrícia Antunes (Coros) e Patrícia Silveira (Coros). Gravado nos BOOM Studios em janeiro de 2025, o tema teve produção de Pedro Abrunhosa e coprodução, gravação, mistura e masterização de João Bessa. 
 
O videoclipe do tema, gravado na Serra da Estrela e em Ovar, será lançado na próxima quinta-feira, com realização de Filipe Correia dos Santos e participação dos atores Miguel Nunes e Inês Herédia.
  
Entre nesta nova era do percurso de Pedro Abrunhosa com a poética e presciente canção "Não Te Ausentes de Mim", já disponível em todas as plataformas digitais.  


 
Depois de ter esgotado a MEO Arena e 5 concertos na Super Bock Arena, Pedro Abrunhosa volta a estas salas já no início do próximo ano: a 24 de janeiro de 2026 na Super Bock Arena (Porto) e 31 de janeiro de 2026 na MEO Arena (Lisboa). Os bilhetes já estão à venda.
Entretanto, continua a digressão por todo o país ao longo de 2025, com 75 concertos já confirmados, incluindo quatro atuações no Brasil.

segunda-feira, 14 de abril de 2025

Se não és lésbica, como é que te chamas? no Black Box



"Podia ser o início de uma anedota que dissesse “três lésbicas entram num bar”. Mas este bar é um lar, um espaço de liberdade, um sítio onde se foi feliz e ao qual se pode voltar – mesmo que apenas para despertar uma longa memória pessoal e histórica". - Gonçalo Frota


Três lésbicas entram num bar. Não se chamam lésbicas, como podem imaginar. Serem ou não mulheres é uma questão que se coloca. Entram num bar, lésbico. Querem beijar quem lá anda, mas uma não gosta de lá estar: não gosta de guetos, não acredita em rótulos. Uma vez teve um ataque alérgico com uns enlatados porque não acredita em rótulos. Para que são precisas essas palavras todas? Ela gosta de mulheres e pronto. As outras passam a explicar.

Partindo da frase «Se não és lésbica, como te chamas?» (título de um artigo publicado na 1.ª edição da revista Lilás, em 1993), este espetáculo lança-se por uma investigação sobre essas tão mal-afamadas palavras que ao longo do tempo foram descrevendo ou prescrevendo o que eram certas pessoas, comunidades e práticas. Faz uma viagem pela literatura lésbica para traçar uma história: das palavras e da falta delas Lésbicas ou não, todas somos algo – muitas coisas, até. Algumas das quais temos orgulho, outras, vergonha, outras nem pensamos muito sobre ser ou não ser. Há espécies em vias de extinção, no meio disto tudo? Podemos ser de onde somos se não soubermos a história do nosso país? E se não soubermos a história das nossas lésbicas?

Se não és lésbica, como é que te chamas?
Alice Azevedo

CCB . 23 de abril a 4 de maio . Black Box
terça a sexta: 20h00 . sábado: 19h00 . domingo: 17h00
Acessibilidade: Sessão 4 de maio com interpretação em Língua Gestual Portuguesa
M/16

A Bíblia da Internacionalização de Diogo Sousa-Martins



Num mundo cada vez mais globalizado, o caminho para o sucesso já não se limita ao mercado doméstico. A internacionalização deixou de ser apenas uma opção, sendo hoje uma necessidade para quem ambiciona liderar e prosperar na área dos negócios.

Escrito por um autor que protagoniza ele próprio, na gestão das suas empresas, um caso de sucesso no domínio da internacionalização, A Bíblia da Internacionalização é não só um livro de referência para quem queira iniciar um projecto fora do país de origem, mas também um guia para quem precisa de corrigir aspectos que possam estar a travar o sucesso internacional de uma organização.

A Bíblia da Internacionalização é um livro de leitura fácil, simultaneamente profundo e rigoroso, que faz com o leitor uma viagem para compreender as razões por detrás de uma decisão de internacionalização, e os mecanismos de construção da mentalidade vencedora mais eficaz para alcançar o sucesso internacional, ajudando-o, assim, a erguer negócios sólidos num mundo cada vez mais interligado.

Sobre o Autor

Mestrado em Ciências Farmacêuticas pela Universidade de Lisboa, pós-graduado em Negociações Estratégicas por Harvard Business School (EUA), pós-graduado em Competitive Intelligence pela Academy of Competitive Intelligence (EUA), OPM Class of 64 pela Harvard Business School, MBA em Marketing pela Universidade Católica Portuguesa, mestrado Académico em Marketing pela Universidade Católica Portuguesa, doutorado em Oftalmologia pela Universidade Federal de São Paulo e pós-Doutorado em Farmacologia Ocular e Sócio-Farmácia  pela Universidade de Lisboa, o Prof. Doutor Sousa-Martins é Professor na Universidade de Lisboa e nos programas de pós-graduação na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de São Paulo.

Especialista em Internacionalização, Assuntos Regulatórios, Marketing e Inovação, fez ainda 25 cursos executivos em instituições como Harvard Business School, ACI, Instituto Brasileiro de Governança Corporativa ou Instituto Português de Corporate Governance, onde é conselheiro de Administração Não Executivo certificado em ambos. CEO, COO e gestor em diversas empresas da Indústria de Saúde e Farmacêuticas há 27 anos, é ainda autor de múltiplos papers e capítulos de livros, de + de 150 comunicações orais, inventor de 9 patentes internacionais, vencedor do prémio CAPES 2013, outorgado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia para a melhor tese em oftalmologia do Brasil, Presidente da Comissão de Saúde e Farmacêutica do Observatório Português de Compliance e Regulatório 2018-2021, Membro da Sociedade Portuguesa de Química, Membro da Ordem dos Farmacêuticos Portuguesa, Membro Titular do Conselho Regional de Farmácia de São Paulo e Membro do Harvard Club de Portugal.

«Burn» – As descobertas revolucionárias para queimar gordura



Nos últimos anos, o debate sobre a perda de peso tem sido dominado por abordagens focadas em exercício físico, dietas restritivas e estratégias muitas vezes contraditórias. Burn, de Herman Pontzer, chega às livrarias, com chancela da Contraponto, no dia 17 de abril para desafiar estas noções tradicionais, apresentando uma perspetiva inovadora sobre como o nosso metabolismo funciona e, consequentemente, como podemos controlar melhor o nosso peso e a nossa saúde.

Pontzer, um dos maiores especialistas em metabolismo humano, revela descobertas científicas que podem mudar profundamente a forma como vemos a perda de peso. Ao longo da nossa vida, independentemente da quantidade de exercício que fazemos, o corpo adapta a sua queima de calorias, mantendo uma média de cerca de 3000 calorias diárias. Por isso, aumentar a atividade física não resulta, como se pensava, numa queima extra de calorias. Pelo contrário, o corpo tende a ajustar-se, reduzindo o gasto de energia noutras funções. No final, a lição mais importante de Burn é clara: perder peso de forma eficaz não é uma questão de mais exercício, mas de como e quanto comemos. 

Sobre o Autor

Herman Pontzer é professor associado de Antropologia Evolutiva na Universidade de Duke, nos EUA. A sua investigação incide no estudo da combustão da energia humana e evolução, procurando determinar de que modo o ambiente que nos rodeia, o estilo de vida, a alimentação e a nossa própria história evolutiva afetam o metabolismo e a nossa saúde. As suas pesquisas dividem-se entre o trabalho de campo – junto de tribos de caçadores-recoletores na Tanzânia, a estudar chimpanzés nas florestas tropicais do Uganda ou em santuários para grandes símios por todo o mundo, mas também atletas de alto rendimento como Michael Phelps – e a investigação laboratorial no Duke Global Health Institute. 

Casino Estoril recebe European Poker Masters



Com um prémio garantido de 400 mil euros, o European Poker Masters III decorrerá, de 21 a 27 de abril, no Casino Estoril. A emoção de um torneio de poker de dimensão internacional está de volta ao Casino Estoril que vai receber, durante uma semana, jogadores de poker de todo o mundo, garantindo uma experiência inesquecível a todos os participantes de diferentes níveis.

O European Poker Masters III contará com torneios de buy-in entre €500 e €2.500, bem como mesas de cash games dinâmicas de €1/€3 a €25/€50. Entre os destaques, o Main Event de €2.000 com um prémio garantido de €100.000, e um torneio de PLO de €2.500, com o mesmo prémio garantido.

Reconhecido por receber com distinção relevantes eventos de poker de nível mundial, o Casino Estoril será palco de um novo evento com múltiplos polos de interesse que promete gerar muitas emoções. 



Calendário de eventos
Dia 21: Evento #1: 500€ NLH Mini Main Event (75,000€ GTD)
Dia 22: Evento #2: 500€ Mini PLO (25,000€ GTD)
Dia 23: Evento #3: 1,000€ Mix NLH/PLO (25,000€ GTD)
Dia 24: Evento #4: 1,500€ NLH Bounty [600€ KO] (50,000€ GTD)
Dia 25: Evento #5: 2,500€ PLO (100,000€ GTD)
Dia 26: Evento #6: 2,000€ NLH Main Event (100,000€ GTD)
Dia 27: Evento #7: 1,000€ NLH 6 Max (25,000€ GTD)

José Tolentino Mendonça vence Prémio Eduardo Lourenço



O Cardeal José Tolentino Mendonça foi o vencedor da 21.ª edição do Prémio Eduardo Lourenço. O galardão foi atribuído por unanimidade pelo Centro de Estudos Ibéricos, na Guarda, no ano em que celebra os 25 anos da sua fundação.

«O júri reconheceu o perfil do intelectual, do humanista e do poeta que marca inequivocamente a cultura portuguesa contemporânea. Igualmente reconheceu o pensador ecuménico e do diálogo que, com a sua obra, nos ensina que a fronteira é um mistério de encontro», pode ler-se no comunicado divulgado.

Instituído em 2004 em homenagem ao seu Mentor e Patrono, o Prémio Eduardo Lourenço distingue em 2025, na personalidade de José Tolentino Mendonça, «o valor da Educação e da Palavra como fontes de inspiração para fortalecer laços que cruzam todas as fronteiras e dos quais o diálogo ibérico tem sido exemplo».

Destinado a galardoar personalidades ou instituições com intervenção relevante no âmbito da cultura, cidadania e cooperação ibéricas, o Prémio Eduardo Lourenço, no montante de 7500,00 € (sete mil e quinhentos euros), contou este ano com candidaturas de elevada qualidade e diversidade. José Tolentino Mendonça junta assim o seu nome aos vencedores de outras edições, entre os quais se contam nomes como Maria Helena da Rocha Pereira, Professora Catedrática de Cultura Greco-Latina (2004), Maria João Pires, Pianista (2007), Mia Couto, Escritor (2011), Jerónimo Pizarro, Professor e Investigador (2013), Agustina Bessa-Luís, Escritora (2015), Luís Sepúlveda, Escritor (2016) ou Lídia Jorge, Escritora (2023), entre muitos outros, igualmente relevantes.

O Cardeal José Tolentino Mendonça, cuja obra mais recente, A Vida em Nós, foi publicada pela Quetzal em novembro de 2024, vive atualmente em Roma. Foi responsável pela Biblioteca e Arquivos do Vaticano e nomeado prefeito do novo Dicastério para a Cultura e a Educação da Santa Sé, pelo Papa Francisco. 

“Balas e Purpurinas - O Lado B da Eurovision” em destaque no Auditório do Casino Estoril



O espectáculo "Balas e Purpurinas - O Lado B da Eurovision" continua a conquistar o público no Auditório do Casino Estoril. Com uma abordagem histórica o espectáculo desvenda vários acontecimentos que passaram despercebidos, de certa forma, ao grande público na época dos respectivos Festivais Eurovisão da Canção. O ciclo de representações renova-se até 3 de maio.

Os jogos políticos internos e externos que têm sido uma constante ao longo das várias décadas do Festival Eurovisão da Canção estão em evidência num espectáculo que se distingue pelas actuações de Henrique Feist, Valter Mira, Catarina Clau e Filipa Azevedo.

Foram muitas as personalidades de relevo, nomeadamente da área do espectáculo e dos media, que marcaram presença no Casino Lisboa para assistir ao novo musical da Artfeist, em cena no Auditório do Casino Estoril. 



“Como é sabido, mais uma vez o mundo está em guerra. O mais triste é que o mundo sempre esteve em guerra. Entre vários palcos que vão do desporto à música, há um que, desde 1956, tem ajudado a decifrar, mudar, vingar, perdoar, picar, alimentar a Europa – o palco da Eurovisão. Modo geral, o comum dos mortais vê a Eurovisão como um belíssimo programa de entretenimento musical, um abraçar entre povos e culturas. É isso. Mas...é muito mais”, refere Henrique Feist.

“O palco da Eurovisão foi sempre decisivo na história da própria Europa. Era e é um palco onde se limpam armas e se fazem ajuste de contas. Ou onde se prevê o futuro. A própria Eurovisão pré queda do muro de Berlim era uma coisa. Pós queda do muro com a introdução da Europa do Leste no certame, tornou-se outra. Nenhuma vitória foi à toa. Por trás de cada purpurina, de cada lantejoula, há sempre uma bala” explica Henrique Feist.



“Uma cantora irlandesa ameaçada de morte pelo IRA se concorresse...o massacre nos Jogos Olímpicos de Munique e a vitória de Israel no ano a seguir...a vitória de Itália com o tema “Insieme Unite Europe” no início do anos 90...o Eduardo Nascimento com o tema “O Vento Mudou” ter sido uma jogada política de Salazar para mostrar à Europa que não era racista...a vitória de Espanha nos anos 60 ter sido a mando do regime do Franco...países do Leste que prenderam civis por terem votado em países do Ocidente...países que interrompiam a emissão aquando o anúncio da vitória de um outro país com quem estivessem em conflito...há tantas, mas tantas histórias que só ilustram o palco POLÍTICO que é e será sempre a Eurovisão. Basta ver, até para ser mais simples, o momento das votações...quem vota em quem. No entanto, houve exceções ... e claras. Onde só a música, só a melodia na sua simplicidade e beleza triunfaram. Onde mais nada importava. Onde a Europa só deixava ouvir notas musicais. Salvador Sobral é um claro exemplo disso”.

“O espectáculo tem uma mensagem moral – a constante procura da paz. E como a união entre os povos é que deve ser sempre o nosso estímulo. E a cultura deve sempre unir as pessoas. Paz”, conclui Henrique Feist.



sexta-feira, 11 de abril de 2025

Casino Lisboa festeja 19º aniversário ao som dos ABBAMIA



O Casino Lisboa celebra, no próximo dia 19 de Abril, o 19º aniversário, oferecendo aos seus visitantes uma noite repleta de animação no Arena Lounge. Os ABBAMIA - TRIBUTO a ABBA protagonizam, a partir das 22h15, um concerto especial com os grandes êxitos da icónica banda sueca. A festa prossegue com o DJ Hélder Russo que apresenta um set com os melhores ritmos e sonoridades pela noite dentro. A entrada é livre.

Concerto dos ABBAMIA - TRIBUTO a ABBA
Com um notável percurso, iniciado em 2012, os ABBAMIA viajam pelos grandes sucessos da extensa discografia dos ABBA, distinguindo-se pelas fascinantes vozes femininas e pelos seus exímios músicos.

“Mamma Mia”, “Chiquitita”, “Waterloo”, “Fernando”, “One of Us”, “Voulez-vous”, “I Have a Dream”, “Thank You For The Music”, The Winner Takes It All” ou “Dancing Queen” são, apenas, alguns dos êxitos que conquistam, habitualmente, o público.

Em noite de celebração, este tributo tem o selo do sucesso e qualidade garantida, onde todos os instrumentos e vozes são executados ao vivo sem recurso a faixas previamente gravadas. 

Recorde-se que, os ABBA venderam 350 milhões de álbuns em, apenas, 10 anos de carreira. Todos os êxitos do grupo sueco estão agora disponíveis, num só espectáculo com uma experiente banda ao vivo.  Com os ABBAMIA, é fechar os olhos e recordar.

Os ABBAMIA celebram o aniversário do Casino Lisboa, prometendo uma noite inesquecível e obrigatória para qualquer fã do famoso quarteto sueco e para todos aqueles que pretendem recordar canções icónicas que marcaram o panorama da música internacional. 

Set do DJ Hélder Russo
O DJ Hélder Russo apresenta-se no Arena Lounge para conduzir a animação musical até de madrugada. Hélder Russo afirma-se na cena clubbing pela sua imensa paixão pelo soul, jazz, funk, disco e pelas sonoridades por eles influenciadas, como o house e o techno de Detroit. 

O seu trabalho como produtor é reflexo disso: um leque de influências distintas, mas sempre com a música negra, nas suas mais variadas vertentes, como denominador comum. Desde o jazz, passando pelo soul, funk, pelo electro e new wave dos anos 80, convergindo no som único e inconfundível de Detroit, na sua forma mais pura e tradicional, fortemente marcado pela estética afrofuturista dos seus primórdios, mas também as novas gerações.

Miguel Esteves Cardoso está de regresso com o livro Cartas para a Vila Berta



Miguel Esteves Cardoso está de regresso com o livro Cartas para a Vila Berta. A obra publicada pela Bertrand Editora já está nas livrarias desde ontem e promete transportar os leitores para os primeiros anos de formação intelectual e emocional de um dos mais influentes escritores portugueses.

Inédito durante quase cinquenta anos, este livro revela um jovem MEC, entre os 20 e os 24 anos, a viver em Manchester e a escrever quase diariamente ao seu amigo Carlos Vilela, residente na Vila Berta, em Lisboa.

Estas páginas, escritas na década pós-25 de Abril, representam um verdadeiro documento autobiográfico que expõe sem filtros a mente brilhante e provocadora do autor. Entre reflexões políticas, confissões pessoais e observações mordazes sobre a sociedade e a literatura, Cartas para a Vila Berta confirma a autenticidade e a irreverência de um jovem que já demonstrava traços do escritor que viria a ser.

Ao longo de quatro anos, MEC descreve com uma honestidade desconcertante as suas experiências académicas e emocionais, revelando o seu gosto pela excentricidade, a sua obsessão pela foleirice e a sua opinião sobre figuras controversas da história. Do medo de uma paternidade indesejada ao entusiasmo por um regresso triunfal a Portugal, do desprezo por escritores portugueses às suas experiências com álcool e anfetaminas, estas cartas são um espelho sem censura de um dos mais singulares cronistas da língua portuguesa.

Sobre o Autor

Miguel Esteves Cardoso (MEC) nasceu em Lisboa, em 1955, e quis ser escritor desde que se lembra de ler. Tem duas filhas, Sara e Tristana Esteves Cardoso, e um casamento muito feliz com Maria João Esteves Cardoso. Autor de uma obra que abarca todos os géneros, MEC foi o primeiro influenciador do país, mesmo antes de se falar em influenciadores. Há mais de quatro décadas que traça o mais original e belo retrato de um dos mais antigos países do mundo, chamado Portugal. 

Quetzal reedita os diários de Vergílio Ferreira



Chega às livrarias a 17 de abril o primeiro volume de Conta-Corrente, o mais comentado diário literário do século XX, que a Quetzal disponibiliza na totalidade até ao final do ano. Ao todo, são três volumes de mil páginas cada, uma coleção em capa dura com sobrecapa e fitilho, que reúne os nove volumes originais. O Volume I, referente ao período de 1969 a 1981, é apresentado aos jornalistas esta tarde na Casa Vergílio Ferreira – Para Sempre, em Melo, terra natal do escritor.

A par da intimidade de Vergílio Ferreira e da forma como construiu a sua obra, os diários de Conta-Corrente oferecem-nos o mais pormenorizado retrato da vida cultural e política do século XX, com especial destaque, no Volume I, para os anos do fim do regime e do pós-revolução, entre 1969-1981. À dimensão literária acrescenta-se a natureza das confissões, reflexões e revelações de Vergílio Ferreira, que os transforma numa extraordinária fonte para o conhecimento da vida e história portuguesas. Pela abundância de pequenas histórias sobre o meio literário e político português da época, bem como pela acuidade, autenticidade e profundidade das suas opiniões, estes volumes são um retrato daquele tempo.

O Volume II [1982-1985] fica disponível em maio próximo e o Volume III [1989-1992] fecha a coleção em novembro. Um testemunho que serve de guia para a memória do país, da cultura portuguesa e dos seus protagonistas. Um monumento.

Sobre o Autor

Romancista e ensaísta, Vergílio Ferreira nasceu em Melo, Gouveia, em 1916, e morreu em Lisboa, em 1996. Estudou no Seminário do Fundão, licenciou-se em Filologia Clássica na Universidade de Coimbra e foi professor do Ensino Secundário. Notabilizou-se no domínio da prosa ficcional, sendo um dos maiores romancistas portugueses do século XX. A partir da publicação de Manhã Submersa (1954) e, sobretudo, de Aparição (1959), adere a preocupações de natureza metafísica, aproximando-se de temas existencialistas.  A sua obra ensaística acaba por influenciar a sua criação romanesca. Temas como a morte, o mistério, o amor, o vazio de valores ou a arte são recorrentes na produção literária de Vergílio Ferreira. Os vários volumes de Conta-Corrente constituem – além da sua dimensão íntima – um registo pormenorizado da vida literária, cultural e política portuguesa. Da sua obra destacam-se os romances Cântico Final (1960), Alegria Breve (1965), Para Sempre (1983), Até ao Fim (1987) ou Na Tua Face (1993), bem como os ensaios Do Mundo Original (1957), Carta ao Futuro (1958), Espaço do Invisível (4 vols., de 1965 a 1987) e Invocação do Meu Corpo (1969). Para além do Prémio Camões em 1992, recebeu inúmeros outros; entre eles estão o Prémio Camilo Castelo Branco (1960), o Prémio D. Dinis (1981), o Prémio Literário Município de Lisboa (1983), o Prémio PEN Clube de Novelística (1984 e 1991), o Prémio Associação Portuguesa de Críticos Literários (1984), o Grande Prémio de Romance e Novela APE (1987 e 1993), o Prémio Jacinto do Prado Coelho (1987), o Prémio Femina (França, 1990), o Prémio Bordalo de Literatura da Casa da Imprensa (1992) ou o Prémio PEN Clube de Ensaio (1993). 

Sumol Summer Fest regressa em julho



O Museu de Almada - Casa da Cidade acolheu a apresentação da 15.ª edição do Sumol Summer Fest, que irá decorrer nos dias 4 e 5 de julho, no Parque de Campismo do Inatel, junto à Praia de São João, na Costa da Caparica.

Os Big Boyz, da Jazzy Dance Studios, abriram a apresentação do festival, que este ano contará com muitas novidades. Uma das principais será a primeira edição do projeto Rap Crioulo, que pretende homenagear este estilo musical, acolhendo artistas como TWA, Nigga Poison, Mynda Guevara, Fumaça, entre outros.

Outra das revelações durante a apresentação foi a confirmação da presença da rapper americana TiaCorine, que será cabeça de cartaz no dia 4 de julho, no palco principal.

O Sumol Summer Fest contará ainda com um novo palco, que será o ponto de encontro de nomes como JÜRA, SleepyThePrince, Yuri NR5, ATJ, Tixa e Chyna, reforçando assim a aposta na promoção de novos artistas.

O festival terá também espaço para a promoção da arte urbana, como já vem sendo habitual. Nesta edição, os festivaleiros poderão contar com espaços dedicados, como o “Arte by Sumol”, a área de skate e a dança com a Jazzy Dance Studios, com battles de dança.

Datas do Festival
4 e 5 de julho

Preços
Os preços começam nos 50 euros (entrada diária) e vão até aos 72 euros.
Os espectadores têm também à sua disposição uma edição limitada: o FÃ Pack Exclusivo FNAC, disponível por 60 euros.

Texto: Rui Cardoso para o Cultra e Não Só

Prémios Literários da Estoril Sol renovam-se em nome da Cultura e das Letras



Fiel à sua matriz em promover as Letras portuguesas, a Estoril Sol renova este ano, a atribuição dos Prémios Literários Fernando Namora e Revelação Agustina Bessa-Luís, em homenagem aos dois grandes escritores. O júri, comum aos dois Prémios, será presidido por Guilherme D‘Oliveira Martins.

É de registar que, de acordo com os respectivos regulamentos, termina no dia 31 de Maio o prazo de recepção das obras originais da 28ª edição do Prémio Literário Fernando Namora e da 18ª edição do Prémio Literário Revelação Agustina Bessa-Luís.

O Prémio Literário Fernando Namora, de periodicidade anual, é reservado a romances publicados, e tem o valor de 15 mil euros. Recorde-se que foi Hugo Gonçalves, com o romance “Revolução”, o vencedor em 2024.

Em acta o júri referiu: “Com um estilo directo, fluido e comunicativo e com uma linguagem que se alia à expressão do tempo e dos seus actores sociais, “Revolução” é um livro que se impõe literariamente, graças ao modo como liga pontas soltas da história portuguesa recente, mantendo sempre, no entanto, o desenho narrativo de personagens contraditórias, heroicas ou trágicas, fortes ou fracas, e cujos perfis interpelam e comentam os leitores actuais do romance e as suas respectivas posições ideológicas”. 

Por sua vez, o Prémio Literário Revelação Agustina Bessa-Luís tem como desígnio, desde o seu lançamento, favorecer o aparecimento de novos valores. Recorde-se que a Estoril Sol aboliu, em 2016, a norma que estabelecia o limite dos 35 anos de idade para os concorrentes, o que ampliou o âmbito do concurso. Mantém-se, contudo, a obrigatoriedade do romance concorrente ser inédito, e de autor português, “sem qualquer obra publicada no género”.



O romance vencedor do Prémio Literário Revelação Agustina Bessa-Luís, em 2024, foi “O Processo”, de Dulce de Souza Gonçalves. O Prémio tem o valor de 10 mil euros e, nos termos do Regulamento, a obra vencedora será publicada pela Editora Gradiva, conforme o protocolo existente com a Estoril Sol.

O júri considerou que “O Processo” é “um romance centrado na memória histórica dos últimos anos da resistência à ditadura portuguesa e, ao mesmo tempo, de projeção dos traços culturais que asseguraram algumas das suas referências emblemáticas, nomeadamente as relacionadas com o fenómeno da emigração portuguesa para França, sobretudo durante os anos sessenta. Nesse quadro irá evoluir a descrição de momentos (culturais e políticos) particularmente relevantes da comunidade lusa como, por exemplo, o fenómeno do Maio 68 em França, com as suas rebeldias poéticas e insubmissões criativas, e o da Capela do Rato em Portugal em dezembro de 1972”.

O Júri, além de Guilherme D`Oliveira Martins, que preside, em representação do CNC – Centro Nacional de Cultura, integra, ainda, José Manuel Mendes, pela Associação Portuguesa de Escritores, Manuel Frias Martins, pela Associação Portuguesa dos Críticos Literários, Maria Carlos Gil Loureiro, pela Direcção-Geral do Livro, Arquivos e Bibliotecas, Ana Paula Laborinho, Liberto Cruz e José Carlos de Vasconcelos, convidados a título individual e, ainda, Dinis de Abreu, em representação da Estoril Sol.

Aos Prémios Literários Fernando Namora e Revelação Agustina Bessa-Luís junta-se, mais tarde, o Prémio Vasco Graça Moura - Cidadania Cultural, em homenagem ao escritor, poeta e ensaísta, completando o elenco deste contributo anual da Estoril Sol para as Letras e a Cultura. 

O Regresso ao Grande Armazém dos Sonhos



Depois do sucesso de O Grande Armazém dos Sonhos, o fenómeno de vendas sul coreano que conquistou mais de um milhão de leitores internacionais e portugueses e lançou a tendência da healing fiction em vários países, incluindo o nosso, Miye Lee volta às livrarias com um novo livro: O Regresso ao Grande Armazém dos Sonhos.

Mais do que uma história inspiradora, esta narrativa convida os leitores a abrir a mente a sentimentos e sensações tantas vezes desvalorizados e esquecidos no quotidiano contemporâneo: a tranquilidade, o abrandar de ritmo, a importância do descanso, o conforto mental, o bem estar psicológico, emocional e físico, entre outros.

Na nova obra, reencontramos Penny, um ano depois de ter iniciado a sua jornada no mágico Grande Armazém dos Sonhos DallerGut. Agora com acesso a uma área exclusiva, depara-se com clientes que, desiludidos, exaustos ou simplesmente desencantados, deixaram de sonhar. O que fazer para os reconquistar e inspirar a sonhar novamente? Através da escrita delicada de Miye Lee, será neste novo território emocional que Penny descobrirá que a empatia, a perseverança e a escuta atenta são, talvez, as virtudes mais importantes para cumprir a sua missão.

Com tradução de Fernanda Oliveira, O Regresso ao Grande Armazém dos Sonhos já está disponível nas livrarias com a chancela da Bertrand Editora.

Sobre a Autora

Miye Lee nasceu em Busan, na Coreia do Sul, em 1990, e tem frequentemente sonhos memoráveis. Depois de se formar na Escola de Ciência e Engenharia da Universidade Nacional de Busan, trabalhou como engenheira na Samsung Electronics. O Grande Armazém dos Sonhos, já publicado pela Bertrand Editora, é o seu romance de estreia e tornou-se o maior fenómeno bestseller dos últimos anos no seu país. As reações positivas dos leitores e as críticas favoráveis um pouco por todo o mundo têm agora o seu eco neste novo livro da autora: O Regresso ao Grande Armazém dos Sonhos. 

quinta-feira, 10 de abril de 2025

O apelo urgente para uma reforma democrática, participada,consensualizada, da Justiça



Pela Reforma da Justiça: o Manifesto dos 50 e o debate público sobre a agenda da reforma pretende dar continuidade ao movimento cívico iniciado pelo Grupo do Manifesto dos 50, no ano em que se assinalaram os 50 anos do 25 de Abril. Vozes de diferentes quadrantes políticos, com experiências profissionais distintas, refletem sobre a transversalidade das preocupações com o atual Sistema de Justiça português, nomeadamente a morosidade, a ineficiência, os custos e o desrespeito pelos direitos, liberdades e garantias.

«O Manifesto quis ainda incentivar os decisores políticos a realizarem, com urgência, uma reforma suficientemente profunda e conduzida com o mais amplo consenso possível, para que estivesse bem alicerçada e fosse duradoura», pode lerse na nota prévia. Deste modo, dezenas de personalidades como Augusto Santos Silva, Daniel Proença de Carvalho, David Justino, Eduardo Ferro Rodrigues, Maria Manuel Leitão Marques, Mónica Quintela, Maria de Lurdes Rodrigues, Paulo Mota Pinto, Rui Rio e Vital Moreira unem-se em torno de um objetivo comum, o de promover uma reforma urgente, profunda e consensualizada da justiça portuguesa.

Os textos reunidos em Pela Reforma da Justiça traçam diagnósticos, propõem caminhos e lançam um repto à sociedade portuguesa – não existe um verdadeiro Estado de Direito Democrático sem confiança no sistema judicial.

Pela Reforma da Justiça: o Manifesto dos 50 e o debate público sobre a agenda da reforma chega às livrarias a 17 de abril.

O lançamento do livro terá lugar no auditório da Fundação Champalimaud, em Lisboa, pelas 17h30 do dia 23 de abril. A sessão contará com a participação de Leonor Beleza e Maria de Lurdes Rodrigues e com a apresentação de Miguel Sousa Tavares e João Caupers.

Sobre os Autores

O Grupo do Manifesto dos 50 reúne antigos presidentes do Parlamento e do Tribunal Constitucional, ministros, provedores de Justiça, deputados, autarcas, dirigentes de fundações e outras organizações da sociedade civil, dezenas e dezenas de profissionais das mais diversas áreas, como professores universitários, designadamente de direito, advogados, jornalistas, economistas e gestores, artistas e escritores, cientistas. 

A Música Dá Trabalho continua a sua missão



Com o compromisso de fomentar a literacia musical e valorizar as profissões que fazem a música chegar ao público, o projeto A Música dá Trabalho continua a sua missão em 2025, através de ações pedagógicas e concertos interativos em diversas escolas do país. Esta iniciativa, que já impactou centenas de alunos, proporciona experiências imersivas sobre as diferentes profissões ligadas ao setor da música, promovendo o contacto direto entre os jovens e os profissionais da área.

O projeto tem como ponto de partida a edição de um livro que apresenta 22 profissões essenciais no universo musical, desde a compositora ao gestor de redes sociais, passando pela engenheira de som, agente e até contabilista. Ilustrado por Tenório e com textos de Hugo Ferreira e Patrícia Martins, este livro é distribuído gratuitamente aos alunos antes das atividades, incentivando a reflexão e a compreensão, tanto em sala de aula como em família, sobre as múltiplas funções que tornam um concerto e a carreira de um músico possível.

N'A Música dá Trabalho os alunos não são apenas espectadores, mas também participantes ativos. Durante as manhãs, as turmas percorrem diferentes estações representativas das profissões ligadas à música, podendo experimentá-las e compreender a sua importância. Depois do almoço, reúnem-se num momento de celebração do que foi um dia memorável para a comunidade escolar, com um concerto de uma banda convidada ou da própria banda MDT, composta por elementos do próprio projeto, onde são apresentadas versões de temas editados pela Omnichord e um original com a participação dos alunos.

Com esta iniciativa, pretende-se não apenas incentivar a fruição musical, mas também promover uma maior valorização das profissões do setor e sensibilizar os jovens para o papel fundamental que estas desempenham. Para além disso, o livro entregue a cada aluno funciona como um meio de transmissão de conhecimento para as suas famílias, permitindo que a literacia musical se expanda para o contexto familiar.

O projeto A Música dá Trabalho é mais do que um concerto ou uma formação: é uma experiência transformadora que desperta consciências e revela oportunidades no mundo da música e do mundo da música para outros mundos.

Heineken® reafirma compromisso com a música associando-se aos principais festivais em Portugal



Dos sons eletrónicos às grandes bandas internacionais, Heineken® celebra a diversidade musical com ativações únicas no Sónar Lisboa, NOS Alive, Brunch Electronik e Neopop

A marca Heineken® volta a marcar presença, em 2025, em quatro dos festivais de música mais reconhecidos pelo público em Portugal: Sónar Lisboa, NOS Alive, Brunch Electronik e Neopop. A música é uma linguagem universal que atravessa gerações e cria ligações emocionais genuínas, pelo que esta associação reforça a identidade da marca e a aposta contínua em oferecer experiências premium aos consumidores.

Este ano, Heineken® sobe pela primeira vez ao palco do Sónar, mostrando a sua personalidade vibrante e disruptiva, ao associar-se a diferentes estilos e públicos. Para além da notoriedade que todos estes eventos proporcionam, o foco está em acrescentar valor à experiência dos consumidores portugueses, criando uma relação duradoura. A presença da marca vai, por isso, muito além do produto, com uma série de ativações inovadoras e iniciativas de sustentabilidade que estão a ser preparadas.

A Heineken® tem sido uma das marcas patrocinadoras mais destacadas nos festivais de música em Portugal, sendo reconhecida pela sua forte presença nos recintos, ativações criativas e experiências oferecidas aos festivaleiros. De acordo com o relatório de sponsorship tracking 2024 da Scopen, a marca foi considerada uma das mais reconhecidas pela sua notoriedade nos festivais NOS Alive e Brunch Electronik, tendo alcançado um elevado nível de visibilidade, mesmo quando não era o patrocinador principal. No Brunch Electronik, em particular, Heineken® foi a marca mais visível no recinto, com 88% de menções espontâneas.

O objetivo da marca passa por abranger cada vez mais públicos que se identificam com Heineken®, ampliando a sua afinidade com os consumidores através da música e da inovação. A sustentabilidade é também uma estrutura essencial para a marca, que continuará a implementar ações nos três pilares fundamentais do programa de sustentabilidade: ambiental, social e responsável, reforçando a sua ambição em Produzir um Mundo Melhor (Brew a Better World). No Brunch Electronik 2024, por exemplo, a ação de sustentabilidade da marca alcançou 82% de visibilidade (e no NOS Alive 79%), evidenciando o compromisso de Heineken® com as melhores práticas ambientais.

"A música sempre foi um território natural para a marca Heineken® porque nos liga a diferentes públicos e tem o poder de gerar momentos inesquecíveis. Queremos proporcionar experiências mais ‘refrescantes’ a todos os consumidores e festivaleiros para que cada momento vivido com Heineken® seja tão memorável quanto a música e a cerveja que nos une”, explica Filipa Magalhães, responsável de marketing da marca Heineken em Portugal.

Com uma forte presença nestes quatro festivais, Heineken® espera continuar a gerar interações positivas com milhares de pessoas ligadas ao universo da música, promovendo experiências premium e inesquecíveis.

Grupo Compay Segundo em Portugal



Embaixadores do Son cubano atuam no Coliseu dos Recreios, a 12 de abril de 2025. Os ritmos cubanos vão invadir o país, em três concertos de homenagem a Compay Segundo, um dos grandes nomes da música cubana. Em palco estarão nove músicos do Grupo que faz jus à memória do homem que lhes dá o nome, liderados pelo seu filho, Salvador Repilado Labrada.

Através de releituras de clássicos do cancioneiro cubano, o grupo convida o público a saborear a essência da cultura cubana e o colorido do Latin Jazz, celebrando o Son, o nome deste género musical que Cuba considerou Património Nacional Cultural, em setembro de 2012. Este estilo, oriundo da parte oriental da ilha e uma fusão de tradições espanholas e africanas em 1880, mantém-se pleno de vitalidade e com um ritmo subjacente claramente marcado, que lhe confere um charme tropical inconfundível.

“Guantanamera”, "El Beso Discreto", “Macusa”, “Chan Chan” ou “La Negra Tomasa” e "Juramento" são apenas algumas das muitas melodias tropicais que se poderão ouvir nestes espetáculos do Grupo Compay Segundo em Portugal.

Sumol Summer Fest regressa nos dias 4 e 5



O Sumol Summer Fest regressa nos dias 4 e 5 de julho para celebrar 15 edições de Música e cultura urbana. O cartaz está completo. 

Um dos nomes do momento do rap americano TiaCorine, e a celebração do Rap Crioulo num concerto único preparado para a 15ª edição do Sumol Summer Fest, que vai juntar um pouco de todas as gerações com Landim, TWA, Nigga Poison, Loreta, Nex Supremo, Juana Na Rap, Mynda Guevara, Ghoya, Neh Jah, XRootz e ainda os DJs Kronik e Fumaxa, completam a programação do Palco Sumol. 

Uma das marcas do festival foi sempre a aposta no talento nacional e, na 15ª edição, o Sumol Summer Fest reforça essa aposta com um novo palco que apresenta um conjunto de nomes emergentes, reunindo certezas e novas promessas: JÜRA, Yuri NR5, ATJ, SleepyThe Prince, Chyna e Tixa. 

Sendo a cultura urbana parte integrante do ADN do festival, a Arte by Sumol, o Skate e a Dança by Jazzy Dance Studios voltam a ser ingredientes essenciais da experiência proporcionada pelo Sumol Summer Fest. 

O Parque de Campismo do Inatel, junto à Praia de São João, na Costa da Caparica volta a ser o cenário ideal para celebrar a chegada do verão e da praia, com os amigos e a melhor música. Sem pressões e na afirmação plena de tudo aquilo que somos e gostamos de ser.

Em 2025, o Sumol Summer Fest celebra o Rap Crioulo num encontro de gerações irrepetível. Lendas do rap crioulo sobem ao palco do Sumol Summer Fest para exaltar e celebrar o impacto do movimento na cultura portuguesa. Este espetáculo único, especialmente preparado para o Palco Sumol da 15ª edição do festival, vai contar com um pouco de todas as gerações, com nomes como Landim, TWA, Nigga Poison, Loreta, Nex Supremo, Juana Na Rap, Mynda Guevara, Ghoya, Neh Jah, XRootz e ainda os DJs Kronik e Fumaxa. A história do rap crioulo começou a ser contada praticamente ao mesmo tempo que a história do rap português, sendo difícil precisar uma data, mas nomes como TWA ou Nigga Poison impactaram o movimento e fizeram com que algumas fronteiras fossem eliminadas, disseminando o seu dialeto dentro do território português, e mais tarde em países como França ou Inglaterra. No 15º Sumol Summer Fest, em 2025, 50 anos depois da independência das antigas colónias portuguesas, todas as gerações terão voz, unindo histórias e músicas que atravessam o tempo e conectam o público com os maiores hits das carreiras de cada um destes artistas. O artista Loreta, quando questionado sobre este encontro geracional, rematou: “Deves imaginar o que isto significa para mim por estar mesmo a acontecer… São várias gerações que fizeram muito pelo rap crioulo, as portas que estão abertas hoje para mim e muitos outros é graças a pessoas que vão pisar este palco...".
Durante o espetáculo, além dos artistas que estarão em palco, haverá ainda homenagens surpresa a outras figuras deste género musical, artistas catalisadores desta cultura até aos dias de hoje. O rap crioulo será, assim, celebrado num momento único, no Palco Sumol do 15º Sumol Summer Fest, no dia 5 de julho.

TiaCorine é um dos nomes do momento. Nascida em Winston-Salem na Carolina do Norte, Tia cresceu num lar multicultural. O pai, de ascendência japonesa e afro-americana, e a mãe, indígena da tribo Shoshone, expuseram a pequena Tia a uma enorme diversidade musical desde os quatro anos de idade. O pai tocava os grandes nomes do hip-hop, tanto da velha quanto da nova escola, enquanto a mãe a apresentava aos maiores sucessos da pop e do rock. Foi assim que o estilo musical único de Tia começou a ganhar forma. Ainda muito jovem, começou a apresentar-se em espetáculos de talentos locais e iniciou aulas de flauta e piano. Sabendo da importância da educação, frequentou a Winston-Salem State University. Embora tenha feito uma pausa nos estudos para criar a sua filha, Zoe, retomou os estudos e formou-se com excelência em Fisiologia do Exercício. Em 2018, lançou o single “Lotto”, que chamou a atenção de estações de rádio locais, DJs e clubes, e que fez com que ganhasse popularidade também na internet, espalhando o seu nome pelos Estados Unidos. Esse sucesso levou-a a assinar contrato com a South Coast Music Group em 2019. Desde então, Tia lançou vários projetos, incluindo os EPs “34Corine” (2020) e “The Saga of 34Corine” (2021), e o seu disco de estreia, “I Can’t Wait” (2022). Este último inclui o single “FreakyT”, um dos seus grandes sucessos. Conhecida pelo seu estilo único, TiaCorine descreve a sua música como “anime trap”, refletindo a sua paixão por animes como “Hunter x Hunter” e “Sailor Moon”. É também reconhecida pelo seu sentido distintivo de moda, incorporando elementos de streetwear e acessórios inspirados na cultura pop. TiaCorine promete aquecer o Palco Sumol do 15º Sumol Summer Fest, no dia 4 de julho.

JÜRA é já uma das grandes certezas da música pop e urbana em Portugal. A artista tem vindo a trilhar uma caminho sempre em ascensão e tem hoje uma grande base de fãs pelo país, além de já ter sido nomeada para artista revelação dos Prémios PLAY. A música e toda a estética que envolve JÜRA levaram-na a pisar os palcos de alguns dos principais festivais do país e a atuar em nome próprio no Capitólio em Lisboa, com casa cheia. Estes passos fizeram com que conquistasse o público e a crítica, que já se referiu à artista e compositora como um autêntico "presente da música urbana portuguesa". Lançou dois EPs, “Jüradamor” e “rés.tu”, marcados pelas novas colaborações e sonoridades, com diferentes produtores e artistas. Esteve com o “milagre” no top 5 de artistas portugueses com maior airplay em Portugal, fez saltar multidões a manifestar “avidadá” e levou o seu primeiro álbum “sortaminha”, lançado em 2024, de Norte a Sul de Portugal. No verão de 2025 passa por um dos maiores festivais do país. A artista atua no 15º Sumol Summer Fest, no dia 4 de julho.


Yuri NR5 é um rapper português, uma estrela emergente na cena do hip-hop e trap. Vem desde 2019 a cativar a nova geração com a sua identidade marcante e temas irreverentes que, com uma energia incansável e poesia enigmática, rapidamente o destacaram. O seu interesse pela música começou após participar numa festa de trap, onde conheceu o produtor Ghost Wvyne, com quem iniciou colaborações e gravações musicais. Ganhou notoriedade com os temas “Notas de 100” e “Ganda Moca!”. Posteriormente, colaborou com Mishlawi no remix da sua música “Eu Tou Fixe”, ampliando o seu reconhecimento no panorama musical português. Em outubro de 2020, lançou o single “São Paulo”, que rapidamente alcançou os primeiros lugares do Top 50 Portugal no Spotify, contando com mais de 6 milhões de visualizações e 15 milhões de streams, e que se destaca pela fusão de elementos de trap e hip-hop, evidenciando a sua capacidade de criar músicas cativantes e envolventes. Seguiu o seu percurso e lançou “Diva” e “So Flawless” braço a braço com Van Zee, dois temas que rapidamente alcançaram single de ouro. Em 2024, quebrou a espera do seu aguardado retorno e reinventou-se com o EP “PELE & OSSO”, mostrando-nos novas profundidades da sua sonoridade atmosférica e melancólica, mas sem deixar para trás a sua essência com temas eletrificantes como “G-$TAR”, que logo alcançou meio milhão de streams. Sem abrandar, NR5 surpreende o público com um videoclip que inesperadamente lança não um, mas dois singles; “CRASHOUT” e “ESTÁBULO” rompem o panorama com uma sonoridade única em Portugal. Yuri NR5 atua no 15º Sumol Summer Fest, no dia 5 de julho.

ATJ é um nome que ganha cada vez mais destaque na cena do hip-hop nacional. Recentemente lançou o single “Sinais”, disponível em várias plataformas digitais. Além disso, ATJ mantém uma presença ativa nas redes sociais. Uma das suas faixas, “CLÁSSICOS”, lançada há cerca de dois anos, contribuiu para a sua fama crescente. Além dos lançamentos já mencionados, lançou outros singles que demonstram a sua versatilidade artística. Em 2024, apresentou “2 PRETTY” e “INVERNO”, ambos disponíveis nas plataformas de streaming. ATJ mantém uma presença ativa nas redes sociais, partilhando atualizações sobre a sua carreira e interagindo com os fãs. No Spotify, conta já com cerca de 3 mil ouvintes mensais. Esta popularidade crescente vai ficar evidente quando subir ao palco do 15º Sumol Summer Fest, no dia 4 de julho.

Reconhecido pelo capacete que se tornou a sua imagem de marca, o luso-angolano SleepyThePrince tem-se notabilizado, sobretudo desde meados de 2022, pela combinação de rap, R&B e pop, com uma voz única e estética visual marcante. Mas o seu percurso na música remonta bem atrás. O caminho de André Saraiva Pedro tem sido trilhado a pulso e os primeiros passos foram dados em 2014. Desde a afirmação em "High Desde O Começo" (2020) até à série "In Melancholic Dreams", o trabalho do artista não ter passado despercebido, também graças ao sucesso de singles como “Colosso”, “Estrela de Rock”, “No Point” ou “Fucktores”. Das plataformas digitais para os palcos, onde a sua presença é magnética, a afirmação artística de SleepyThePrince tem-se revelado transversal, desde logo pelas passagens por alguns dos grandes palcos nacionais. Em 2024 editou "THE NINJA SPIRIT", que conta com as participações de YANKEMA, Deezy, MC NA VOZ, Mary J, Márcio Ferreira Safira, CarlaPrata e Silver YK. Já em 2025, lançou o álbum “BLACKOUT” com DJ Dadda, que inclui temas como “DA ONE” e “MIRROR”. Outras colaborações estão a caminho, bem como o lançamento do seu próximo álbum. “Monumentos” é a mais recente faixa a estrear em seu nome, onde explora, agora ainda mais a fundo, um registo instrumental inédito no seu reportório – com uma smoothness surpreendente. SleepyThePrince levará estas novidades ao 15º Sumol Summer Fest, no dia 5 de julho.

Chyna é um rapper português reconhecido pela sua fusão distintiva de hip-hop contemporâneo com influências mais tradicionais. As suas letras abordam frequentemente as dificuldades e desafios de crescer num mundo em constante mudança, refletindo a rica cultura musical de Portugal. Em 2021, lançou o álbum “Chyna Town”, que inclui faixas como “Blindado”, onde relata de forma autêntica o seu quotidiano entre Massamá e o parque de campismo onde passou férias. Mais recentemente, em março deste ano, lançou o álbum “Dá-Me Vida”, composto por 13 faixas que exploram temas como amor, desafios pessoais e crescimento. Além dos seus trabalhos a solo, ainda colaborou com diversos artistas, destacando-se a parceria com Mizzy Miles na faixa “O que é que tens feito?”, uma composição emotiva que evidencia a versatilidade de ambos os músicos. Chyna continua a afirmar-se como uma figura proeminente no cenário do hip-hop português, conquistando fãs com a sua abordagem autêntica e inovadora. O rapper atua no 15º Sumol Summer Fest, no dia 4 de julho.