O talentoso e carismático músico brasileiro Paulinho da Viola regressa a Portugal para 2 concertos muito especiais onde irá revisitar os temas mais emblemáticos da sua carreira. Dia 29 de Outubro estará no Coliseu dos Recreios em Lisboa e dia 1 de Novembro passa pela Casa da Música no Porto.
Depois de ver os seus concertos cancelados em Portugal no ano de 2020 devido à pandemia Covid, Paulinho da Viola traz a Portugal o seu espectáculo "Quando o Samba Chama".
Neste novo show, Paulinho da Viola vai em busca de sambas que não toca nos palcos há algum tempo, ao lado de grandes sucessos que não podem faltar como: “Foi um rio que passou em minha vida”, “Argumento”, “Onde a dor não tem razão” e “Pecado Capital”, entre outros.
Na poesia de Paulinho da Viola, o mar surge como símbolo de grandeza, mistério, destino e
imaginação. Canções como Mar Grande”, “Cidade Submersa”, “Timoneiro”, “Pra jogar no oceano” e “Argumento” encontram na força da água um simbolismo para muitas questões do amor e do destino.
Uma outra metáfora menos conhecida na poesia de Paulinho é a da chama. Não é o mesmo que o fogo, que arde e representa a paixão, o impulso e o desejo. A chama é o que permanece vivo por um longo tempo, é o que não se extingue ainda que muitos pensem que não está lá mais. A chama é perene, ao contrário do fogo que queima abruptamente.
"Quando o Samba Chama" é um convite para celebrar a luz que o poeta reparte tanto com o público que o acompanha há muito tempo, quanto com aqueles que a cada dia descobrem em Paulinho da Viola um novo mar de poesia e música.
Com quase 60 anos de carreira, Paulinho da Viola é produtor musical, violonista, cavaquinista, bandolinista, cantor e compositor de samba e choro brasileiro, reconhecido em todo o mundo pelas suas harmonias sofisticadas e pela sua voz doce e delicada. Paulinho é baluarte da Portela, fundador e membro da Velha Guarda, e um dos seus compositores.
Já gravou 18 discos de estúdio, diversos especiais ao vivo e as suas músicas já foram interpretadas por diversos artistas como Marisa Monte, Chico Buarque, Zeca Pagodinho, Jards Macalé, Grupo Raça, Martinho da Vila, Zizi Possi, Beth Carvalho, etc.
Com um percurso musical cheio de reconhecimento, destacamos os prémios Golfinho de Ouro (1968), 1º lugar no Festival de MPB da TV Record (1969), Prémio APCA de melhor show do ano (1982 e 1997), Prémio Shell (1992), 9 Prémios Sharp, Latin Grammy para Melhor álbum de samba/pagode (2008 e 2021).