sexta-feira, 4 de julho de 2025

Dia Mundial do Chocolate no WOW: para festejar e provar sem culpa



Oriundo dos territórios hoje designados como América Latina, o cacau era um alimento desconhecido até ao século XVI pelas culturas do hemisfério norte. Mas nas civilizações antigas do hemisfério sul, o cacau era considerado uma dádiva dos deuses e visto de tal forma como um item precioso, que era inclusive utilizado como moeda de troca. A 7 de julho de 1550, o cacau e a primária bebida dele extraída - o chocolate de então - chegava à Europa pela primeira vez. Desde 2009, para assinalar a efeméride, todos os anos se festeja o Dia Mundial do Chocolate nesta data. O WOW, Quarteirão Cultural do Porto, tem um museu inteiramente dedicado ao cacau e ao chocolate – The Chocolate Experience – e por isso prepara três dias de atividades muito especiais.

Grand tour pelo fundador do museu
O mestre chocolateiro Pedro Araújo fará duas visitas guiadas no domingo, dia 6 de julho. Ele é o próprio fundador do museu, profundo conhecedor da história destas favas “mágicas”, do cultivo do cacau e da produção de chocolate. Ao longo da visita, serão dados a provar cinco tipos de chocolate: primeira bebida azteca e bebida espanhola, primeira tablete de chocolate, prova de cacau seco, prova de chocolates da marca Vinte Vinte e, por fim, num piscar de olhos aos adultos - uma harmonização de chocolates com cerveja Nortada. Será uma experiência imperdível para verdadeiros amantes do chocolate e aficionados sobre a matéria. As visitas acontecem às 15h30 e às 17h00. Os bilhetes têm o preço de 30€ podem ser reservados online.

Visitas guiadas especiais
Já nos dias de sábado e de segunda-feira, respetivamente 5 e 7 de julho, a equipa do Museu do Chocolate vai desenvolver visitas ainda mais especiais do que o habitual. Os participantes vão ter direito a cinco provas durante o percurso, a qual inclui uma harmonização de chocolate com vinho do Porto, numa experiência sensorial que se adapta para qualquer faixa etária. Marcações acontecem online, para visitas às 11h00 e às 16h00 em ambos os dias. Esta experiência tem o mesmo custo da visita comum ao museu: 20€.

Workshops infantis
Também nos dias 5 e 6, os mais pequenos podem experimentar ser mestres chocolateiros, participando no Chocolatinhos edição de Verão. Trata-se de uma versão fresca e divertida dos habituais workshops do museu, pensada para os dias mais quentes: mantem-se a receita, mas com um formato inspirado nos gelados. A experiência para crianças entre os 4 e os 12 anos tem o custo de 20€ e pode ser marcada online. Estes ateliers para pequenos chefs acontecem todos os sábados e domingos, às 10h30 e às 16h00.

Fábrica, loja e café de chocolate
Para os verdadeiros amantes de chocolate, o WOW tem ainda mais motivos de visita. No edifício do Museu do Chocolate labora uma verdadeira fábrica de chocolate 365 dias ao ano. A visita está integrada no bilhete do museu e termina numa loja onde se podem adquirir os chocolates multi-premiados ali produzidos, da marca Vinte Vinte. Há também uma cafetaria com imensas iguarias de chocolate: bolachas, bolos, chocolate quente e mais - para consumir, sem culpa, no Dia Mundial do Chocolate.

«Incriminados» - Quando a justiça falha, a verdade é esquecida e os inocentes sofrem pelos culpados



E se fosse condenado a prisão perpétua ou à pena de morte por um crime que não cometeu? Incriminados, o novo livro de John Grisham, em coautoria com Jim McCloskey, fundador da Centurion – a primeira organização norte-americana dedicada a defender e a inocentar aqueles que são condenados injustamente –, reúne dez histórias reais de cidadãos que viram a sua vida devastada por erros judiciais. Com a mestria narrativa a que Grisham nos habituou, o autor volta a surpreender ao trocar a ficção por casos autênticos e profundamente comoventes.

Nesta obra, os autores lançam um olhar inquietante sobre os bastidores de um sistema judicial falível – como são todos –, em que a presunção de inocência tantas vezes é ignorada, mesmo perante as evidências em contrário mais clamorosas. Cada história é um retrato doloroso de anos perdidos, famílias destruídas e lutas incansáveis pela verdade – muitas vezes travadas com recursos limitados e a esperança quase extinta.

Grisham explica que o «objetivo deste livro é sensibilizar as pessoas para a existência de condenações injustas e, de alguma maneira, ajudar a impedir que continuem a ocorrer. É um esforço para lançar luz sobre algumas táticas terríveis e abusivas utilizadas pelas autoridades para condenar inocentes.»

Mais do que um apelo à reflexão, Incriminados é um poderoso testemunho de resiliência e coragem. Uma obra escrita com o suspense de um thriller, mas com o peso de vidas reais.

Com tradução de Fernanda Oliveira, Incriminados já está disponível nas livrarias.

Sobre os Autores

John Grisham nasceu no Arkansas, em 1955, e vive atualmente às portas de Charlottesville, na Virgínia. Antes de se dedicar à escrita a tempo inteiro, licenciou-se em Direito, exerceu advocacia durante sessenta a setenta horas por semana e tornou-se um profundo conhecedor do sistema jurídico norte-americano. Toda a sua obra literária colhe inspiração nesta anterior experiência profissional. Com 50 bestsellers consecutivos do The New York Times, vendas superiores a 400 milhões de exemplares em todo o mundo e traduções em 45 línguas, Grisham é um autor de classe mundial. A sua enorme popularidade e a qualidade da sua escrita fazem do mestre do thriller jurídico um autor cujas obras literárias são frequentemente alvo de adaptações televisivas e cinematográficas de grande qualidade.

Jim McCloskey fundou a Centurion Ministries, a primeira organização mundial dedicada a defender e a inocentar aqueles que são condenados injustamente. Desde a sua criação, há quarenta anos, a Centurion libertou setenta pessoas, que passaram décadas na prisão a cumprir penas de prisão perpétua ou que foram sentenciadas a penas de morte pelos crimes de outros.

Concerto intimista Isabella Bretz e Rodrigo Lana



Esta sexta-feira, 4 de julho, às 21h30, o duo Isabella Bretz e Rodrigo Lana sobe ao espaço Palco, listening bar, no Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha para um concerto intimista, que pretende celebrar mais de uma década de percurso conjunto na música independente. A entrada é gratuita.

Com Isabella Bretz na voz e Rodrigo Lana no piano, o espetáculo convida o público a percorrer os diferentes momentos da carreira do duo, marcada pela sensibilidade artística, inovação e um olhar atento sobre temas como o empoderamento feminino, a lusofonia e a inclusão digital. O repertório inclui faixas do mais recente álbum Cabeça Fora D’Água, bem como canções que integraram os álbuns anteriores Saudade (2012), Canções Para Abreviar Distâncias (2017) e Retalho de Mundo (2020).



O evento assinala também o lançamento oficial de Isabella Bretz – Songbook, uma publicação que reúne histórias, imagens, cifras e partituras da discografia da cantora e compositora brasileira, radicada em Portugal desde 2014. Com mais de 200 páginas, o livro é um convite à partilha e à criação, propondo ao público a interpretação das suas canções e a composição de novas melodias a partir de duas letras inéditas, uma em português e outra em inglês.

“Quando lancei o álbum Saudade, em 2012, não imaginava que aquilo seria o início de uma carreira musical. Era apenas o desejo de partilhar as canções que escrevia. Tudo foi aprendido na prática, com muito trabalho e o apoio da minha família. Em 2014, vim para Portugal e comecei a procurar novas oportunidades, não só aqui, mas também noutros países. Criei e cocriei projetos como Abreviar Distâncias, Sonora – Festival Internacional de Compositoras, Pequenezas, Audio For Singers, entre outros, que unem a arte com a diplomacia cultural. São causas com as quais me identifico profundamente e às quais continuo dedicada”, defende a artista Isabella Bretz.



A obra estará disponível para venda no concerto e, a partir de 7 de julho, poderá ser adquirida em versão física (25€) e digital (8€) no site oficial isabellabretz.com. O projeto tem apoio da DGArtes e reforça o compromisso da artista com a cultura e com a expressão musical genuína.

Agora É Que São Elas! tem novas datas em Portugal



Com temporadas esgotadas no Brasil, a peça vai passar por diversas cidades do nosso país: 18 de setembro no Teatro José Lúcio da Silva em Leiria, 20 e 21 de setembro na Aula Magna em Lisboa, 23 de setembro no Teatro Sá da Bandeira no Porto, 24 de setembro no Espaço Vita em Braga, 25 de setembro no Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha, 27 de setembro no TEMPO Teatro Municipal de Portimão e 28 de setembro no Centro de Artes de Águeda.

Em Agora É Que São Elas!, comédia escrita por Fábio Porchat, as atrizes e comediantes extrapolam a questão de género e transformam-se em vinte personagens, entre femininos e masculinos, como protagonistas de nove sketchs escritos que manifestam críticas e reflexões sobre sociedade, política e comportamento e são trazidos à cena com humor e talento por esse elenco feminino.

No elenco temos a carioca Maria Clara Gueiros que ganhou popularidade na televisão com o humorístico Zorra Total. Júlia Rabello estourou na internet como destaque do elenco do Porta dos Fundos e a paulistana Priscila Castello Branco, por sua vez, além de actriz, tem construído o seu território na área do stand-up comedy e faz sucesso há dois anos com o solo Tô Quase Lá. 

Segundo Fábio Porchat, que escreve e encena a peça, o sucesso da montagem vem do trabalho em equipa. “A peça é despretensiosa. Tem três grandes comediantes no palco, elas dominam e têm consciência do potencial delas. Um texto de comédia só funciona sendo feito por comediantes que acreditam nele e que sabem pegar esse texto e ir além. Essas mulheres melhoram o meu texto e as piadas, e eu acho isso incrível”, diz.

Sketchs são peças curtas que contam histórias em torno de uma situação específica com começo, meio e fim. O género, que fez sucesso nas décadas de 1980 e 1990, é caracterizado por diálogos rápidos e afiados que exigem versatilidade de seus intérpretes.

Agora é Que São Elas! destaca-se pelo humor autêntico, com espaço para improvisação, aproximando o público de cada cena. E, como uma das linguagens mais dinâmicas do teatro, cada sketch pode ser interpretado de maneira diferente a cada apresentação, oferecendo à plateia a sensação de estar assistindo a um espetáculo exclusivo a cada vez.

Alain Corbin faz a «História do Silêncio»



Numa época em que o ruído invade todos os espaços e ameaça a nossa vida, o historiador Alain Corbin, conhecido pela enorme sensibilidade no tratamento de temas menos convencionais (como a história dos ventos, da sombra ou do prazer e da paisagem), traça agora uma genealogia do silêncio, desde o Renascimento até aos nossos dias.

História do Silêncio é um livro de uma erudição clara e simples, escrito num tom leve e muito acessível, que aborda a dimensão histórica da ideia de silêncio e do seu valor ao longo da história moderna. Numa altura em que imperam a pressa, o frenesim e o cansaço permanente que daí advém para todos, o silêncio assume importância capital. Redescobrir a escola do silêncio é o desafio de Alain Corbin que, visitando a história e a cultura europeias, convida também à meditação e à contemplação. A hipermediatização do século XXI obriga-nos a fazer parte do todo em vez de nos ouvirmos a nós próprios e ao silêncio do mundo.

Com tradução de Antonio Sabler, chega às livrarias a 10 de julho. 

Sobre o Autor

Alain Corbin nasceu na Normandia em 1936 e foi professor da Universidade de Tours e da Sorbonne, em Paris, tendo-se dedicado especialmente ao século XIX. É um dos grandes mestres da «história das representações e das sensibilidades» e as suas obras dedicam-se ao estudo do desejo, da paisagem, do silêncio, da ignorância (Terra incognita: une histoire de l’ignorance), da relação com o mar e o céu (La mer: terreur et fascination), ou da paixão pelo vento (La rafale et le zéphyr. Histoire des manières d’éprouver et de rever le vent) e pela meteorologia. No ano passado, a Quetzal publicou a sua História do Repouso.

Arte acessível ganha força no mercado de leilões



O mercado de arte contemporânea registou, em 2024, o segundo ano consecutivo de crescimento no número de obras vendidas, apesar da queda no valor global das transações. Segundo o Relatório de Arte Contemporânea 2025 da Hiscox, as vendas de obras criadas após 2000 caíram 27%, com uma quebra mais acentuada nas peças acima de 1 milhão de dólares. A tendência reflete os efeitos da atual conjuntura económica – marcada pela inflação e subida das taxas de juro – e o fim do crescimento especulativo pós-pandemia. Em contraste, o segmento de arte mais acessível, com obras abaixo dos 50 mil dólares, demonstrou forte vitalidade, com um aumento de 20% no número de lotes vendidos e um crescimento de 5% no valor total das vendas.

O relatório também destaca uma queda acentuada no mercado de artistas com menos de 45 anos, cujas vendas recuaram 49% em valor. Ainda assim, esta faixa etária continua mais representada nos leilões do que antes da pandemia. A desaceleração nas vendas não se limita à arte contemporânea, afetando também segmentos como o pós-guerra, impressionistas e mestres antigos. Em paralelo, a Geração Z começa a marcar presença como nova força de colecionadores, investindo mais de metade do seu capital em artistas emergentes. Para a Hiscox, estes dados indicam não um declínio, mas uma transformação do mercado, com maior foco na acessibilidade, na diversidade e na renovação geracional.

quinta-feira, 3 de julho de 2025

João Svayam edita novo single e anuncia concerto de apresentação



João Svayam edita "Cantigas de Ser" e faz um concerto de apresentação em Lisboa, dia 6 de julho no Bota - Anjos. 
 
"Cantigas de Ser" é o álbum de estreia de João Svayam, músico multi-instrumentista e polivalente, com um caminho marcado pela busca das suas raízes na música, e na sua aplicação comunitária. Nas palavras do músico e compositor, este é "um conjunto de 8 cantigas, com foco em temas focados na existência, no contacto com a Natureza, com os mundos visíveis e invisíveis das nossas relações, parte de um cancioneiro maior, e inspiradas pelas Ilhas dos Açores, por Arruda dos Vinhos, pelas Beiras e as suas paisagens visuais, imaginárias e musicais, pela infância, pelo presente e pela vida".

"Cantigas de Ser", foi criado em residência artística, na StartUp Cultural de Arruda dos Vinhos, no fim de 2023, no momento em que João Svayam convidou Bárbara de Sá, Rui Miguel Aires, João da Mata, Hugo “Vicky” Marques e José Lencastre, para tocar 8 temas da sua autoria. Ao longo de três meses a banda criou arranjos únicos para cada tema, com concerto de apresentação como meta. Em Dezembro de 2023 o concerto deu-se no Auditório Municipal de Arruda dos Vinhos.

O primeiro single a sair de "Cantigas de Ser" é o tema Plantio que nas palavras de João Svayam, nos fala de "sobre como as relações entre seres humanos podem, quando vividas de forma consciente, aberta e com vontade de um mergulho na profundidade, funcionar como as sementes do nosso futuro. Uma cantiga de viagem, que fala sobre conhecer-se a si mesmo através das histórias que criamos sobre os outros e com os outros".

O concerto de apresentação é este próximo dia 6 de julho pelas 21:00 no espaço BOTA-Anjos em Lisboa. 

"Licença para Espiar" de Carmen Posadas



A Casa das Letras edita na próxima terça-feira, 8 de Julho, "Licença para Espiar", da escritora urugauaia Carmen Posadas, romance sobre as mulheres que se dedicaram à perigosa arte da espionagem. Da bíblica Raabe, cuja intervenção foi decisiva para conquistar a Terra Prometida, à Balteira, a jogralesa galega que se viu envolvida em mil e uma intrigas durante o reinado de Afonso X por aqui passam muitas aventuras enfrentadas por mulheres ao longo dos séculos. 

Pela sua mão, ela que viveu em Moscovo na década de 70 e se cruzou com muitos espiões, conhecemos as singulares e temíveis envenenadoras da Índia, é-nos dado um ponto de vista insólito sobre o assassínio de Júlio César. Por estas páginas desfilam rainhas como Catarina de Médici e o seu Esquadrão Voador, aventureiras como a inevitável Mata Hari, mas também princesas que colocaram o seu talento ao serviço de Hitler.  Todas elas, e mais algumas cujos nomes não podem ser mencionados, compõem um livro que se lê como o melhor romance de aventuras e onde, uma vez mais, se demonstra que o talento feminino é inesgotável e não conhece limites.

«Sempre me considerei uma espia. Escrever é observar os outros através do buraco da fechadura, mas, além de ser a minha profissão, creio que também é a minha mais antiga ocupação. Quando penso em mim enquanto criança, vejo-me com cinco ou seis anos, agarrada aos balaústres da escadaria da nossa casa no Uruguai, esforçando-me por ver sem que me vissem. Eu designava esta operação por observar as pessoas grandes. Conto tudo isto para explicar que a razão de ser deste livro é o meu fascínio por aqueles que escolhem ver sem serem vistos. Sem serem vistas, deveria dizer-se, porque uma boa parte das vidas que vou recriar são femininas. Não porque pretenda contribuir para a inesgotável lista de romances de mulheres, para mulheres, sobre mulheres, mas porque penso que aquelas que ao longo da História se dedicaram a estas atividades fizeram-no de modo mais discreto (outro atributo essencial de qualquer bom espião) do que os homens e, não obstante, as suas conquistas são menos conhecidas. Porque se eles escreveram a História e mexeram destramente os cordelinhos, elas, pelo contrário, escolheram as artes não menos eficazes da astúcia.» escreve Carmen Posadas, na «Introdução».
 
Sobre a Autora

Uruguaia de nascença, Carmen Posadas vive em Madrid desde 1965, embora tenha passado longos períodos em Moscovo, Buenos Aires e Londres, cidades onde o pai exerceu cargos diplomáticos. Começou por escrever para crianças e, em 1984, recebeu o Prémio do Ministério da Cultura espanhol para o melhor livro infantil desse ano. É também autora de ensaios, guiões de cinema e de televisão, de relatos e de vários romances, entre os quais se destacam Pequenas Infâmias, galardoado com o Prémio Planeta de 1998 – e objeto de críticas excelentes no The New York Times e no The Washington Post –, A Filha de Cayetana, A Mestre de Marionetas e A Lenda de La Peregrina. É ainda coautora, com o irmão Gervasio Posadas, do livro Hoje Caviar, Amanhã Sardinhas, um relato divertido das aventuras e desventuras da família Posadas. Traduzidas para trinta línguas, todas as suas obras têm tido um acolhimento internacional incomparável, por parte dos leitores e da imprensa especializada. Em 2003, a revista Newsweek aclamou Carmen Posadas como «uma das autoras latino-americanas mais relevantes da sua geração.

Odisseia estreia em exclusivo série documental "Animais Assassinos"



A 4 de julho, o Odisseia estreia em exclusivo a série documental “Animais Assassinos”, uma viagem fascinante ao longo de 14 episódios sobre o mundo dos animais mais mortíferos do planeta, para ver em episódio duplo, pelas 16h00, às sextas-feiras dos meses de julho e agosto.

“Animais Assassinos” explora as diversas armas que os animais selvagens usam para caçar as suas presas e para sobreviver na natureza, desde a utilização de veneno a técnicas impressionantes de camuflagem que lhes conferem uma excepcional capacidade de se esconder dos inimigos.  



No primeiro episódio, para ver a 4 de julho, os espectadores vão conhecer de perto alguns dos animais mais venenosos do planeta como a serpente mais venenosa da América do Norte ou a aranha mais mortífera do mundo. Da australiana aranha-teia-de-funil – entre os aracnídeos mais venenosos do mundo – à serpente mais temida da América – a cascavel-diamantina – veremos como perseguem as presas, se preparam para atacar e, por fim, utilizam o veneno, a sua paralisadora e mortífera arma de eleição.

Do choco camuflado ao hipopótamo escondido, passando pelo feroz tubarão-branco, por aranhas e serpentes venenosas, ou animais que já existiam 30 milhões de anos antes dos dinossauros, esta série apresenta todas as armas mortíferas que lhes permitem aniquilar as presas. 

“Animais Assassinos” conduz-nos numa viagem por terra, mar e ar, para conhecer os astutos homicidas que aí habitam. Na Natureza, impera a lei do mais forte e todas estas criaturas têm capacidades singulares que lhes permitem manter-se no topo da cadeia alimentar.

Festival Mimo Amarante



Com mais de 20 anos de história e um público fiel que já ultrapassa os dois milhões de espectadores entre Portugal e o Brasil, o MIMO Festival regressa em 2025 com entusiasmo à encantadora cidade de Amarante para a sua 6.ª edição com uma programação de topo, onde a cultura e a música voltam a assumir um lugar de destaque — sempre com entrada gratuita para toda a experiência do festival. 

Lu Araújo, fundadora e diretora do MIMO Festival não esconde a satisfação com o sucesso do MIMO em Amarante: “realizar um festival gratuito com essa dimensão nos dias de hoje é um verdadeiro ato de resistência e compromisso com a cultura. Acreditamos na arte como ferramenta de transformação social — e é isso que nos impulsiona a seguir em frente, com o mesmo entusiasmo de sempre.”

Jorge Ricardo, presidente da Câmara Municipal de Amarante, destaca o facto de o festival afirmar o município enquanto “destino de cultura, criatividade e partilha” e realça que “enquanto Cidade Criativa da UNESCO na categoria Música, Amarante tem também a responsabilidade de proporcionar experiências diferenciadoras e enriquecedoras, sendo o MIMO um exemplo desse propósito, ao promover a democratização da cultura, transformando os nossos espaços públicos, monumentos e ruas num encontro de culturas, saberes e sonoridades. Isto porque, para além da dimensão cultural, o festival contribui para a valorização turística e social de Amarante, trazendo à cidade visitantes de diferentes origens e proporcionando novas dinâmicas económicas e culturais” e conclui que “a realização de mais uma edição do MIMO reforça a posição de Amarante enquanto cidade criativa e atenta à importância da cultura na construção de uma comunidade mais participativa e plural.”

A edição deste ano reúne mais de 60 atividades ao longo de três dias. Com uma programação verdadeiramente transcultural — que inclui concertos e DJ sets com artistas de treze nacionalidades, como Portugal, Brasil, Reino Unido, México, Espanha, Palestina, Senegal, EUA, Venezuela, Argentina, França, Gâmbia e Cuba — o festival também apresenta palestras, workshops, oficinas, cortejos, sessões do MIMO Bem-Estar, MIMO para Crianças e roteiros culturais. Tudo isso ocupa não só os palcos, mas também as ruas, parques, igrejas, praias fluviais e recantos da cidade, num verdadeiro mergulho sensorial e comunitário.

Fiel à sua vocação cosmopolita, o Festival Mimo Amarante 2025 apresenta uma edição ainda mais global, inclusiva, arrojada e plural, com propostas que atravessam fronteiras e estilos. Entre grandes nomes consagrados e talentos emergentes, o festival oferece um retrato dinâmico do que de mais relevante e inovador se faz na música contemporânea, tanto em Portugal como no resto do mundo.

Nesta edição, o MIMO traz a Amarante nomes incontornáveis, de Portugal e de vários outros países, num leque abrangente, que vai de Ana Moura e Chief Adjuah formerly Christian Scott, de José James a Aja Monet, de Sona Jobarteh a Roberto Fonseca, de Daddy G (Massive Attack) DJ Set a Carlos Malta & Pife Muderno… passando ainda por  Fogo Fogo, Momi Maiga, Gustavo Beytelmann & Philippe Cohen Solal (Gotan Project), Juliana Linhares, Mocofaia ou Natascha Falcão ou ainda pela roda de samba com o grupo carioca Casuariana.

Em 2024, o MIMO Amarante reuniu 70 mil pessoas, confirmando o carinho do público e a força do evento no panorama cultural. Este ano, a programação foi cuidadosamente  pensada para os habitantes e visitantes da cidade, curiosos, calorosos e participativos, e conta com o apoio imprescindível do Município de Amarante, principal promotor do evento.

Mais do que um festival, o MIMO é um encontro de culturas, gerações e ideias, que transforma a cidade num palco vivo, celebrando a diversidade cultural e a criatividade em todas as suas expressões.

Está a chegar uma nova edição inesquecível do MIMO Festival — gratuito, vibrante e transformador. Uma celebração da música, da cultura e da partilha que promete ficar na memória de todos.