quinta-feira, 28 de março de 2024

"Requiem" em estreia mundial no Salão Preto e Prata do Casino Estoril



O Salão Preto e Prata do Casino Estoril acolhe, no dia 14 de Abril, pelas 18 horas, “Requiem”, uma obra original do compositor Pedro Teixeira da Silva. Em estreia mundial, este espectáculo promete emocionar os sentidos, assegurando ao público uma experiência única e comovente que une música e talento excecional numa homenagem dedicada em memória de três artistas da cultura portuguesa: Zé Pedro (Xutos e Pontapés), Cláudio Panta Nunes (Corvos) e Pedro Lima (Ator).

Com cerca de 120 intérpretes entre a Orquestra da Universidade do Minho, o Coro de Alunos da Licenciatura em Música e destacados solistas da classe de canto, este espectáculo é uma celebração de memórias através da música. Sob a magistral condução do Maestro Vitor Matos, director musical de renome, este projecto não apenas presta uma homenagem tocante, mas também proporciona uma oportunidade única para jovens artistas brilharem.

Optando por esta experiência, o público poderá testemunhar a beleza da música clássica no seu formato coral sinfónico, apoiando a nova geração de talentos artísticos portugueses. É uma oportunidade de imersão cultural que transcende as fronteiras da tristeza para celebrar o legado e a contribuição destes notáveis artistas.

Junte-se a nós neste espectáculo extraordinário, onde a música se torna uma expressão poderosa de amor, memória e respeito. O "Requiem" é mais do que um concerto; é uma jornada única, destinada a tocar os corações e criar memórias duradouras.

50 anos 25 de Abril: dez companhias de teatro históricas convidadas a criar ou repor espetáculos sobre a data



A Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril assinou ontem, Dia Mundial do Teatro, um protocolo que formaliza o convite dirigido a dez companhias de teatro históricas para apresentarem uma proposta de criação artística ou de reposição que contribua para a consciência pública do papel que o teatro desempenhou na transição democrática. Os projetos serão avaliados pela Direção-Geral das Artes (DGARTES) e executados até 2025. Através do Fundo de Fomento Cultural, será atribuído um apoio total de 550 mil euros a estas entidades.

Maria Inácia Rezola, Comissária Executiva, afirma: “As companhias de teatro históricas têm um papel fundamental na preservação e divulgação da memória cultural, artística e histórica do país. Estas beneficiaram do estímulo criativo que o 25 de Abril representou e contribuíram significativamente para a compreensão dos eventos relacionados com a Revolução de 1974-1975 e a transição democrática. A sua participação nestas Comemorações de meio século de liberdade é imprescindível para pensarmos, em conjunto, na construção dos próximos 50 anos”.

O protocolo foi assinado no Museu Nacional do Teatro e da Dança, no âmbito do Programa dinamizado para assinalar a efeméride. A cerimónia contou com a presença do ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, da Comissária Executiva da Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril, Maria Inácia Rezola, da Presidente do Fundo de Fomento Cultural, Fernanda Heitor, e do diretor do Museu Nacional do Teatro e da Dança, Nuno Moura.

Casino Lisboa estreia espectáculo “Gimme Gimme”



O Casino Lisboa estreia, no próximo dia 3 de Abril, pelas 22h30, “Gimme Gimme” no Arena Lounge. Com entrada gratuita, este electrizante espectáculo concilia a música e a dança, proporcionando momentos de interacção com o público. Uma original produção: UAU.

“Gimme Gimme” convida os visitantes do Casino Lisboa a viajar pela década mais colorida de sempre, os anos 70! Cada actuação será uma visita aos maiores êxitos da época, privilegiando numerosos temas incontornáveis do pop rock, do funk e do disco sound que marcaram o panorama da música internacional. 

Uma apresentação repleta de ritmo, canto e revivalismo que se distingue pelo dinâmico elenco que sobe ao palco central do Arena Lounge para dar corpo a este arrebatador espectáculo com apontamentos entusiasmantes e de boa disposição.

Reportagem - Richard Clayderman no Coliseu



Richard Clayderman atuou a noite passada no Coliseu dos Recreios como parte da digressão que serve para comemorar os 45 anos de grandes sucessos.

Cinco anos depois da sua estreia em Portugal, o famoso pianista com mais de quatro décadas de carreira, voltou a pisar o palco do Coliseu dos Recreios para um espetáculo onde recordou os grandes êxitos. O reencontro com o público português na mítica sala lisboeta teve uma casa cheia e durante praticamente duas horas o pianista francês passou em revista a sua enorme carreira. 

Quarenta e cinco anos depois, o músico de formação clássica continua a trazer para palco o que mais caracteriza a sua música: versatilidade. Clayderman  tocou temas como “For Love” e “Ballade pour Adeline”, considerados uns dos que mais se destacam na sua carreira, bem como alguns dos temas do seu mais recente álbum editado - "Forever Love" (2022) que reúne canções inéditas e versões de artistas como Ed Sheeran e Coldplay, entre outras versões instrumentais de música pop, como é já hábito seu nas suas atuações. Houve tempo para uma ida ao cinema com passagem por filmes tão icónicos como a saga Star Wars, West Side Story, Indiana Jones, Titanic entre muitos outros, também foi possível ouvir um medley dedicado a "The Phantom of the Opera".

Sempre muito comunicativo com o público e num registe muito bem disposto ofereceu as partituras de piano a vários espectadores que estavam nas primeiras filas e chegou mesmo a descer do palco para ir entregar umas a uma pessoa que estava na laterais... Durante os momentos de "conversa" com o auditórios falou em francês, inglês e arriscou algumas palavras no idioma de Camões.

Acompanhado em palco por uma secção de cordas composta por dez músicos nacionais e por um baterista esta foi a oportunidade de ver, ao vivo, o pianista francês de 69 anos que dá cerca de 200 concertos por ano e, ao longo do seu percurso, conquistou mais de 340 discos de ouro e platina, vendeu mais de 150 milhões de álbuns em todo o mundo, tendo sido reconhecido com mais de 1 400 prémios.

Texto - Paula Marques
Fotografia - António Murteira da Silva











“Laura — O Musical” celebra a 120.ª sessão



“Laura — O Musical” continua a ter sessões esgotadas no Teatro Politeama desde a sua estreia em Novembro de 2023, e no dia em que celebrou a 120.ª sessão contou com uma presença muito especial no público, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
No seu estilo muito habitual, Marcelo Rebelo de Sousa, distribuiu cumprimentos e tirou selfies com todos aqueles que o abordaram antes e depois do espectáculo, no entanto, uma surpresa aguardava o Presidente da República, quando no final da peça o encenador Filipe La Feria revelou que existirá a doravante um lugar em homenagem ao presidente, mais precisamente o lugar D-3 na primeira plateia.

Ao que o "Cultura e Não Só" conseguiu apurar junto de fontes locais, existe a possibilidade de o “Laura — o Musical” poderá sair em digressão pelo país dentro em breve e o encenador Filipe La Feria prepara já a peça que irá substituir este musical, uma peça que terá também como personagem principal uma figura feminina.

Aproveitámos a oportunidade para falar com Filipe La Feria sobre o sucesso desta peça.

Oiça a entrevista relâmpago abaixo:


Entrevista conduzida por Rui Cardoso em exclusivo para o "Cultura e Não Só".

Estreias de cinema de 28 de Março de 2024



Esta semana dentre as várias estreias de cinema nas salas nacionais o "Cultura e não Só" destaca as seguintes:



Anjos na Terra

Com a vida destruída pelo alcoolismo, Sharon Steves (Hilary Swank) sabe que tem de encontrar um propósito para se reerguer. É assim que se depara com a história de Ed Schmitt (Alan Ritchson), um homem recentemente viúvo que, para além de se ver forçado a lidar com a perda da mulher e a criar sozinho as duas filhas, se desdobra nos cuidados com a filha mais nova, que precisa de um transplante urgente de fígado. 

Sharon vai aparecer no momento certo. Quando tudo parece perdido, ela arranja um modo de unir toda a comunidade à sua volta com o objectivo de apoiar Ed naquele momento difícil e encontrar as condições médicas necessárias para salvar a menina. 

Inspirado numa história real passada em Louisville (Kentucky, EUA), em 1994, este drama realizado por Jon Gunn e escrito por Meg Tilly e Kelly Fremon Craig conta ainda com a participação de Emily Mitchell, Skywalker Hughes, Nancy Travis e Tamala Jones.



Máquina Fantástica

Estreado no Festival de Cinema de Sundance, onde recebeu o World Cinema Documentary Special Jury Award, e apresentado em Berlim, este documentário, realizado por Axel Danielson e Maximilien Van Aertryck, é um estudo sobre a importância dos media e questiona as implicações de se estar constantemente a ser gravado ou exposto a imagens.
 
Ao longo de uma hora e meia, o espectador descobre as primeiras referências à câmara escura – precursora das câmaras fotográficas –, e reflecte sobre a importância das imagens em movimento, até chegar à invenção da “webcam”, do YouTube e do TikTok que, em pouco tempo, se impuseram nas vidas das pessoas comuns. 



Uma Vida Singular

Proveniente de uma família judia, Nicholas George Winton nasceu em Londres, no dia 19 de Maio de 1909. O maior feito da sua vida aconteceu durante o ano de 1938, pouco antes do início da Segunda Grande Guerra.

Ao perceber que a Checoslováquia estaria prestes a ser invadida pelas tropas alemãs (algo que se prolongou até 1945), associou-se a voluntários do Comité de Refugiados do país, ajudou a fazer uma lista de crianças com menos de 17 anos e arranjou um plano de transporte e acolhimento em Inglaterra, para que fossem poupadas aos campos de concentração nazis, para onde milhões de outras pessoas acabariam por ser levadas.

Essa operação de trazer crianças para Inglaterra, organizada pelo Governo britânico e pela sociedade civil, ficou conhecida como Kindertransport. As proezas de Nicholas Winton só foram tornadas públicas em 1988, quando foi convidado para o programa That's Life!, da BBC, em que foi surpreendido com a presença de algumas das quase 700 pessoas que salvara 50 anos antes.

Em 2003, Winton foi nomeado cavaleiro pela Rainha Isabel II (1926-2022) e, em 2014, agraciado com a Ordem do Leão Branco, a mais alta distinção da República Checa, pelo então presidente Miloš Zeman.

Estreado no Festival de Cinema de Toronto, este drama biográfico foi realizado por James Hawes e tem por base a história verídica de Sir Nicholas Winton (1909-2015), também conhecido como “Schindler britânico”, numa referência a Oskar Schindler (1908-1974).

Com Anthony Hopkins e Johnny Flynn a dar vida ao protagonista nas duas fases de vida em que o filme se intercala, o elenco conta ainda com Lena Olin, Romola Garai, Alex Sharp, Jonathan Pryce e Helena Bonham Carter. 

quarta-feira, 27 de março de 2024

“Destinos” de Maramgoní na Galeria de Arte do Casino Estoril



O artista plástico Maramgoní, apresenta na Galeria de Arte do Casino Estoril uma nova exposição, com o título “Destinos”, que inaugura no dia 6 de Abril, a partir das 17 horas. Depois de “Cenas de Lisboa” e “Lugares”, esta é a terceira mostra individual deste artista neste espaço.



Maramgoní nasceu em São Paulo, Brasil, em 1972. Aos 9 anos já demonstrava interesse por desenhar, com uma inata habilidade com formas e proporções, evidenciando precocemente o seu talento para a pintura. Após passar por várias linguagens encontra nas paisagens e momentos do quotidiano os seus temas de eleição. Ao longo da sua carreira, Maramgoní participou em diversas exposições um pouco por todo o mundo, tanto individuais quanto coletivas, conquistando prêmios importantes como o Prémio Especial do Salão de Belas Artes em França. A sua arte também foi reconhecida internacionalmente, com obras expostas na ONU em Nova Iorque, além de participações em projetos emblemáticos como o Caw, Elephant Parade, Heart, Rino, Egg, entre outros. Como um dos embaixadores do projeto Non Violence no Brasil, idealizado por Yoko Ono e o artista sueco Carl Fredrik por ocasião da morte de John Lennon.



Em 2019 mudou-se para Portugal em busca de novos desafios, onde a sua trajetória artística cresceu exponencialmente tendo participado em numerosas exposições colectivas e algumas mostras individuais, nos seguintes locais: Lisboa, Porto, Braga, Penafiel, Lagos, Albufeira, Alfandega da Fé e Vila Nova de Gaia. Destacam-se as duas individuais realizadas na Galeria de Arte do Casino Estoril e uma exposição em Lagoa, a convite da Câmara Municipal e inserida nas comemorações dos 250 anos da cidade, com a apresentação de 32 trabalhos e a edição de um livro.

Duque Província são a banda de abertura dos Delfins na MEO Arena



Os Duque Província são a banda de abertura do concerto de celebração dos 40 anos dos Delfins na MEO Arena, dia 6 de Abril. Os últimos bilhetes disponíveis encontram-se à venda na MEO Blueticket.

Formados por Henrique Gonçalves, António Horgan, Philippe Keil e Francisco Cunha, os Duque Província apresentam uma abordagem fresca das sonoridades indie, pop e rock, de forma versátil e irreverente. 

Com um disco lançado em 2022 e outro a ser preparado, a banda acarinhada pelo público irá inaugurar o palco do MEO Arena na noite do tão aguardado concerto dos Delfins.



Susy Guerra estreia-se no Casino Estoril



Suzy Guerra estreia, hoje, 27 de Março, um ciclo de cinco espectáculos de música ao vivo no Casino Estoril. A intérprete sobe ao palco, ainda, nos dias 28, 29, 30 e encerra, precisamente no Domingo de Páscoa, 31 de Março, as suas actuações no Lounge D. O novo single “Higher” estará em destaque nos espectáculos de Suzy Guerra que propõe dois sets por noite e será acompanhada pela banda residente do Casino Estoril. A entrada é gratuita, de Quarta-Feira a Domingo, das 21h30 às 22h30 e das 23h00 às 00h00.

Escrito pelo compositor Daren Cartwright, “Higher” é um tema em que Suzy Guerra desempenha uma interpretação à qual é impossível ficar indiferente. Segundo a artista, o seu novo single “fala-nos sobre transformação, sobre superar obstáculos, sobre olhar profundamente para nós mesmos e para o que vivemos e fizemos, e sobre de onde viemos e onde queremos estar. “Higher” ajuda-nos a entender que sempre há tempo para recomeçar, para “nos encontrar” e para entender quem realmente somos”.

Suzy Guerra, é o novo nome artístico da cantora Susana Guerra, que traz consigo uma história rica e completa, tendo já vivido diversas reinvenções ao longo da sua preenchida carreira.

Um dos registos mais mediáticos do seu percurso musical foi quando Suzy Guerra representou Portugal no Festival Eurovisão da Canção, em 2014 com a canção “Quero Ser Tua”, a qual obteve um enorme sucesso na comunidade de fãs da Eurovisão. 

A sua participação no mega-sucesso “Nesta Noite Branca”, com o grupo Anjos foi outro momento de destaque da sua carreira. Tema que, desde 1999, continua a ser uma das músicas mais tocadas nas rádios e TV portuguesas até hoje. 

Banda residente do Casino Estoril: João Serra Fernandes no baixo, Pedro Polónio no piano e Emanuel Barlows na bateria. Direção musical de João Serra Fernandes e produção de Leonor Fernandes. 

Entrevista - Raymond Lee protagonista da série “Quantum Leap”



O actor norte-americano Raymond Lee veio a Portugal a pretexto da Comi Con e da estreia da segunda temporada da série “Quantum Leap”, canal SYFY.

Aproveitámos a oportunidade para entrevistar o actor e saber o que aguarda os fãs nesta nova temporada, o que é que Raymond Lee tem em comum com o personagem Ben Song e também como é que tem aproveitado o tempo livre em Portugal.

Cultura e Não Só (CNS): Como surgiu o convite para fazer parte da série “Quantum Leap”?
Raymond Lee (RL): Estava em Massachussets num espectáculo, e tinha um email que dizia que me queriam convidar para o papel principal em “Quantum Leap” e tinha também uma mensagem de voz no gravador do telemóvel com o mesmo convite, mas para mim não fazia sentido.
Liguei à minha manager e ela respondeu-me que “não, eles não te querem para esse papel, mas deixa-me tentar descobrir o que se passa”, e passado pouco tempo ela disse-me que afinal o convite para ser a personagem principal era a sério.
Acabámos por descobrir um guião da série, e quando o li soube imediatamente que queria fazer parte deste projecto televisivo.
Não era algo planeado ou que eu estivesse sequer à procura intensivamente, mas por vezes estes convites aparecem e eu sabia ter capacidade para fazer este projecto e para o fazer bem.

(CNS): O que é que o atraiu e o fez conectar com este programa?
(RL): Consigo identificar-me com o personagem principal, Dr. Ben Song, porque temos muitas semelhanças na nossa personalidade.
No início da primeira série ele começa do zero, sem memória da sua vida e do que lhe aconteceu até aquele momento.
O Ben tem de começar a construir a sua vida e sente-se como um peixe fora de água, e eu sempre tive esse mesmo sentimento ao longo da minha vida, por vezes propositadamente porque gosto de aprender coisas novas. E aqui estava o Ben Song, sem saber o que fazer, a tentar descobrir o seu caminho e no final de tudo acaba por salvar uma vida.
Achei que era de uma grande beleza e entendimento de que começamos do nada, aprendemos pelo caminho e antes termos a aprendizagem feita saltamos para algo totalmente novo. 

(CNS):  Foi fácil encontrar a alma deste personagem visto que tem de o ir construindo a partir do nada?
(RL):  Não sei se foi fácil por na realidade não sei se já consigo compreender a alma do Ben Song, a meio da primeira temporada o bem percebe que se lembra de muito mais do que esperava, ele começa a questionar o porquê de levar a vida que leva, mas ao mesmo tempo, entende que é uma espécie de benção porque tem a habilidade de mudar a vida das pessoas.

(CNS): Todos os episódios são bastante diferentes, e salta de uma realidade para outra, qual foi o episódio mais divertido ou desafiante que já fez?
(RL): Sempre que tenho de usar saltos altos é difícil, e sempre que tenho uma cena de acção em que tenho de correr em saltos por estar a interpretar uma personagem feminina é muito difícil. Não esperava que fosse tão frio, porque estão sempre a colocar-me em situações em que passo frio e estou molhado. Nesta segunda temporada o tempo não tem estado do nosso lado, e acho que o público gosta de ver-me a levar tareia, a estar com frio e molhado, então a produção continua a colocar-me nessas situações. Esperemos então que se houver uma terceira temporada que o coloquem em locais mais amenos…
Mas isso não seria divertido porque parece que o público gosta é de ver-me sofrer (risos)

(CNS):  O que podemos esperar desta segunda temporada?
(RL): Vai ter muito mais relações interpessoais, vamos mergulhar na especificidade que torna este grupo único.
Temos agora a oportunidade de introduzir outros hologramas na vida do Ben, e podemos contar com a força de cada um para ajudar o Ben a sair de uma situação específica, isto tem gerado dinâmicas muito divertidas.
Quando tivemos o Herbert "Magic" Williams, o actor Ernie Hudson, num dos saltos que irá acontecer esta temporada teve muito impacto devido à história pessoal de cada um e ao momento histórico em que este episódio decorre.
O público vai ter a oportunidade de ver a amizade entre o Ben e o Ian, e o que torna essa amizade tão especial.
Também foi criada esta separação entre o Ben e a Addison, em que os tivemos de afastar, tal como em muitas relações em que as pessoas se afastam e com sorte irão voltar a reunir-se.
Temos muito mais drama baseado nos personagens, algo que adoro.

(CNS):  Está em Portugal para a Comicon, qual e o apelo que tem este evento para um actor e que tipo de retorno tem tido do público?
(RL): Estou a experienciar tudo isto em tempo real, e o mais engraçado é que temos estados envolvidos nesta bolha que é a série visto que acabámos de filmar a primeira temporada e começámos logo a filmar a segunda temporada sem intervalo, foram mais de 200 dias ininterruptos.
Nunca tinha tido a oportunidade de ver os nossos fãs, não havia ligação com eles, eu não leio muito do que se escreve sobre a série, mas vir a estes eventos e ver em primeira mão os nossos admiradores.
É incrível poder conhecê-los e ver o que atrai cada um para o Quantum Leap, existe uma ligação entre os fãs e a série, e acredito que temos os melhores fãs do mundo devido à humanidade e as histórias que querem ver.

(CNS): O que está a achar de Portugal até ao momento?
(RL): É horrível e não me estou a divertir (risos)… É um país lindíssimo, tem uma história muito rica e tenho aprendido muito sobre o país.
Tudo o que sabia limitava-se às equipas de futebol, Cristiano Ronaldo, mas desde que cheguei tenho provado a vossa comida, o marisco, o peixe, é fenomenal e provavelmente do melhor que já comi.
Ontem fizemos um walking tour em que andamos mais de 5 km no Porto, vi a catedral, a torre dos Clérigos, o Palácio da Bolsa, e puder aprender a origem do nome Portugal.
Tenho aproveitado para beber Vinho do Porto sem parar.
Como estou aqui com a minha mãe é uma oportunidade para partilharmos estes momentos juntos.

(CNS): E o que pudemos esperar relativamente a futuros projectos?
(RL): Estou a trabalhar num filme com a Lilly Gladstone, actriz que participou no filme “Assassino da Lua das Flores”, fizemos um filme chamado “The Unknown Country” e esta próxima película será a continuação desse filme.
Também tenho outros projectos em que estou a trabalhar com alguns amigos, mas ainda não existe muito que possa divulgar sobre esses trabalhos, mas principalmente estou a aguardar para começar a terceira temporada do “Quantum Leap”.

Entrevista conduzida por Rui Cardoso em exclusivo para o "Cultura e Não Só".

Com este manual pode ter uma vida mais feliz e mais eficiente



As emoções podem tornar-nos fortes e altruístas, mas também nos podem sabotar, levando-nos a agir de maneira impossível, ilógica ou autodestrutiva. Isso acontece quando agimos apenas de acordo com os nossos impulsos emocionais, mesmo que isso apenas nos cause problemas. Siri Helle chama--lhe a «armadilha emocional» e, em A Armadilha das Emoções, ensina-nos a ultrapassá-la.

No livro, que chega às livrarias a 4 de abril, com chancela da Pergaminho, a psicóloga e conferencista sueca explica, de forma simples e descomplicada, como o comportamento afeta as emoções e os sentimentos e como pequenas mudanças de hábitos podem contribuir para uma vida mais tranquila, com menos stresse e ansiedade e para uma maior autoestima.

Os impulsos são respostas emocionais programadas pela evolução e pelas experiências de vida. «Existem para garantir a sua sobrevivência. Na maior parte das vezes, esta programação funciona de forma excelente, mas outras vezes surgem erros, a que chamo armadilhas das emoções», esclarece a autora.

Segundo Siri Helle, é possível reprogramarmo-nos, utilizando para isso o «princípio do comportamento»  – a introdução de uma mudança de comportamento, «subtil mas consciente», com o objetivo de iniciar «um ciclo de retorno psicológico que altera fundamentalmente os seus pensamentos e sentimentos».

Além desta ferramenta para enfrentar gradualmente e com compaixão os desafios da vida, Siri Helle convida-nos neste livro a abraçar novos pensamentos e sentimentos para ter uma vida mais feliz e eficiente.

Sobre a Autora

Siri Helle é uma psicóloga, autora e conferencista premiada. Tem formação especializada em terapia cognitivo-comportamental e no tratamento de stresse e ansiedade. É uma presença regular nos media escandinavos, e a sua conferência TEDx foi já vista por dezenas de milhares de pessoas. Fundou a campanha «Saúde Mental no Programa», destinada, em colaboração com algumas das maiores ONGs suecas, à introdução da educação para a saúde mental nos currículos escolares. 

Jorge Palma conciliou grandes êxitos com "Vida" no Salão Preto e Prata do Casino Estoril



Jorge Palma regressou, no passado Domingo, ao Casino Estoril para apresentar o novo álbum “Vida” e revisitar outros grandes êxitos da sua carreira. Com o Salão Preto e Prata esgotado, Jorge Palma conquistou o público, ao longo de duas horas, interpretando temas que marcaram diferentes épocas da música portuguesa. 

Lançado, em 2023, o álbum “Vida” foi um dos destaques da noite, tendo sido interpretadas composições como, por exemplo, “Plantas na Lua”, “Espécie de Altar, “Estróina”, “Uma Estação no Inferno”, “3 Palmas na Mão” ou “Canção de Vida”.



Compositor, poeta, intérprete e exímio pianista, Jorge Palma revisitou vários clássicos que arrebataram os aplausos do público. “Jeremias”, “Dá-me Lume”, “Deixa-me Rir”, “Cara de Anjo Mau”, “Bairro do Amor”, “Frágil”, “Canção de Lisboa”, “Estrela-do-Mar” ou “Portugal, Portugal” estiveram em evidência.

Em noite dedicada à melhor música portuguesa, Jorge Palma subiu ao palco acompanhado por Vicente Palma, Pedro Vidal, Nuno Lucas, Gabriel Gomes, Francisco Palma e João Correia.

No final, Jorge Palma regressou ao palco para se despedir do público com vários “encores”, entre os quais se destacaram “Palmas na Mão”, “Encosta-te a Mim” e “A Gente Vai Continuar”. 



terça-feira, 26 de março de 2024

Sónia Tavares nos palcos com "Cinema Revisitado" de Rodrigo Leão



Sónia Tavares alinhará ao vivo nos dois concertos exclusivos “Cinema Revisitado” de Rodrigo Leão. A primeira data será na Invicta, dia 27 de junho no Coliseu do Porto. No dia a seguir, o músico actua no Coliseu dos Recreios, em Lisboa.

Esta será uma verdadeira celebração ao vivo dos 20 anos de Cinema, que irá conhecer uma roupagem do icónico trabalho, com revisitações às canções do alinhamento do disco, que por si só são e contêm, cada uma, um mundo inteiro dentro.

A vocalista dos The Gift é a primeira convidada anunciada nestes dois espetáculos únicos. Refira-se que Sónia Tavares tem colaborado com o músico e compositor ao longo dos anos, como são exemplo os concertos de “Alma Mater” (2000); na interpretação de “A Casa” (tema originalmente cantado por Adriana Calcanhotto) no discos “Pasión” (álbum ao vivo de 2001); e, claro, nos três originais de “Cinema”, no qual empresta interpretações inconfundíveis em “L’inspecteur”, “Deep Blue” e “Happiness”. Em 2022, em Leiria, Rodrigo Leão voltou a contar com a colaboração de Sónia Tavares que, juntamente com a Orquestra Sinfonietta de Lisboa e o Coro Orfeão de Leiria, atuaram no âmbito da apresentação de “A Estranha Beleza da Vida”.

Veja aqui Deep Blue , com letra de Rodrigo Leão e Sónia Tavares, voz de Sónia Tavares.



Escritor russo Wladimir Kaminer lança conversa em Lisboa sobre o charme e a glorificação das ditaduras e ditadores



Na terça-feira 10 de abril, às 18h30, o Goethe-Institut em Lisboa apresenta um debate que vai marcar a comemoração dos 50 anos do 25 de Abril com a presença de Wladimir Kaminer, o DJ e escritor russo radicado em Berlim, que se tornou lendário pelas noites de Russendisko no Café Burger e pelos seus livros de crónicas, alguns já editados em Portugal. 

A ideia original da conversa O charme discreto da ditadura: o que leva as pessoas a glorificar ditadores? surgiu do próprio autor, que está a desenvolver ideias à volta deste tema para um futuro livro, tendo lido recentemente a obra O ditador que morreu duas vezes. A incrível história do ditador português, do jornalista italiano Marco Ferrari, entre outras leituras que fez sobre a ditadura portuguesa. A conversa conta com a participação de Aurora Rodrigues, Irene Pimentel, Leonor Rosas, e Rui Tavares e moderação de Joana Manuel.  

A conversa, que vai analisar sobretudo o exemplo do Estado Novo, não se debruça apenas sobre a questão das ditaduras mais recentes, tendo em conta que outros líderes, noutros contextos de organização política dos estados e países, foram também glorificados, mesmo quando as suas ações implicaram o derrame de sangue e a perda de muitas vidas. É o caso de Estaline, ditador que ainda recentemente se confirmou como um potencial vencedor de eleições no concurso de televisão russo Os Melhores de Nós, ou ainda de Alexandre, o Grande, entre outros exemplos que serão mencionados ao longo desta sessão.

Sobre os participantes 

Aurora Rodrigues foi resistente antifascista, presa e brutalmente torturada; trabalhou como magistrada do Ministério Público e desenvolveu intenso trabalho na denúncia do fascismo e pelos direitos humanos das mulheres. 
 
Irene Pimentel é historiadora, especializada no estudo do período contemporâneo de Portugal, especialmente da PIDE e do Estado Novo. 
 
Leonor Rosas é mestre em Antropologia pela FCSH e doutoranda em Antropologia no ICS-UL e foca-se no estudo da memória, colonialismo e espaço público. 
 
Rui Tavares é historiador e político, fundador do partido Livre. 

Wladimir Kaminer nasceu e cresceu na URSS, mas vive há mais de trinta anos em Berlim e de momento prefere não visitar a Rússia, não se vá dar o caso de ir parar à Sibéria sem querer. As suas crónicas sobre temas da atualidade fazem dele um dos escritores mais apreciados da Alemanha. Para além dos livros e de publicações em várias revistas, tem dado vida a programas de rádio e televisão, e foi durante muitos anos DJ da Russendisko no Café Burger.  

Joana Manuel é atriz, cantora e performer. 

O evento insere-se no ciclo de debates Quo vadis, Europa?, organizado com o apoio da Associação de São Bartolomeu dos Alemães em Lisboa.

Depois das cenouras e das cuecas o Jasper tem um novo susto



Da equipa de As Cenouras Assustadoras – Vencedor da Medalha Caldecott – e As Cuecas Assustadoras, livros bestsellers da Amazon e do New York Times, chega agora aos leitores portugueses O Lápis Assustador, o terceiro livro desta série criada por Aaron Reynolds e Peter Brown, hilariantemente assustadora, sobre um coelhinho e os seus encontros peculiares…

Desta vez, o Jasper depara-se com um (simples) lápis de cera! 

«O Jasper estava com dificuldades na escola. Tinha chumbado a Matemática. A ortografia era um desastre. A única disciplina que lhe corria bem era Artes Visuais. O Jasper precisava mesmo de ajuda.» E a verdade é que, durante uns tempos, o lápis roxo ajuda o coelhinho, mas depois ganha vida própria, deixando o Jasper em pânico. 

O terceiro volume desta coleção aborda o tema dos primeiros desafios na escola e, de uma forma divertida, desdramatiza estes medos naturais das crianças.

As ilustrações feitas com lápis de carvão sobre papel, e posteriormente trabalhadas e coloridas digitalmente, surpreendem a cada página e é impossível não nos sentirmos inspirados por elas. 

Sobre os autores 

Aaron Reynolds é autor de literatura infantil, assíduo na lista do New York Times. Faz muitas visitas a escolas, onde encanta as crianças com as suas apresentações hilariantes. Aaron vive em Chicago com a mulher, os dois filhos, quatro gatos e um número variável de peixinhos dourados. 

Peter Brown é um ilustrador e autor distinguido com a Medalha de Honra Caldecott, com o livro As Cenouras Assustadoras, e assíduo na lista do New York Times. Recebeu dois prémios E.B. White Read Aloud, o prémio New York Times Best Illustrated Children’s Book e ainda o Children’s Choice Book Award for Illustrator of the Year. Tem obra publicada em Portugal. 

Lenny Kravitz aresenta novo single “Human”



A temporada de Lenny Kravitz está a todo vapor. Após um período de actividades intensas e que se tornaram virais e a sua imortalização no Passeio da Fama de Hollywood no início deste mês, o ícone retorna agora com um single intitulado “Human”. Este novo single é o segundo lançamento do próximo álbum, “Blue Electric Light”, que será lançado a 24 de maio pela Roxie Records/BMG.

“Human”, que terá vídeo oficial em breve, é um corte que transborda energia otimista, inegavelmente catalisado pela fusão inimitável de Kravitz entre o rock 'n' roll ardente, o funk mais elegante e o pop cósmico. Um sino selvagem, riffs independentes e uma linha de baixo que balança a cabeça impulsionam o espírito ousado e barulhento da música, enquanto a sua voz ecoa no refrão: “Eu vim aqui para estar vivo. “Estou aqui para ser humano.” Apropriadamente, um gigantesco solo de guitarra eleva este novo hino de afirmação da vida a um crescendo final.



“Human” segue o single principal “TK421”, lançado em outubro passado e apresentando guitarras funk e sintetizadores analógicos robóticos num groove pronto para a pista de dança, acompanhado por um solo de saxofone e uma homenagem inteligente a Boogie Nights e Star Wars. O vídeo oficial amplifica o espírito livre da música e literalmente mostra-nos Kravitz como nunca o vimos antes.

Eterno. Explosivo. Romântico. Inspirador. De que outra forma caracterizar “Blue Electric Light”, o décimo segundo álbum de estúdio de Lenny Kravitz? Kravitz escreveu e gravou o projeto no seu estúdio nas Bahamas, e o seu domínio do rock 'n' roll e do soul é novamente demonstrado aqui. Uma força criativa implacável (Kravitz é músico, escritor, produtor, ator, autor, designer), ele continua a ser uma presença global dinâmica na música, arte e cultura.

“Blue Electric Light” apresenta-se assim como um conjunto apaixonante de canções que amplia esta distinção e é a mais recente contribuição para o mundo de um homem cuja música, para não falar do seu estilo singular, continua a inspirar milhões de pessoas em todo o planeta. No álbum, os talentos de Kravitz como escritor, produtor e multi-instrumentista são evidentes, tendo sido responsável por escrever e tocar a maioria dos instrumentos, acompanhado pelo veterano guitarrista Craig Ross. No final das contas, Kravitz criou 12 novas faixas que refletem o seu legado como pioneiro do género, mas também estão firmemente enraizadas na energia do século 21 e além.



Casino Lisboa propõe Tributo 100 Anos de Samba no Domingo de Páscoa



O Casino Lisboa reservou para o próximo dia 31 de Março, Domingo de Páscoa, “Tributo 100 Anos de Samba”. Este grupo de experientes músicos presta homenagem ao Samba, nomeadamente à sua história e aos seus compositores e intérpretes. Com um registo informal, estarão em destaque clássicos da canção brasileira no Arena Lounge. Com entrada livre, a não perder, das 21h00 às 22h30.

O centenário passou, mas o tributo ficou! O projecto idealizado pela cantora portuguesa Daniela Mendes iniciou-se, em 2017, como homenagem ao centenário do Samba. O sucesso ditou que o projecto existisse para além da data festiva e continuasse a crescer como um trabalho consolidado e de enorme referência no panorama do Samba lisboeta. 

O Tributo 100 Anos de Samba convida o público a juntar-se à comemoração do centenário do Samba, numa homenagem à sua história e aos seus compositores e interpretes. 

Celebremos Noel Rosa, Cartola, Dona Ivone Lara ou Martinho da Vila num concerto cheio de clássicos da canção brasileira para cantarmos a uma só voz. 

Com Daniela Mendes na voz, André Marques da Silva na guitarra, Rogério Pitomba na bateria e Diogo Presuntinho na percussão, estes músicos recriam os melhores registos de Noel Rosa, Cartola, Dona Ivone Lara ou Martinho da Vila, entre tantos outros.

Série documental conta a história de alguns dos mais importantes vinhos portugueses



“Vinhos com História” é o título da série documental, de cinco episódios, produzida pela Mares do Sul, com autoria e realização de Cristina Ferreira Gomes, que chegará no dia 1 de abril ao canal público e dará a conhecer a história de alguns dos vinhos portugueses mais especiais.

Em cada semana, às segundas-feiras, logo após a emissão de Joker, a série leva-nos em viagem pela história de um território vínico que faz parte do nosso património e reflete a história portuguesa e mundial.

O primeiro episódio será sobre o Vinho do Pico. É nesta ilha, no meio do Atlântico, que se encontra o antigo império do verdelho, cujas vinhas centenárias marcam profundamente a paisagem, assim como a história deste território.

“Vinhos com História” viaja ainda pela história dos vinhos de Talha, no Alentejo, dos verdes tinto, no Minho, dos medievais, entre Alcobaça e Ourém, e dos vinhos de Colares, em Sintra.

Ao longo de mais de dois anos de rodagem procurou-se responder a questões como: Que histórias nos contam estes vinhos? O que os torna tão especiais? De que maneira os vinhos influenciaram a história não só do nosso país, mas a história mundial? Na procura por respostas, em cada episódio, entramos nos territórios específicos de cada um destes vinhos para observar os trabalhos que marcam cada estação entre o campo e a adega, mas também para conhecer, e registar, as estórias e os momentos fundamentais que fazem parte do nosso património cultural, e até para descobrir como estes se relacionam com grandes eventos da história mundial como o crash da Bolsa de Nova Iorque, em 1929, o flagelo da filoxera, ou a fundação de Portugal.

A autora e realizadora, Cristina Ferreira Gomes, conta: “os mundos do vinho desencadeiam um fascínio
pela imensa dimensão da sua influência na sociedade. Da cultura à política, à economia, à religião, às vivências sociais e às suas transformações, o vinho está lá, presente, influente e simbólico…mais do que uma série focada apenas no passado histórico, os cinco documentários apresentam-se como um modo de pensar a resistência destes vinhos sob um olhar contemporâneo. E a resistência destes vinhos genuínos é a resiliência de quem os cultiva.”

Cada episódio é protagonizado, não só por um tipo de vinho único mas, também, por estes homens e mulheres que dedicam as suas vidas ao cuidado dos vinhos, à preservação da sua história e do património que representam. Numa saga heroica que é fazer vinhos de nicho, de baixa produção e com castas portuguesas, algumas delas únicas.

A produção de “Vinhos com História”, contou com o apoio da ViniPortugal, da Secretaria Regional do Ambiente e das Alterações Climáticas, dos Açores, da Comissão Vitivinícola Regional dos Açores, das Câmaras municipais de Vidigueira, Arcos de Valdevez e Ponte da Barca, da Direção Regional de Cultura do Alentejo e do Turismo do Alentejo. 

segunda-feira, 25 de março de 2024

Codex 632 e Motel Valkirias na seleção final do New York Festivals



As séries de ficção da RTP Codex 632 e Motel Valkirias integram a seleção final do New York Festivals, um certame de grande prestígio a nível mundial. As duas coproduções da RTP estão nomeadas na categoria Drama e colocam, assim, a estação pública portuguesa em competição com projetos de grandes televisões mundiais, um reflexo da qualidade da ficção nacional além-fronteiras.

Baseada no bestseller de José Rodrigues dos Santos, Codex 632 traz-nos as aventuras de um homem que não queria ser herói, um projeto de parceria da RTP, GLOBOPLAY e a produtora SPi. A série Motel Valkirias junta a RTP, HBO Max, Televisión de Galicia e as produtoras SPi e CTV numa trama centrada na vida de três mulheres, com grandes problemas económicos e pessoais, que se cruzam de forma fortuita, tendo como cenário um motel transfronteiriço entre a Galiza e Portugal.

O New York Festivals reconhece os projetos que se destacam na indústria de cinema e televisão como incentivo para a próxima geração de contadores de histórias. Os vencedores serão anunciados a 16 de abril.

Casino Estoril renova programa de música ao vivo no Lounge D



É já a partir do próximo dia 3 de Abril, que o Casino Estoril renova o programa de animação musical no Lounge D. Com dois sets por noite, estarão em destaque quatro talentos do panorama da música nacional que propõem diversificados reportórios e géneros interpretativos. Os artistas serão acompanhados pela banda residente do Casino Estoril. A entrada é gratuita, de Quarta-Feira a Domingo, das 21h30 às 22h30 e das 23h00 às 00h00.

Joana Alfaiate nos dias 3, 4, 24, 26 e 27 de Abril
Joana Alfaiate está de volta ao Lounge D com um renovado ciclo de cinco espectáculos. Apaixonada, desde muito jovem, pelo glitter e pelo glamour que as grandes cantoras envergavam em palco, Joana Alfaiate cresceu numa casa onde se ouvia muita e boa música, rodeada de inst rumentos musicais pertencentes ao seu Pai, também ele músico. Ao longo dos anos, passou por diversos projectos musicais, tendo participado em dois programas de talentos musicais da RTP, “Não Te Esqueças da Letra” e “The Voice Portugal”. Lidera a banda Pink Lemonade, um projecto acústico e intimista, com o qual apresenta temas intemporais do rock e do pop nos mais diversos palcos de norte a sul do país.


Nuno Gonçalo de Matos nos dias 5, 6, 7, 25 e 28 de Abril
Nuno Gonçalo de Matos reencontra-se, já no próximo dia 5 de Abril, com os visitantes do Casino Estoril. Nuno Gonçalo de Matos iniciou a sua carreira no projecto "Spell Choir" com o qual venceu o programa “Acapella” da RTP1, levando-o mais tarde a representar Portugal na Rússia. Posteriormente, criou o trio acústico Jazzway e os Soundbox, dos quais é vocalista. O intérprete esteve 6 meses na Grécia como parte integrante do elenco do espectáculo de teatro musical "Jersey Tones", tendo regressado, recentemente, aos palcos nacionais. 



Sassôt nos dias 10, 11, 14, 19 e 20 de Abril
Sassôt estreia-se, no dia 10 de Abril, no Lounge D do Casino Estoril. Batizada como Sandra Soares, foi com o fado que editou o seu primeiro trabalho, tendo como sua casa a RTP1 e a Editora Strauss, com os já malogrados José da Ponte e José Sarmento e, como padrinho, o cantor Carlos Mendes. Festival da canção, Chuva de Estrelas e mais tarde The Voice Portugal, foram palcos que ajudaram a construir o caminho. Participou no musical de Henrique Feist 74.14 no Coliseu de Lisboa e editou alguns trabalhos a solo e em parceria como cantora e coautora. É Vocal Coach e prepara atualmente o seu novo álbum de originais, tendo como maiores referências musicais as vozes do Soul e do Blues e como paixão o fado e os musicais. Vê o palco como forma de cantar histórias e interpretar a mensagem que quer passar. 



Carla Ribeiro nos dias 12, 13, 17, 18 e 21 de Abril
Carla Ribeiro regressa no próximo dia 12 de Abril, no Lounge D. A música pop constitui o ponto de partida para uma noite que será repleta de grandes êxitos da música portuguesa e internacional. Com uma extensa carreira, Carla Ribeiro divide o seu tempo como cantora de suporte dos artistas Marco Paulo, Ágata, Telmo Miranda e como solista em casinos, eventos privados ou corporate para empresas líderes de mercado como PMP, Bythemusic ou Wishitdoit.

Com um diversificado programa de animação musical, o Lounge D recebe, de Quarta-Feira a Domingo, das 21h30 às 22h30 e, posteriormente, das 23h00 às 00h00, quatro talentosos intérpretes do panorama da música nacional que serão acompanhados pela banda residente do Casino Estoril. Dois sets por noite, a não perder, com entrada gratuita.

Banda residente do Casino Estoril: João Serra Fernandes no baixo, Pedro Polónio no piano e Emanuel Barlows na bateria. Direção musical de João Serra Fernandes e produção de Leonor Fernandes. 

Programação em Abril
- Dias 3, 4, 24, 26 e 27: Joana Alfaiate
- Dias 5, 6, 7, 25 e 28: Nuno Gonçalo de Matos
- Dias 10, 11, 14, 19 e 20: Sassôt
- Dias 12, 13, 17, 18 e 21: Carla Ribeiro

Concertos Candlelight da Fever confirmam uma parceria com ERP Portugal



A ERP Portugal – Associação Gestora de Resíduos, de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos (REEE) e de Pilhas e Acumuladores (RP&A) – confirma uma parceria com a Fever, a plataforma líder global de descoberta de entretenimento, para a reciclagem das pilhas usadas para alimentar as velas LED que iluminam a experiência imersiva musical presente em cidades como Lisboa, Porto, Cascais, Coimbra, Oeiras e Algarve.  

A estrear este ano, a European Recycling Platform de Portugal ficará responsável pela recolha e pela gestão de todas as pilhas utilizadas durante as sessões produzidas no país para alimentar todas as velas que se encontram a iluminar o palco e os artistas. Prevê-se, inicialmente, a recolha de 11.000 pilhas, o que equivale a um peso de cerca de duas toneladas e meia.

Para Rosa Monforte, Diretora-Geral da ERP Portugal, “A parceria que confirmamos agora com a Fever para os concertos Candlelight é essencial para uma integração generalizada da responsabilidade que cada um tem no correto encaminhamento deste tipo de resíduos. A ERP Portugal foca a sua ação de sensibilização na capilaridade que este tipo de concertos têm junto da comunidade portuguesa”.

"Liderar com As Pessoas" de Carlos Moedas



A Casa das Letras edita amanhã, 26 de março, "Liderar com as Pessoas", do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, obra que conta com o prefácio de Emmanuel Macron para quem este "testemunho servirá para encorajar e até formar as próximas gerações de cidadãos que queiram viver os seus ideais, que retenham o sentido do compromisso e a união entre liberdade e dedicação, que marcam este livro". Porque, salienta o presidente francês, "Lisboa, as nossas duas nações e toda a nossa Europa precisam mais do que nunca dessa audácia e dessa coragem."

"Ser Presidente da Câmara de Lisboa é um privilégio que vivo todos os dias. Não fui, nem serei, um presidente de Câmara inacessível; não fui, nem serei, um presidente de Câmara de gabinete. Porque as cidades são o grande palco das transformações em curso no mundo, é nelas que podemos pôr em prática uma nova maneira de fazer política. Uma nova maneira de fazer política em que as pessoas estão no centro da ação política – tendo‑as por seus destinatários, e ouvindo‑as. Mas, sobretudo, dando respostas concretas, visíveis e palpáveis", escreve Carlos Moedas em "Liderar com as Pessoas", obra onde explica que "em apenas dois anos não se consegue fazer o que não se fez em 14, mas já muitos dos compromissos eleitorais assumidos foram concretizados e muitos projetos do anterior executivo que estavam parados têm vindo a ser desbloqueados".

Ao longo das 254 páginas, o autarca relata, em estilo de conversa com o leitor, a realidade da vida do maior município do país: as conquistas e os bloqueios, os problemas e as soluções, os acontecimentos "mais e menos marcantes", as concretizações "mais e menos importantes". Carlos Moedas mistura memórias de infância e juventude com a aquela que entende ser a sua forma de fazer política - liderar com as pessoas: "Tenho cada vez menos dúvidas de que o caminho do futuro é apenas um: liderar, mobilizando as pessoas e falando com elas olhos nos olhos. As cidades são o grande palco para as transformações em curso no mundo. E o autarca é o dinamizador que faz a mudança acontecer; é o agente que traduz e leva essa mudança diretamente às pessoas."

Carlos Moedas afirma, no livro, que não foi, nem será um presidente de Câmara inacessível; ou um presidente de Câmara de gabinete. "Como líder político analiso propostas e decido com as pessoas, não lhes impondo qualquer agenda ou cartilha ideológica. Isto não significa fazer do líder político um tecnocrata – pelo contrário, exige, com mais vigor do que nunca, uma grande capacidade de prever e decidir, capacidade essa que por vezes falta a tantos tecnocratas. O líder político tem de mostrar capacidade de decidir, poder de resolução, determinação e firmeza na forma como agarra a sua própria circunstância e faz dela uma oportunidade. Se possível, estando à frente do seu tempo e cativando os munícipes para as mudanças. É isso que faço e pretendo fazer cada vez mais e melhor." O livro inclui, em anexo, oito discursos/artigos do presidente da Câmara de Lisboa e um caderno de fotos inéditas.

Sobre o Autor

Carlos Moedas nasceu em Beja em 1970. É licenciado em Engenharia Civil pelo Instituto Superior Técnico. Frequentou a École Nationale des Ponts et Chaussées de Paris. Em 1998 foi para os EUA, onde ingressou na Universidade de Harvard e obteve um Master in Business Administration. Começou a sua carreira como engenheiro no grupo Suez em França, trabalhou vários anos na City em Londres e criou a sua empresa em Portugal. Em 2011 foi eleito deputado pelo círculo de Beja e tornou-se Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro do XIX Governo Constitucional com responsabilidade pela coordenação do Programa de Ajustamento.

Em 2014 tornou-se o quinto português a exercer o cargo de comissário europeu, tendo gerido o maior fundo de ciência e inovação do mundo no valor de 80 mil milhões de euros. Foi o arquiteto do atual programa de inovação e ciência Horizonte Europa de 100 mil milhões de euros.
Em 2019 entrou como Administrador na Fundação Calouste Gulbenkian. É também Vice-Presidente do Instituto Jacques Delors, em Paris.

Em março de 2021 decidiu lançar a sua candidatura à Câmara Municipal de Lisboa criando a coligação Novos Tempos. Foi eleito Presidente da Câmara em 26 de setembro de 2021.
Em 2014 foi eleito o mais jovem membro da Academia de Engenharia de Portugal. É também membro honorário da Academia de Ciência Africana. Recebeu vários doutoramentos Honoris Causa (Universidade de Cork na Irlanda, ESCP Europe – École Supérieure de Commerce de Paris, Universidade Nova de Lisboa, Universidade West Timişoara na Roménia). Em 2019 recebeu a Medalha de Ouro da Ordem dos Engenheiros e em 2020 foi Prémio do Ano da Universidade de Coimbra. Em 2023 foi condecorado pelo Papa Francisco com a Ordem Honorífica de Cavaleiro da Ordem de São Silvestre e pelo Presidente da República com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique.

Pianista Richard Clayderman atua no Coliseu dos Recreios



Cinco anos depois da sua estreia em Portugal, o famoso pianista com mais de quatro décadas de carreira, volta a pisar o palco do Coliseu dos Recreios, na próxima 4 feira, dia 27, para um espetáculo onde recordará os seus grandes êxitos.

Quarenta e cinco anos depois, o músico de formação clássica continua a trazer para palco o que mais caracteriza a sua música: versatilidade. Durante cerca de 1h40 de espectáculo, Clayderman vai tocar temas como “For Love” e “Ballade pour Adeline”, considerados uns dos que mais se destacam na sua carreira, bem como alguns dos temas do seu mais recente álbum editado-"Forever Love"(2022) que reúne canções inéditas e versões de artistas como Ed Sheeran e Coldplay, entre outras versões instrumentais de música pop, como é já hábito seu nas suas atuações.

Uma oportunidade única de ver, ao vivo, o pianista francês de 69 anos que dá cerca de 200 concertos por ano e, ao longo do seu percurso, conquistou mais de 340 discos de ouro e platina, vendeu mais de 150 milhões de álbuns em todo o mundo, tendo sido reconhecido com mais de 1400 prémios.

Casino Estoril levou o público ao rubro na estreia de “Thunder From Down Under”



Foi com o Salão Preto e Prata esgotado que o Casino Estoril estreou um curto ciclo de seis representações do espetáculo masculino australiano “Thunder From Down Under”. Numa noite sem preconceitos, emocionante e provocante, prevaleceram os momentos de pura sensualidade protagonizados pelos modelos e bailarinos que levaram ao rubro o público predominantemente feminino e de diferentes gerações.

Muito interactivo com a plateia, o experiente elenco de “Thunder From Down Under” espalhou muito sex appeal e alguns tons de erotismo pelo Salão Preto e Prata. Várias espectadoras foram convidadas a subir ao palco, tendo a experiência única de serem, também elas, protagonistas de uma noite inesquecível. 



Com o bilhete comprado há mais de dois meses, o público encheu o Salão Preto e Prata para assistir, durante mais de uma hora e meia, a um espetáculo repleto de números de dança de tirar o fôlego com performances cativantes e de energia contagiante.

“Thunder from Down Under” tem sido um verdadeiro sucesso ao longo dos anos em prestigiados palcos pelo mundo, tendo chegado, desta vez, ao Salão Preto e Prata do Casino Estoril.

Com os seis espetáculos esgotados, desde o passado mês de janeiro, “Thunder From Down Under” tem sido aguardado com expectativa. Proveniente de Las Vegas, este espetáculo tem cativado as plateias por onde tem passado.