segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

Maat apresenta meditações a 7,8 Hz


O maat – museu de arte, arquitetura e tecnologia vai apresentar, durante o mês de fevereiro, o programa Meditações a 7,8 Hz, um conjunto de performances sob a forma de meditações, dando corpo a uma ressonância entre a Terra e o ser humano. As três meditações, que incluem uma leitura e um concerto ao vivo, utilizam metodologias diferentes – reorientação e posicionamento do corpo, da razão e da imaginação – com vista a conduzir a uma consciência de interdependência ecológica. 

Criado na sequência da crise afetiva motivada pelo isolamento social durante a pandemia global de 2020–21, este programa público, que tem curadoria de Mariana Pestana, funciona como uma expedição filosófica no rescaldo dos crescentes sintomas sociais de desorientação, ansiedade e dúvida decorrentes da crise ecológica global, explorando modos de pensar, questionar e imaginar esta e outras realidades possíveis.

Este programa foi criado como complemento à exposição DIA, de Carsten Höller parte da frequência 7,8 Hz, que é a ressonância eletromagnética da terra, produzida por descargas de energia como raios e trovões que ocorrem entre a superfície da terra e a ionosfera, mas que é também a frequência do cérebro humano em estado de relaxamento quase meditativo, entre a consciência e a inconsciência, e pode ser induzida por exposição a sequências de luz (como no trabalho de Carsten Höller). 

Partindo desta frequência, o programa oferece ao público uma série de composições textuais e sonoras terapêuticas para refletir sobre coexistência terrestre e explorar outras formas de ver e pensar o presente extremo em que vivemos.

As três meditações serão editadas num LP coproduzido pelo maat e pela editora discográfica Holuzam, em maio de 2022, para que as pessoas possam ouvi-las em casa.

Meditação #1 
Michael Marder + Maxwell Sterling 
05/02/2022
19.00–20.00 

Meditação #2
Federico Campagna (gravação) + Joana Gama e Luís Fernandes
12/02/2022
19.00-20.00

Meditação #3
Sofia Lemos + Ece Canli 
19/02/2022
19.00–20.00

Cinema medo no Cinema S. Jorge


Cinema Medo combina a exibição de uma curta-metragem de terror inédita com uma experiência imersiva. As personagens do filme rompem a tela e vão-se materializando à medida que o público percorre as entranhas do Cinema. Criada por Michel Simeão e coproduzida pelo Projecto Casa Assombrada e a EGEAC, esta produção totalmente inovadora terá lugar no Cinema São Jorge, com estreia a 26 fevereiro.

Pela primeira vez o público terá acesso a zonas interditas e labirínticas - espaços nunca antes visitados: escadarias e corredores, catacumbas, caves, camarins e até uma sala de cinema secreta do Cinema São Jorge.

Mas a inovação deste conceito não fica por aqui. Durante esta travessia pelo Medo e o Desconhecido, numa espécie de pesadelo do qual não se consegue acordar, o público estará lado-a-lado com as personagens grotescas que povoam esta narrativa.

Simultaneamente, os espectadores serão jogadores, ao serem divididos em equipas que vão competir entre si para ganhar uma recompensa ímpar: o privilégio de visitar a sala secreta onde alegadamente a Censura cortava filmes e onde o próprio Salazar poderá ter visto filmes discretamente. Uma sala que se mantém intacta até aos dias de hoje.

O elenco é composto por 9 atores que contribuirão para o medo à flor da pele: Michel Simeão, Rita Ruaz, Luísa Fidalgo, Inês Melo, Joana Sapinho, Marco Augusto, Miguel Sousa, Miguel Mateus e Ricardo Denzel.

O arranque desta experiência imersiva realiza-se precisamente no fim de semana alargado comemorativo do 72. Aniversário do Cinema S. Jorge, com uma programação muitíssimo variada para todos os gostos, idades e horários, até à mais desafiante e assustadora de todas: o Cinema Medo.

Michel Simeão (autor, diretor artístico e encenador) deixa um aviso: “para ganhar o público terá de superar os desafios, gerir a adrenalina, o terror e os seus medos num labirinto indecifrável do qual pode ser impossível escapar.”

Pedro Caldeira Cabral fecha Festival CriaSons


Dias 17 e 19 de Fevereiro é finalmente apresentado o penúltimo programa da 3ª edição do Festival criaSons, um dos principais eventos nacionais de divulgação e promoção de música erudita contemporânea.

O remate é feito com chave de ouro com o célebre compositor e multi-instrumentista Pedro Caldeira Cabral a revelar e interpretar o concerto inédito, feito em especial para o evento.

Depois dos programas inéditos de António Victorino de Almeida, Mário Laginha, Carlos Azevedo e Tiago Derriça, o Teatro Nacional de São Carlos recebe agora um dos mais importantes compositores e multi-instrumentistas para mais uma descoberta surpreendente intitulada “Tempos e Modos da Cítara Portuguesa".

Com mais de 50 anos de carreira, Pedro Caldeira Cabral faz jus ao seu percurso focado na valorização e promoção do legado patrimonial da cítara portuguesa, instrumento usado em géneros musicais tão variados como a música popular ou o Fado, mas também em criações de novo repertório solístico. Nesta medida, muito tem contribuído o reconhecido músico e compositor com obras originais, bem como na transcrição de peças de música do passado.

"O formato de câmara em trio, em quarteto ou em pequenas orquestras de cordas tem sido regularmente praticado por mim com base num repertório que cruza as obras clássicas com peças de cariz popular e com as minhas composições originais", refere-nos no texto de apresentação do concerto. É esta linha que também segue o programa do concerto especialmente feito para o criaSons, onde se podem encontrar composições suas, de Alejandro Erlich Oliva e de Carlos Paredes.

Neste concerto, Pedro Caldeira Cabral assume a cítara portuguesa e apresenta-se com Duncan Fox no contrabaixo, um dos músico que há muito o acompanha na valorização e defesa da guitarra portuguesa como instrumento solístico, e do conhecido Quarteto Lopes-Graça que conta com Isabel Pimentel na Violeta, Catherine Strynckx no Violoncelo e Luís Pacheco Cunha e Maria José Laginha no Violino.

O concerto é de entrada livre sendo necessária a reserva prévia de bilhetes num máximo de 2 bilhetes por pessoa, através do e-mail geral@musicamera.pt.

Os bilhetes devem ser levantados no dia de cada concerto na bilheteria do Teatro Nacional de São Carlos, até meia hora antes do início do evento. Dada a lotação limitada, o concerto será transmitido via live streaming nas plataformas de Facebook e Youtube da Musicamera Produções.

Depois dos doze fantásticos concertos já levados à cena na terceira edição do Festival Criasons com os compositores António Victorino D'Almeida, Mário Laginha, Carlos Azevedo, Pedro Caldeira Cabral e Tiago Derriça, a não perder no dia 17 de Fevereiro, pelas 18h30, no São Carlos, e 19 de Fevereiro, pelas 21:30, em Ferreira do Zêzere, “Tempos e Modos da Cítara Portuguesa” de Pedro Caldeira Cabral. Em breve anunciaremos onde e quando deverá ter lugar o último concerto deste certame, com Carlos Azevedo, João Mortágua, Jeffery Davis, Fernando Ramos e o Quarteto Lopes Graça.

Casino Estoril inaugura exposição “Andorinha que vais alta”

O Casino Estoril inaugura, no próximo dia 5 de Fevereiro, às 17 horas, na Galeria de Arte, uma exposição individual de pintura com o título “Andorinha que vais alta”, da autoria de Filipa Oliveira Antunes.

Será a terceira exposição individual de Filipa Oliveira Antunes na Galeria de Arte do Casino Estoril. Trata-se de uma original mostra inspirada no poema de Fernando Pessoa “Andorinha que vais alta”.


“Andorinha que vais alta,

Porque não me vens trazer

Qualquer coisa que me falta

E que te não sei dizer?”

Fernando Pessoa


A exposição “Andorinha que vais alta” reúne 22 obras que pretendem celebrar a Andorinha, como valor simbólico, colmatando os raros exemplos do seu registo na História da Arte em Portugal. Neste sentido, Filipa Oliveira Antunes interessou-se por entender a analogia poética e filosófica de um pássaro tão pequeno, mas de asas enormes, que voando longas distâncias, chega na primavera, escolhendo as nossas casas para se instalar, até nova partida para outros rumos.

Desta mostra podemos destacar a obra – “A Convocatória”, quadro que homenageia figuras incontornáveis da literatura e da arte em Portugal, sob um bando de Andorinhas em voo.

A Galeria de Arte do Casino Estoril acolhe a exposição “Andorinha que vais alta”, da autoria de Filipa Oliveira Antunes. Com entrada gratuita, a não perder, até 7 de Março.

Três destinos românticos no Brasil para conhecer no Dia dos Namorados


A propósito do Dia dos Namorados, o Brasil pretende dar a conhecer o território brasileiro como um lugar ideal para uma viagem a dois. A Embratur - Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo reuniu algumas sugestões dos destinos mais românticos do país, indicados para celebrar este dia.

“O Brasil está repleto de surpresas, de ousadia, de música, de calor. É o cenário ideal para uma viagem a dois, permitindo aos casais conhecer recantos mais sossegados, paisagens deslumbrantes e belezas naturais extraordinárias que formam uma atmosfera romântica ideal para o Dia dos Namorados”, explica Carlos Brito, Presidente da Embratur.

A Embratur apresenta três sugestões de destinos, roteiros, atividades e atrações pensadas especialmente para casais.


Paraty

A cidade de Paraty fica no Rio de Janeiro, e é uma verdadeira combinação de História, paisagem, beleza natural e qualidade arquitetônica, que preserva até hoje muita influência colonial. Reconhecida pela Unesco como Patrimônio Histórico e Natural da Humanidade, Paraty está repleta de igrejas que traduzem o estilo de época que levam a imaginar como seria a vida no Brasil de antigamente.

Sendo um importante polo turístico, é cercada por aproximadamente 50 praias e 65 ilhas, e o seu espaço marítimo é constantemente atravessado por veleiros e outras embarcações. Há ainda diversas Cascatas que podem ser visitadas, como a Cachoeira da Pedra Branca, Cachoeira da Toca da Ingrácia ou a Cachoeira de Iririguaçu.

A cidade convida-o a andar de mãos dadas no centro. As lojas que vendem roupa, doces, artesanato e cachaças, produzidos nos alambiques da cidade, trazem um encanto muito especial.

Como chegar: A cidade localiza-se a 240 km do Aeroporto Internacional Galeão (GIG), no Rio de Janeiro. Da capital, os turistas podem alugar um carro ou podem viajar através da Rodoviária Novo Rio, que garante autocarros diários até ao destino. Há também várias operadoras de transfer.

Portugal conta com duas rotas diretas para o Rio de Janeiro, uma a partir de Lisboa e outra do Porto, com um total de 8 voos semanais pela companhia aérea TAP.


Itacaré

Itacaré é uma pequena cidade no litoral do Estado da Bahia, a sul de Salvador. Sendo um território com uma grande área de preservação ambiental, Itacaré possui atrações naturais em diversas praias da região, muitas das vezes pouco habitadas. A cidade é repleta de restaurantes, lojas, bares e festas que agradam muito aos turistas que procuram praia, natureza e clima quente – a temperatura média é de 27ºC. A cidade está cheia de recantos românticos para casais que querem descobrir experiências para dois.

As famosas trilhas de Itacaré não levam apenas a praias exuberantes - como Prainha, Jeribucaçu, Engenhoca, Havaizinho e Itacarezinho -, mas também a diversas Cascatas onde é possível tomar banho e que proporcionam ainda mais charme e emoção à região. Nestas zonas, é possível fazer desportos como rafting, arvorismo, caiaque e surf.

Como chegar: A cidade encontra-se a 270 km do Aeroporto Internacional de Salvador (SSA). Os turistas podem alugar um carro e fazer a travessia de Salvador para o Terminal Bom Despacho e de lá seguirem de carro ou autocarro. Há também várias operadoras de transfer.

Outra opção é encontrar um voo para o Aeroporto de Ilhéus (IOS). A rota entre Ilhéus e Itacaré também pode ser feita de carro, autocarro e transfer, com a facilidade de serem apenas 75 km entre as cidades.

Portugal conta com uma rota direta entre Lisboa e Salvador, que possui quatro voos semanais pela TAP.


Tamandaré – Praia dos Carneiros

Para os que procuram momentos a dois, possui algumas das praias mais desertas de todo o Estado de Pernambuco, extremamente limpas e preservadas, com mares que variam do verde claro ao azul oceânico. A região está repleta de recifes de corais, tornando o cenário convidativo a mergulhos livres – permitindo observar várias espécies marinhas no seu habitat natural. A areia é branca e as praias têm coqueiros que trazem alguma sombra às praias da região. 

Uma das praias mais bonitas da região é a Praia de Carneiros: mais distante e deserta, é possível de frequentar após um trajeto realizado por caminhos de terra batida. O percurso compensa pelas águas verdes que se misturam com o rio. Já na praia, há quiosques onde é possível almoçar, petiscar e até ver alguma atração noturna. 

A Praia de Carneiros tem sido cada vez mais procurada por aqueles que querem uma atmosfera rústica, clima tranquilo e boa estrutura para desfrutar como casal, mergulhando em piscinas naturais.

Como chegar: Tamandaré fica a 110km do Aeroporto Internacional de Recife (REC). É possível viajar do Aeroporto até à zona através de táxi ou alugando um carro para chegar até o destino.

Portugal conta com três rotas diretas entre Lisboa e Recife operadas pela companhia aérea TAP, que totalizam 9 voos semanais para o destino.

Pedro Strecht publica novo e pertinente livro pela Contraponto


Em amplo destaque por liderar a Comissão Independente para o Estudo dos Abusos de Menores na Igreja, o médico pedopsiquiatra Pedro Strecht vai publicar um novo livro pela Contraponto, justamente no dia em que a referida comissão assinala um mês de atividade, 10 de fevereiro. A obra aborda a conciliação do individual com o todo, intitula-se Harmonia – Roteiro para um bem-estar emocional e conta com ilustrações do prestigiado arquiteto Álvaro Siza Vieira.

Sobre o Livro

Nunca estivemos tão ligados e nunca nos sentimos tão sós. O isolamento e a ausência de ligação com a natureza tornaram o ser humano cada vez mais individualista e desconectado das suas raízes, daquilo que o prende à terra. Somos cada vez mais incapazes de tolerar as imperfeições. Deixámos de saber como lidar com o vazio, com as horas mortas. Temos pressa de viver e queremos ser imortais. Não aceitamos a brevidade das coisas, o efémero. Apenas o imediato interessa, o já, o aqui e agora como fuga à dor da solidão. Em Harmonia — Roteiro para um bem-estar emocional, ilustrado por Álvaro Siza Vieira, o pedopsiquiatra Pedro Strecht demonstra a importância de conciliar o individual com o todo, de modo a vivermos em harmonia com os outros, com a natureza e, sobretudo, com nós mesmos.

Sobre o Autor

Pedro Strecht nasceu em 1966. Terminou o curso de Medicina em 1989. É especialista em Psiquiatria da Infância e Adolescência (Pedopsiquiatria) desde 1995 e autor de mais de trinta livros. 

Exerceu diversas funções ao longo da sua vida profissional: foi professor do ensino secundário e do ensino superior; médico no Hospital de Dona Estefânia, no Chapitô, nos Centros Educativos da Bela Vista e de Padre António de Oliveira, no Centro Dr. João dos Santos – Casa da Praia e na Cooperativa A Torre; supervisor do Projeto de Apoio à Família e à Criança Maltratada; colunista da revista Pais e Filhos e do jornal Público; e coordenador da Equipa de Intervenção Psicossocial do Gabinete de Reconversão do Casal Ventoso e também a Equipa de Intervenção em Crise da Casa Pia de Lisboa. 

Atualmente, trabalha em consulta privada, na ART – Associação de Respostas Terapêuticas e num lar de infância e juventude especializado, GPS. Lidera a Comissão Independente para o Estudo dos Abusos de Menores na Igreja. Distribui o seu trabalho de base ao longo de quatro dias da semana, durante dez meses do ano. Tem como outros interesses fundamentais a música, a literatura, a escrita e a natureza. Não usa relógio e ainda não se adaptou aos telemóveis de última geração. Não tem e não acede a redes sociais. 

A melhor definição de tempo que ouviu até à presente data foi-lhe transmitida por uma criança de 7 anos: «O tempo é uma bola redonda que ainda não parou de andar.»

Mastikbeats Vol. 1 marca o regresso de Mastiksoul aos álbuns

Mastiksoul, regressa aos álbuns com Mastikbeats Vol. 1 já disponível nas plataformas.

Estivemos meses sem ouvir nada de Mastiksoul até à edição do single Baixou em finais de 2021. O que a maioria de nós não sabia é que o produtor português estava a preparar o seu regresso em forma com o álbum Mastikbeats Vol. 1!

Mastikbeats Vol. 1, é um daqueles discos que ouvimos e dançamos sem parar, em casa, numa festa ou num club. Tudo vai servir de pretexto. Inclusive, a lista de convidados presentes neste disco. Exemplos disso mesmo são nomes como Nelson Freitas e Blaya (no tema Coladinho), Eros, Wezsdy, Mary (Baixou), MC Miguel (Rebolando), MC Maninho Pibom (Fofoqueira) e Godzila do Game (África Pura) entre outros. Ao todo, são 14 temas que nos fazem viajar até outros lugares, culturas e tradições (do Afrobeat ao Dance Hall passando pelo incontornável e mais recente Kuduro). Tudo isto numa produção irrepreensível de Mastiksoul.

Mastiksoul revela-nos que este Mastikbeats Vol. 1 é apenas o começo "... durante o ano que de 2022 vou lançar pelo menos mais 2 álbuns Mastikbeats e ainda vou lançar o meu livro".

Mastikbeats Vol. 1 já está disponível nas plataformas digitais!

Museu FC Porto é grande atração em fevereiro


Fevereiro traz mais dias e muitos motivos para manter, ou colocar, o Museu Futebol Clube do Porto no topo dos destinos a visitar no Porto. A programação, as promoções e, diariamente, o Tour FC Porto proporcionam experiências, oportunidades e momentos marcantes num mês à medida dos namorados e perfeito para saber mais sobre o centenário emblema do FC Porto na Rota do Dragão. Um ano inteiro de preciosidades do passado portista vai estar em exposição na Sala Multiusos e uma oficina criativa, a antecipar o Carnaval, faz parte dos eventos pedagógicos e divertidos para toda a família.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

A notável história do DJ que marcou a música eletrónica no mundo inteiro


A notável história do DJ que marcou a música eletrónica no mundo inteiro num documentário que nos oferece uma visão incomparável da vida e da incrível ascensão de Tim Bergling, conhecido por todos como Avicii.

Através do seu extenso arquivo pessoal, familiar e filmagens de bastidores, acompanhamos o seu percurso desde os primeiros dias em que publicava músicas online, passando pelos primeiros espetáculos, até ao sucesso que o levou ao topo das tabelas mundiais e a atuar para centenas de milhares de fãs nos maiores eventos musicais do mundo.

Tim Bergling tornou-se um dos génios criativos da música eletrónica, tendo colaborado com vários nomes de renome internacional. A sua verdadeira história para acompanhar no documentário de Levan Tsikurishvili este sábado à noite, dia 29, em estreia na RTP2.

 

Anunciados os jogos do mês de fevereiro no PlayStation®Plus


A Sony Interactive Entertainment anunciou através  do Blog Oficial da PlayStation®, quais os jogos do mês de fevereiro de 2022 no  PlayStation®Plus que estarão disponíveis para transferência a partir da próxima terça-feira, dia 1 de fevereiro e até ao dia 28 de fevereiro de 2022: UFC® 4 para a PlayStation®4, Planet Coaster: Edição de Consola para a PlayStation®4 e para a PlayStation®5 e Tiny Tina's Assault on Dragon Keep: A Wonderlands One-shot Adventure para a PlayStation®4.

Cria a tua lenda no EA SPORTS™ UFC® 4 para a PlayStation®4, onde o lutador em que te tornares é moldado pelo teu estilo de luta e pela tua personalidade, num título onde independentemente de como ou onde jogas, te coloca no centro de todas as lutas.

Planet Coaster: Edição de Consola, para a PlayStation®4 e para a PlayStation®5, permite ao jogador surpreender e encantar multidões com o parque de diversões dos seus sonhos, num mundo em constante movimento com uma incomparável atenção aos detalhes. Tira partido de Projetos para instalar rapidamente mais de 700 objetos pré-desenvolvidos, incluindo montanhas-russas, instalações e cenários, explora o modo livre e dá asas à criatividade ou experimenta o modo de carreira onde poderás enfrentar cenários desafiantes.

Descobre a aclamada aventura de 2013 que deu início à demanda nesta campanha independente repleta de fantasia, diversão e montanhas de espólios mágicos em Tiny Tina's Assault on Dragon Keep: A Wonderlands One-shot Adventure para a PlayStation®4. Aqui, a rainha foi capturada e o seu reino está em perigo. Abre caminho através de florestas traiçoeiras, criptas assustadoras e fortalezas temíveis e explora esta aventura épica num formato de jogo de tabuleiro com batalhas de fantasia caóticas a solo ou em formato cooperativo.

As novidades para os membros do PlayStation®Plus não ficam por aqui, já que a SIE anuncia ainda que, em fevereiro e março, os subscritores do PlayStation®Plus também poderão descarregar, sem custos adicionais, o título NeonHAT, desenvolvido no âmbito do programa PlayStation®Talents. Em NeonHAT para PlayStation®VR, o jogador terá de se esquivar e disparar contra os perigos dos céus de Synthwave, competir contra outros jogadores e deixar a sua marca neste universo repleto de néon. Prepara-te para uma imersão absoluta, voo realista e sensações autênticas com o comando sem fios DualShock®4 ou com o PlayStation Move e explora o derradeiro teste de habilidade para PlayStation®VR no Sistema de Manobras 3D.

De relembrar que, os jogadores com subscrição ativa ao serviço PlayStation®Plus poderão descarregar, até 31 de janeiro de 2022, sem qualquer custo adicional, os jogos do mês de janeiro: Persona®5 Strikers para a PlayStation®4, DIRT 5 PS4 & PS5 para a PlayStation®4 e para a PlayStation®5 e Deep Rock Galactic para a PlayStation®4 e para a PlayStation®5.

De recordar que a comunidade PlayStation®Plus já atingiu os 46,3 milhões de utilizadores em todo o mundo e que, ao juntar-se a esta comunidade, os subscritores terão a oportunidade de desfrutar de jogos com outros jogadores online. Além disso, poderão ainda transferir mais de 24 jogos para a PlayStation®4 e PlayStation®5 escolhidos a dedo todos os anos e sem custos adicionais, que poderão guardar e jogar durante o período da sua subscrição. Também poderão beneficiar de ofertas especiais em jogos e extras na PlayStation®Store ou obter 100GB de armazenamento na nuvem para as suas gravações de jogos PlayStation®4. Os subscritores do PlayStation®Plus que tiverem uma PlayStation®5 têm ainda acesso a vários jogos para a PlayStation®4 que definiram uma geração como Batman Arkham Knight, Bloodborne, Fallout 4, God of War, Monster Hunter: World, Persona 5 e muito mais. Estes jogos fazem parte da Coleção PlayStation®Plus, que está disponível em Portugal desde o passado dia 19 de novembro de 2020.

Deus fala contigo todos os dias , de Joyce Meyer

Começar o dia com meditações tranquilizantes, reflexões orientadoras e versículos bíblicos encorajadores é a proposta que Joyce Meyer, umas das mais reconhecidas professoras de estudos práticos da Bíblia, apresenta no livro Deus fala contigo todos os dias. A mais recente novidade da coleção Viagens da Alma, publicada pela Albatroz.

A partir de uma abordagem muito pragmática, honesta e próxima, a autora de mais de uma dezena de livros devocionais ajuda os leitores a encontrarem o silêncio num mundo cada vez mais ruidoso, a ouvirem a voz de Deus e, dessa forma, aquietarem as suas almas. Tal como refere Joyce Meyer, as várias solicitações a que todos estão sujeitos no seu quotidiano pedem que se aprenda a abrandar e a focar no que é verdadeiramente importante.

Organizado de uma forma simples e que convida a uma breve leitura diária, cada página – a que corresponde um dia do calendário – de Deus fala contigo todos os dias inclui um excerto da Bíblia, uma reflexão da autora, um pensamento e ainda uma sugestão de leitura das Sagradas Escrituras.


Sinopse

Levamos uma vida agitada e repleta de incertezas, ansiamos por segurança e tranquilidade, mas nem sempre sabemos ouvir quem mais nos pode orientar...

Joyce Meyer ajuda-o a recuperar junto de Deus a paz de que precisa, sugerindo para cada dia do ano uma passagem das escrituras, um pensamento e uma leitura para aprofundar a reflexão.

Escute a voz de Deus e encontre alento, recupere a confiança e cresça espiritualmente através da Sua Palavra.

PVP: 17,70€

Joana Alegre ao vivo

Depois da apresentação de “Centro” no Centro Cultural Olga Cadaval, Joana Alegre sobe ao palco do Cine-Teatro João Verde, em Monção, a 4 de Fevereiro, seguido pelo Auditório CCOP, no Porto, a 5 de Fevereiro. 

“Centro”, o segundo álbum de originais da artista, totalmente em português, navega ao longo de 12 temas por sonoridades que exploram o conjunto de raízes e novas ramificações que traduzem a artista que Joana Alegre é agora. É um trabalho de encontro e afirmação, e também de cura em que cada canção alude a um processo natural de cicatrização e pretende mostrar toda a serenidade e certeza e paz com as "imperfeições" de cada um.

De "Centro" a artista já revelou três singles: “Joana do Mar” (tema que deu a conhecer no Festival da Canção 2021, onde participou como autora e intérprete, tendo chegado à final);  “Caçula” (lançado em Maio de 2021); e “Canção do Instante”, um dueto entre Joana Alegre (autora da canção e letra) e Luísa Sobral (produtora do disco).

Jantar temático “Cozido à Portuguesa” no restaurante Beltejo do Casino Lisboa


O restaurante Beltejo sugere, para hpje, 28 de Janeiro, a partir das 19 horas, um jantar temático dedicado ao “Cozido à Portuguesa”. Preço por refeição de €20,00 por pessoa com bebidas incluídas. Apreciado pela sua oferta gastronómica, o restaurante Beltejo, cumpre todas as normas e recomendações da Direção Geral da Saúde - DGS.

Com um ambiente acolhedor, o restaurante Beltejo distingue-se pelo ciclo de jantares temáticos, renovando, quinzenalmente, às Sextas-Feiras, as sugestões gastronómicas. 

Jantar temático “Cozido à Portuguesa”, Sexta-Feira, 28 de Janeiro:
- Uma Entrada ou Sopa do Cozido
- Cozido à Portuguesa ou prato de peixe
- Doces ou Fruta Fresca
- Bebidas (vinho branco ou tinto, imperial, água ou refrigerante)

Localizado no piso 2 do Casino Lisboa com vista privilegiada para o Rio Tejo, o restaurante Beltejo apresenta um serviço personalizado e informal com as melhores iguarias da cozinha tradicional portuguesa. 

O Beltejo é um espaço muito versátil vocacionado para um jantar romântico, familiar ou para a celebração de momentos especiais. Abre ao público, de Segunda-Feira a Domingo, para serviço de jantares, das 19h00 às 23h00.

O Restaurante Beltejo recebeu o Selo "Estabelecimento Clean & Safe", após ter declarado o cumprimento das normas sanitárias constantes das orientações da Direção Geral da Saúde e do Turismo de Portugal.

Alice aos Papéis para ver em estreia a partir da próxima segunda-feira na RTP2


Uma família muda-se para a casa dos seus sonhos. Mas tudo isto se vai transformar num verdadeiro 
pesadelo. Alice aos Papéis para ver em estreia a partir da próxima segunda-feira na RTP2.

Para Alice (Keeley Hawes), Harry (Jason Merrells) e a filha Charlotte (Isabella Pappas) mudar para a nova casa deveria ter sido um sonho tornado realidade. Mas rapidamente se transforma num pesadelo quando Harry morre na sequência de uma queda nas escadas. A sua morte vai levantar uma tempestade de segredos, dívidas e problemas que Alice vai ter de enfrentar para sobreviver.

Um drama que acompanha a vida honesta, crua e ao mesmo tempo de dor e amor de uma mulher que perdeu o marido, protagonizado pela atriz Keeley Hawes. Alice aos Papéis, de 6 episódios, é a nova série das noites da RTP2 para acompanhar de segunda a sexta-feira, a partir de 31 de janeiro.

Saint Jordy lança single de estreia "Change"

Um sonhador pindérico, Jorge da Fonseca assim se descreve e está de volta, desta vez, a solo.

Sob o nome Saint Jordy colocou uma alta fasquia no habitual songwriting orelhudo que levou dezenas de canções até series e filmes internacionais no passado, com projectos como League, Los Waves, Violent Shakes e Wildkin.

É com "Change" que Saint Jordy vem estrear esse equilíbrio doseado entre o idealismo ingénuo e a seriedade que a escrita pop intemporal exige. Faz assim um convite à mudança através do trabalho interno e do desenvolvimento pessoal como forma de ultrapassar a solidão e a precariedade espiritual em que todos de uma forma ou de outra vivemos. Um convite à verdadeira mudança.

Saint Jordy nasceu de uma ideia revivalista, não de ambiente sonoro, mas sim de um modo de pensar as coisas e a arte, fugir à desenfreada demanda por conteúdos completamente descartáveis, rapidamente biodegradáveis, fast food arte, feita para durar, por vezes, escassos segundos. Neste projecto, Jorge da Fonseca pretende marcar o presente, e perdurar para o futuro, com a mesma calma usada no passado para compor e trazer ao mundo a sua música. “Change” é apenas o início daquilo que este cantautor tem para oferecer, nesta nova senda que se iniciou em 2018, a trabalhar em conjunto com o produtor L-CAPITAN (Luís Fernandes).

Jorge da Fonseca inicia carreira em Londres, onde passou pelos palcos que são presença obrigatória a qualquer musico inglês (Old Blue Last , Barfly, Cargo, Shacklewell Arms). Em Portugal pisou também com Los Waves alguns dos maiores palcos e festivais nacionais (CCB, Paredes de Coura, NOS Alive, Sudoeste, Aula Magna).

Numa experimentação mais electrónica inicia o projecto Violent Shakes, altura em que trabalhou com a empresa de management americana Maverick lançando o primeiro single “Take Me Like a Drug” com a participação de Michaela Shiló, a cantautora responsável por alguns dos sucessos de artistas como Britney Spears, Pitbull e Janet Jackson. Marca rapidamente presença em publicações como a aclamada Billboard

Toda a verdade sobre os campos de concentração soviéticos


Aclamado como um dos mais importantes documentos sobre a realidade dos campos de concentração soviéticos, Gulag – Uma História, de Anne Applebaum, foi distinguido com o Prémio Pulitzer 2004. Escrito com simplicidade e contenção, este é um trabalho admirável e corajoso, com tradução de António Costa Santos, que a Bertrand faz chegar às livrarias a 3 de fevereiro.

«Este livro não foi escrito “para que nunca mais volte a acontecer”, como diz o cliché. Este livro foi escrito porque provavelmente vai voltar a acontecer. As filosofias totalitárias sempre exerceram, e continuam a exercer, uma profunda atração sobre muitos milhões de pessoas», escreve Anne Applebaum, em jeito de aviso. E acrescenta: «As pessoas não eram presas pelo que tinham feito, mas por serem quem eram.»

Estima-se que, até ao seu desmantelamento, terão passado cerca de dezoito milhões de pessoas por aquele que pode ser descrito como sistema de trabalho escravo soviético. Ao todo, foram contabilizados 476 complexos de campos, num total de milhares de campos individuais que, durante os anos 50, eram responsáveis por um terço de todo o ouro do país, a maioria do carvão e da madeira e uma boa parte de quase tudo o resto.

Sinopse

Anne Applebaum faz uma reconstrução histórica da origem e evolução dos campos de concentração soviéticos, colocando esta terrível realidade no centro da História do século XX. Com detalhe e precisão, a partir de memórias de prisioneiros e documentação histórica, é-nos relatado o quotidiano nos campos: as automutilações para evitar o trabalho forçado, os casamentos entre prisioneiros, a vida de mulheres e crianças, rebeliões e tentativas de fuga. Bem documentado e rigoroso, este trabalho demonstra que o Gulag nasceu não apenas da necessidade de isolar aqueles que o Partido Comunista considerava inimigos, mas também para obter uma vasta mão de obra escrava  que trabalhava a troco de comida em projetos gigantescos como o do canal do mar Branco ou as minas de Kolyma. Depois de descrever o horror organizado pelo regime soviético, Applebaum narra como Gorbachov, cuja família foi vítima desta política repressiva, pôs fim a este regime prisional, libertando os cidadãos de um dos sistemas mais perversos e cruéis que o mundo já conheceu.

Sobre a Autora

Historiadora, Anne Applebaum é especializada na História do comunismo e da Europa póscomunista. É professora na London School of Economics, onde coordena um projeto de investigação sobre a desinformação e a propaganda. Através do seu trabalho alertou para as tendências antidemocráticas na Europa. É autora de vários livros, como O Crepúsculo da Democracia, Red Famine e Iron Curtain. Foi colunista do Washington Post, editora da revista Spectator e correspondente em Varsóvia do The Economist. Desde 2020, integra a equipa de redação da revista Atlantic. Escreve regularmente para o New York Review of Books, a Foreign Affairs e muitas outras publicações. Foi distinguida com o Prémio Pulitzer de Não Ficção em 2004 por Gulag – Uma História. 

quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

Os Imparáveis Tiroliro & Vladimir - Ao vivo no Titanic Sur Mer


Os Imparáveis Tiroliro & Vladimir é um CD que reúne um reportório perdido e inédito - anterior ao fenómeno do "rock português" - criado por Gimba e Jorge Galvão ainda nos anos 70, quando ambos eram ainda teenagers. Por volta de 1985, quando se lhes junta o baixista Nuno Faria, o grupo passaria a chamar-se Os Afonsinhos do Condado.

Depois do inconfundível “Onde Foste Tu?”, primeiro avanço do álbum, eis que chega o segundo single “As Pessoas da Vila”. Tendo por mote uma das reflexões mais antigas da humanidade - A vida não é só pão! - esta canção é um verdadeiro hino ao lazer. Assim, numa pequena vila, metáfora do mundo inteiro em que andamos sempre a correr, a pobre personagem “João”, que apenas passeia pela praia e, na verdade, não liga a nada, acaba por ver recompensada a sua teimosa mas proveitosa preguiça.

Aqui está uma das primeiras canções - se não a primeira - da jovem dupla. Em compasso rápido, com influências da folk acústica de Paul Simon ou Lennon/ McCartney, esta é uma história naïf com final feliz, acabando o mundo (a vila) em clima de paz e amor. É um dos melhores exemplos da ingenuidade contida em algumas letras do álbum, dada a tenra idade dos autores. É também uma das marcas do som acústico do duo, com vozes e assobiadelas misturadas em alegres harmonias, acompanhadas pelas duas guitarras freneticamente dedilhadas. Nesta versão é possível ouvir o contrabaixo do convidado Francisco Silva, bem como as vozes de Inês Santos e Pedro Lopes, replicando um Vai-te embora, vadio! gritado pela populaça ainda enfurecida.

Para quem queira ver a rapaziada em acção, eles irão estar no Titanic Sur Mer, em Lisboa, para o concerto de lançamento, amanhã, dia 28, pelas 22h30m.

O vídeoclip, realizado pela dupla neozelandesa G&G, já corre nos écrans habituais, e quem falhar o concerto de lançamento tem ainda a oportunidade de ver a banda ao vivo (em que pontuam o baterista Mário João Santos – baterista de Fausto – e o baixista João San Payo, líder dos Peste & Sida) na FNAC em Lisboa no mês de Fevereiro: no Chiado dia 5, em Cascais dia 19 e no Colombo dia 26. As datas das aparições no Porto serão oportunamente anunciadas.


Este disco resulta de um curioso trabalho de arqueologia cerebral, pois não existia nenhum registo destas canções. Todas as cassetes gravadas na altura, entre as quais a do seu primeiro concerto (o “Full Moon Concert”, a 20 de Julho de 1978, em Lagos, abrindo para a Go Graal Blues Band, de Paulo Gonzo) desapareceram com o tempo, bem como quaisquer blocos ou cadernos com letras escritas. A (boa) memória dos dois conseguiu recuperar vinte e duas dessas canções, dezoito das quais integram o CD.

Se do lado da composição musical se nota já uma certa maturidade, resultante de várias influências da época (da canção de intervenção ao rock progressivo ou ao punk), é óbvia, do ponto de vista lírico, alguma ingenuidade típica da idade (os rapazes eram ainda teenagers...), com referências a amores de liceu ou a um mundo idílico da paz e amor. Curiosamente, algumas ideias aguentaram bem o hiato temporal, resultando em temáticas super actuais, como a visão de uma ciclovia em pleno Cais do Sodré (Domingo em Bicicleta), o incontornável stress da vida moderna (As Pessoas da Vila), ou este “Onde Foste Tu?”, que acaba sendo uma reflexão ecológica e uma chamada de atenção para a destruição do planeta. 

“Os Imparáveis” foi produzido, gravado e misturado pelos dois autores e conta com a participação de alguns amigos - desde logo o próprio Nuno Faria, no contrabaixo - Gui (Xutos e Pontapés), nos saxofones, ou Paulo Marinho (Sétima Legião/Gaiteiros de Lisboa), que toca as inconfundíveis gaitas de foles no início deste single, cujo videoclip foi realizado por Jorge Galvão. Fausto Ferreira (piano eléctrico), Luís Gaspar (Bateria), Nuno Reis (Trompete), Francisco Silva (contrabaixo), Pedro Lopes, Inês Santos e Violeta Galvão (vozes adicionais) completam o naipe de artistas convidados.

BEH Trio no Casino Estoril


As BEH Trio actuam amanhã, Sexta-Feira, 28 de Janeiro, a partir das 22h30, no Casino Estoril. Com um estilo muito próprio, as três artistas brasileiras interpretam alguns temas originais e recriam, ainda, vários êxitos internacionais que marcaram a música pop. A entrada é gratuita.

Bia Souza, Ester Cerqueira e Hozana Matias tinham uma carreira a solo mas, ao conhecerem-se em Lisboa, iniciaram este projecto musical que se distingue pela qualidade interpretativa.

Os visitantes do Casino Estoril poderão, assim, acompanhar vários temas originais deste trio, bem como diferentes covers de canções que marcaram muitas gerações. O concerto das BEH Trio cria uma atmosfera envolvente e inesquecível para o público.

Tânia Carvalho em dose dupla no TBA

No início de fevereiro, o TBA recebe dois projetos de Tânia Carvalho. Madmud (2007) é um concerto a solo no piano. Captado pela intuição (2017) é um solo coreografado para si.

O trabalho criativo de Tânia Carvalho transita entre a coreografia e a música, entre a dança e o desenho.

A densidade e versatilidade no trabalho de Tânia Carvalho levaram-na a uma multiplicidade de espaços e colaborações, do institucional ao alternativo, do formal ao informal.

Ao longo de quase duas décadas, Tânia Carvalho tem vindo a pavimentar o seu caminho: pensativa e cada vez mais multidisciplinar; cultivando uma lentidão refinada, gerando universos obscuros – e por todas essas razões profundamente fascinantes.


Madmud 

Em ressonância direta com a sua peça de dança Onironauta (2020), Madmud faz-nos mergulhar literalmente na esfera musical e poética de Tânia Carvalho. Através da sua voz vulcânica e operática, do drama visual e da sua composição imaginativa ao piano, Tânia distorce e desforma as canções numa fluidez cativante, onde ondas de melancolia e tumultos tenebrosos pairam no ar. É comparada por vezes a personalidades como Nina Hagen, Diamanda Galás, Yma Sumac ou Meredith Monk pela força da sua voz e pelo modo como canta com todo o seu corpo.


Interpretação (voz e piano) Tânia Carvalho

Técnico de som Juan Mesquita

Produção Tânia Carvalho, Agência 25

Coprodução Agência 25

Administração e gestão financeira Vítor Alves Brotas

Comunicação Sara Ramos

O Estúdio 25 é uma estrutura financiada pelo Governo de Portugal – Ministério da Cultura/Direção-Geral das Artes no biénio 2021-22

2 fevereiro

quarta 19h30 

Sala Principal · 12€

Menores de 25 anos: 5€

Passe Tânia Carvalho 9€ + 9€

M/6

Duração 60 min.


Captado pela Intuição

Captado pela Intuição surge da interpelação que a coreógrafa fez a si própria: “o que é isso de querer estar a fazer uma peça para mim?” Em vez de ir à procura, ficou à espera que os movimentos lhe aparecessem de forma intuitiva, que passassem através dela, deixando-os fluir livremente. O resultado é um solo que se situa entre o abstracionismo lírico e o figurativismo, um dualismo entre o seu lado expressionista e o movimento coreográfico rigorosamente desenhado.



Coreografia e Interpretação Tânia Carvalho

Música XNX

Conceito de luz Tânia Carvalho

Desenho de luz Anatol Waschke, Tânia Carvalho e Zeca Iglésias

Fotografia promocional Rui Palma

Vídeo promocional Manuel Guerra

Produção Tânia Carvalho, Agência 25

Produção executiva João Guimarães (até 2020)

Administração e gestão financeira Vítor Alves Brotas (a partir de 2021)

Coprodução Centro Cultural Vila Flor e Teatro Aveirense

Residências artísticas Centro Cultural Vila Flor, O Espaço do Tempo e Teatro Viriato

4 a 6 fevereiro

sexta e sábado 19h30

domingo 17h 

Sala Principal · 12€

Menores de 25 anos: 5€

Passe Tânia Carvalho 9€ + 9€

M/6

Duração 40 min.

Salva-Vidas, de Rosário Carmona e Costa

Porque a inteligência emocional pode salvar vidas, e não apenas no sentido figurado, o novo livro da psicóloga clínica Rosário Carmona e Costa é uma reflexão profundamente humana e alicerçada em dados científicos, que nos desafia a identificar a nossa jornada pelo mundo e nos ensina a aplicar, em todas as dimensões do dia a dia, conceitos fundamentais como a autoconsciência, a empatia ou a resiliência.


Sinopse

À beira da morte, na cama de um hospital, Rosário Carmona e Costa deu por si a socorrer-se de uma série de competências que investigara, enquanto psicóloga clínica, para se debater pela própria vida.

Fundadora dos primeiros ateliers de promoção de inteligência emocional para crianças em Portugal, a psicóloga encontrava-se nesse momento dramático a escrever um livro precisamente sobre o tema quando, sem nada o fazer prever, sofreu uma grave e repentina infeção generalizada. Seria, pois, nas circunstâncias mais adversas – a luta por uma sobrevivência incerta – que acabaria por testar na prática a teoria que estava a aprofundar.

Neste testemunho valioso, a autora parte do relato dessa experiência-limite para transmitir aos leitores as pistas necessárias para desenvolverem a sua inteligência emocional – uma valência que, de forma mais ou menos consciente, mais ou menos apurada, tantas vezes adormecida, existe em todos nós.


PVP C/ IVA: 14,90€

«O Diário de Anne Frank» celebra 75 anos


A editora Livros do Brasil publica edição aumentada da versão definitiva deste testemunho notável dos horrores da guerra, agora com novo prefácio, cronologia, glossário e biografias.
 
«Espero poder confiar-te tudo como nunca pude confiar em ninguém, e espero que venhas a ser uma grande fonte de conforto e apoio», lê-se na primeira entrada do célebre O Diário de Anne Frank, datada de 12 de junho de 1942, dia do décimo terceiro aniversário da sua jovem autora. Hoje, 75 anos volvidos da primeira publicação, a Livros do Brasil marca o arranque das celebrações de tão simbólica efeméride disponibilizando no mercado uma edição com novos textos complementares. Através destes documentos, os leitores têm a oportunidade de saber mais sobre o destino das pessoas que, com a adolescente autora, partilharam o cativeiro doméstico, e de conhecer melhor as circunstâncias em torno da edição póstuma do diário, entre outros detalhes históricos.

Sobre o Livro

Escrito entre 12 de junho de 1942 e 1 de agosto de 1944, O Diário de Anne Frank foi publicado pela primeira vez em 1947, por iniciativa de seu pai, revelando ao mundo o dia a dia de dois longos anos de uma adolescente forçada a esconder-se, juntamente com a sua família e um grupo de outros judeus, durante a ocupação nazi da cidade de Amesterdão. Todos os que se encontravam naquele pequeno anexo secreto acabaram por ser presos em agosto de 1944, e em março de 1945 Anne Frank morreu no campo de concentração de Bergen-Belsen, a escassos dois meses do final da guerra na Europa. O seu diário tornar-se-ia um dos livros de não-ficção mais lidos em todo o mundo, testemunho incomparável do terror da guerra e do fulgor do espírito humano. É uma das leituras recomendadas no âmbito das Aprendizagens Essenciais Curriculares da disciplina de Português do 8.º ano de escolaridade.

Sobre a Autora

Anne Frank nasceu a 12 de junho de 1929 em Frankfurt, na Alemanha, no seio de uma família judaica. Em 1933, após a tomada de poder pelos nazis, os seus pais decidiram partir para Amesterdão, na Holanda, país que tinha fama de bem acolher as minorias religiosas. Em 1940, porém, os alemães invadem este território e iniciam uma forte perseguição aos judeus, reencaminhando-os para "campos de trabalho". Depois de dois anos de reclusão num anexo ao antigo escritório do pai, Anne Frank é detida em agosto de 1944. Viria a morrer de tifo no campo de concentração de Bergen-Belsen em março de 1945. O diário que escreveu durante este período tornou-se uma das obras de não ficção mais lidas em todo o mundo.

Casino Estoril inaugura exposição de Filipa Oliveira Antunes



O Casino Estoril inaugura, no próximo dia 5 de Fevereiro, às 17 horas, na Galeria de Arte, uma exposição individual de pintura com o título “Andorinha que vais alta”, da autoria de Filipa Oliveira Antunes.

Os visitantes do Casino Estoril poderão, assim, contemplar a terceira exposição individual de Filipa Oliveira Antunes na Galeria de Arte. Trata-se de uma original mostra inspirada no poema de Fernando Pessoa “Andorinha que vais alta”.

“Andorinha que vais alta,
Porque não me vens trazer
Qualquer coisa que me falta
E que te não sei dizer?”
Fernando Pessoa

A exposição “Andorinha que vais alta” reúne 22 obras que pretendem celebrar a Andorinha, como valor simbólico, colmatando os raros exemplos do seu registo na História da Arte em Portugal. Neste sentido, Filipa Oliveira Antunes interessou-se por entender a analogia poética e filosófica de um pássaro tão pequeno, mas de asas enormes, que voando longas distâncias, chega na primavera, escolhendo as nossas casas para se instalar, até nova partida para outros rumos.

Desta mostra podemos destacar a obra – “A Convocatória”, quadro que homenageia figuras incontornáveis da literatura e da arte em Portugal, sob um bando de Andorinhas em voo.

Cörte Real com novo single Renascer e tour

Cörte-Real regressa às ediçóes com o novo single Renascer do álbum XXV.

Cörte-Real, explica-nos que Renascer fala-nos de "... um adolescente que se faz à estrada para tocar. Sai de casa com a guitarra às costas e começa a descobrir o mundo, começa a ver mais além. Faz parte do crescimento de todos, o nosso, foi na música hà muitos anos". 

Ao contrário dos singles anteriores Tiro os Olhos do Chão e Perto do Fim (declaradamente rock), Renascer tem todo ele uma toada mais blues. Para Cörte-Real a explicação é simples "este tema tem uns pingos de Hendrix e na versão ao vivo levamos a coisa para os Zeppelin. Eu comecei a tocar guitarra antes de descobrir os Blues, mas foi com os Blues que me encontrei".

Mas, Renascer tem outra curiosidade: é o primeiro single de XXV com Ivan Cristiano (UHF) na bateria (os anteriores contavam com a presença de Nico Guedes dos Budda Power Blues). Uma escolha mais que óbvia para Cörte-Real tendo em conta a história que ambos partilham "o Ivan e eu estamos juntos nos UHF há 23 anos, mas já tocávamos juntos antes. Há 25 anos ele entrou com mais uma mão cheia de malta de cabelos compridos pela loja onde eu trabalhava a dentro para me convidar para ir tocar para os Sirius. Eu tinha-os visto ao vivo uns dias antes num bar em Almada e tinha adorado. Estava sem banda na altura e aceitei de imediato. Daí até hoje, além dos UHF, o Ivan gravou o primeiro EP da Revolta (2007) e o disco instrumental Midnight In Lisbon (2011), tocou também numa série de discos de outros artistas que produzi. É aquela relação que basta olharmos um para o outro e está tudo dito. São mais de 1000 concertos juntos".

A distribuição do álbum é da portuguesa Rastilho. Uma escolha simples para Cörte-Real "eu admiro a Rastilho e o trabalho que o Pedro tem feito sobretudo no mundo da música mais pesada do rock, punk e metal. Sou fã incondicional do método de trabalho e toda a indústria nacional devia de lhe estar agradecida. Se hoje temos gente a comprar vinil e as lojas voltaram a dar espaço a este formato, devemos à Rastilho".

 XXV será apresentado ao vivo em vários concertos nas próximas semanas: 

04 de fevereiro - Boutique da Cultura [Lisboa] 21:00

11 de fevereiro - Route 66 [Freamunde] 23:30

12 de fevereiro - Mavy [Braga] 23:00

19 de fevereiro - Colmeia Rock Fest [Charneca de Caparica] 21:30

25 de fevereiro - Texas Bar [Leiria] 22:30

Estreias de cinema de 27 de Janeiro de 2022


Esta semana dentre as várias estreias de cinema nas salas nacionais o "Cultura e não Só" destaca as seguintes:


Nightmare Alley - Beco das Almas Perdidas

Stanton Carlisle, um pequeno criminoso caído em desgraça, decide integrar uma espécie de “circo dos horrores”. Naquele lugar estranho mas cheio de personagens interessantes, torna-se amigo da vidente Zeena e de Pete, o marido dela. Com eles, Stanton aprende várias técnicas de ilusão e engano que, mais tarde, usará num esquema de corrupção onde se verão envolvidos algumas das personalidades mais importantes da cidade de Nova Iorque. 
Um “thriller” negro com realização de Guillermo del Toro ("O Labirinto do Fauno", “ A Forma da Água”), segundo um argumento escrito a quatro mãos com Kim Morgan. A história adapta ao grande ecrã a obra homónima de William Lindsay Gresham (1909-1962) e conta com os actores Bradley Cooper, Cate Blanchett, Toni Collette, Willem Dafoe, Richard Jenkins, Rooney Mara, Ron Perlman, Mary Steenburgen e David Strathairn.


28 ½

Teresa chega a Lisboa disposta a encontrar emprego e recomeçar a vida. Mas o que encontra é uma cidade gentrificada e saturada de turistas.
Segunda longa-metragem de Adriano Mendes (depois de “O Primeiro Verão”), com produção de Rui Mendes e Abel Ribeiro Chaves, e a participação dos actores Anabela Caetano, Sérgio Assunção, Sérgio Marcelino, Catherine Boyd-Bell, Emanuele Simontacchi e Arlete Candô. 


Gagarine

Quando os habitantes do bairro de Gagarine são notificados com uma ordem de despejo, algum tempo antes da demolição de todos os edifícios, Youri, um jovem de 16 anos que sonha ser astronauta, tenta por todos os modos resistir. Com o apoio de Diana e Houssam, os seus melhores amigos, embarca numa missão para salvar o seu lar, que é também a sua nave espacial.
Com assinatura dos franceses Fanny Liatard e Jérémy Trouilh, esta longa-metragem tem como ponto de partida a curta da sua autoria, realizada em 2015. As filmagens ocorreram em Gagarine, um grande bloco de apartamentos situado em Ivry-sur-Seine (nos subúrbios de Paris), antes da sua demolição, em Agosto de 2019. Seleccionado para competir no Festival de Cinema de Cannes, conta com as actuações de Alseni Bathily, Lyna Khoudri, Jamil McCraven, Finnegan Oldfield e Farida Rahouadj. 

quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

Museu do Oriente dá as boas-vindas ao Ano do Tigre


O Museu do Oriente dá as boas-vindas ao Ano do Tigre e celebra a entrada no novo ano lunar, ao longo do mês de Fevereiro, com atividades para todas as idades que convidam a conhecer os costumes e as tradições chinesas típicas desta época.

Na terça-feira, 1 de Fevereiro, dia que assinala a chegada do novo ano chinês, a entrada no Museu do Oriente é gratuita e realiza-se, às 17.00, uma visita orientada às exposições em torno da temática do ano lunar. A participação é gratuita, mediante inscrição.

Depois do Búfalo, é ao Tigre que são dedicados os tradicionais recortes em papel, ou Jianzhi. No sábado, 5 de Fevereiro, esta arte, considerada Património Imaterial da Humanidade desde 2009, é dada a conhecer num workshop que ensina as técnicas utilizadas para criar os delicados recortes em papel vermelho, usados para decorar as casas por ocasião do Ano Novo e atrair a prosperidade.

Hong bao em mandarim, lai si em cantonense, são nomes diferentes para um mesmo presente, envelopes vermelhos que, tradicionalmente, são distribuídos na China durante a festa de Ano Novo. Oferecer um lai si representa uma oferta para quem é presenteado e para quem presenteia pois atrai assim, também para si, a boa sorte. No sábado, 5 de Fevereiro, os mais novos são convidados a conhecer e a experimentar esta tradição, na oficina “Lai Si – da China para ti!” que se realiza durante a tarde.

No domingo, 6 de Fevereiro, é em conversa com as peças que os mais novos vão descobrir o “Casaco de Dragão”, um dos objectos em exposição no Museu do Oriente que, certamente, muitas histórias tem para contar sobre o novo ano lunar. Já os mais crescidos são convidados a iniciar o Ano do Tigre com uma sessão de Tai Chi Chuan, uma forma de cultivar o equilíbrio e a harmonia, através de uma prática corporal e meditativa oriunda da tradição clássica chinesa.

“O Vermelho de toda a China” é o espectáculo de dança e músicas tradicionais que se realiza a 6 de Fevereiro, às 18.00. Durante o Festival da Primavera, também conhecido como Ano Novo Chinês, as diferentes regiões da China celebram de formas variadas, mas o vermelho é sempre a cor comum e representativa das festividades, significando bons auspícios, celebração, prosperidade e boa sorte para os próximos meses. Entre músicas e danças tradicionais, este espectáculo pela Associação Pensamento Oriental promete transportar o público para o universo chinês, sob o signo e simbologia do vermelho que o caracteriza.

Depois de um ano com tantos desafios, aprender estratégias que autonomizem cada um de nós na superação das adversidades pode ser uma grande ajuda. No dia 8 de Fevereiro, o workshop “Selecção da data e organização da Agenda Tong Shu” ensina a alinhar a energia do tempo com o planeamento das acções. Segundo o almanaque chinês Tong Shu, há dias mais prósperos e auspiciosos que outros e, seleccionar uma data positiva segundo o calendário solar chinês, é uma das formas de melhorar o resultados dos projectos.

Desde a Lua Nova, que marca o início do ano, até à Lua Cheia, os festejos em torno do Ano Novo multiplicam-se. Ao 15.º dia, correspondente à noite de lua cheia, ocorre o Festival das Lanternas que marca o encerramento das comemorações de entrada no novo ano. No dia 12 de Fevereiro, “Lanternas Chinesas”, uma oficina para famílias ensina a construir exemplares originais para que todos participem neste ritual. Também neste dia, mas dirigido a um público adulto, “A energia do Feng Shui para 2022 – o Ano do Tigre” ensina a reequilibrar as energias da nossa casa, utilizando os princípios desta filosofia oriental para 2022.

No dia 13, é com a oficina de Caligrafia Chinesa que os mais pequenos se vão iniciar nesta arte milenar.

A encerrar o programa das festividades, no dia 26 de Fevereiro, o desafio é para as crianças entre os 7 e os 12 anos. “Constrói a tua máscara” baseia-se na lenda do chamamento de Buda - segundo a qual, Buda lançou a todos os animais da floresta um convite para celebrar o Ano Novo, mas apenas 12 animais apareceram, tendo sido atribuído, a cada um, um ano do calendário lunar - para inspirar os mais novos a construírem a máscara do animal do zodíaco chinês com que mais se identificam.

Na China, o tigre é considerado o rei dos animais, símbolo de vivacidade e força, sendo também o representante do princípio masculino (Yang) na natureza. Por estas razões, o tigre é um animal auspicioso, muito adorado, estando representado em vários aspectos da cultura tradicional. Para 2022, espera-se que a regência do tigre, com a sua força e vivacidade características, seja indicativa de transformação rumo a um novo paradigma social.

Ano Novo Chinês 2022 no Museu do Oriente
1 Fevereiro – Entrada gratuita no Museu do Oriente
Horário: 10.00-18.00

Visita Orientada “O Ano Novo Chinês no Museu do Oriente”
1 Fevereiro
Horário: 17.00-18.00
Público-alvo: M/ 16 anos
Participantes: máx. 20
Gratuito, mediante inscrição

Workshop Recortes em Papel Jianzhi
5 Fevereiro
Horário: 10.00-13.00
Participantes: máx. 12
Preço: 35 €

Oficina “Lai Si – da China para ti!”
5 Fevereiro
Horário: 15.00-17.00
Público-alvo: 7-12 anos
Preço: 5 €

Oficina “Casaco de Dragão” - Em Conversa com as Peças
6 Fevereiro
Horário: 11.30-12.00
Público-alvo: M/ 6 anos
Participantes: máx. 20
Preço: 4,5 €/ participante

Sessão de Tai Chi Chuan
6 Fevereiro
Horário: 10.30-12.00
Público-alvo: M/ 16 anos
Participantes: máx. 12
Preço: 6

“O vermelho de toda a China” - Espectáculo Dança e Músicas Tradicionais
6 Fevereiro
Horário: 18.00
Preço: 8 €

Workshop “Selecção da data e organização da Agenda Tong Shu”
8 Fevereiro
Horário: 10.00-13.00
Participantes: máx. 15
Preço: 30 €

Oficina “Lanternas Chinesas” - Sábados em Família
12 Fevereiro
Horário: 11.00-12.30
Público-alvo: Famílias (crianças 7-12 anos)
Preço: 4,5 €/ participante

Workshop “A energia do Feng Shui para 2022 – o Ano do Tigre”
12 Fevereiro
Horário: 10.00-13.00
Participantes: mín. 8, máx. 15
Preço: 30 €

Oficina “Caligrafia Chinesa” – Oficina para Famílias
13 Fevereiro
Horário: 11.00-12.30
Público-alvo: Famílias (crianças 7-12 anos)
Preço: 4,5 €/ participante

Oficina “Constrói a tua Máscara!” - Oficina para Crianças
26 Fevereiro
Horário: 15.00-17.00
Público-alvo: 7-12 anos
Preço: 5 €/ participante

O Mundo Segundo a Física


Com uma visão atual das perspetivas mais profundas reveladas pela física moderna, Jim Al-Khalili convida-nos a conhecer o que esta ciência crucial nos mostra não só sobre o universo mas sobre a própria natureza da nossa realidade.

De uma forma absolutamente cativante, Al-Khalili começa por introduzir os quatro conceitos fundamentais: espaço, tempo, energia e matéria. Só depois descreve os três pilares da física moderna: a teoria quântica, a relatividade e a termodinâmica. Conceitos absolutamente essenciais para o leitor ter uma visão correta da realidade. Através de maravilhosos exemplos e provocatórias analogias, o autor percorre todos os campos de estudo, desde os extremos cósmicos e as escalas quânticas às banais experiências quotidianas, dando ao leitor as principais ideias de física.

Tida como uma intrépida demanda humana dos princípios fundamentais que explicam o mundo que nos rodeia, o autor transforma a física num verdadeiro guia de valores fundamentais como a honestidade e a dúvida.

O conhecimento da física empodera ao mesmo tempo que cria a insaciável vontade de mais, tornando o físico um explorador eternamente insatisfeito do desconhecido. O Mundo Segundo a Física cria esta sensação no leitor, tornando acessíveis e cativantes as ideias cientificamente mais enigmáticas. Esta obra perspicaz mostra a importância da física no dia a dia convidando o leitor a procurar a verdade no mundo que o rodeia.

Sobre o Autor

Jim Al-Khalili, nascido em 1962 em Bagdade e naturalizado britânico, é professor de Física na Universidade de Surrey e membro da Royal Society. É um dos comunicadores de ciência mais populares do Reino Unido, tendo escrito numerosos livros, entre os quais Quantum: A Guide for the Perplexed; The House of Wisdom: How Arabic Science Saved Ancient Knowledge and Gave Us the Renaissance; e Life on the Edge: The Coming of Age of Quantum Biology. 

Concertos Que Jazz É Este

A Gira Sol Azul promove até Maio de 2022, em Viseu, um ciclo de residências artísticas e concertos sob o carimbo Que Jazz É Este?.

Este ciclo integra residências artísticas que cruzam músicos de diferentes gerações, geografias e naturezas e se traduzem na apresentação de concertos; concertos cujo foco é a criação de contextos de profissionalização de jovens músicos e concertos programados em parceria com carimbos discográficos nacionais que apoiam a edição independente na área do jazz visando assim contribuir para a circulação de projetos de excelência criados e produzidos em Portugal.

Esta iniciativa pretende dar continuidade ao longo do ano aos objectivos que o festival Que Jazz É Este? propõe e que passam por ter um impacto muito significativo na comunidade e público em geral promovendo a música nacional e internacional de qualidade, com o Jazz como mote, assim como continuar a fortalecer o tecido artístico da região de Viseu.

Na programação do trimestre Janeiro/ Março figura na sala maior do Carmo81 os concertos de CÍNTIA e MARCOS CAVALEIRO que se realizam a 27 de Janeiro e 30 de Março, respectivamente. CÍNTIA é o terceiro grupo a integrar a Cena Jovem Jazz.pt que conta com jovens músicos da cena jazzística lisboeta num colectivo onde as fronteiras entre géneros se diluem e o jazz partilha espaço com o hip-hop, música electrónica e post-rock. MARCOS CAVALEIRO apresenta o disco Sete com o carimbo Porta Jazz assinalando o seu ponto de partida como líder e compositor.

A 5 de Fevereiro, no Teatro Viriato, acontece o concerto que tinha sido adiado em Dezembro da GIRA BIG BAND com a convidada especial ELISA RODRIGUES, que se centra essencialmente nas canções do último álbum de Elisa As Blue As Red.  A GIRA BIG BAND integra um colectivo de jovens músicos, oriundos de bandas filarmónicas e alunos de cursos profissionais de música da região de Viseu, que se fazem acompanhar pelo Colectivo Gira Sol Azul, sob a direção de João Martins.

Dias 25 e 27 de Fevereiro, em pleno ambiente carnavalesco, apresentam-se por várias escolas e ruas de Viseu os CHINFRIM, um colectivo de especialistas em contágio de força e alegria da música que junta jovens músicos e músicos sedeados na região de Viseu sob a direcção de Joaquim Rodrigues com um repertório arranjado por João Martins e figurinos de Patrícia Costa (aka DonaPata).

O acesso aos concertos passa pela reserva de lugar no site www.quejazzeeste.com e de forma a se contribuir para a sustentabilidade e continuidade da iniciativa, é sugerido o donativo de 3€ para assistir a cada um dos espectáculos.