domingo, 31 de maio de 2020

Histórias com História - Paulo Nogueira


A Ponte de Alcântara



Alcântara, frequentemente associado ao vocábulo árabe al-quantãrã", "a ponte", a toponímia desde logo remete para a existência de uma ponte, hoje desaparecida, sobre a ribeira com o mesmo nome, Alcântara, dado portanto o nome à ribeira e a esta zona da cidade de Lisboa. A ribeira de Alcântara, de pequena extensão, que nasce na Brandoa, concelho da Amadora, e corre pelos vales da Falagueira, Benfica e de Alcântara para desaguar no Tejo, numa extensão total de cerca de 10 km. Trata-se de um curso de água que se desenvolve quase exclusivamente em meio urbano. O troço superior, conhecido como ribeira da Falagueira, corre a céu aberto, tendo sido requalificado em 2005 pela Câmara Municipal da Amadora. Esta ribeira entra em Lisboa nas Portas de Benfica e está actualmente canalizada em toda a extensão que compreende o concelho de Lisboa, desde 1967. Alcântara, local com colinas e vales, tinha recursos naturais existentes nas margens da sua ribeira e as terras férteis que permitiam uma agricultura rica e variada, com muitas hortas nos vales aluviais, cereais e vinhas, além de pedreiras de calcário, com fornos de cal, assim como moinhos de marés. Por tudo isto, desde de tempos muito remotos que é mencionada a existência de uma ponte em Alcântara, inicialmente seria construída em madeira, mas foram os romanos, quando dominaram a Península Ibérica, por volta do século III, que terão construído neste local, denominado Horta Navia (segundo uma divindade indígena romanizada), uma ponte em pedra, sólida e maciça, como era seu costume, aproveitando a presença no local de pedreiras calcárias. Foram igualmente todas estas condições que fizeram com que durante o período da ocupação muçulmana estes terrenos fossem ocupados de uma forma ainda mais dispersa. Esta ponte durante séculos cumpriu a sua função de limite da cidade, sendo a única passagem, junto à zona ribeirinha de Lisboa naquele local, para quem se deslocava para terras de Belém e Algés. Apesar da sua escassa importância urbanística, Alcântara é um local com história própria. Diz-se que D. Afonso Henriques (1109 - 1185), terá habitado aí nos primeiros tempos após a conquista de Lisboa. Foi também neste local, junto à velha ponte de Alcântara, quando tudo ali ainda eram campos e a ponte estava solitária, porque ficava num arrabalde despovoado pertencente à freguesia da Ajuda, que se deu a batalha entre D. António, Prior do Crato (1531 – 1595) e o Duque de Alba, D. Fernando Álvarez de Toledo y Pimentel (1507 – 1582), que comandava as tropas de Filipe II de Espanha (1527 – 1598). Nesta batalha denominada também de Acção da Ribeira de Alcântara, o ataque das tropas do Duque de Alba, iniciou-se às 7 da manhã do dia 25 de agosto de 1580. Foi nessa batalha ocorrida junto à ponte de Alcântara, na margem esquerda da ribeira, que as tropas de Filipe II de Espanha depois de duas tentativas falhadas, acabaram por derrotar as forças portuguesas, obrigando o Prior do Crato, ferido, a recuar para Lisboa meia hora após ter começado a batalha. Resultaram desta batalha 1.500 baixas entre mortos e feridos. Como resultado desta batalha o trono de Portugal ficou nas mãos da dinastia filipina durante sessenta anos, o que conduziu à subida ao trono de Filipe II de Espanha, I de Portugal. Foi como marco deste acontecimento histórico que em janeiro de 1923, foi dado o nome à antiga Rua Direita do Livramento, existente naquele local, a Rua Prior do Crato.



Depois da restauração da independência de Portugal em 1640, o rei D. João IV dá ordens em 1650, para a elaboração de um projecto geral de fortificação, que irá definir as fronteiras da cidade de Lisboa até ao século XIX. O designado projecto da Linha Fundamental de Fortificação que foi elaborado pelos engenheiros militares Charles Legart, Jean Cosmander e Jean Girot. É no âmbito deste projecto, em 1652 que foram construídos os baluartes do Sacramento e do Livramento, formando assim uma cortina defensiva neste ponto, onde se encontrava uma das portas de entrada de Lisboa. Pelo facto de se tratar de um ponto importante de ligação da cidade de Lisboa ao exterior, pela orla ribeirinha, foi mais tarde, em 1662, por esta ponte de Alcântara que fez a travessia a comitiva da embaixada inglesa em Lisboa, pela ocasião do casamento de D. Catarina de Bragança com Carlos II de Inglaterra. Em 1727 a ponte de Alcântara media, segundo registos, 90 metros de comprimento e 6,20 metros de largura. Toda esta zona de Alcântara sempre pertencera ao designado Bairro do Mocambo, estava ligada a Santos, Ajuda, Belém, Barcarena, Algés e Oeiras. Era designado por lugar de Alcântara, sendo protegida de um crescimento sem planificação, através de um edital que proibia quaisquer construções antes que fosse traçada a planta de expansão da cidade.



Toda a região de Alcântara viu crescer a sua população assim como o número de casas, hortas e residências nobres no século XVIII, até que se formou um bairro, passando a freguesia por alvará régio de 25 de março de 1742, durante o reinado de D. João V. Este aumento de população obrigou, em 1743 a alargar a ponte de 6,20 metros para 13,50 metros. Esta ponte era formada por três arcos de volta inteira com um tabuleiro horizontal. O arco oriental, por se considerar desnecessário, foi entaipado, talvez já no século XVIII e o ocidental foi vedado em meados do século XIX. Para o lado sul do local da ponte e das suas rampas de acesso eram tudo águas do rio Tejo, que formava uma grande enseada, definida a poente pelas atuais rua 1º de maio e a de Alcântara e a nascente pela rua do Prior do Crato e travessa da Trabuqeta. É também nessa altura, 1743, que é colocada uma estátua da imagem de São João Nepomuceno, protector dos navegantes, sobre o lado norte da ponte, estátua esta encomendada pelos moradores do bairro de Alcântara. A estátua feita em mármore, de estatura considerada colossal, foi uma obra do escultor italiano João António Bellini de Pádua (1690? - 1755?), tendo no plinto desta imagem um escudete com a seguinte inscrição:

S.JÓANNI
NEPOMUCENO
NOVO ORBIS THAUMATURGO
TERRAE AQUI IGNIS AERIQUE
IMPERANTI
ATQUE CUM ALIAS
TUM PRAESERTIUM IN ITINERE
MARITIMO
LUCULENTO SOSPITATORI SUO
GRATI ANIMI ERGO
HANC STATUAM POSUIT
CLIENS DEUOTISS,
M:DCC:XLIII.

JOÃO AN.TO D. PADOA A FES


Na tradução do latim: "A S. João Nepomuceno, novo taumaturgo do mundo, dominador de terra, do fogo, da água e do ar, e sobretudo aplacador dos mares, um seu devoto, reconhecido para com o seu protetor, ergueu esta estátua no ano de 1743 depois de salvo."
Conta a lenda que o escultor terá sido salvo de um naufrágio, atribuindo por isso o milagre àquele santo. As dimensões desta obra são: Plinto: 1,17x1,5 m de frente e 2,65 m de altura; estátua com a sua base: 3,35 m de altura, sendo a altura total 6 m. Esta estátua foi benzida solenemente em 8 de janeiro de 1744, com a presença da rainha D. Maria Ana de Áustria (1693 - 1754), mulher do rei D. João V de Portugal (1689 - 1750), acompanhada dos príncipes. Como curiosidade o escultor desta obra, João António Bellini de Pádua, teria nascido em Itália nos anos 90 do século XVII e terá morrido durante o grande Terramoto de Lisboa em 1755, visto que se desconhece o seu paradeiro a partir dessa data.



Toda esta zona de Lisboa só começou a ter uma ocupação urbana a partir do século XVIII, numa altura em que dois importantes acontecimentos transformaram a cidade: o grande terramoto de 1755 (já desenvolvido em artigo anterior) e o início da industrialização. De salientar que a ponte de Alcântara resistiu, como outros monumentos e construções da cidade de Lisboa, ao grande Terramoto. Após o grande Terramoto de 1755, os baluartes do Sacramento e da Livração, ficaram bastante danificados constituindo assim uma fragilização na cortina defensiva neste local da capital. No reinado de D. José I a ponte de Alcântara é modificada tendo sido alargada para o lado norte tendo sido construído um prolongamento e uma nova base para a colocação da imagem de São João Nepomuceno tendo sido colocados grades de protecção em bronze. Por sua vez o lado sul da ponte não foi alterado tendo-se mantido até 1826 com um candeeiro de iluminação publica do tipo cegonha a azeite, tendo este sido substituído por um candeeiro de coluna quando se fez a instalação da iluminação a gás na cidade de Lisboa. Os limites da cidade de Lisboa, definidos na altura do Terramoto de modo a evitar a dispersão do tecido urbano, foram aumentados várias vezes ao longo do século XIX. Em Alcântara, este alargamento dos limites urbanos reflectiu-se, no início de oitocentos, com a passagem das portas da cidade da Praça da Armada para o lado oriental da ponte de Alcântara, tendo sido construído o muro da Circunvalação em 1846 e mais tarde aí colocados portões de ferro e guaritas para as guarnições militares. Em 1852 foram definidos novos limites fiscais da cidade com a concretização da Estrada da Circunvalação que alargava uma vez mais o perímetro urbano de Lisboa, marcando uma nova acessibilidade na cidade. A ponte de Alcântara marcava portanto esse limite fiscal da cidade, foi para isso construído junto ao lado sul da ponte um posto fiscal e do mesmo lado norte situava-se a casa da guarda e da apalpadeira. Os portões na ponte de Alcântara, como barreira da cidade, mantiveram-se até à entrada em vigor da nova linha de Circunvalação de Lisboa, decretada em 1885 e 1886, talvez até 1903, ano em que deixou de se exercer naquele local fiscalização aduaneira.   Esta zona de Alcântara, era por excelência, uma zona de veraneio pelas suas características campestres, a rainha consorte D. Estefânia (1837 - 1859), mulher do rei D. Pedro V de Portugal (1837 - 1861), a propósito disso, descreve no seu diário, sobre o poético vale de Alcântara, e provavelmente sobre esta ponte, nas vésperas da era industrial: Duas vezes o Pedro e eu, inteiramente sós, ele à paisana, para ser menos conhecido, fomos passear para os lados do aqueduto do vale de Alcântara, e aí entrámos numa quinta pequena, com uma casa acinzentada, velha, de muros cobertos de trepadeiras, à beira de um rio que se atravessava pela ponte antiga, de pedra.



Mas os tempos mudaram e a industrialização galopante nesta zona da capital durante o século XIX fizeram com que o caminho de ferro chegasse a Alcântara. Por volta de 1886 ou 1887, a guarda norte da ponte de Alcântara, já reduzida no seu comprimento a 33,7 metros, foi demolida para a construção da estação ferroviária de Alcântara-terra, da linha de caminho de ferro de Lisboa a Sintra e Torres Vedras da então Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses (tema a desenvolver em próximo artigo). Por essa ocasião foi retirada a estátua em mármore de São João Nepomuceno, que em 1889 foi mandada depositar pela Câmara Municipal de Lisboa no Museu Arqueológico do Carmo, onde ainda hoje se encontra e se pode visitar. Em 1888, a guarda sul da ponte de Alcântara, também já reduzida no seu comprimento a 48,7 metros, desapareceu quando se cobriu o que restava da ribeira de Alcântara, entretanto transformada em caneiro, para assentamento da via férrea, que ligaria a linha de Alcântara-Terra a Campolide com a de Alcântara-Mar na linha de Cascais. O arco maior da ponte, único que se conservava, corresponde ao eixo da via férrea e as cancelas da passagem de nível definem aproximadamente o local dos encontros do arco que ali existe soterrado. Com a demolição da guarda sul da ponte de Alcântara desapareceram os últimos vestígios da sua existência. Quem hoje atravessa a Rua Prior do Crato para a Rua de Alcântara, nem suspeita que está a passar por cima do arco soterrado de uma ponte, que teve séculos de existência e que foi testemunha de vários acontecimentos e episódios guerreiros ocorridos na sua vizinhança. O local da ponte de Alcântara, portanto, era na junção das actuais Ruas de Alcântara e a do Prior do Crato e perpendicular à linha férrea que liga a estação de Alcântara-Terra e Alcântara-Mar pelo leito da Rua João de Oliveira Miguens. Outra ponte virá a ser construída nesta zona da cidade de Lisboa, distante do local desta ponte, bem diferente, com outros objectivos e com outras características, como foi a ponte que passou a ligar as duas margens do rio Tejo, há 50 anos. A ponte Salazar ou mais tarde 25 de abril.



Texto:
Paulo Nogueira

Publicação feita ao abrigo do acordo de partilha de conteúdos entre o blogue "Histórias com História" e o site "Cultura e Não Só".

sábado, 30 de maio de 2020

Receitas da Semana


Receitas da Semana



Cozido à Portuguesa

Ingredientes

Carne de vaca para cozer
Meia galinha
1 pé de porco, entrecosto, chispe
Presunto, chouriço, farinheira, salpicão
Toucinho salgado, bacon
Orelha de porco fresca e fumada
Couve portuguesa (penca) ou coração
Cenouras, batatas, nabos
Sal e azeite

Preparação

Numa panela grande coza em água todas as carnes. Aquelas que forem salgadas devem ficar de molho umas horas, só depois se podem pôr a cozer. Regue a água da cozedura com um fio de azeite e tempere a gosto. Por ordem de cozedura mais rápida, vão-se tirando os enchidos, depois as carnes de porco, e só no fim, depois de bem cozida, a carne de vaca. Nesta água de cozer as carnes, meta os legumes já mencionados no início. Quando cozidos, retire a panela do lume, deixando os legumes dentro. Para servir, corte as carnes, disponha numa travessa com os respectivos legumes. Acompanha feijão branco cozido, cozido na água dos legumes, e arroz de forno ou branco.




Biscoitos de Licor Beirão

Ingredientes

200 g de açúcar
1 chávena de azeite
4 a 5 ovos
Farinha trigo q.b. (quase 1kg)
1 colher de chá de fermento em pó
1 colher de chá de canela
1 chávena de LICOR BEIRÃO
Raspa da casca de 1 limão

Preparação

Numa taça grande junte os ovos com açúcar, bater bem Juntar o azeite, a raspa do limão, (se ficar muito espessa juntar o sumo do limão) adicionar o fermento e ir adicionando a farinha aos poucos até ficar consistente para moldar. Fazer pequenas bolas, e pincelar com a gema de ovo. Colocar num tabuleiro untado de manteiga ou azeite. Levar ao forno a 180ºc até ficarem dourados.

sexta-feira, 29 de maio de 2020

Concurso Uma Aventura... Literária 2020


A Editorial Caminho tem o prazer de informar que já estão publicadas, no site www.uma-aventura.pt, as listas de premiados nas várias modalidades e graus de ensino do Concurso Uma Aventura… Literária 2020.

Na edição deste ano recebemos mais de 14 mil trabalhos, individuais e de grupo de alunos de escolas de todo o país, incluindo Açores e Madeira e também de escolas de França, Suíça, Macau, Cabo Verde e Brasil.

O Concurso Uma Aventura… Literária é um concurso organizado anualmente pela Caminho/LeYa com o objectivo de promover a leitura essencialmente junto das escolas. O referido concurso é aberto a alunos dos diversos ciclos de escolaridades - pré-escolar, 1.º Ciclo, 2.º Ciclo, 3.º Ciclo e Secundário - e tem quatro modalidades - Texto Original, Desenho, Crítica, Olimpíadas da História.


Recordamos ainda que o novo título da colecção Uma Aventura, Uma Aventura Voadora é o número 62 da conhecida colecção de Ana Maria Magalhães e Isabel Açada e ilustrações de Arlindo Fagundes e chega às livrarias no dia 2 de Junho.

Campanha em tempo de pandemia resultou em mais de 600 produtos


Numa época em que aumentaram os pedidos de ajuda que chegam diariamente à Cáritas de Coimbra, realizou-se uma campanha de recolha de bens no Alma Shopping.

A pandemia da COVID-19 que se vive no país e no mundo veio agravar ainda mais as dificuldades das pessoas e famílias que já se encontravam em situação de carência económica e social. Surgiram também muitos novos casos de pessoas que recorrem pela primeira vez ao auxílio da Cáritas de Coimbra.

Esta campanha foi atípica, no sentido em que foi necessário estabelecer medidas de distanciamento social, bem como cuidados de higienização com os materiais utilizados e utilização de equipamentos de proteção individual. Toda esta preparação condicionou a partilha de sorrisos entre os voluntários da Cáritas de Coimbra e as pessoas que gentilmente contribuíram para esta campanha. A vontade de ajudar foi mais forte e, apesar de todos os cuidados e recomendações, o desafio foi superado.

Apesar da redução significativa de clientes que se deslocam à loja nesta época, a receção à campanha foi muito positiva e a prova de que a comunidade continua a manifestar o seu apoio e solidariedade nos momentos mais difíceis. Foram angariadas 616 produtos alimentares e de higiene, no valor de 653,38€.

Nesta ação promovida pelo Centro de Apoio Social - CAS, da Cáritas de Coimbra, estiveram presentes duas voluntárias que pela primeira vez se viram obrigadas a recorrer à ajuda da instituição, mas que ainda assim não quiseram deixar de contribuir participando na campanha. Uma das voluntárias referiu que foi com muito carinho e respeito que fez parte da iniciativa. “É muito bom saber que existe esta instituição, à qual pedi auxílio num momento difícil da minha vida, mas é melhor ainda saber que pude de alguma maneira ajudar a Cáritas a ajudar outras pessoas. Vim de coração cheio ao ver a quantidade de humanismo que existe! Grata por tudo!”, referiu a participante.

Também uma outra voluntária na mesma situação deixou o seu testemunho agradecendo a oportunidade de "ajudar a ajudar". A participante referiu que "É uma grande felicidade ver as pessoas a contribuírem com o que podem. E depois de ter precisado e de ter recebido esta ajuda, vejo sem dúvida estas ações com outro  valor. Bem haja!”

Os bens angariados vão ser distribuídos pelas pessoas e famílias, em situação de necessidade emergente, apoiadas pelo CAS. A Cáritas de Coimbra deixa o seu agradecimento a todos os uma vez mais surpreenderam os voluntários com a sua generosidade.

A Arte da Guerra: Novela Gráfica de Sun Tzu reeditado



Nesta adaptação do famoso tratado sobre combate de Sun Tzu, um professor educa o pupilo quanto à mais subtil de todas as artes. As ilustrações, da autoria do premiado artista Pete Katz, retratam cenas de batalha e cenários estratégicos, dando vida a princípios militares antigos para uma nova geração de leitores.
O clássico tratado de guerra, referência na área de gestão e liderança, apresentado como novela  gráfica, apelando a diferentes públicos.

Sobre o ilustrador:
Pete Katz, descendente de irlandeses e de gregos, nasceu no East End londrino. Há mais de dez anos que trabalha como ilustrador freelance, e entre as muitas entidades com as quais já colaborou, conta se o British Museum. Faz parte do coletivo internacional de artistas Bad Apple e, além de desenvolver novelas gráficas, também desenha retratos. Saiba mais sobre o ilustrador: em inkandmanners.com e @nutkin.

Sobre o autor
Sun Tzu foi um general, estratega de guerra e filósofo chinês, a quem é atribuída a obra A Arte da Guerra, um tratado filosófico-militar no qual reuniu estratégias e táticas militares para vencer o inimigo. Contemporâneo do filósofo Confúcio, viveu numa época em que a filosofia era também usada como arma para a sabedoria das estratégias e táticas militares; os pensadores eram, assim, colocados à frente dos exércitos. Terá falecido em 496 a. C., mas nada se sabe sobre a sua morte.


Viajar até Timor sem sair do sofá com o Museu do Oriente



Enquanto prepara a reabertura e o reencontro com o público, o Museu do Oriente convida a viajar até à ilha de Timor-Leste para desvendar a sua cultura, lendas e tradições. Contos para ouvir, fichas-jogo para pintar, um colar cheio de significado para construir e uma exposição para conhecer no conforto de casa, são as actividades sugeridas.

Na tradição timorense, a Casa Sagrada - ou Lulik - une passado e presente, o mundo dos vivos e o dos antepassados. É um repositório de memória e sabedoria antigas, espaço privilegiado para receber e honrar os antepassados, cuja presença de faz sentir em cada objecto. Aqui acontecem as cerimónias rituais ligadas aos momentos que marcam a vida - do nascimento à morte - dos indivíduos e, por consequência, das suas linhagens. Apesar da diversidade regional, as casas sagradas estão presentes em todo o território de Timor Leste, desempenhando um papel de relevo na coesão da comunidade, no reforço dos elos intergeracionais e na relação com o divino. Em “Uma Lulik – A Casa Sagrada Timorense”, o Museu do Oriente convida a desvendar os significados e simbologias de uma Lulik, numa ficha em duas partes, para ler e pintar. 

Também de Timor-Leste são os cinco contos e lendas tradicionais narrados pelo grupo timorense de contadoras de histórias, Haktuir Ai-knanoik.

Em "A Filha do Sol e da Lua", ouviremos como Fitun Kiik, filha do Sol e da Lua, se viu separada dos seus progenitores celestes para encontrar, na Terra, uma nova família. 

"A Montanha de Matebian” leva-nos de volta ao tempo longínquo em que a Terra e a Lua estavam unidas por uma escada de bambu e os seus habitantes circulavam livremente. O Liurai (chefe) de Matebian e o Liurai da Lua tornaram-se compadres e daqui nasceu uma tradição de casamento que ainda hoje persiste em Timor-Leste. Foi também desta união de famílias que originou outro grande acontecimento… que só quem ouvir a história ficará a saber.

"O Galo Branco” conta como, há muito, muito tempo, um infeliz órfão foi ajudado por um galo branco. Em reconhecimento desta amizade, ainda hoje o galo branco é protegido e respeitado por várias comunidades da província de Baucau.

"O Cajadinho” fala-nos de uma família de três irmãos a tentar melhorar a sua sorte, numa história de enganos e encantos, onde não faltam objectos mágicos e uma bruxa velhaca. 

Preso numa gaiola e privado do seu bem mais precioso, "O Pássaro da Liberdade” viria a ensinar uma lição ao seu rico amo sobre coisas que não têm preço e pelas quais nunca se deve parar de lutar.

Estes filmes fazem parte da 2.ª edição de Histórias para Sonhar, um programa da Delegação da Fundação Oriente em Timor-Leste para a produção de conteúdos audiovisuais lúdico-didácticos em língua portuguesa para exibição na televisão em Timor-Leste. O programa foi apoiado pelo Instituto Camões e Embaixada de Portugal em Timor-Leste.

Para ouvir em família, “Timor, a ilha do crocodilo” apresenta a origem lendária da ilha de Timor, numa história contada por Susana Mendonça, monitora do Serviço Educativo do Museu do Oriente. Um menino aventureiro e um crocodilo idoso cruzam os mares em busca do local onde o sol nasce. Para celebrar a sua amizade, convida-se a construir um disco dourado muito especial. Conhecido em Timor como Belak, este disco simboliza o Sol. Feito de ouro, prata ou cobre, o disco é usado suspenso ao pescoço, num colar, sendo um dos objectos mais preciosos de uma linhagem ou família.

Com cartão pintado ou revestido a papel de alumínio, papel celofane, purpurinas ou pintado de amarelo vibrante, desafia-se à criação de um Belak em família, para representar a fascinante ilha onde o sol nasce e onde o crocodilo é, ainda hoje, venerado como um antepassado.

As tradições culturais de Timor, que o Museu do Oriente mostra em permanência na exposição “Presença Portuguesa na Ásia”, versam o culto dos antepassados e as representações do sagrado. Duas das peças mais emblemáticas do núcleo dedicado a Timor, a Estátua Equestre Funerária e as Facas de Cordão Umbilical podem ser conhecidas em detalhe, sem sair do conforto de casa, em versão podcast:

Região dos Vinhos Verdes investe 300 mil euros em nova campanha


A Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV) acaba de lançar a nova campanha de comunicação direccionada para o mercado nacional. Com um investimento de 300 mil euros, “O que combina com Verde?” dá o mote para uma mensagem alicerçada na Liberdade, Felicidade, Reencontro e Família como valores fundamentais para um desconfinamento que dá maior expressão aos produtos nacionais.

Esta nova fase de comunicação relembra que “Há um Verde para cada momento”, pelo que o Vinho Verde assinala o “recomeço”, criando um vínculo emocional positivo com os consumidores que chega através das redes sociais, em meios exteriores como mupis e outdoors em toda a Região e na imprensa, como sinal de reforço de uma comunicação plural.

A reforçar a campanha, os Vinhos Verdes estarão brevemente com acções promocionais na grande distribuição, com iniciativas para potenciar as vendas. Adicionalmente, será lançado um programa de incentivo a visitas à Rota dos Vinhos Verdes, durante o período de férias em território nacional, que permite descobrir toda a beleza natural e patrimonial da Região.

Num momento em que se prepara o regresso aos contactos personalizados junto de profissionais e consumidores, a CVRVV readaptou o Plano de Promoção dos Vinhos Verdes para 2020 e reforça a comunicação de diversidade de estilos dos Vinhos Verdes, distinguindo os vinhos Verdes jovens, leves e frescos, dos Vinhos Verdes mais intensos, complexos e estruturados, que tendo estilos diferentes combinam com momentos do dia e de consumo diversos, assim como harmonizam com gastronomias igualmente distintos.


“Neste longo confinamento, estivemos a trabalhar no sentido de ajustar a marca à nova realidade, tanto a nível nacional como internacional, cumprindo com as regras de contenção e distanciamento social que estes tempos nos impõem. Eventos como festivais de Vinho Verde agendados para Berlim ou Nova Iorque, ou acções para promoção de negócios entre produtores e compradores internacionais ficaram suspensos até que se reúnam as condições de segurança necessárias à sua execução. Mas outras acções personalizadas, junto de profissionais e consumidores, estão a ser trabalhadas.  Por isso, é tempo de fazer chegar a mensagem de liberdade e esperança que o Vinho Verde pode transmitir”, refere Carla Cunha, Directora de Marketing da CVRVV.

Para Manuel Pinheiro, Presidente da CVRVV, “é preciso continuar também a comunicar a diversidade de vinhos que a Região dos Vinhos Verdes produz e a levá-los à mesa das famílias em Portugal e no mundo. Todos ambicionamos mais liberdade, todos desejamos conviver mais, e estes são os valores que os Vinhos Verdes representam. Portugal e os Portugueses mostraram o seu melhor durante a fase mais crítica destes tempos extraordinários. É chegado o momento de brindar com um Verde a um regresso cor de esperança”, destaca.

Mistérios de Lisboa na RTP2


Por ocasião dos 130 anos da morte de Camilo Castelo Branco, a RTP2 presta homenagem ao escritor português com a emissão do filme Mistérios de Lisboa, uma adaptação do seu romance homónimo com realização do cineasta Raúl Ruiz.

No dia 31 de Maio, a RTP2 homenageia o génio da literatura portuguesa Camilo Castelo Branco com a emissão do seu romance adaptado para cinema pelo cineasta chileno Raúl Ruiz e com produção de Paulo Branco. Mistérios de Lisboa conta com um elenco de luxo composto por Adriano Luz, Maria João Bastos, Afonso Pimentel, Ricardo Pereira, Clotilde Hesme, João Arrais, Albano Jerónimo, Rui Morrison, Joana de Verona, Carloto Cotta, Maria João Pinho e participações especiais de Léa Seydoux, Melvil Poupaud e Malik Zidi.

Para Adriano Luz, “ter participado nos Mistérios de Lisboa e ter trabalhado com o Raúl Ruiz foi seguramente a mais inspiradora experiência profissional que tive ao longo da minha carreira”.

Maria João Bastos conta que o filme “é uma verdadeira obra prima do cinema mundial” e revela que “fazer parte deste filme e trabalhar com o Raúl Ruiz foi sem dúvida o momento mais importante da minha carreira e este é um projeto do qual me orgulho muito. É imperdível o sublime encontro entre Raúl Ruiz e Camilo Castelo Branco”.


Em Mistérios de Lisboa contamos a história de Pedro, um menino órfão de 14 anos de idade, que procura a identidade dos seus pais. À sua volta estão uma série de personagens que dominam o destino de Pedro: entre histórias de amor, paixão, crime e adultério, entrelaçadas e interligadas, que atravessam todo o século XIX, cada um terá um papel no destino dos outros.

O filme mereceu grande destaque em todo o mundo, tendo sido referenciado como uma extraordinária obra-prima pelos críticos a nível nacional e internacional. Conquistou a crítica pela realização, argumento, direção de arte e guarda-roupa. Foi eleito Melhor Filme Estrangeiro em França, Estados Unidos e Canadá, tendo também recebido o prémio de Melhor Série de Televisão pelos críticos de cinema francês.

Mistérios de Lisboa para ver no dia 31 de Maio, entre as 15h00 e as 19h00, na RTP2.

Estúdio33 Drive IN de Luis de Matos inicia espectáculos inéditos



A iniciativa Estúdio33 DRIVE IN foi pensada e concebida por Luis de Matos que se apresenta, pela primeira vez, no próximo dia 5 de Junho num espectáculo já esgotado, mas que se repetirá pelos dias 10, 13 (também já esgotado), 18, 20, 25 e 27 de Junho. 

O primeiro convidado desta iniciativa pioneira foi Pedro Abrunhosa, que no dia 23 de Maio, apresentou-se, a convite de Luis de Matos, no Estúdio33 DRIVE IN, naquele que foi o primeiro concerto em Drive In em Portugal. O cantor e compositor teve a honra de inaugurar o palco com dois dos seus músicos e juntos presentearam, através de uma frequência de rádio, o público com alguns dos seus maiores êxitos, tendo também estreado um tema dedicada ao pai do músico. 



Para além dos espectáculos de Luis de Matos, pelo Estúdio33 DRIVE IN irão passar ainda Nilton (6 de Junho), Pete Tha Zouk (12 de Junho), Noble (19 de Junho) e Mário Mata (26 de Junho). 

Todos os espectáculos têm  bilhetes à venda na Ticketline e com o valor de 50 euros, referindo-se a um único veículo, sendo o número de espectadores máximo determinado pelo número máximo de passageiros permitido por lei para cada veículo.

Com uma área total de 10.000 metros quadrados, o Estúdio33, de onde foi emitida em directo a série “Luis de Matos IMPOSSÍVEL”, na RTP1, e onde habitualmente se realizam eventos corporativos, inclui jardim e parque privativo, onde todas as normas de segurança instituídas pelas autoridades estão a ser respeitadas. 

No mês em que a Luis de Matos Produções, Lda. celebra 25 anos de existência ao serviço da cultura, o Estúdio33, “uma caixa aberta à porta fechada”, espera contribuir para a re-invenção das artes cénicas a que público e profissionais do sector se vêm obrigados.

PayPal lança pagamentos com QR Code em Portugal


Numa altura em que vivemos tempos excecionais devido ao impacto do Coronavírus, o distanciamento social deixou as pessoas em alerta para situações tão simples, como a de fazer um simples pagamento num supermercado ou farmácia, através de dinheiro físico ou com um cartão de débito ou de crédito. Assim, e de forma a ajudar não só os comerciantes como também os consumidores, o PayPal disponibiliza a partir de hoje a sua nova funcionalidade de usar QR Codes para compras e vendas de produtos em 28 mercados em todo o Mundo.

Seja num estabelecimento comercial ou até numa simples venda de bens em segunda mão, o lançamento desta nova funcionalidade na aplicação PayPal permite a todas as pessoas fazerem compras ou vendas presenciais, de forma segura e sem contacto físico. O recurso estratégico ao pagamento por QR Code permite assim ajudar a manter o distanciamento de 1,5 metros entre vendedores e consumidores, evitar o uso de moedas e notas, faturas em papel ou até qualquer necessidade de interação presencial.

"Sabemos que, dadas as circunstâncias, comprar e vender produtos de uma forma consciente e com segurança está na mente de muitas pessoas em todo o Mundo. À medida que a situação do Coronavírus evoluiu, assistimos a um aumento da procura de pagamentos digitais, o que nos levou a desenvolver esta transição como resposta a uma nova necessidade", afirmou John Kunze, Senior Vice President of Branded Experiences, do PayPal. "O lançamento dos QR Codes para compradores e vendedores não só incorpora a segurança e comodidade da utilização do PayPal, como também tem em consideração das exigências do distanciamento social decretado, mesmo quando algumas das restrições começam a ficar mais ligeiras em muitos países”, acrescentou.

Adicionalmente, o PayPal está a oferecer de forma gratuita esta funcionalidade durante um período de tempo limitado, reafirmando assim os esforços internos no apoio aos seus clientes durante este período crítico.

Intruções para pagamentos PayPal com QR Code
Utilizar a funcionalidade do QR Code na aplicação PayPal é uma forma rápida e segura para concluir uma transação pessoalmente, evitando qualquer necessidade de ter de agarrar em moedas ou notas. Por exemplo, os clientes que estão a vender artigos num mercado ou numa loja, podem imprimir um QR Code, colocá-lo em cima de um balcão e simplesmente informar os seus clientes que só precisam de fazer a digitalização (apontar a câmara de um smartphone) do código impresso, introduzir o valor que estão a pagar na aplicação PayPal e enviar de seguida a quantia em causa. Isto permite também que a interação com a caixa registadora ou o dinheiro físico em circulação seja limitada, para a segurança de todos.

Para um consumidor que pretenda fazer um pagamento com o QR Code, apenas tem de aceder à sua aplicação PayPal, clicar em “Enviar” e tocar no símbolo ‘QR Code’, no canto superior direito. Após abrir a câmara fotográfica, o consumidor pode digitalizar o ‘QR Code’ para fazer a sua compra e seguir as instruções apresentadas no ecrã para completar a transação.

Esta funcionalidade já está disponível em 28 mercados por todo o Mundo: Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, Chipre, República Checa, Dinamarca, Eslovénia, Eslováquia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hong Kong, Hungria, Irlanda, Itália, Letónia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Portugal, Reino Unido, Suécia, Suíça e USA.

quinta-feira, 28 de maio de 2020

Monstera promete conteúdos digitais com forte poder emocional


Num momento em que o mundo estagna devido à crise pandémica, em que todos fomos convidados a ficar em casa e em que os conteúdos digitais têm uma importância nunca vista, a Monstera decide apostar tudo e lançar-se no mercado com a missão de criação de conteúdos digitais com forte poder emocional, oferecendo soluções completas de consultoria e produção de conteúdos para as marcas e talentos no mundo digital.

Com um forte investimento em infraestruturas, que inclui escritórios no centro de Lisboa e Porto com estúdios de gravação próprios, e sabendo da relevância crescente que o digital tem na amplificação de mensagens, a Monstera posiciona-se no mercado como um parceiro para as marcas que procuram conteúdo disruptivo e para criadores de conteúdos (também conhecidos por influenciadores digitais) que requerem apoio estratégico para os seus projetos. A agência disponibiliza um serviço 360º de consultoria de marketing digital para as mais variadas plataformas digitais, desde uma primeira análise, ao planeamento de conteúdos e respetivo acompanhamento na sua implementação.

O Monstera Lab, um conceito totalmente inovador, é o espaço integrado nas instalações da agência em Lisboa onde não existem limites à criatividade e imaginação. Aqui, todos os talentos no mundo digital poderão usufruir de estúdios profissionais e totalmente equipados de gravação e edição de vídeo, fotografia e áudio. Através do Monstera Lab, a nova agência pretende concretizar conceitos inovadores de atuais criadores de conteúdo, descobrir novos talentos, bem como, patrocinar alguns projetos com o selo Monstera.

“O verdadeiro poder de influência tem como base a autenticidade, algo que vamos ter sempre como pilar para todo e qualquer tipo de projeto com o selo Monstera,” afirma Miguel Raposo, Founder e Managing Partner da Monstera.

Com uma equipa especializada, dinâmica e um reconhecido know-how, a Monstera pretende tornar-se uma referência no mercado português em Marketing de Conteúdo. São três os sócios fundadores: Miguel Raposo, Luís Fernandes e Luís Santos, os dois últimos lideram a DecSkill, uma das empresas de maior sucesso e rentabilidade na área da transformação digital. A restante equipa é ainda composta pelas profissionais Rosália Costa, Brand & Content Strategist que regressa a Portugal após dois anos em Londres; Sofia de Morais, que deixa a PrimeTag para assumir o novo cargo de Business Developer & Account Manager; e Joana Gonçalves, responsável pela área de Influence Marketing.

Sem precedentes no mercado, a Monstera pretende revolucionar a forma como os criadores de conteúdos e marcas criam conteúdos. Já com alguns projetos em mãos, a nova agência quer aliar-se a marcas, agências de publicidade, agências de influenciadores, e entidades independentes presentes no mercado para delinear estratégias de comunicação e lançar conteúdos marcantes, acompanhados de mensagens com emoção.

Hugo Rodrigues escreve o mais completo e inovador livro sobre a gravidez e os dois primeiros anos de um bebé


É nos primeiros 1000 dias do bebé — que correspondem aos nove meses de duração média de uma gravidez mais os dois primeiros anos de vida — que ocorre a maior parte do crescimento e desenvolvimento corporal da criança e se estabelecem as bases para o seu estado de saúde, crescimento e desenvolvimento intelectual. Com base nesta informação, Hugo Rodrigues, o mais popular pediatra da atualidade – pela sua constante presença em programas de televisão e revistas de imprensa –, escreve O Livro do Seu Bebé, o mais completo e inovador manual para ajudar os pais durante estes primeiros 1000 dias.

Este é um livro muitíssimo completo, ilustrado e cheio de conselhos e informações úteis para que os pais consigam ajudar os seus filhos a crescerem e a desenvolver-se de forma saudável e harmoniosa. Neste livro, o também autor do site de pediatria mais visitado do país revela como lidar da melhor maneira com esse período crucial na vida de pais e filhos, colocando o foco na ideia de que os cuidados com os bebés começam logo durante a gravidez.

Hugo Rodrigues, médico pediatra, professor universitário e presença assídua na comunicação social, transmite de forma prática e muito acessível orientações adaptadas às diferentes idades do bebé acerca da alimentação, sono, higiene, segurança e desenvolvimento cognitivo. O Livro do Seu Bebé é um guia completo e abrangente que procura responder às principais preocupações dos pais e rapidamente se irá transformar numa obra de referência na área. Disponível nas livrarias a 5 de Junho.

Sinopse
É nos primeiros 1000 dias do bebé — que correspondem aos nove meses de duração média de uma gravidez mais os dois primeiros anos de vida — que ocorre a maior parte do crescimento e desenvolvimento corporal da criança e se estabelecem as bases para o seu estado de saúde, crescimento e desenvolvimento intelectual. Escrito de forma concisa e prática, O Livro do Seu Bebé é de consulta fácil e intuitiva, repleto de conselhos e informações úteis para que possa ajudar o seu filho a crescer e desenvolver-se de forma saudável e harmoniosa. Neste livro, o pediatra Hugo Rodrigues – presença frequente na TV e na imprensa, para além de autor do site de pediatria mais visitado do país – revela como lidar da melhor maneira com esse período crucial. Começando pelos cuidados a ter ainda durante a gravidez, passando por orientações adaptadas às diferentes idades do bebé acerca da alimentação, sono, higiene, segurança e desenvolvimento cognitivo, esta obra de referência é um guia completo e abrangente que procura responder às principais preocupações dos pais. 

Sobre o Autor
Hugo Rodrigues é pediatra em Viana do Castelo. É também docente da Universidade do Minho e do Instituto Politécnico de Viana do Castelo e formador pelo European Ressuscitation Council na área de Emergências Pediátricas. Criador do site Pediatria para Todos (que conta já com mais de 10 milhões de visitas!) Hugo Rodrigues é também presença regular na televisão, na TVI e no Porto Canal, e na rádio, na M80. Escreve ainda para as revistas Visão e Saúda, e para a plataforma Simply Flow – by Fátima Lopes e é também autor dos livros Pediatra para todos e Primeiros Socorros – Bebés e Crianças.

Adriana Sá em streaming na Culturgest



Adriana Sá inaugura a programação online de música da Culturgest, com Agora, apresentado em streaming hoje, dia 28 às 21:00 no Facebook e no YouTube da Culturgest.

Durante o período em que a população esteve sujeita às novas regras sociais dos estados de emergência, Adriana Sá olhou e ouviu a sua cidade - Lisboa - de um modo muito diferente do habitual.

A percepção que teve do seu meio ambiente alterou-se, levando-a a percorrer as ambivalências, e até os paradoxos, que existem entre os mundos interior e exterior, entre os espaços privado e público. 

Ao longo dos passeios que o confinamento obrigatório permitia, foi gravando pequenos e disciplinados diários sonoros que documentavam, sem objectivo, o percurso que fazia desde a sua casa até ao limite da beira-rio. Não procurou nada senão a captação de uma nova atmosfera carregada de novos silêncios mas também, e sobretudo, de novos ruídos, tensões e sons, como se um renovado catálogo de estímulos alterasse o panorama multi-sensorial. 

Depois, conjugou esses sons respeitando a sua ordem sequencial, de modo a explorar a dramaturgia do seu percurso diário. Com o convite da Culturgest, Adriana Sá resolveu encarar este diário urbano como uma tranquilizante partitura de formas e cores, combinando-o com a zither e um software que processa sons pré-gravados com base no input desse instrumento. 

Lisboa tem sido protagonista das suas composições, mas nunca como Agora parece conduzir-nos com tanta acutilância a nossa escuta, apontando as múltiplas direcções que sugere e dando-nos pistas para nos relacionarmos com a cidade. 

O percurso de Adriana Sá foi individual e único, e a sua percepção desse tempo irrepetível, mas a música que fixou e criou será também um possível ambiente musical para a memória colectiva recente dos dias em que todos desacelerámos a cidade que habitamos e que talvez permita escutar mais e melhor o que nos rodeia.

AOC apresenta novos monitores



Numa altura em que há uma crescente necessidade de monitores maiores, melhor conectividade e qualidade de imagem a AOC, especialista em monitores, anuncia os novos monitores da série P2 para utilizadores profissionais. Abrangendo uma ampla variedade de tamanhos de display de 21,5" (54,7 cm), 23,8" (60,4 cm), 27" (68,6 cm) e ultra-wide 34" (86 cm), a AOC reconhece as diferentes necessidades dos seus utilizadores e dos seus setups individuais. 

Há excepção do CU34P2A ultra-wide de 34” com seu painel VA curvo (1500R), todos os outros modelos são equipados com painéis IPS planos. Estes garantem uma reprodução de cores realista, uma ampla gama de cobertura e ângulos de visualização amplos (178/178°) perfeitamente adequados para criação e edição de conteúdo. Modelos seleccionados (24P2C e 27P2C) com porta USB-C fornecem uma exibição mais simples, conexão de dados e energia aos dispositivos móveis com um único cabo USB-C. O interruptor KVM incluído nestes modelos permite ao utilizador alternar o teclado e o rato entre dois PC’s (conectados via USB-C e uplink do hub USB).



Monitor profissional AOC 27P2C com conectividade USB-C

Características para utilizadores profissionais

A série P2 da AOC excede o seu antecessor, a premiada série P1. Todos os novos modelos exibem um design elegante sem margens dos 3 lados. O acabamento escuro e escovado no painel inferior e no suporte irradiam a elegância do design. A largura fina dos painéis laterais também permite configurações quase perfeitas para vários monitores, com o objectivo de aumentar a produtividade. Out of the box, os monitores da série P2 podem ser montados facilmente sem ferramentas. Graças ao seu interruptor quick release, desmontar o monitor é igualmente rápido e conveniente. A abertura interna de gestão de cabos permite uma mesa limpa e sem confusão. A capacidade de afinar a altura do suporte (150 mm), inclinação (-5 ~ 35 °), giratório (18°) e (excepto o ultra-wide CU34P2A) (90°) torna-o muito acessível a alterações ergonômicas, o que é especialmente útil na partilha de mesas ou a trabalhar em escritórios flexíveis, um conceito que está a ser cada vez mais adoptado pelas administrações públicas e startups. Todos os dez modelos da série oferecem um conjunto completo de recursos e estão equipados com um hub USB 3.2 de 4 portas, uma porta de uplink USB e altifalantes internos de 2x2W. O hub USB 3.2 de 4 portas aumenta a conectividade e permite a transferência de dados a alta velocidade.



Imagem de excelência

Todos os modelos de 21,5”, 23,8” e 27” são equipados com painéis IPS para garantir a reprodução de cores mais precisa possível, cobrindo uma ampla gama de cores (até 123,3% RGBs e até 90,9% DCI-P3). Todos os dez modelos da série P2 oferecem amplos ângulos de visão de 178/178° para praticamente eliminar o brilho e a mudança de cor quando visto mesmo de uma zona não central. Aqueles que precisam de nitidez e clareza extra podem optar pelo Q24P2Q de 23,8” ou o Q27P2Q de 27” com QHD (1440p), o U27P2 de 27” com resolução UHD (2160p) cristalina ou o CU34P2A ultra-wide de 34” com resolução UWQHD (3440 x 1440). Todos os outros modelos incluem resolução Full HD (1080p).

Todos os modelos (exceto o U27P2 e CU34P2A) têm capacidade de tempo de resposta de 4 ms e uma taxa de atualização de 75 Hz. Este aumento de 25% em comparação com os monitores comuns de 60 Hz e o suporte VRR permitem um movimento muito mais suave do cursor e capacidade de resposta em geral, sem rasgos ou breaks.

O CU34P2A ultra-wide difere dos restantes P2, graças à impressionante taxa de proporção 21:9, alta resolução UWQHD 3440x1440, brilho de 300 nits, 1 ms MPRT (tempo de resposta de imagem em movimento) e apoio ao AMD FreeSync. A tela VA curvada 1500R produz cores vibrantes, pretos profundos e alto contraste, aumentando a imersão no conteúdo da imagem e proporcionando, simultaneamente, um uso confortável do espaço horizontal da tela. Além disso, o painel do CU34P2A aumenta ainda mais a fluidez das imagens em movimento, graças à sua taxa de actualização de 100 Hz. Como tal, o CU34P2A é uma solução legítima para melhorar bastante a produtividade, além de ser seriamente “capaz” em termos de gaming e entretenimento.

Conecte-se

Os monitores da série P2 oferecem uma ampla variedade de portas em diferentes modelos (consultar tabela abaixo). Enquanto a maioria dos modelos é equipada com entradas VGA, DVI, DisplayPort e HDMI padrão do setor para ir ao encontro tanto de sistemas antigos como modernos, o 24P2C e o 27P2C são opções especialmente preparadas para o futuro com as conexões mais versáteis. Os monitores incluem uma entrada USB-C ao lado dos hubs USB, para que os portáteis possam ser conectados ao monitor através de um único cabo USB-C. O sinal de exibição é transferido via USB-C (modo alternativo DisplayPort), bem como dados de alta velocidade, enquanto liga e carrega o notebook ao mesmo tempo (USB Power Delivery). Quando o monitor é conectado a um PC de mesa usando o cabo uplink USB e, quando o teclado e o rato também são conectados ao monitor, o comutador KVM integrado permite a capacidade de alternar perfeitamente o teclado e o rato conectados entre duas fontes diferentes. Isto será útil, por exemplo, quando um utilizador levar seu portátil de trabalho para uso no escritório de casa com o 24P2C ou o 27P2C. O portátil pode ser conectado via USB-C ao monitor e o utilizador pode mudar através do comutador KVM para controlar o laptop de trabalho ou o PC de mesa em casa com um único conjunto de teclado e rato.


Sustentável e eficiente

Para cumprir os requisitos mais recentes em termos de eficiência energética e regulações ambientais, todos os modelos P2 são certificados com EnergyStar 8, TCO 8 e EPEAT Gold. Todos os dez modelos incluem ainda a tecnologia Flicker-Free da AOC para eliminar a cintilação usando DC em vez de PWM, e o modo Low Blue Light, reduzindo comprimentos de onda azuis potencialmente prejudiciais e oferecendo um uso confortável em ambientes de luz reduzida.



Preços e disponibilidade:
Disponibilidade e MSRPs da série P2:
Junho 2020:
22P2DU, 22P2Q: 139€, 149€
24P2Q, 24P2C, Q24P2Q: 189€, 219€, 229€
27P2Q, Q27P2Q: 219€, 299€

Julho 2020:
27P2C, U27P2: 259€, 399€

Agosto 2020:
CU34P2A: 469€

Tons da Terra na coleção de primavera/verão da Decenio


Bege, cáqui, camel, caramelo, areia, pastel...há muitas variações nesta cor tão elegante. A Decenio trabalhou em várias propostas para a sua coleção de primavera/verão, apresentando looks intemporais mas com um twist especial transformando o que podia ser previsível em algo contemporâneo.

Como sugestão de look, as peças bege podem ser usadas para criar um ton sur ton – chique e visualmente imbatível, ou podem ser conjugadas com peças coloridas e arrojadas para um resultado mais sporty. O importante, como a coleção defende, é poder adaptar cada peça ao nosso estilo, e essa liberdade é um dos ponto fortes da Decenio.

A coleção pode ser encontrada em www.decenio.com

Renault CLIO: Há 30 anos a fazer história


Há 30 anos que o Clio vem marcando as tendências, ditando as “regras” e batendo recordes de vendas entre os utilitários na Europa. Mais de 15 milhões de unidades vendidas nas primeiras 4 gerações (das quais quase meio milhão em Portugal) tornaram o Clio num dos mais emblemáticos modelos da Renault. 

Clio I: 1990-1998
Ao trocar a designação numérica por um nome de batismo e adotando um design tão diferenciador, a primeira geração do Clio, apresentada em 1990, parecia não ter nada a ver com o seu icónico antecessor, o Renault 5. 
Desde logo, o Clio apresentou uma série de novidades relevantes, a começar logo pelos conhecidos e reputados motores Energy 1.2 (60 cv) e 1.4 (75 cv) com quatro cilindros.
Mesmo o 1.7 que motorizava os Renault 5 GTX e Baccara viu a capacidade aumentar para os 1,8 litros e, com uma cabeça de 16 válvulas, passou a equipar as variantes mais desportivas do Clio I, versões essas que tantas dores de “cabeça” deram à concorrência e que ainda hoje deixam saudades aos amantes dos apelidados pocket-rocket.
Mas a evolução mais significativa do Clio I prendeu-se com o desenho, que trocou as linhas angulares e vincadas do Renault 5, por um desenho muito mais suave e elegante que, passados 30 anos, ainda mantém uma certa atualidade.
As cavas das rodas mais pronunciadas e a grelha pequena e quase “fechada” davam um ar mais futurista e imponente ao pequeno utilitário gaulês que criou um novo paradigma no segmento B na Europa. 
Como é tradição na Renault, estavam disponíveis vários níveis de equipamento. Quase que podíamos dizer que havia um Clio para cada cliente e para cada bolsa… A versão de acesso era garantida pelo nível RL, seguida pelos RN e RT. Mais tarde surgiu a já conhecida Baccara (já tinha existido um 5 Baccara), com uma profusão de elementos diferenciadores e revestimentos em pele nos bancos e em vários apontamentos no habitáculo.
Entre as versões desportivas, e depois do tremendo sucesso granjeado pelos Renault 5 Turbo, o Clio 16V foi um digno sucessor. O Clio 1.8 16 válvulas com 137 cv fez, e continua a fazer, as delícias de muitos e já ganhou, por direito próprio, o estatuto de clássico.
Em 1989, a Renault voltou a estar muito ativa no Campeonato do Mundo de F1 através da equipa Williams, o que acabou por levar ao lançamento, em 1993, de uma das mais emblemáticas variantes do Clio. 
Falamos do icónico Clio Williams, com um motor 2.0 de 150 cv e uma excelente relação peso/potência, já que convém não esquecer que o Clio pesava menos de 1000 kg. A somar a isto temos o comportamento a todos os níveis excecional e que ajudou a catapultar o Clio Williams para o “estrelato”. 
O sucesso foi de tal ordem que, após uma série limitada inicial de apenas 3800 carros (com uma placa numerada identificativa), a Renault foi “obrigada” a aumentar a produção, que chegou a superar as 12 000 unidades, embora muitas delas tenham sido convertidas para serem utilizadas em competição, por exemplo.

O Clio I em Portugal
Entre 1990 e 1998 foram vendidas, em Portugal,172.258 unidades do Clio I. Destas, cerca de 33.100 foram do popularíssimo, à época, Clio Société de 2 lugares, que fazia a delícia de muitos clientes…particulares.
O Clio I foi a geração de maior volume de vendas em Portugal muito ajudada pelo facto de o mercado Português, no início dos anos 90 ser esmagadoramente constituído por automóveis dos segmentos A e B.
Uma curiosidade. Entre 90 e 98 foram vendidos, apenas, 13 Clio de passageiros a diesel. Ou seja, 0,01% do total de vendas do modelo.


Clio II: 1998-2004
No começo de 1998, a Renault apresentou a segunda geração do Clio. Disponível nas variantes de 3 e 5 portas, o Clio II (projeto X65) foi desenhado por Patrick Le Quement, que adotou um design mais arredondado e mais elegante. A gama de motores continuava a oferecer unidades 1.2 e 1.4 a gasolina e, no topo da oferta, passou a existir uma variante 1.6 16V com 110 cv que assumiu o papel de desportivo “acessível”. 
Ainda no decurso de 1998, a Renault apresenta outra versão desportiva que iniciaria uma lenda que perdura até aos dias de hoje. O primeiro Clio Renault Sport foi lançado com um motor 2.0 16V com 172 cv de potência, capaz de impulsionar o R.S. (como passou a ser conhecido) até aos 220 km/h. Mais uma vez, um pequeno desportivo da Renault entrou diretamente para os anais da história e para os corações dos amantes de pequenos desportivos de exceção.
A surpresa Clio V6
A grande surpresa estava reservada para 2001, quando a Renault decidiu desvendar uma das variantes mais extravagantes e especiais não só do Clio, mas de todos os utilitários até então. 

Com a cooperação da TWR (Tom Walkinshaw Racing), foi colocado um motor 3.0 V6 de 230 cv, oriundo do Laguna V6, atrás dos bancos dianteiros de um Clio numa posição central-traseira, dando origem ao famoso Clio V6. Capaz de ombrear com alguns supercarros da altura, em raridade e na capacidade de nos fazer sonhar, o Clio V6 de tração traseira exigia alguns dotes de condução para tirar pleno partido das suas capacidades em estrada aberta. 
A segunda evolução com 255 cv de potência elevou as prestações para níveis nunca antes imaginados para um Clio, com uma velocidade máxima de 246 km/h e uma aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 5,8 segundos. O Clio V6 “Phase II” também foi alvo de algumas alterações no chassis, que viu a distância entre eixos alongada, e na taragem das suspensões. 
Por esta altura, a marca também decidiu transferir a produção da fábrica sueca da TWR para a Renault Sport em Dieppe, França. No total, foram produzidos menos de 3000 unidades do Clio V6, o que justifica a sua raridade e valorização no mercado de usados.
No ano 2000, o Clio II recebeu quatro estrelas nos testes de colisão Euro NCAP, distinção que o tornou o mais seguro entre os seus pares, numa “tradição” que ainda hoje se mantém.
No decurso de 2001, a Renault volta a inovar ao propor as versões 1.5 dCi (Diesel de injeção direta) de 65 cv e 80 cv no Clio, também elas predecessoras de uma linhagem de sucesso que se prolongou até aos dias de hoje.

Clio II em Portugal
Entre 1998 e 2005 foram vendidas 163.016 unidades do Clio II em Portugal o que transforma este modelo no 3º mais vendido da história da marca no nosso país.
Destes, mais de 50.500 foram do modelo Clio Société. Em 7 anos a média anual de vendas superou as 7.200 unidades o que demonstra a apetência do mercado Português (por razões fiscais) sobre esta tipologia particular de automóveis e que fazia de Portuagl o 2º maior consumidor mundial do Clio Société.

Curiosidades
Em 1999, 2002 e 2003 o Clio II foi o automóvel de passageiros mais vendido em Portugal. E em toda a sua história apenas no último ano de vida não ocupou um dos dois lugares cimeiro do ranking.
Foram vendidas em Portugal 3 unidades do icónico Clio V6. 


Clio III: 2005-2012 
A terceira geração do Clio foi lançada em 2005, estando disponível em variantes de três portas, cinco portas e, pela primeira vez, já numa fase posterior, em carrinha. 
Apesar do crescimento generalizado das dimensões, o Clio continuava a não ultrapassar os 4 metros de comprimento. O desenho representou uma mudança notável e uma evolução mais notória do que entre as gerações I e II, por exemplo. 
O aumento das dimensões refletiu-se no aspeto mais encorpado e digno de um segmento superior, mas também na acrescida oferta de espaço interior, claramente mais generoso do que no Clio II.
Como não podia deixar de ser, especialmente após o excelente desempenho do Clio II nos testes Euro NCAP, a segurança continuava a ser uma preocupação crescente da Renault e o Clio III foi recompensado com 5 estrelas nos testes tendo sido o primeiro modelo do segmento B a alguma vez obter esta distinção.
Por este e por vários outros argumentos, o Clio III conquistou o galardão de “Carro do Ano” em 2006.
A gama de motores também evoluiu significativamente, sendo que a motorização de acesso passou a estar a cargo do 1.2 16V de 75 cv. O patamar seguinte era assegurado pelo 1.4 de 98 cv e, mais tarde, o Clio III ainda recebeu um motor 1.2 Turbo (TCe) com 101 cv inaugurando assim a era dos pequenos motores turbo a gasolina que agora são comuns em tantos outros construtores. 
O topo de gama estava a cargo do famigerado R.S., com um motor 2.0 atmosférico com 197 cv. 
Após o restyling, o mesmo Clio R.S. chegou aos 204 cv e teve direito a uma série limitada apelidada Gordini, em homenagem aos icónicos modelos preparados, inicialmente, por Amédée Gordini e que, mais tarde, chegou a ser uma divisão desportiva no seio da Renault.
Em março de 2007, a Renault apresentou a variante carrinha do Clio. A Break, é 230 mm maior do que o Clio e oferece 439 litros de capacidade na mala, um valor muito generoso para uma pequena carrinha baseada num utilitário. 
Em 2009, o Clio III viu a dotação tecnológica reforçada com a adoção de um sistema de navegação instalado de fábrica com cartografia da TomTom, sendo um dos primeiros utilitários a disponibilizar este tipo de equipamento.

Clio III em Portugal
A evolução do mercado para os modelos do segmento C retirou protagonismo aos modelos mais representativos dos segmentos inferiores. O Clio III vendeu em Portugal 65.107 unidades mas manteve-se sempre, entre 2005 e 2012 como um dos 5 modelos mais vendidos em Portugal tendo mesmo obtido, em 2008, o estatuto de modelo mais vendido em Portugal.

Curiosidades
Entre 2008 e 2012 a Break representou 21% do total de vendas do Clio em Portugal.
40% dos Clio III de passageiros vendidos entre 2005 e 2012 tinham motorização diesel. Um sinal claro da evolução que se produzia no mercado.


Clio IV: 2012-2019
Apresentado no Salão de Paris de 2012, o Clio IV foi um sucesso imediato. Desenhada sob a orientação de Laurens Van den Acker, a quarta geração do icónico utilitário da Renault foi inspirada no espetacular concept DeZir (2010) e o resultado é, inegavelmente, atraente, o que explica em boa medida os excelentes resultados de vendas alcançados, mesmo já na fase final da sua carreira comercial. 
Apesar de partilhar a plataforma com o seu antecessor, o Clio IV voltou a inovar na oferta de motores, no reforço do conteúdo tecnológico e, para não variar, na segurança. 
Disponível nas variantes de cinco portas (hatchback) e carrinha (Sport Tourer), o Clio IV oferecia uma gama de motores quase toda ela nova. Manteve-se o 1.2 16V de 75 cv, mas a chegada do prolífico 0.9 TCe a gasolina, com três cilindros e 90 cv de potência, veio modificar por completo as regras do “jogo” e tornou-se um best-seller quase instantâneo. 
No patamar seguinte, o 1.2 TCe, com quatro cilindros e 120 cv destacou-se por passar a disponibilizar uma evoluída caixa de dupla embraiagem com seis relações (EDC). 
Entre os motores a gasóleo, continuavam a destacar-se os 1.5 dCi nas variantes de 75 cv, 90 cv e, na fase final da carreira comercial, a enérgica variante de 110 cv.
Pela primeira vez na história, o desportivo Clio R.S. passou a dispor de um motor turbo, uma espécie de regresso ao passado, mas com tecnologias atuais e prestações que fariam sonhar os seus antecessores. Desta feita, o Clio IV R.S. dispunha de um motor 1.6 turbo com 200 cv associado a uma caixa EDC. Apesar de a potência ser praticamente a mesma do antecessor, a maior oferta de binário e a superior disponibilidade numa ampla faixa de regimes, voltou a demarcar o Clio R.S. como um pequeno desportivo de exceção. 
No Salão de Paris de 2015, a Renault apresentou o Clio R.S. Trophy, com o mesmo motor 1.6 Turbo e a caixa EDC, mas com 220 cv de potência e diversas alterações no chassis que potenciaram as capacidades dinâmicas desta série limitada.

Clio IV em Portugal
A 4ª geração do Clio foi, claramente, aquela que mais sucesso granjeou junto dos Portugueses. Entre 2013 e 2019 o Clio IV foi sempre o automóvel mais vendido em Portugal e, caso raro na indústria automóvel, com vendas sempre crescentes a cada ano.
Apesar de ter sido comercializado num contexto de mercado bastante desfavorável foram vendidas, em Portugal, 78.377 unidades do Clio IV o que o torna no 4º modelo mais vendido na história da Renault em Portugal.

Curiosidades
A carrinha Sport Tourer, comercializada praticamente ao mesmo tempo que a berlina, representou 26% do total de vendas do Clio.
52% das vendas do Clio IV de passageiros em Portugal tiveram um motor diesel.  



Clio V-2019
Chegados a 2019, a Renault apresenta o novo Clio V, o melhor Clio de sempre. Não só porque é a última evolução da espécie, mas acima de tudo porque a transformação operada e o salto evolutivo são tão grandes que colocam o novo Clio V num patamar à parte. 
O desenho exterior não representa uma rutura com o passado, já que as linhas do Clio IV sempre foram um dos seus atributos. Mas antes uma evolução no design que procurou transmitir um ar mais moderno, expressivo, elegante e até desportivo ao novo Clio V. A opção por faróis de LED com a reconhecida assinatura em forma de C é apenas um dos muitos detalhes que tornam o Clio V verdadeiramente apaixonante.
Já no interior, a evolução deu lugar a uma verdadeira revolução. O cuidado colocado na qualidade dos materiais, na ergonomia, no design e até na escolha de equipamentos de conforto e segurança e tecnologia, transportam-nos para um segmento superior e demarcam o Clio V da concorrência. 
Desde logo pelo imponente ecrã multimédia de 9,3 polegadas (o maior do segmento) posicionado na consola central. Outro dado curioso é que, apesar de mais curto do que o antecessor, o Clio V oferece uma excelente habitabilidade, um número acrescido de espaços de arrumação e até uma maior capacidade de mala. 
Outro ponto onde o novo Clio V faz justiça às quatro gerações anteriores é na relação conforto/comportamento e no extraordinário prazer de condução que colocam o Clio no topo do segmento.
O Clio é, e será sempre, um modelo popular. E por isso na sua 5ª geração oferece a mais vasta gama de motorizações disponível no mercado: gasolina, diesel, bi-fuel (gasolina-GPL) e, a breve prazo, uma inédita motorização híbrida.
Com potências entre os 85 cv e os 140 cv (Híbrido) o Clio dispõe de uma gama de motores e caixas de velocidade (manual, automática de dupla embraiagem EDC e de variação contínua X-TRONIC) que se adaptam a todos os tipos de clientes e a todas as necessidades.
Como também já se tornou um hábito ao longo das diferentes gerações, o Clio V obteve as 5 estrelas nos cada vez mais exigentes testes de segurança do organismo independente Euro NCAP, posicionando-se, novamente, como a referência do segmento em termos de segurança ativa e passiva.
O Clio V é o digno continuador de uma das sagas de maior sucesso na indústria automóvel.