quarta-feira, 24 de abril de 2024

Estreias de cinema de 25 de Abril de 2024



Esta semana dentre as várias estreias de cinema nas salas nacionais o "Cultura e não Só" destaca as seguintes:



A Grande Viagem 2: Entrega Especial

O urso pardo Mic Mic e o coelho Óscar já são experientes em resolver as trapalhadas das cegonhas que, de vez em quando, se enganam a entregar os bebés às respectivas famílias. Na última vez que os vimos, andaram ocupados com um filhote de panda, que lhes foi acidentalmente entregue e que tiveram de restituir aos verdadeiros progenitores. Agora, o caso repete-se com um pequeno urso, filho de uma figura importante da política das Florestas Unidas da América, que parece estar a ser alvo de uma trapaça de um velho rival.

Um filme de animação produzido pela Licensing Brands e realizado por Vasiliy Rovenskiy, que continua a história por si iniciada em 2019. Na versão dobrada em português, as vozes pertencem a Rui Unas, José Raposo, José Figueiras e Fátima Lopes. 



Amo-te Imenso

Fábio veio do Brasil para fazer um semestre numa Universidade lisboeta. Na capital, fica a viver com Celsinho, um amigo brasileiro instalado em Portugal já há algum tempo, que o apresenta ao seu grupo de amigos. Entre eles está Maria, uma portuguesa por quem Fábio se apaixona e com quem vai viver momentos verdadeiramente transformadores. Mas, para que a relação possa funcionar, ele tem de se libertar de coisas que há muito o têm impedido de avançar com a sua vida.

Um drama realizado por Hermano Moreira (“Mulher Arte”, “Hotel Amor”), que escreve o argumento em parceria com Juliana Calejan e cujo elenco conta com as actuações de Guilherme Gorski, Filipa Pinto, Julia Palha, Rafael Canedo, Sónia Balacó e Inês Sá Frias. 



Challengers

Na juventude, Tashi (Zendaya) foi uma promissora tenista cuja carreira terminou abruptamente após uma lesão grave no joelho. Apesar de ter sido forçada a deixar as competições, ganhou fama e respeito de todos enquanto treinadora de Art (Mike Faist), um tenista pouco dotado que, com a ajuda dela, se tornou um campeão mundialmente famoso e com quem acabou por se casar.

Asfrentar Patrick (Josh O’Connor), em tempos seu melhor amigo e antigo namorado de Tashi. Essa partida vai reacender rivalidades, dentro e fora do campo de ténis.

Um drama realizado pelo italiano Luca Guadagnino, também autor de “Chama-me Pelo Teu Nome”, Óscar de melhor argumento adaptado (James Ivory), e de “Ossos e Tudo”, Leão de Prata de melhor realização em Veneza. 

Entrevista - Paul Christopher Manuel autor de "Vozes da Revolução — revisitando o 25 de Abril de 1974"



Com as celebrações do cinquentenário do 25 de Abril a todo o vapor, o Cultura e Não Só entrevistou o autor Paul Christopher Manuel a propósito do lançamento do seu livro «Vozes da Revolução — revisitando o 25 de Abril de 1974», editado pela Tinta-da-china em parceria com a Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril.

Esta é apenas a primeira parte de uma conversa que nos leva a descobrir as vozes que fizeram o 25 de Abril e também detalhes curiosos de uma família luso-descendente alheada da política portuguesa até ao momento em que o patriarca se vê envolvido num episódio insólito.



Cultura e Não Só (C.N.S.) - Qual é a sua ligação com Portugal?
Paul Christopher Manuel (P.C.M.) - A minha ligação com Portugal é pessoal e profissional, começa com a história da minha família.
Os meus avós nasceram em Portugal, eram de uma pequena vila perto de Santarém e vieram para os Estados Unidos da América em 1919.

O meu avô trabalhou nas minas de carvão durante a Primeira Guerra Mundial, não tinha qualquer tipo de educação escolar, assim que atingiu a maioridade e conseguiu juntar algum dinheiro informou os seus pais que vinha para os E.U.A. porque na altura não tinha qualquer perspectiva de vida.

Ele contou-me que quando teve de deixar a aldeia conseguia ouvir o eco da voz da sua mãe a chamar por ele a dizer “filho, fica!”.

O meu avô era muito peculiar porque na realidade nunca deixou Portugal, ao contrário da restante diáspora ele regressava todos os anos à sua aldeia.

Quando o meu pai nasceu em Rhode Island, a minha avó ainda era portuguesa e o meu pai teve dupla-cidadania, por isso é que também tenho a cidadania portuguesa.

C.N.S.- Lembra-se da primeira vez que visitou Portugal?
P.C.M. - Eu era adolescente quando fui a Portugal pela primeira vez e a primeira paragem que fizemos foi no cemitério em Alcanede, para visitar a minha bisavó, e ele dizia-lhe “mãe, voltei.”
É uma ligação muito profunda e forte com o país.

C.N.S.- A sua família era muito ligada à realidade política em Portugal?
P.C.M. -  Os meus avós não se preocupavam com a política portuguesa, eles votavam sempre nos democratas nos E.U.A, mas era o máximo que se falava de política em casa.
Para eles, o importante era Fátima, Fado e Família.

C.N.S. -  Como surge este interesse com o 25 de Abril de 1974?
P.C.M. -  Os meus avós ficaram chocados quando vieram a Portugal no ano de 1975, eles iam visitar um amigo chamado Manuel Santos que vivia em Rio Maior, um percurso de 30 minutos de carro.
Eles estavam no carro à espera do amigo quando o meu avô que estava com uma grande dor de cabeça, decide ir à farmácia buscar uma aspirina, enquanto os restantes ficaram a aguardar o amigo.
O meu avô sai e só regressa passado mais de uma hora, segundo a minha avó ele parecia ter visto um fantasma, estava pálido e assustado.

O meu avô caminhou até à praça principal, onde durante a noite os militantes socialistas apreenderam e destruíram carros e armas que pertenciam aos militantes comunistas. Ele entra neste cenário de destruição e começa a tirar fotos.

Deveriam estar na praça perto de 200 a 300 pessoas que o cercaram porque pensavam ser um jornalista que fazia parte de um jornal comunista, queriam tirar-lhe a máquina fotográfica para se vingarem dos comunistas.

Começaram logo a confrontá-lo na praça, a acusá-lo de ser um espião, comunista, e o meu avô só conseguia dizer que não era nada disso e que era americano, só que o meu avô não soava como um americano, ele sentiu-se ameaçado e que a sua integridade física ia ser posta em causa, a sorte foi que no meio da multidão estavam três primos que o reconheceram e identificaram.

Quando me encontrei com o meu pai perguntei-lhe o que se passava em Portugal, porque era um país calmo e pacifico, e de um momento para o outro com este acontecimento a nossa família ficou mais interessada na política.

No inicio do meu livro conto a história do ponto de vista da diáspora, que via o país como algo estável e tradicional. Como tínhamos a nossa liberdade na América não existia noção dos abusos do regime.

C.N.S. - Quando teve contacto com a revolução em Portugal?
P.C.M. - Estava a estudar em Boston quando se deu a revolução, e no ano de 1976 vim a Portugal para estar com a família.

Ao sair do aeroporto vi os retornados, vi os graffitis e também vi o país parar para ver o discurso do presidente Eanes.

Esperava ver um país calmo e ordeiro, mas estava tudo muito agitado. Como referi fiquei com a família em Porto de Mós, e nessa altura a vila apenas tinha 3 cafés, um para comunistas, um para socialistas e outro para o PSD/CDS.

Apercebi-me que tinha havido um corte com o passado e que a juventude estava atraída pelo comunismo europeu.

C.N.S. - Em que momento percebeu que tinha de falar sobre a revolução do 25 de Abril?
P.C.M. -  Foi algo que demorou tempo até me aperceber, porque tal como o meu avô eu ia todos os anos a Portugal.
Na altura eu inscrevia-me em cursos para os luso-descendentes aprenderem português, e em 1988 decidi que queria fazer a minha dissertação sobre Portugal apesar de não ter um tema em específico.
Inscrevi-me num curso para luso-descendentes em Coimbra, e acontece que têm um centro de documentação do 25 de Abril, alguns dos meus colegas e amigos falaram-me deste centro e incentivaram-me a ir visitar este centro.

Comecei também a interessar-me sobre as origens da democracia e a verdade é que ninguém liga a Portugal, tivemos um momento na história em que controlávamos o mundo e isso desapareceu, mas de repente vem uma terceira onda democrática e um dos meus professores indica-me esta onda de que ninguém falava e que tinha origem em Portugal.

Pensei para mim ao ver os recursos que tinha em Coimbra e ao presenciar todas as mudanças a que tinha assistido que era o momento para falar com os Capitães de Abril, porque eles estavam disponíveis para falar ao mesmo tempo, eu era visto como um estranho por ser americano e estar a estudar a história mas também era visto como português pelas minhas raízes ao país.

A directora do Centro 25 de Abril a Dra. Natércia Coimbra começou a telefonar em meu nome, e apresentou-me a todos os capitães, depois conheci o Vasco Lourenço que me colocou em contacto com outros capitães através da Associação 25 de Abril.

Através de amigos que trabalhavam para o Presidente Mário Soares fui também estabelecendo contactos com outras pessoas ligadas à revolução.

Os meus maiores interesses ao falar com os capitães era o porquê de terem feito a revolução, mas principalmente que refletissem naquilo que tinha lido sobre Portugal ter lançado esta nova terceira revolução da democracia no mundo, e se eles concordavam ou não com esta ideia.

Continua……

Entrevista conduzida por Rui Cardoso em exclusivo para o "Cultura e Não Só".

Sergio & Os Assessores comemoram o 25 de Abril "ao vivo"



Na estrada desde Março passado com salas esgotadas, "LIBERDADE25" vai neste semana em que se comemoram o 50º aniversário do 25 de Abril de 1974, chegar à rua!

Com uma óbvia relação com a celebração que este ano se celebra, a nova produção de palco tem hoje e nos próximos dias apresentações agendadas para Évora, Loulé e Lisboa, em espectáculos de acesso livre, e ainda no Auditório Municipal de Lousada:
  •      24 ABR | PRAÇA DO GIRALDO | ÉVORA (entrada livre)
  •      25 ABR | LG. MON. ENGº DUARTE PACHECO | LOULÉ (entrada livre)
  •      27 ABR | AUDITÓRIO MUNICIPAL | LOUSADA
  •      28 ABR | PALÁCIO BALDAYA | LISBOA (entrada livre)
Recorrendo à canção publicada em 1974 no álbum "À queima roupa", SÉRGIO & OS ASSESSORES construíram um espectáculo evocativo da sua obra cuja lírica, ou não fosse Sérgio Godinho o "escritor de canções", se confunde com o relato do quotidiano nacional das cinco décadas que nos separam daquela "madrugada".

Com uma discografia iniciada em 1971 e que se mantém activa até ao dias de hoje,  Sérgio proporciona em "LIBERDADE25" uma viagem carregada de emoção por algumas das suas canções mais representativas - de "Maré Alta" a "Grão da mesma mó", passando por "Com um brilhozinho nos olhos" ou "Cuidado com as imitações", SÉRGIO & OS ASSESSORES transportam o público numa viagem temporal que tem a particularidade de confirmar a contemporaneidade da mensagem e da intuição musical de Sérgio Godinho. Fundamental, a presença de OS ASSESSORES, a banda que o acompanha há um par de décadas, dirigida por Nuno Rafael.

Inevitável ainda de destacar em "LIBERDADE25", a justa evocação  aos companheiros de sempre: a Zeca Afonso, com uma assombrosa versão de "Os Vampiros"; ou a José Mário Branco, relembrando parcerias do início de carreira e que se prolongaram até "Mariana Pais, 21 Anos", canção do álbum "Nação Valente". Ou ainda, partilhando um dos seus fétiches musicais mais antigos, trazendo a palco "Ora Vejam Lá", original do Conjunto de António Mafra, um divertido tema em que a reivindicação pela "semana inglesa" se confunde com compromissos amorosos.

Karetus celebram 50 anos da Revolução dos Cravos e uma década de reconhecimento do cante com "Liberdade"



Carlos Silva e André Reis são os protagonistas de Karetus. Apaixonados pela música electrónica, ambicionam mudá-la para o que chamam de “Full Flavour”, uma ideia que não liga a estilos ou ritmos, e cujo principal objectivo é simplesmente fazer e tocar boa música. São conhecidos pelos seus espetáculos eletrizantes e pelo seu repertório com sucessos como Burra, Maluco (feat. Wet Bed Gang) ou Bella Ciao, para enumerar alguns.

O ano de 2024 carrega um duplo marco histórico profundamente enraizado na cultura portuguesa: os 50 anos da Revolução do 25 de Abril e a comemoração de uma década desde o reconhecimento do cante alentejano como Património Imaterial da Humanidade. Assinalando tão importantes momentos, os Karetus editam hoje nas suas redes sociais Liberdade.

Trata-se de uma colaboração que inclui as vozes do Grupo Coral "Os Camponeses de Pias", de Paulo Ribeiro, com João Parreira nas teclas.

O vídeo musical, concebido por Vasco Eusébio e Ricardo Reis, captura a essência vibrante e alegre desta celebração.



O tema vai integrar o próximo álbum do duo. Intitulado Modas, procura homenagear a tradição musical portuguesa, reimaginando-a com novas cores e texturas sonoras.

Quanto vale a Liberdade? instalação/jogo de Guilherme Gomes e Tânia Guerreiro no CCB



Construída por Luís Santos, esta instalação é uma máquina/jogo de revoluções. Nela poderemos reconhecer metáforas para as estruturas que formam a nossa Sociedade:  como estamos ligados uns aos outros e nos influenciamos e o sobre papel único que cada um de nós tem.

Inspirado pelo mecanismo do relógio, e pela diversidade de propostas de toda a equipa artística, o cenógrafo cria este invento; um engenho-engenhoca que é uma maquineta, que é uma nave, que é um veículo para descobrir e para expressar a Liberdade. No decorrer do processo criativo, contamos com alunos do curso de relojoaria do Centro de Educação e Desenvolvimento de Pina Manique da Casa Pia de Lisboa, como parceiros de trabalho.

A música original de Leonardo Outeiro é parte integrante desta máquina de revoluções, que pode ser visitada e experimentada a sós, em grupo, ou ainda revelada através dos solos que os atores e as atrizes nos propõem ao longo dos meses.

E a Liberdade? Será que podemos medi-la, pesá-la, cheirá-la, escutá-la? Quem sabe, até tocá-la?

No dia em em que nos libertámos da ditadura, vamos celebrar os 50 anos de democracia com a inauguração da instalação «engenho – engenhoca que é uma maquineta da Liberdade» e os cinco performers que dão voz aos desdobramentos desta temática: André Pardal, Bernardo Souto, David dos Santos, Inês Minor, Nádia Yracema. A inauguração da instalação/jogo “Quanto Vale a Liberdade? Dramaturgias da Revolução” terá lugar no dia 25 de abril, às 11h00, na Fábrica das Artes.

A entrada para a instalação é feita mediante inscrição para o número (+351) 213 612 899 ou para o e-mail fabricadasartes@ccb.pt

CCB
25 a 28 abr - 12 a 30 jun - 10 a 31 jul - 4 a 29 set
quarta a domingo - 10h00 às 13h00 e 14h30 às 17h30
Espaço Fábrica das Artes

ART LAB celebra o Dia Mundial da Dança com espectáculo inédito no Casino Estoril



A Associação ART LAB apresenta, no próximo dia 5 de Maio, pelas 21 horas, o espectáculo de comemorativo do Dia Mundial da Dança em Cascais, no Salão Preto e Prata do Casino Estoril. 

Este ano a ART LAB, com o apoio da Câmara Municipal de Cascais, promove este espectáculo que será apresentado pela actriz Rita Pereira e terá a participação especial de diversas entidades que fazem com que a dança tenha um papel central nas nossas vidas.

O espectáculo conta, também, com a fase final do Concurso Nacional de Dança, Dance Challenge Cascais 2024, onde o público presente determinará os/as grandes vencedores/as.

Será, certamente, uma noite especial, em que se assinala o Dia Mundial da Dança e, em simultâneo, se celebra o 5º aniversário da Associação ART LAB.

terça-feira, 23 de abril de 2024

Mimicat junta-se à Orquestra Maestro José Calvário para reinterpretar "E Depois do Adeus" e "A Portuguesa"



Já estão disponíveis nas plataformas digitais as reinterpretações de E Depois do Adeus, de Paulo de Carvalho, e do hino nacional, A Portuguesa, que juntam Mimicat à Orquestra Maestro José Calvário.

Além do espírito comemorativo do 25 de Abril, a versão de E Depois do Adeus tem como principal objetivo associar a extraordinária orquestração realizada em 1994 pela Orquestra Maestro José Calvário à modernidade da interpretação pop de Mimicat.

A comemorar 50 anos, E Depois do Adeus é, assim, revisitada de forma elegante e demonstrativa da capacidade diferenciada de interpretação da artista. Essa mesma característica está patente na versão de A Portuguesa, não desvirtuando o hino nacional.

Depois de no ano passado ter representado Portugal na Eurovisão, Mimicat está a preparar o terceiro álbum de originais. Com edição prevista para o outono, contará com os singles Peito, Vais Ter Saudades e também Ai Coração.

Luciana Abreu celebra 25 anos de carreira com “The Woman Show” no Casino Estoril



Luciana Abreu celebra 25 anos de carreira, no próximo dia 7 de Junho, no Casino Estoril. A artista sobe ao palco do Auditório para protagonizar “The Woman Show”. Um espectáculo, a não perder, pelas 21h30. 

Aos 39 anos de idade, Luciana Abreu comemora 25 anos de uma versátil carreira. Foi em 1999, com apenas 14 anos, que Luciana Abreu iniciou o seu percurso artístico, tendo vencido o talentshow “Cantigas da Rua”. Mas, o salto para a ribalta deu-se, em 2005, ao interpretar a protagonista da telenovela “Floribella”.

Luciana Abreu não mais parou, até aos dias de hoje, a sua actividade profissional, distinguindo-se como atriz, apresentadora, cantora e empresária. Como atriz integrou o elenco de novelas de grande sucesso e de peças de teatro de excelência. Já como apresentadora destacou-se em programas que se tornaram uma referência a nível nacional. No cinema, dobrou ou fez parte do elenco de variados filmes. Na sua carreira musical, fez concertos a nível mundial e lançou 6 CDs, sendo que um deles atingiu a 12x platina: Floribella, Floribella: o melhor Natal, Floribella II, O melhor do mundo, Lucy e Luciana Abreu.

O baú de memórias de Álvaro Laborinho Lúcio abre-se no Porto de Encontro



A 27 de abril, na Biblioteca Municipal Almeida Garrett, o autor apresenta o seu último livro, A Vida na Selva.
 
Álvaro Laborinho Lúcio é o autor convidado da sessão de abril do Porto de Encontro. Dez anos após a publicação do primeiro romance, o magistrado, político e escritor apresenta-nos agora um livro que é, como o próprio refere, “o produto de uma memória propositadamente não elaborada, sem trabalho de reconstituição, escorrendo em palavras a partir de uma mistura de lembranças e de esquecimentos”.

No dia 27 de abril, a partir das 17:00, o auditório da Biblioteca Municipal Almeida Garrett, no Porto, será palco para a apresentação da obra, na companhia do jornalista Sérgio Almeida e da convidada especial Adélia Carvalho. As leituras estão a cargo de José Carlos Tinoco.

Laborinho Lúcio tem uma longa carreira na magistratura, na academia e na política. Foi agraciado pelo rei de Espanha, com a Grã-Cruz da Ordem de S. Raimundo de Peñaforte, e pelo Presidente da República Portuguesa, com a Grã-Cruz da Ordem de Cristo. É membro da Academia Internacional da Cultura Portuguesa e doutor honoris causa pela Universidade do Minho. Em 2023, a Assembleia da República atribuiu-lhe a Medalha de Ouro Comemorativa do 50.º Aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Parte da vida cultural da cidade desde 2011, este ciclo de conversas com escritores reuniu mais de 28 000 espectadores em 105 edições realizadas em diversos espaços da cidade, como o Teatro Rivoli, a Casa das Artes, a Casa da Música ou o Teatro Nacional São João. As sessões têm entrada gratuita, limitada aos lugares existentes.

Esta edição conta com o apoio da Câmara Municipal do Porto, da Antena 1, do Jornal de Notícias e das Livrarias Bertrand. Mais informações em www.portoencontro.pt.

Casino Estoril acolhe espectáculo “10 Anos Sitio Azul”



O Salão Preto e Prata do Casino Estoril recebe, no próximo dia 4 de Maio, a partir das 18 horas, o espectáculo “Sitio Azul” da Academia de Dança do Estoril. O público poderá assistir, na primeira parte, a Fairy Doll (Ballet Suite) e na segunda parte Bohemian Dance Rhapsody 

O espectáculo "10 anos Sítio Azul” conta com um elenco de mais de 100 crianças, jovens e adultos das turmas de iniciação, dança clássica, contemporâneo e acrodance da academia e colégios parceiros e a participação especial da academia de ginástica Rhythmic.