segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Concerto Solidário para ajudar doentes oncológicos



Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL) organiza no dia 23 de Outubro o concerto solidário “Todos por uma Casa”, no Campo Pequeno, às 21h15.  Este concerto conta com a presença da prestigiada Orquestra Promenade e com grandes artistas do panorama musical nacional, como Sofia Escobar, Paulo de Carvalho, Ana Bacalhau, Tim, Gisela João e Carlão. 

Os fundos angariados neste concerto solidário revertem para o apoio à construção da Casa Porto Seguro, um projecto da APCL que permitirá a doentes hemato-oncológicos deslocados e com carências económicas e respectivos familiares ficarem alojados numa casa, onde poderão receber todo o apoio que necessitam durante o período de tratamentos.

“A Casa Porto Seguro é já um sonho antigo da APCL, para que possamos prestar um maior apoio aos doentes que nos procuram e é, por isso, muito importante conseguir erguer esta casa. Este concerto vai poder ajudar-nos a ficar mais perto do nosso objectivo e em simultâneo criar uma noite com valor artístico e animada para todos os espectadores”, afirma Carlos Horta e Costa, vice-presidente da APCL.

O concerto será no Campo Pequeno e vai ter início pelas 21h15. Os bilhetes estão à venda na ticketline e os preços variam entre 38€ e 60€. O valor será revertido na totalidade para a construção da Casa Porto Seguro.

A “Casa Porto Seguro” será construída na rua Dom Luís de Noronha, num edifício cedido pela Câmara Municipal de Lisboa, a 1 km do Instituto Português de Oncologia e a 2km do Hospital de Santa Maria, as duas Unidades de Transplante de Medula óssea de Lisboa e o grande objectivo é conseguir albergar até 16 pessoas (8 famílias) de cada vez. 

Morrer na Primavera, de Ralf Rothmann



Em Morrer na Primavera, dois jovens alemães são recrutados para uma guerra prestes a terminar. Ralf
Rothmann apresenta no Fólio este novo romance.

1945, o III Reich está à beira do colapso quando dois jovens amigos alemães são inesperadamente recrutados para combater uma guerra com desfecho já traçado. Eles são os protagonistas de Morrer na Primavera, romance de Ralf Rothmann vencedor dos Prémios Kleist e San Clemente e que será apresentado no FÓLIO - Festival Internacional de Literatura de Óbidos, a 12 de Outubro, às 15:00. O Die Zeit considerou-o pioneiro de uma geração pós-Günter Grass, relatando com simultânea beleza e brutalidade a frente de guerra e o debate interno de culpa e inocência, amizade e dever, liberdade e destino.

Ralf Rothmann é um dos principais escritores alemães da atualidade e este é o seu primeiro romance em Portugal.

Sinopse
Ralf Rothmann rememora o final da Segunda Guerra Mundial, em Fevereiro de 1945, quando o exército alemão está a ponto de sucumbir ante a ofensiva aliada. Os estragos da guerra são visíveis em todo o país. Walter e Friedrich, dois amigos de dezassete anos que trabalham numa vacaria, julgam que nunca serão incorporados no exército e traçam planos para o futuro. Mas acabarão recrutados pelas tropas nazis e assistirão ao caos da debandada das forças alemães. Aclamada como uma das obras mais importantes da ficção contemporânea alemã, e galardoada, em 2017, com o Prémio Kleist e o Prémio San Clemente, Morrer na Primavera é um romance em que a inocência e a culpa, a liberdade e o destino, a amizade e o dever são convocados por uma escrita límpida e contida, emocionante.

PVP: € 16,60

D. Maria II lança podcast mensal sobre cultura e teatro



Teatra é o novo podcast mensal do Teatro Nacional D. Maria II, já disponível online. Conduzido pela jornalista Mariana Oliveira, Teatra é um espaço dedicado a conversas sem guião, num tom informal e descontraído, sobre cultura, teatro e as pessoas que o fazem.

Em cada episódio, uma vez por mês e ao longo de cerca de 40 minutos, um convidado conversa sobre o seu trabalho, a sua ligação ao teatro e ao espaço do D. Maria II. E ainda sobre arte, tendências e novidades da agenda cultural.

“Teatra é um convite para conhecer melhor o universo teatral e os seus protagonistas. Com este podcast, pretendemos criar um espaço de pensamento e partilha sobre teatro que cada vez mais escasseia na comunicação social e, acima de tudo, continuar a afirmar que o teatro é um lugar de todos”, afirma Tiago Rodrigues, Diretor Artístico do Teatro Nacional D. Maria II.

O primeiro episódio de Teatra tem como convidado Bruno Nogueira. O actor, que deu corpo a Gorge Mastromas na Sala Garrett em Junho deste ano, volta a subir ao mesmo palco de 9 a 13 de Outubro, desta vez a solo, com o seu mais recente espectáculo de stand-up, Depois do Medo.

Depois de Bruno Nogueira, seguem-se Ana Guiomar, Alexandre Farto aka Vhils, Ana Bola, Tiago Guedes, Manuela Azevedo e outros convidados ainda por anunciar.

Teatra já pode ser ouvido nas plataformas Spotify, Soundcloud e Youtube. Brevemente, estará também disponível no Apple Podcasts.

Mais informações sobre o novo podcast do D. Maria II aqui.



Algarve promove gastronomia e cultura em Espanha



A Região de Turismo do Algarve (RTA) apresentou ao mercado espanhol a diversidade turística do principal destino de férias português numa acção promocional realizada no Consulado Geral de Portugal em Sevilha. No evento, que contou com mais de uma centena de convidados e representantes dos órgãos de comunicação social andaluza, foram apresentados o projecto gastronómico Algarve Cooking Vacations e a 4.ª edição do programa cultural 365 Algarve.

João Fernandes, presidente da RTA, sublinhou na ocasião: «o Algarve tem muito a oferecer, além das suas praias. Queremos que o turista espanhol tenha vontade e motivos para nos visitar em qualquer época do ano, e a cultura e gastronomia são propostas que casam na perfeição».

Entre as propostas para conquistar o mercado espanhol, o presidente da entidade regional de turismo destacou a 4.ª edição do 365 Algarve, uma intensa agenda de animação cultural, que arrancará em Outubro com mais de 400 eventos de teatro, música, arte ou dança a acontecer ao longo dos próximos oito meses.

Esta edição do programa cultural integra diversas novidades, tais como o Festival de Comida Esquecida, com experiências culinárias em locais monumentais, ou a Out(In)Verno, que mistura oficinas de ciência, caminhadas encenadas e actividades artísticas tendo por cenário os encantos serranos.

Na área da gastronomia e vinhos, a proposta apresentada foi o Algarve Cooking Vacations, uma iniciativa que contempla sugestões de férias culinárias de 3 a 7 dias com alojamento e transporte incluídos, e experiências gastronómicas e enológicas baseadas nas receitas tradicionais e nos vinhos da região. Este programa foi já reconhecido como Melhor Projecto 2018 na categoria de Marca Internacional do Travel Food Awards. 



A seguir à apresentação deste projecto de turismo culinário e do programa cultural houve lugar à degustação de gastronomia e vinhos regionais, em parceria com a Tertúlia Algarvia e com a Rota dos Vinhos do Algarve, e da doce laranja do Algarve, em parceria com a associação AlgarOrange. O acompanhamento musical ficou a cargo dos algarvios João Frade (acordeão) e Sara Afonso (voz) e do grupo de cantares serranos Moçoilas, numa oferta do «365 Algarve».

Para João Fernandes, esta acção promocional levada a cabo em Sevilha, «além de ser uma excelente oportunidade para dar a conhecer a oferta turística que a região tem ao dispor do turista ao longo de todo o ano, pretende reforçar a proximidade do destino com o mercado espanhol, fazendo com que o contributo positivo registado neste mercado emissor venha a ser cada vez mais relevante para o desempenho turístico do Algarve».

De acordo com os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística, entre Janeiro e Julho foi assinalado um crescimento de 21,9% no número de hóspedes espanhóis, para um total de 229,9 mil hóspedes, e de 13,2% nas dormidas, para um total de 604,8 mil dormidas nos sete primeiros meses do ano. 

A acção decorreu no âmbito da promoção no mercado interno alargado do destino turístico, à semelhança das iniciativas de grande impacto promocional que antecederam a época alta do verão, realizadas com grande sucesso na Embaixada de Portugal em Madrid, com o apoio da delegação do Turismo de Portugal, e, novamente, no Consulado Geral de Portugal em Sevilha.

MAAT celebra terceiro aniversário



O Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT) comemora o terceiro aniversário no próximo dia 5 de Outubro e assinala a data com um open weekend. Durante este fim de semana de portas abertas – dias 4, 5 e 6 de Outubro – vai ser possível conhecer gratuitamente as novas exposições e participar em visitas guiadas e oficinas para crianças.

Novas Exposições
 Anima Vectorias, da artista Angela Bulloch: uma instalação concebida para a Galeria Oval do MAAT. O projecto compreende trabalhos em vídeo, que integra múltiplas projecções, animações 3D, avatares e dispositivos de realidade virtual (exposição até 20 de Abril de 2020). Curadoria de Inês Grosso e João Ribas.

 Economia de Meios, uma exposição que integra a 5.ª edição da Trienal de Arquitetura de Lisboa, com o título ‘A Poética da Razão’: a exposição propõe uma tipologia das formas pelas quais a economia de meios se exerceu até agora, e questiona as formas através das quais ela se poderia exercer hoje (exposição até 13 de Janeiro de 2020). Curadoria de Éric Lapierre.

 Ama como a Estrada Começa, de João Pedro Vale e Nuno Alexandre Ferreira: ‘Ama como a Estrada Começa’ é um trabalho inédito pensado para a Project Room e assume-se como uma reflexão sobre espaços de controlo e dissidência dos corpos (exposição até 20 de abril de 2020). Curadoria de Inês Grosso.

 Dreamers Never Learn, de Vasco Barata: o artista transforma o espaço expositivo numa instalação em que os visitantes são imersos num ambiente urbano semiabandonado. O espaço está fisicamente ‘ocupado’ e ao mesmo tempo mostra as repercussões de uma cheia e respectivos despojos (exposição até 27 de janeiro de 2020). Curadoria de Carolina Grau.

Actividades e Oficinas
4 de Outubro:
 Concerto de Legendary Tiger Man (One Band Man), 19h.

5 de Outubro:
 Oficina para famílias ‘Carrinhos Solares’, 11h30.
 Visita à exposição ‘Playmode’, 12h.
 Visita ‘Percurso Monumental’ (Central Tejo), 15h.
 ‘Oficina do Cego’, 15h30-17h30.
 Visita acessível temática arquitetura para públicos normovisuais + invisuais ou baixa visão, 16h.
 Arquitetura em Curtas: Festival de Curtas Metragens sobre Arquitetura, 16h-18h.
 Performance de Alice Joana Gonçalves + Daddy G., 17h-19h.
 Legendary Tiger Man em cine-concerto, ‘How to Become Nothing’ + Lançamento Livro + Vinil + Conversa com Paulo Furtado, Rita Lino e José Pedro Cortes, 19h.

6 de Outubro:
 Estórias Com Asas ‘E Se, de Repente Tudo Fosse ao Contrário?’, 11h - 12h.
 Oficina para famílias ‘Não Acordes o Dragão’ (Central Tejo), 15h.
 Oficina para famílias exposição ‘Playmode’, 15h30-17h30.
 Performance ‘Salão para o Século XXI’, de Isabel Costa, 16h-17h.
 Visita ‘Percurso Secreto’ (Central Tejo), 16h.
 Visita à exposição de Angela Bulloch, 16h30.
 Out Jazz, 17h.

Programa exclusivo para membros:
Visita ‘Jogo MAAT à Descoberta’, 15h30-17h.
Visita à exposição ‘Playmode’, com a curadora Patrícia Gouveia, 16h-17h.

O MAAT vai estar aberto sexta-feira e sábado até às 21h e domingo até às 19h. Para participar nas visitas orientadas e nas oficinas a inscrição será feita por ordem de chegada.

O poder da Lua, de Yasmin Boland



Será que a influência que a Lua exerce sobre a Terra e os seus habitantes vai mais além do que se descobriu nos últimos 50 anos?  

Será a Lua uma ferramenta cósmica simples e capaz de melhorar o dia a dia dos que a souberem utilizar? É para dar resposta a esta e outras questões que a Albatroz publica O poder da Lua, de Yasmin Boland, disponível nas livrarias de todo o país a partir de 26 de setembro.

Escrito tanto para principiantes como para os que já têm consciência dos ciclos e energias da Lua, este livro vai ajudar os leitores a compreenderem os princípios das manifestações lunares e a utilizarem este astro para dar força aos seus sonhos e desejos.

Dividido em quatro partes – a conexão com a Lua e as suas oito fases principais, a Lua Nova, a Lua Cheia e a Lua Diária –, O poder da Lua permite uma aprendizagem simples, intuitiva e prática, incluindo meditações e cerimónias para cada ciclo lunar, quadros de previsão e orientações para os doze signos e instruções para calcular as datas dos ciclos lunares para os próximos dez anos.

Astróloga mundialmente reconhecida, Yasmin Boland defende que para tirar o máximo partido da força deste astro não são necessários conhecimentos avançados de astronomia ou astrologia, o fundamental é dominar a conexão com a Lua e estar sintonizado com os ciclos lunares.

Descubra:
- cerimónias poderosas para cada ciclo lunar;
- meditações e práticas simples para as 8 fases da Lua;
- afirmações, visualizações e mantras para todos os dias;
- rituais para se conectar com anjos, deusas e mestres ascensos;
- quadros de previsão e orientações para os 12 signos.

Pvp: €13.95

Transavia com promoções para o Verão 2020



A Transavia acaba de iniciar a venda do seu programa de Verão 2020. Com tarifas desde 29 euros (ida simples), a low-cost do Grupo Air France-KLM permanece comprometida com o mercado português. Apresentando um total de 17 rotas no próximo Verão, ‘making low-cost feel good’ continua a ser o lema da companhia aérea junto de todos os clientes de lazer e negócios em Portugal – nomeadamente, ao oferecer 26 voos/semana na histórica Porto-Paris, rota #1 na rede francesa, 15 voos/semana na popular Faro-Paris, 11 voos/semana na também popular Lisboa-Amesterdão ou o voo diário entre a capital portuguesa e a “louca Eindhoven”.

“No verão de 2020, continuaremos a oferecer as melhores opções de viagem para todos os nossos passageiros de lazer e negócios em Portugal. É, sem dúvida, gratificante continuar a merecer a confiança de todos os nossos clientes portugueses. Com pequenos preços e um serviço de qualidade para as principais cidades europeias, continuamos comprometidos com o mercado português, tanto em capacidade como em flexibilidade horária”, afirma Nicolas Henin, Chief Commercial Officer of Transavia.

O programa de Verão começa a 29 de Março e termina a 24 de Outubro de 2020 e está disponível para reservas. Para mais informações, visite www.transavia.com ou as seguintes redes sociais.

Lubomyr Melnyk apresenta "Fallen Trees" em Lisboa



Lubomyr Melnyk - considerado um dos pianistas mais consagrados e rápidos da actualidade - vem a Lisboa, apresentar o álbum Fallen Trees (edição Erased Tapes), lançado no final de 2018. O concerto realiza-se no dia 2 de Outubro, às 21:00, no Grande Auditório da Culturgest.

Conhecido por tocar num estilo que o próprio designou como “música contínua” - técnica que consiste em tocar notas rápidas em longas séries, que começou a desenvolver na década de 1970, quando trabalhava na Ópera de Paris - o ucraniano Lubomyr Melnyk tem uma agilidade que faz com que detenha os records de pianista mais rápido do mundo (19,5 notas de piano por segundo em cada mão) e de maior número de notas numa hora (13 a 14 notas por segundo, durante uma hora). 

Ver um concerto seu é também sinónimo de testemunhar um pioneiro em acção.

Os bilhetes custam 14€ (a partir de 7€ com descontos ) e estão à venda na Culturgest, na rede Ticketline e online .


Crónica Coaching - Nuno Reis



A grande decisão: sobreviver, viver ou prosperar.

Olá e bem vindos a mais este artigo.

Sobreviver, viver ou prosperar.

Numa realidade em que ainda crescemos com a crença de que "mais vale um pão em cima da mesa do que nada para comer", a mentalidade de muitas pessoas está assente na certeza de que devem investir na sua sobrevivência e abdicar da prosperidade.
A rapidez com que conseguimos sobreviver, faz com que fiquemos acomodados à frágil sensação de segurança e por isso dependentes de certezas limitadoras e atrofiantes.

Este factor é normal, ao termos em conta o modelo de ensino, os exemplos que os pais partilham com os filhos de forma inconsciente e todo o sistema de marketing que envolve o ser humano contemporâneo. Este sistema cria cópias e forma o grupo de pessoas executantes, necessárias para que a "máquina" mantenha o seu ritmo "natural".

Tudo é baseado no que pretende conseguir na vida e o momento em que desperta os sentidos de forma a que reconheça o que deve fazer para sair da gruta e poder construir o seu castelo. São decisões que originam o estabelecimento de critérios e fazem com que a mente saiba o que quer, não quer e merece.

O que quer.
O que não quer.
O que merece.

À resposta destes 3 dilemas, convido agora a responder às 3 reflexões:

O que faz.
O que não faz.
Como está a fazer.

“Seja original, mostre quem é e assuma o exemplo a ser seguido. Desta forma vai conseguir o fantástico!” 
A questão é que todos sabemos quando não sentimos felicidade no que fazemos e deixamos de acreditar no futuro, aceitando a resignação como estado primário do que é sentido, fazendo com que a mente atrofie e fique perdidos em todos os sonhos que ficaram pelo caminho. A verdade é que os sonhos podem ser esquecidos, porém o chamamento vai manter-se activo e sempre presente, tanto na mente como no coração. Este motivo, para mim, é um dos principais motivos de existirem tantas pessoas (demasiadas) a sofrerem em silêncio com depressões e perca de conexão com o seu "Eu superior".

Será possível libertar a mente o expandir o coração?  

Sim!
O desafio é manter o foco e a confiança, durante o processo, sem permitir que o medo existente no lado de sobrevivência, interfira e bloqueie a ascensão do pensamento e o estabelecimento de directrizes renovadas. Está ao alcance de todos, sendo necessário a atitude, mentalidade e força de vontade para que a crença seja quebrada e uma nova certeza fique devidamente enquadrada e integrada. 

Portanto, aqui fica uma reflexão simples e poderosa. Qual a base que tem colocado no seu sentido de vida, no propósito que faz com que saia da cama todos os dias e na fórmula que implementa nos seus sonhos. Confirme se a vibração e a ressonância é de sobrevivência, ir vivendo ou prosperar. Esta consciencialização é o 1 passo que vai permitir que alcance o próximo nível de eficácia e de rentabilidade.

O que vai fazer da sua vida?
Tudo depende da decisão de assumir prioridades que bloqueiam/distraem ou que potenciam/expandem o talento que tem dentro de si. O desafio é real e vai ser exposto através de situações que surgem de forma a que abra os olhos e retome a direcção. O factor diferencial pode ser visto no que sente ser capaz e na clareza de pensamentos que criam a oportunidade ou o distúrbio. 
Abdicar da velocidade e abraçar em pleno a direcção, é um dos primeiros passos para que alcance a prosperidade e abundância, uma vez que com a implementação desta melhoria, a sua mente vai ficar mais capaz na identificação de oportunidades e no desenvolvimento da estrutura que vai permitir que aceda à realização plena do seu sonho, da sua visão e do seu objectivo.

É importante o estabelecimento do equilíbrio entre o seu lado sonhador e tudo o que é necessário ser conseguido, mensalmente, de forma a que o processo aconteça de forma natural e dentro do critério de qualidade traçado inicialmente. Para facilitar é fundamental a criação do Plano Estratégico que vai criar a estrutura base de tudo o que é necessário ser implementado, desenvolvido e claro, reintegrado no novo plano. 

Portanto, agora que leu este texto, é seu momento e para começar sugiro que agradeça tudo o que aconteceu e que vau proporcionar-lhe a sabedoria e conhecimento para conseguir a realização plena da visão, sonho e objectivo que tem dentro de si. Acredite e aprenda como melhorar o rácio de sucesso na sua vida!
  

Apresentação Nuno Reis

Chamo-me Nuno Reis, tenho 42 anos e sou um empreendedor que acredita e ousa fazer acontecer.

Desde 2006 que trabalho na área de desenvolvimento pessoal, tendo-me especializado no acompanhamento e fortalecimento mental e emocional, contribuindo para a melhoria de funcionamento pessoal e profissional.

Profissionalmente divido o meu tempo entre áreas que estão relacionadas com o sucesso e o bem-estar. Sou Director de Recursos Humanos na Imobiliária ByNunes Privilege, tendo como funções o recrutamento, selecção e integração; desenvolvo o meu projecto de coaching em sessões individuas e em palestras motivacionais; sou gestor de carreiras (associado ao coaching) e Relações Públicas no futebol profissional. Para além destas responsabilidades e oportunidades, trabalho as redes sociais Facebook, Linkedin e Instagram, colaborando com jornais, sites e blogs com artigos de opinião relacionados com a área comportamental e desenvolvimento pessoal.

Falando um pouco de mim, sou alguém igual a qualquer outra pessoa, procuro ser feliz, sentir-me realizado e feliz com que faço, sou e consigo. Com 42 anos, vivo em Almada e trabalho por todo o mundo, presencial e online, conseguindo desta estar a realizar o meu principal chamamento que é ajudar o maior numero de pessoas a conseguirem sentirem-se felizes, orgulhosos de si e de bem consigo, com o mundo e a vida.

Os meus hobbies são variados, estando relacionados com a natureza, arte e celebração da vida. Aprecio caminhadas, passear, estar com amigos, conviver, ler, escrever, ir ao teatro e ópera, reflectir na vida ou simplesmente estar sem fazer nada. Ajudo socialmente algumas instituições, no apoio logístico ou de imagem, conseguindo desta forma sentir a alegria de ajudar de forma genuína o mundo que tanto me oferece e proporciona.

Convido a conhecerem o meu trabalho e a enviarem-me todas as questões que tenham. Partilho com todos os links de onde me podem encontrar. Gratidão pelo carinho e recorda sempre: nasceste para ser feliz, para ter sucesso e para seres sucesso. Desta forma a vida faz sentido.

Contactos:
912 209 574
coachnunoreis@outlook.com
https://coachnuno.wixsite.com/sucesso


domingo, 29 de setembro de 2019

Histórias com História - Paulo Nogueira



Expressões Populares

Muitas das expressões populares que utilizamos no dia-a-dia, têm uma razão de ser e por vezes significados que assentam em factos históricos, quer da nossa cultura quer da cultura mundial. Existem aquelas expressões muito portuguesas assim como outras traduzidas. Estas expressões acabaram por se enraizar na linguagem do dia-a-dia, de Norte a Sul do país, sendo usadas sem que se saiba por vezes a sua origem. As suas origens são controversas mas fundamentam-se em alguns factos, uns mais curiosos que outros, que aqui se irão relatar.


"Rei morto rei posto" é uma expressão popular da língua portuguesa, utilizada no contexto político quando há a necessidade imediata de substituir um governante por outro, sem que haja um grande período de vacância de poder, ou quando alguém de determinada importância, quer sentimental quer de cargo superior, é substituída rapidamente por outra por morte ou demissão. Esta é uma frase comum também em países como o Reino Unido e França; "Le roi est mort, vive le roi!", na tradução para o francês, assim como na língua inglesa, "The king is dead. Long live the king!" ("O rei está morto. Longa vida ao rei!"), e é normalmente proclamada tradicionalmente quando um novo monarca sobe ao trono.

Existem várias teorias de como teria surgido esta expressão, sendo a mais aceite baseada numa clássica história da mitologia grega. De acordo com a lenda, o herói Teseu teria usado esta expressão quando derrotou o Minotauro (criatura mística, metade touro e metade homem) e Minos, o rei lendário de Creta. Imediatamente após derrotar Minos e a criatura monstruosa existente no labirinto do palácio de Knossos em Creta, Teseu herdou o trono de Minos, o amor da esposa viúva e a adoração do povo de Creta. Assim, o "rei morto" do famoso ditado popular seria uma referência a Minos. Esta lenda está, inclusive, narrada no famoso livro "Rei Morto, Rei Posto" (The King Must Die, no seu título original), da escritora britânica Mary Renault (1905 - 1983). Muito embora sendo uma expressão mais comum no âmbito político, "rei morto rei posto", também pode ser utilizada em diversos contextos em que envolva a substituição de alguém de algum cargo ou função, assim como numa relação sentimental, por outra pessoa num curto período.


"Guardado a sete chaves" é uma expressão popular da língua portuguesa, utilizada no sentido de algo que está muito bem protegido ou um segredo muito bem guardado por alguém. Na língua inglesa, a mesma expressão "guardar a sete chaves" não possui uma tradução literal, mas pode ser substituída pela frase "2 under lock and key", que possui um significado semelhante ao da expressão popular em português. 

Segundo algumas teorias esta expressão terá incorporado o número sete pelo facto de ter um significado cabalístico e místico para algumas religiões antigas, principalmente entre os babilónicos e egípcios. Assim, algumas antigas religiões do chamado Crescente Fértil, realizavam rituais de adoração aos sete planetas conhecidos até então. As referências ao número sete, são numerosas: 7 dias da semana, 7 colinas de Roma, 7 cores do arco-íris, 7 pecados mortais...
A palavra "chave" vem do latim "clavus" que queria dizer "prego", dado que inicialmente as primeiras fechaduras que foram usadas em Roma consistiam em duas argolas, uma em cada aba da porta, e entre elas passava um prego. O nome de prego "clavus", mudou ligeiramente para "clavis" que originou a palavra "chave". Na própria narrativa bíblica, o número sete aparece várias vezes como meio de se referir à figura divina ou às ações executadas de forma perfeita. Durante a idade média, as cartas de testamento eram lacradas com sete selos e a formulação desses mesmos documentos também contava com a participação de sete testemunhas. De tal modo, quando dizemos que um segredo ou tesouro esta "guardado a sete chaves", rememoramos toda essa tradição simbólica conferida ao número sete. De acordo com outros registos históricos, esta expressão terá tido origem a partir de um hábito bastante comum entre a realeza de Portugal, durante o século XIII. Todas as joias, documentos e demais objetos de importância para a Coroa Portuguesa eram guardados num baú especial (também designado de burra), que tinha três a quatro fechaduras diferentes. As quatro chaves, que abriam as fechaduras, eram entregues a quatro funcionários de grande responsabilidade do Reino, sendo necessário a presença dos quatro juntos para que o baú fosse aberto. Naquela época, este era considerado um dos modos mais seguros de se guardar os tesouros e informações secretas. Com o passar do tempo, o acto de guardar algo com várias chaves transformou-se em sinônimo de segurança. O número sete (em vez de quatro) passou a ser utilizado, na expressão popular, devido ao seu valor místico, passando assim a utilizar-se a expressão "guardar a sete chaves". Uma outra teoria para a origem desta expressão popular, terá a ver com o número de chaves e por conseguinte o número de portas e grades, que os presos na Cadeia Penitenciária de Lisboa (inaugurada em 1885), tinham desde a entrada naquele estabelecimento prisional até às celas e vice versa. Dai a derivação e se dizer também "estar fechado a sete chaves".

Publicação feita ao abrigo do acordo de partilha de conteúdos entre o blogue "Histórias com História" e o site "Cultura e Não Só".
  
Texto:
Paulo Nogueira

sábado, 28 de setembro de 2019

Receitas da Semana


Receitas da Semana


Bifinhos de Peru Surpresa

Ingredientes

4 bifes de peru grandes (125 g cada)
4 fatias de fiambre
4 fatias de queijo
1 ovo
3 colheres de sopa de pão ralado

Para a manteiga de alho

60 g de manteiga
2 dentes de alho
Sal
Pimenta

Preparação

Prepare a manteiga de alho com os ingredientes indicados: Descasque os dentes de alho e mergulhe-os durante 1 minuto em água a ferver. Passe-os por água fria, enxugue e pise-os num almofariz. Quando estiverem reduzidos a uma pasta, junte a manteiga a pouco e pouco, batendo. Tempere. Espalme os bifes de peru e barre um dos lados com a manteiga de alho. Disponha por cima uma fatia de fiambre e sobre esta uma fatia de queijo. Enrole os bifes prendendo-os com uma guita ou palitos de madeira. Passe os rolinhos primeiro por ovo batido e depois por pão ralado. Frite os rolinhos em óleo quente (175ºC) até estarem lourinhos. Sirva com gomos de limão e um legume cozinhado ou uma salada.


Bolo de Coco e Leite Condensado

Ingredientes

200 g de coco ralado 
6 ovos (inteiros) 
2 latas de leite condensado 
1 pitada de sal 
1 colher de sopa de licor de cacau 
1 colher de sopa de fermento

Preparação

Juntam-se todos os ingredientes por esta ordem e bate-se muito bem. Deite o preparado numa forma barrada com manteiga e polvilhada com açúcar. Ponha a forma com o preparado dentro de outra forma com o diâmetro um pouco maior. Leve ao forno pré-aquecido a cozer em banho-maria. Depois de cozido deixe arrefecer um pouco e desenforme Polvilha-se com um pouco de coco ralado. (Nota: este bolo não leva farinha).

sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Festival Santa Casa Alfama’19



É já esta sexta-feira que o Santa Casa Alfama regressa para celebrar o Fado. Está tudo a postos para o coração de Alfama receber todos os amantes da canção mais lusa. Para estes, é importante relembrar alguma informação útil: é essencial chegar cedo a Alfama, já com o itinerário organizado para que não percam nenhum concerto. Os horários e mapa das salas já estão disponíveis no site oficial do Festival.

Tozé Brito sobe ao palco juntamente com Cláudia Picado no Festival Santa Casa Alfama. Cláudia apresenta num dueto inédito com o cantor, um tema que Tozé Brito compôs propositadamente para a fadista. Autor e compositor de “Café dos Teus Olhos”, Tozé Brito fez também parte de toda a produção de “Reflexo”.

Tozé Brito sobre Cláudia Picado:
«Há mais ou menos 5 anos a Cláudia veio ter comigo e disse-me que gostaria muito de ter um tema meu para o seu novo álbum. De imediato aceitei. A empatia e amizade entre nós foi crescendo e fui sempre acompanhando todo o trabalho. Quando sinto afinidade e gosto muito das pessoas isso facilita muito o trabalho, e foi assim que surgiu esta história de amor e mais tarde a ideia de gravarmos este dueto. O “Café dos Teus Olhos” é uma canção especial para uma pessoa especial. Foi composto tendo em conta o gosto da Cláudia e todo o conceito do disco. Espero que todos conheçam e cantem connosco.»



Serão mais de 50 concertos em 12 palcos espalhados pelo Bairro de Alfama, dos consagrados aos nomes emergentes, dos Fadistas, mas também daqueles que, não tendo o Fado na sua raiz, homenageando-o.

 Exemplo disso será o concerto de João Só, um espectáculo único desenhado especialmente para o Santa Casa Alfama, onde vai apresentar uma roupagem mais clássica das suas canções pop-rock e, inversamente, uma aproximação mais atual a alguns clássicos da música nacional. Para isso contará com os convidados Carlos Leitão, Pedro Flores e Zé Maria Souto Moura.




Outro momento muito especial será o concerto surpresa de Gisela João.

O Fado não tem geografia. É uma arte maior e que, no Festival Santa Casa Alfama é ainda mais elevada, num dos mais carismáticos lugares do país, envolvendo o público numa imensa celebração, fazendo vibrar as ruas de Alfama e dando uma outra vida a muitos dos seus espaços. A vivência do Festival é tanto maior, quanto mais o público se deixe surpreender pela descoberta, do Fado e da Cidade.

E é com este sentido que a edição de 2019 do Santa Casa Alfama preparou uma surpresa: o concerto de uma das Fadistas mais queridas do público, Gisela João, acontecerá de surpresa no Festival, sem que dia, hora e local sejam revelados antecipadamente, ao contrário dos restantes concertos, fazendo da vivência do Santa Casa Alfama uma experiência ainda mais estimulante.


The Black Mamba nos Coliseus


The Black Mamba, banda de Pedro Tatanka e Miguel Casais, atua nos Coliseus no próximo mês de Outubro. O regresso às duas grandes salas que os receberam no passado com dois concertos esgotados servem de mote de apresentação do mais recente disco de originais, “The Mamba King”. A banda sobe ao palco do Coliseu de Lisboa dia 5 de Outubro e dia 11 ruma ao norte, para atuar no Coliseu Porto AGEAS.

O terceiro longa duração do grupo The Mamba King”, sucessor de “Dirty Little Brother” (2014) e de “The Black Mamba” (2012), traz uma nova roupagem, mantendo o blues e o soul de corpo e alma. O amor e a consciência social vivem bem presentes neste disco, que ao longo de nove temas levam os fãs numa viagem honesta, apaixonada e intensa. "I Wanna Be With You", "Stronger" e "Believe" foram os primeiros singles retirados de "The Mamba King".

Nos dias 5 e 11 de Outubro vai ser possível testemunhar ao vivo nos Coliseus este novo trabalho do grupo, com dois concertos que prometem ser magníficos. Os bilhetes estão à venda nos locais habituais e em www.everythingisnew.pt.

Metronomy de regresso a Portugal



Os britânicos Metronomy estão de regresso a Portugal no próximo ano para apresentar novo álbum (Metronomy Forever), lançado no passado dia 13 de Setembro. A banda, cuja legião de fãs portugueses continua a crescer, passa pelo Coliseu de Lisboa a 17 de Março, e os bilhetes já estão disponíveis.

A data integra a digressão europeia de apresentação do novo álbum, que sucede a Summer 08 (2016). Metronomy Forever, o sexto disco da banda britânica, foi lançado no passado dia 13 de Setembro e apresenta-se como um momento marcante na carreira do quinteto. O trabalho tem vindo a ser elogiado pela crítica por ser capaz de capturar experiências e brincadeiras entre a banda, ao longo de 17 faixas onde o passado se cruza com o futuro e a melancolia com a euforia.




Últimas notícias do Sapiens



A paleontóloga e orientadora de investigação Silvana Condemi e o jornalista François Savatier juntaram-se para nos trazer as Últimas notícias do Sapiens. Este livro, procura responder à pergunta: «O passado do Sapiens diz-nos algo de útil sobre o seu futuro?», ao mesmo tempo que esclarece a enigmática saga evolutiva humana.

«Poucas disciplinas foram tão abaladas nestes últimos anos como a pré-história. Eis a crónica de uma transformação assombrosa, que fez aparecer um estranho animal que vive de pé, presente em todo o lado, trazendo com ele uma poderosa cognição e cuja forma mais evoluída, o Sapiens, recebeu a herança de todas as outras. [...] Além de nos proporcionarem uma preciosa síntese actualizada dos últimos resultados da investigação, os autores reconstituem, em sentido inverso, o percurso desse migrante de demografia galopante que transformou o seu ambiente para todo o sempre.»
L’Archéologue

«Este livro é um modelo de pedagogia e um guia precioso para fazer o ponto do que se sabe (e sabe-se cada vez mais!) e do que se ignora.
Um passeio alegre pelas primeiras sociedades humanas, da savana africana aos confins da China, passando, é claro, pela nossa Europa.
Em poucas páginas, o leitor aprende mais sobre o que faz a humanidade e o seu futuro provável do que em muitos êxitos de livraria que pretendem ser obras de erudição e proféticas.»
La Revue du Praticien

«Uma obra tão agradável de se ler como cientificamente rigorosa, que nos esclarece não só quanto ao passado do ser humano, mas também quanto ao seu futuro.»
La Provence

«Para os nossos autores, o Homo sapiens é um animal “autodomesticado” e a cultura desempenha um papel na sua configuração biológica: o homem não vive na natureza, mas na sociedade. [...] A descoberta no Quénia de utensílios líticos datados de há mais de 3 milhões de anos (e, portanto, anteriores ao aparecimento do género Homo) indicia que a biologia (pré-) humana e a cultura (pré-) humana evoluíram desde antes do Homo: a cultura seria assim o nosso acelerador de evolução.»
Dominique Garcia, professor de Antropologia e presidente do Institut national de recherches prchéologiques préventives de França

Sinopse:
O Homo sapiens é, decididamente, uma espécie curiosa. Pensava-se que tivesse aparecido algures na África Oriental há 200 mil anos e eis que a sua presença é detectada muito antes e em todo o continente. Julgava-se que saíra do seu berço há 80 mil anos, até se terem descoberto, na China, fósseis muito mais antigos. Além disso, a genética mostrou que há 400 mil anos partilhávamos o planeta com outras três espécies do género Homo, hoje desaparecidas e com as quais nos miscigenámos!
É pois urgente fazer o ponto da situação relativamente aos nossos antepassados e ouvir as últimas notícias do Sapiens. Dos australopitecos ao Neolítico, os autores contam-nos a fascinante saga de um estranho primata, transformado para todo o sempre pela evolução e pelo nosso bem mais precioso: a cultura.

PVP: € 15,50

Super Bock em Stock


A aposta na nova música portuguesa é marca do Super Bock em Stock desde a primeira edição. Um dos artistas portugueses do momento já confirmou a sua presença no Festival e traz novo álbum na bagagem, acabado de editar. Slow J vai estar na edição deste ano do Super Bock em Stock, onde apresentará ao vivo o seu novíssimo “You Are Forgiven”, pela primeira vez em Lisboa, e depois de um ano sem aí dar concertos.


O segundo álbum de Slow J é uma narrativa musical extremamente íntima e autobiográfica que dá a conhecer a labiríntica jornada interior de um ser humano que procura simplesmente ser ele próprio e ser feliz. Inspirada nas experiências reais da vida de J, esta obra foi concebida para converter energia negativa provocada pela fama e pela culpa em sucesso privado e aceitação – uma busca por perdão próprio, entre o ruído e o silêncio. “You Are Forgiven” fala tanto aos jovens como aos adultos, convidando todos a não pararem de sonhar e a não deixarem que a ideia de sucesso aos olhos dos outros limite a própria procura pela felicidade. Nas palavras do próprio: “ir de viver a vida em que eu devia ser feliz, para viver a vida em que eu sou feliz simplesmente, independentemente da ideia de sucesso dos outros”.

Sob a produção executiva do próprio Slow J e de Tomás Martins (Sente Isto), o álbum “You Are Forgiven” é fruto de uma colaboração orgânica de vários artistas, músicos e produtores, dos quais se destacam Sara Tavares, Papillon, Francis Dale, GSon, Nuno Cacho, Bernardo Cruz, Charlie Beats e Fumaxa, sendo este último presença assídua na produção e gravação de vários temas. 

João Coelho nasceu em Setúbal, filho de mãe portuguesa e pai angolano. Fez-se Slow J para a música, aberto a todas essas influências. Durante a infância e a adolescência andou de um lado para o outro, dentro e fora de Portugal, convocando várias culturas para a sua identidade. Nessas viagens, a música sempre foi a companheira de eleição. Depois de descobrir a sua paixão pela guitarra e pelo Fruity Loops, voou para Londres para estudar engenharia de som. Nesse período produziu obsessivamente e esperou pelo regresso a Portugal e pelo encontro com o estúdio de gravação. Entre estúdios profissionais, guesthouses e o quarto em casa dos pais, João produziu, escreveu e interpretou os seus dois primeiros registos: “The Free Food Tape”, o EP que o colocou no mapa, e “The Art Of Slowing Down”, o seu primeiro disco, um dos melhores discos portugueses dos últimos anos.

Passados dois anos, 2019 é a melhor altura para mais um passo, um passo firme chamado “You Are Forgiven”. E será difícil perdoar quem não estiver no próximo Super Bock em Stock para ficar a conhecer as novas canções de “You Are Forgiven”, o novo disco de Slow J.

O bilhete único válido para os dois dias do Festival encontra-se já à venda nos locais habituais, pelo preço de 45€, passando para 50€ nos dias do Festival.


Fixar o (In)Visível


Fixar o (In)Visível, Os primeiros passos do RAP em Portugal (1986-1998), é baseado na investigação e o envolvimento com as protagonistas que levaram a autora a reler e reouvir um conjunto de letras e de ideias transmitido nestes anos que não estavam relatadas nem no discurso público sobre este domínio das música e cultura populares nem no campo científico dedicado ao estudo deste universo cultural. Este momento inicial de afirmação do RAP nas cultura e sociedade portuguesas ficou também marcado por um conjunto de outras desigualdades, a subvalorização e a não inscrição desses assuntos relatados nos repertórios e discursos falados das primeiras rappers, como a violência com base no género e o sexismo, motivou este livro.

Por outro lado, a obra traz-nos uma abordagem nova ao rever os itinerários socioculturais dos primeiros rappers e depreendendo as suas contradições e paradoxos.

A obra mostra-nos como o RAP se transformou, na sua primeira década de afirmação, entre tensões e aspirações dos principais rostos, num período histórico marcado pelo cavaquismo, uma das práticas musicais de matriz urbana que, ironicamente, se tornou um produto daquilo que censurou: o modus operandi das indústrias musicais e de publicação e do contexto social e económico em questão.

Sobre a Autora

Soraia Simões de Andrade nasceu em Coimbra (Sé Nova, 1976). Historiadora musical, pós-Graduada em Estudos de Música Popular e Mestre em História Contemporânea pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. A história oral, a relação entre música e cultura populares com sociedade, memória e género são os universos em que têm incidido as suas investigações.
É autora das obras Passado–Presente. Uma Viagem ao Universo de Paulo de Carvalho (2012), RAPublicar – a micro-história que fez história numa Lisboa adiada: 1986 – 1996 (Editora Caleidoscópio 2017) e Fixar o (in) visível. Os primeiros passos do RAP em Portugal (Editora Caleidoscópio 2019). Mentora da Mural Sonoro, autora e realizadora do documentário A Guitarra de Coimbra (RTP2, 2019), foi distinguida com o prémio Megafone/Sociedade Portuguesa de Autores 2014.

Samuel Martins Coelho edita Partita para violino solo



Tudo começou com uma viagem, no final de Agosto de 2018. Supostamente era apenas mais uma viagem de férias, mas os acontecimentos que se seguiram puseram em movimento um conjunto de forças e de energias, algo muito maior do que Samuel Martins Coelho, que estava, na altura, muito além do que era tangível. Rapidamente percebeu que aquela viagem era, acima de tudo, interior. Uma viagem de descoberta, por vezes de confrontos, outras vezes de encontros. E assim se iniciou um novo ciclo criativo.

A ideia de gravar um disco para violino solo já várias vezes tinha surgido, mas o tempo nunca parecia o certo. Foi no violino que Samuel Martins Coelho fez grande parte da sua formação e com o violino iniciou a sua carreira como músico, na altura em orquestra. A fortíssima tradição histórica e cultural do violino, imprimia um forte respeito e uma certa cautela a esta ideia. Mas as ideias amadurecem e ganham forma, e o tempo certo para as concretizar sempre chega.

Numa residência artística realizada em Dezembro na sua casa de campo em Santo Tirso, as ideias foram ganhando forma, as composições foram surgindo. A experiência da viagem realizada e toda a sucessão de acontecimentos interiores despoletados, começaram a materializar-se numa série de composições profundamente ligadas a um estado solitário de introspecção, de consciencialização de processos mentais de transformação, de desconstrução e de reorganização do ser. Samuel Martins Coelho percebeu que este seria um disco autobiográfico, cuja essência é o próprio pensamento.

Partita para violino solo é o seu contributo para a música contemporânea, para a escrita de música para violino, para as novas gerações de músicos violinistas. O disco é editado no dia 11 de Outubro.

“Pensamento 1” é uma reflexão sobre o pensamento de Samuel Martins Coelho, sobre a forma como os seus pensamentos ganham vida e a dualidade se eles fazem parte da pessoa ou não, sobre arranjar mecanismos para os organizar na mente. O vídeo foi realizado por Gabriel Coelho.


Sul o novo projeto de ficção nacional da RTP


Sul é o novo projeto de ficção nacional da RTP com realização de Ivo M. Ferreira e produção de Arquipélago Filmes. Uma série de investigação policial baseada na recente crise financeira do país, com estreia, amanhã, 28 de Setembro, às 21h00, na RTP1.

Um inspetor da Polícia Judiciária, niilista e socialmente incapaz, investiga um conjunto de mortes suspeitas no Rio Tejo. Enquanto a investigação decorre, um país angustiado por uma forte crise económica e social agita-se.

A série Sul, com 9 episódios, tem argumento de Edgar Medina, Rui Cardoso Martins e Guilherme Mendonça, e no seu elenco conta com a presença de: Adriano Luz, Ivo Canelas, Margarida Vila-Nova, Jani Zhao, Afonso Pimentel, entre outros.

No episódio de estreia
O cadáver de uma rapariga é descoberto no Tejo. Humberto e Alice investigam. Noutra zona da cidade, Matilha, um criminoso ocasional, tenta um golpe. A meio da noite, Humberto descobre um novo indício.


Crónica de Desporto - Ricardo Dias


O melhor do mundo

Na semana que agora terminou, foram entregues os prémios da Fifa, relativos aos jogadores que mais se destacaram na temporada passada! 
O vencedor foi Messi... mas nós espectadores, não sabemos se a votação foi correcta, pois temos jogadores e seleccionadores a dizerem que não votaram em Messi e o voto, foi contabilizado para o mesmo. Se não queremos deixar dúvidas, que não parece o caso, a votação poderia ser por video conferência, ficando o registo da mesma, mesmo não sendo em directo. Mas para nós espectadores o que nos fica na memória são mesmo os jogadores, e pouco acreditamos em tudo o que se passa à volta destes organismos.
Eu nasci em 1981, e desde pequeno sou um apaixonado pelo Futebol, sendo que para mim, ao longo de todos estes anos existiram Cristiano Ronaldo, Leonel Messi e os outros! É difícil conseguir contrapor, pois são muitos anos em alto nível para estes 2 extraordinários e diferentes jogadores. Conheci outros excelentes jogadores, mas só conseguiram estar no topo 3 a 4 anos. Maradona, Zidane, Ronaldo, Rivaldo, Figo, Van Basten, Gullit, entre outros que ficaram na memória, mas Messi e Cristiano Ronaldo são de outro planeta. 
Não me perguntem quem é o melhor, pois não tenho resposta, mas gosto mais do Cristiano Ronaldo, ou não fosse ele português!

Apresentação Ricardo Dias

Natural de Alfarim, Concelho de Sesimbra nascido em 27/09/1981, pertenço a uma família de dirigentes, técnicos e jogadores de futebol.

Comecei a carreira de futebolista em 91/92, no GD Sesimbra, onde permaneci 3 épocas. em 94/95 ingressei no GD Alfarim onde efectuei 6 épocas nas camadas jovens e 6 nos seniores. 
Como treinador já são 20 épocas, todas em Alfarim, clube do coração, donde se destacam alguns títulos. 
Como jogador, campeão de juniores e seniores da 2°divisão e como treinador campeão distrital de Escolas, tetra campeão zona sul futebol de praia e campeão nacional de futebol de praia na pretérita temporada. Na temporada em vigor, continuo a ajudar o clube a escrever história.

quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Flea Market volta de férias já este sábado


Sábado 28 de Setembro, das 14h às 19h a Pulga volta de férias e marca encontro com os melhores compradores de fina tralha portuense. No Parque de Estacionamento do Campo Alegre, na Rua do Campo Alegre poderão encontrar mais de 200 vendedores com bancas recheadas das melhores pérolas da segunda mão. Comes, bebes e música não vão faltar em mais uma tarde do Flea Market Porto.

O Flea Market volta de férias em formato Flea Móbil. 

Unbabel capta 60 milhões de dólares junto de investidores internacionais


A Unbabel, startup portuguesa que alia a Inteligência Artificial de última geração com pós-edição humana à tradução automática, acaba de anunciar que fechou com sucesso uma ronda de financiamento Série C no montante de 60 milhões de dólares, liderada pela Point72 Ventures, juntamente com a e.ventures, Greycroft e com a Indico Capital Partners, elevando para 91 milhões de dólares o investimento total captado.

A ronda contou ainda com a participação dos atuais investidores da Unbabel, como a Scale Venture Partners, Notion Capital, M12 (fundo de venture capital da Microsoft), Samsung NEXT, Caixa Capital, Faber Ventures, FundersClub e Structure Capital.

O anúncio surge no melhor trimestre de sempre registado pela empresa, quer em termos de crescimento de receitas quer nos avanços da tecnologia de tradução automática.

Este investimento – quase três vezes superior aos 23 milhões de dólares captados na ronda de financiamento Série B feita em 2018 – pretende responder ao negócio em forte expansão da Inteligência Artificial Aumentada, um segmento que a Gartner prevê que crie 2,9 biliões de dólares em valor de negócios até 2021.

A Unbabel combina Inteligência Artificial de última geração com uma comunidade global de tradutores que permite às empresas oferecer um serviço de apoio ao cliente multilingue, onde quer que estejam ou independentemente da sua língua nativa. Grandes marcas como a Microsoft, Booking.com, Facebook e easyJet integraram a Unbabel nos seus programas de comunicação e apoio ao cliente e registaram uma redução de até 76% dos custos operacionais e um aumento do CSAT (Customer Satisfaction).

O co-fundador e CEO da Unbabel, Vasco Pedro, afirma que o capital adicional captado será usado para acelerar a expansão mundial e expandir as capacidades de Inteligência Artificial da empresa. Como líder do sector na alavancagem de Inteligência Artificial para o processamento de idiomas, a Unbabel vai continuar a melhorar as suas tecnologias premiadas de Estimativa de Qualidade e Pós-Edição, bem como desenvolver o seu novo laboratório de pesquisa em Pittsburgh, nos Estados Unidos, expandindo a sua equipa de Inteligência Artificial de classe mundial.

“Estamos atualmente a traduzir mais de 1 milhão de mensagens de apoio ao cliente por mês. Este valor é cinco vezes superior ao volume que registámos em 2018, o que demonstra a procura mundial por um serviço ao cliente multilingue ágil”, salienta Vasco Pedro. “Neste momento temos a oportunidade de desenvolver a próxima geração da plataforma de ‘Translation-as-a-Service’ que impulsionará as comunicações das empresas no futuro e, consequentemente, tornar-se no layer da tradução mundial”.

“Fomos inspirados pela visão da Unbabel de fornecer traduções de nível empresarial apenas com o clique de um botão e impressionados com a tecnologia de tradução com interação humana que criaram”, afirma Sri Chandrasekar, partner na Point72 Ventures. “Acreditamos que a Unbabel está destinada a transformar a indústria da tradução, e estamos incrivelmente entusiasmados por sermos parceiros nesta caminhada”.

Xenia França prepara tour em Portugal



Xenia França é uma cantora baiana. Foi nomeada nos Latin Grammy 2018 pelo seu álbum de estreia Xenia, e também pela música “Pra que me chamas?” a qual se tornou mais conhecida do público com o videoclipe realizado por Fred Ouro Preto e lançado no seu canal de YouTube.

O disco Xenia, seu primeiro disco a solo, foi produzido por Lourenço Rebetez, Pipo Pegoraro com co-produção da própria artista. XENIA reverencia o som que vem da diáspora negra, numa sonoridade essencialmente pop com pitadas de música eletrónica, jazz, samba-reggae, rock e R&B. O disco foi lançado no Japão e em vinil pela Noize Record Club.

Inserida num cenário artístico de resgate e propagação da cultura Afro-Brasileira, a cantora transformou-se numa referência de empoderamento e comportamento feminino, principalmente para as mulheres negras.

Integrou durante 7 anos a banda paulistana Aláfia. Xenia já se apresentou nos principais festivais brasileiros como Recbeat, Coala, Coma, Queremos, entre outros. Em 2018 subiu ao palco do Summerstage no Central Park, em Nova York, um dos mais importantes festivais dos Estados Unidos. Apresentou-se também na Philadelphia e no Teatro Pablo Toblón em Medellín, na Colombia. Foi nomeada no Women Music Award 2018 nas categorias Melhor Videoclipe e também Melhor Show. Em Setembro de 2019, fará um duo com o cantor inglês Seal no palco Sunset do Rock in Rio.

A artista encontra-se a preparar a sua tour por Portugal e as datas serão divulgadas em breve.


O Meu Adorável Vizinho, de Penelope Ward



Por vezes, a cura para um coração partido pode estar na porta ao lado?

Eu sofri uma das piores traições: o meu namorado trocou-me por outra. Foi avassalador, mas aprendi com os erros e decidi nunca mais confiar em ninguém? até o meu caminho se cruzar com o do Damien.

Pouco depois de me mudar para o meu novo apartamento, conheci o meu carrancudo (e delicioso) vizinho do lado, bem como os seus companheiros de casa, dois rottweilers barulhentos. Por partilharmos uma parede, a privacidade é inexistente. Quer isto dizer que ele consegue ouvir todas as minhas conversas privadas? e ainda rir-se delas!

Quando lhe bati à porta para pedir satisfações, os cães dele atacaram-me (aparentemente, o meu cheiro inebriante levou-os à loucura). Mas o Damien foi bastante carinhoso, pediu desculpa e pôs fim à nossa quezília.

Depois disso, o que começou como uma briga de vizinhos transformou-se em muito mais. A química entre nós é palpável, mas, por alguma razão, o Damien é ainda mais esquivo do que eu no que toca a relações sérias. Sinto que está a esconder-me algo e que quer afastar-me com a conversa de sermos apenas «bons» amigos. Será que ele vai confiar em mim e revelar os seus medos?

Não vou aguentar ser outra vez magoada?
Mas é tarde demais? Já estou rendida ao meu adorável vizinho!

Pvp: 17,69 € 

Nova edição da revista “Egoísta” propõe reflexão sobre a “Democracia”


A revista “Egoísta” acaba de lançar uma nova edição temática, inspirada, desta vez, na “Democracia”. Num oportuno convite à reflexão, a prestigiada publicação da Estoril Sol, distingue-se, uma vez mais, pela excelência dos seus conteúdos, conciliando uma criteriosa selecção de textos com um valioso portfólio de imagens.

“Vemos, ouvimos  e lemos, não podemos ignorar, a frase de Sophia de Mello Breyner Andresen surge como mote para a nova edição da “Egoísta”. Dedicada à Democracia, a revista inicia-se com um texto do Presidente da República ao qual se seguem propostas de Maria João Avillez, Hélia Correia, Ricardo Costa, João Gobern, Inês Pedrosa, Paulo Mendes Pinto, José Manuel Pureza, Francisco Mendes da Silva e João Soares. Rui Tavares e Sérgio Sousa Pinto escrevem artigos ilustrados por André Carrilho”, revela a editora, Patricia Reis.

“António Mega Ferreira escreve o perfil de Maquiavel. Espreitámos o arquivo de José Pacheco Pereira, o fotógrafo Gonçalo F. Santos fotografou-o, e fizemos o retrato de Alexandria Ocasio-Cortez, escrito por Patrícia Fonseca. Quisemos saber o que foi feito do legado de Francisco Sá Carneiro, Filipe Santos Costa entrevistou Vasco Pulido Valente, Gonçalo F. Santos fotografou a comida típica das campanhas eleitorais e João Porfírio revelou-nos os bastidores de vários momentos em que a Democracia nos pediu intervenção. A “Egoísta” celebra ainda a poesia com Filipa Leal e uma homenagem a Natália Correia”, sublinha Patricia Reis.

Os portfolios dos fotógrafos Alfredo Cunha e Fernando Ricardo mostram duas realidades e tempos: os mais jovens que têm o futuro nas suas mãos e os intervenientes e políticos portugueses em momentos históricos. Rui Soares Costa é o artista plástico português que nos surpreende e Pedro Goulão escreve sobre o seu trabalho. Na perspectiva internacional, espreitamos com humor a cena internacional com as pinturas de Eric Yahnker e vislumbramos um entendimento distinto do tempo por John Akomfrah. Não esquecemos as sufragistas e apresentamos as pinturas a óleo de Hugo Silva.

Mário Assis Ferreira, Director da revista “Egoísta”, escreve no editorial intitulado “Democracia Mutante”: “Derrotado o comunismo com a queda, em 1991, da União Soviética e as reformas de Deng Xiaoping na China, tudo parecia indicar que, salvo algumas marginais aflorações totalitárias, só sobreviveria a opção pela Democracia. Dramático equívoco esse: hoje, no desconcerto deste mundo em que vivemos, nada resta, de sustentável, para escolher! Não que a Democracia, enquanto mero epíteto constitucional, tenha minguado… Bem ao contrário, converteu-se em algo próximo a uma “Ideologia Mutante” e generalizou-se, como fórmula global, sob o cognome de Democracia: de directa a indirecta, de laica a teocrática, de representativa a parlamentar, de capitalista a participativa, de liberal a popular! Como se cada Constituição fora como um fato feito à medida do corpo que o veste, a disfarçar os defeitos de nascença do seu usuário… Como se fora uma capa a esconder inconfessas vocações totalitárias, na vã tentativa de, formalmente, legitimar autocracias, oligarquias, plutocracias, sob o pretexto de pretensos nacionalismos ou expansionismos geopolíticos…”

Produzida e desenhada pela 004 desde a primeira edição, a “Egoísta” conta actualmente com 89 prémios nacionais e internacionais, em 19 anos consecutivos de publicação.
Os leitores da revista “Egoísta” podem encontrá-la à venda no Clube IN do Casino Estoril e do Casino Lisboa. A “Egoísta” tem, ainda, uma campanha de assinaturas e está disponível em www.egoista.pt.