sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Hélia Correia é a poetisa convidada do Clube dos Poetas Vivos


Em Fevereiro, o D. Maria II inicia um ciclo de encontros entre poetas portugueses e o público. A primeira sessão acontece no dia 2 de Fevereiro, às 19h, com a poetisa Hélia Correia, vencedora do Prémio Camões em 2015.

No Clube dos Poetas Vivos, vão ser lidos poemas da obra de cada autor por tantas vozes quantas as que se fizerem ouvir. Um espaço onde a poesia será a única lei e a sua partilha o único dever.
O encontro seguinte está marcado para o dia 29 de Março, às 19h30, com Raquel Nobre Guerra.

Esta é uma iniciativa do D. Maria II em parceria com a Casa Fernando Pessoa, coordenada por Teresa Coutinho.

Sobre a Autora

Escritora portuguesa contemporânea (1949), licenciou-se em Filologia Românica e é professora de Português do Ensino Secundário. Apesar do seu gosto pela poesia, é como ficcionista que é reconhecida como uma das revelações da novelística portuguesa da geração de 1980, embora os seus contos, novelas ou romances estejam sempre impregnados do discurso poético.
Estreou-se na poesia com O Separar das Águas, em 1981, e O Número dos Vivos, em 1982. A novela Montedemo, encenada pelo grupo O Bando, dá à autora uma certa notoriedade. Aliás, Hélia Correia revelou, desde cedo, o gosto pelo teatro e pela Grécia clássica, o que a levou a representar em Édipo Rei e a escrever Perdição, levadas à cena, em 1993, pela Comuna. Escreveu também Florbela, em 1991, que viria a ser encenada pelo grupo Maizum.
Destacam-se ainda na sua produção os romances Casa Eterna e Soma e, na poesia, A Pequena Morte/Esse Eterno Conto. Recebeu em 2002 o prémio PEN 2001, atribuído a obras de ficção, pela sua obra Lillias Fraser. Venceu o prémio literário Correntes d'Escritas/Casino da Póvoa com o livro de poesia A Terceira Miséria. Foi galardoada com o Prémio Camões, em 2015.