quinta-feira, 31 de outubro de 2024

Noite de homenagem a Céline Dion no Casino Estoril



O Salão Preto e Prata do Casino Estoril recebe, no dia 17 de Novembro, pelas 21h30, “Céline I’m Alive: Céline Dion - O Tributo”. Em estreia absoluta em Portugal, este espectáculo de homenagem à cantora canadense convida o público a reviver temas inesquecíveis como “My Heart Will Go On”, “Pour Que Tu M’aimes Encore”, “S’ il Suffisait d’Aimer”, “I’m Alive” ou “Because You Loved Me”.

Com uma carreira ímpar, Céline Dion bateu vários recordes mundiais e é uma das artistas mais ouvidas em todo o mundo. “Céline I’m Alive” é um tributo imperdível para todos os que apreciam e acompanham a carreira musical da prestigiada cantora.

Estará em evidência a sublime voz de Sébastien Ménard, mais conhecido pelo seu pseudónimo Sébastien Costic, que imita exemplarmente Céline Dion, fundindo brilhantemente gestos e vozes como se fosse a própria.

Num espectáculo que ultrapassa a mera imitação, Sébastien Costic oferece uma verdadeira celebração da obra da artista. O público que procura uma experiência autêntica e comovente, desejoso de reviver a magia dos concertos de Céline Dion, encontrará o que procura. Por outro lado, aqueles que esperam uma simples reprodução poderão ser surpreendidos pela abordagem única e apaixonada de Sébastien Costic.

"Céline I’m Live" promete uma experiência imersiva de uma hora e meia, conduzindo o público numa viagem pelos maiores êxitos de Céline Dion. Sébastien Costic, com a ajuda de um preparador vocal, aperfeiçoou a sua actuação para oferecer um tributo vibrante à estrela, combinando êxitos essenciais, roupas emblemáticas e uma imitação vocal impecável.

Museu LOAD ZX recupera rede informática produzida pela TIMEX Portugal



No passado domingo, 27 de outubro, o Museu LOAD ZX Spectrum celebrou o seu quarto aniversário com a apresentação de um projeto de recuperação de uma tecnologia de rede informática envolvendo computadores ZX Spectrum.

A equipa, liderada por Hugo Pinto, apresentou o sistema resultante do trabalho de quase dois anos, na presença dos antigos engenheiros da TIMEX Portugal que o conceberam em 1986. 

Aquele espaço cultural estreou um documentário, legendado em inglês, onde relata o trabalho de preservação feito por uma equipa de voluntários que contou com a participação de Álvaro Lopes, Paula Silva e João Encarnado.



“A recuperação da tecnologia de rede desenvolvida pela TIMEX Portugal para o ZX Spectrum representa um marco significativo para a preservação da história da informática, especialmente no contexto da inovação portuguesa. Esse esforço minucioso de resgate e pesquisa reforça o papel do museu como guardião da memória digital e ajuda na compreensão das origens e do desenvolvimento da informática. Esta iniciativa do museu veio reafirmar o enorme potencial deste projeto inovador e destaca o interesse museológico, cultural, histórico e científico do LOAD ZX Spectrum”, sublinhou o vice-presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, Pedro Cardoso.

A partir de protótipos incompletos que chegaram à coleção deste Museu, e reunindo ao longo do tempo fragmentos de documentação técnica e alguns softwares, foi possível reunir os elementos necessários para alcançar este impressionante resultado agora apresentado.



O TENET, TIMEX Educational NETwork, foi uma tecnologia concebida para ser usada em salas de aula, na sequência do surgimento do projeto MINERVA, que introduziu os primeiros computadores nas escolas em Portugal.

De acordo com a equipa envolvida no trabalho de recuperação, a especificação inicial do sistema foi subcontratada a um consultor, de seu nome David Karlin, antigo diretor na Sinclair Research (que foi o grande responsável pela conceção do computador empresarial Sinclair QL) e que esteve também de visita ao Museu para conhecer ‘in loco’ este resultado.

“A tecnologia TENET, que esteve na iminência de ser vendida para a China em larga escala, poderia ter evitado o colapso do negócio dos computadores na TIMEX Portugal. Infelizmente não se conseguiram as autorizações necessárias da Sinclair” explicou o cofundador e curador do Museu, João Diogo Ramos. O mesmo, destacou ainda que “Este foi o primeiro projeto do museu realmente feito de forma colaborativa, por uma equipa de vários voluntários, que afirma inequivocamente o papel do museu no panorama da arqueologia computacional”. Durante o evento, o responsável mostrou-se disponível para potenciar mais colaborações, dando nota que este sistema TENET estará em demonstração no ‘stand’ do museu, na Lisboa Games Week, em novembro.

No final, o responsável pela preservação de hardware no museu, Hugo Pinto, agradeceu a todos os ex-colaboradores da TIMEX Portugal que ajudaram a tornar este feito possível. Consciente do sentido de responsabilidade envolvido no projeto, afirmou que “Senti que ou fazíamos nós isto, na presença dos criadores originais da tecnologia, ou estava perdido. Saio daqui muito satisfeito, com a missão cumprida, com um grande alívio pela forma como tudo correu e já com sede em atacar o próximo desafio de reconstrução que temos no museu”.

O vídeo da história de preservação do TENET encontra-se disponível em www.loadzx.com/tenet 

Espectáculo “Rock Stars” em destaque no Casino Lisboa



Aplaudido pelos visitantes do Casino Lisboa, “Rock Stars” constituiu dos destaques do programa de animação cultural do Arena Lounge. Trata-se de um espectáculo que conduz o público numa viagem emocionante pelos grandes clássicos do rock. É de realçar a mistura de músicas icónicas com coreografias dinâmicas e um visual impressionante. Uma original produção da UAU. Com entrada gratuita, a não perder, de Quinta-Feira a Sábado, pelas 22h30.

“Rock Stars” propõe cerca de meia hora de pura energia, contando com quatro talentosos bailarinos (Daniel Courinha, Gustavo Rodrigues, Patrícia Lima e Mafalda Rey) cujas performances eletrizantes são complementadas por figurinos deslumbrantes. 

As vozes inconfundíveis de Rui Drumond e Sérgio Lucas darão, ainda, mais vida ao espectáculo, tornando ‘Rock Star’ uma experiência inesquecível para todos os fãs de música e entretenimento.

‘Recordar 1755’: Quake e Lisboa recordam o Grande Terramoto com ação de sensibilização



A 1 de novembro assinalam-se 269 anos do Grande Terramoto de 1755, uma data marcante na história de Portugal. Para relembrar este evento e sensibilizar a população para a importância da prevenção sísmica, o Quake, agente de sensibilização para catástrofes naturais, lança a iniciativa ‘Recordar 1755’ em que desafia os portugueses a pendurarem uma peça de roupa ou bandeira roxa nas janelas. É um apelo à ação e convite à reflexão sobre a importância da preparação individual e coletiva para futuros sismos que conta com o apoio do Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, do Secretário de Estado da Proteção Civil, do Presidente da Assembleia da República, da frota de navios Transtejo Soflusa e do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa.

A iniciativa visa não só evocar as vítimas e a destruição causada pelo terramoto, mas também fomentar a reflexão sobre a importância da prevenção e preparação para futuros sismos. O Quake desafiou diversas entidades públicas e políticas, assim como monumentos históricos da área metropolitana de Lisboa, a juntarem-se a este apelo, promovendo a sensibilização para o risco sísmico.



O Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa, pelas 9h40, hora aproximada do sismo de 1755, irá soar as sirenes dos 11 quartéis do regimento, num ato simbólico que recorda o dia e reforça a necessidade de estarmos preparados. A este coro, juntam-se os navios da frota Transtejo Soflusa. Também para recordar este dia histórico, o Cristo-Rei, na noite de 31 de outubro e 1 de novembro, e a estátua do Terreiro do Paço, a Câmara Municipal de Lisboa e o Quake na noite de 31 de outubro, estarão iluminados de roxo.

"Ignorar o 1 de novembro de 1755 é esquecer quem somos e de onde viemos. Esta data deveria ser evocada como uma das mais significativas na vida dos portugueses. Não se trata de alimentar um culto da desgraça, mas de aprender com o passado para melhor enfrentar o futuro", afirma Ricardo Clemente, co-fundador do Quake – Museu do Terramoto de Lisboa, “Ambicionamos que todos os cidadãos a conheçam as medidas de segurança e a participarem na iniciativa num ato simbólico de compromisso com uma sociedade mais preparada para enfrentar catástrofes”, acrescenta.

O terramoto de 1755, seguido de tsunami e incêndios, devastou Lisboa e outras regiões do país e deixou uma marca profunda na memória coletiva. O Quake, empenhado em prestar um serviço público de sensibilização, considera crucial manter viva a lembrança deste acontecimento. Através do movimento ‘Recordar 1755’ e de sessões especiais que terão lugar no dia 1 de novembro, o Museu sublinha a importância de aprender com as lições do passado para melhor preparar o futuro, especialmente num contexto de crescente atividade sísmica global.

Casino Estoril oferece noite especial de Halloween



O Casino Estoril oferece aos seus visitantes uma surpreendente noite de Halloween no amplo espaço do Lounge D. Com diversos polos de interesse, o programa inicia-se, pelas 21h30, tendo como protagonistas a banda The Black Glitters e o DJ Afonso de Vic. A entrada é livre.

A noite mais tenebrosa do ano está a chegar ao Casino Estoril. Os The Black Glitters prepararam criteriosamente um repertório repleto de temas, dignos e obrigatórios da setlist da vassoura de uma verdadeira bruxa! 

O clássico “Thriller”, de Michael Jackson, é obviamente um dos temas que fará parte do alinhamento, a par de outros temas incontornáveis como, por exemplo, “Ghostbusters”, “Zombie”, “I Put a Spell on You” ou “Superstition”.

Venha vestido a rigor com suas máscaras mais assustadoras e junte-se a nós para uma festa de Halloween que promete ser inesquecível no Lounge D. 

Estreias de cinema de 31 de Outubro de 2024



Esta semana dentre as várias estreias de cinema nas salas nacionais o "Cultura e não Só" destaca as seguintes:



Vive e Deixa Andar

A história segue Lucas, conhecido pela sua falta de sorte, mas também pela sua extraordinária capacidade de lidar com todas as contrariedades que teimam em atravessar-se no caminho. Quando é despedido e despejado da casa onde mora, recebe um telefonema de um amigo que vai mudar o seu destino: durante um fim-de-semana ele tem de fazer companhia a duas influenciadoras numa casa luxuosa. Nesses dias, que infelizmente vão ser a normal continuação da sua problemática existência, ele vai debater-se com vários contratempos e alguns perigos mas vai também encontrar um grande amor. 

Com o apoio à produção da RTP e produção da Filbox, uma comédia de acção (portuguesa) realizada por Miguel Cadilhe (“Curral de Moinas - Os Banqueiros do Povo”), que segue um argumento de Filipe Homem Fonseca. Protagonizada por Eduardo Madeira, Débora Monteiro, Oceana Basílio, Joana Pais de Brito e Dinarte de Freitas, conta ainda com a participação especial de Alexandra Lencastre, Ricardo Carriço, João Paulo Rodrigues, José Pedro Gomes, João Manzarra e Lili Caneças.



O Conde de Monte-Cristo

Situada em Marselha no princípio do século XIX, esta é a história de Edmond Dantes, um homem falsamente acusado de traição e levado pelas autoridades no próprio dia do seu casamento. Condenado a passar o resto da vida na ilha-prisão do Castelo de If, Dantes sente que nada tem a perder. Assim, durante os 13 anos seguintes, elabora, com a ajuda do abade Faria, seu companheiro de cativeiro, um elaborado plano para fugir e vingar-se dos responsáveis pela conspiração que lhe destruiu a vida. Para que a vingança seja perfeita, ele regressa a Marselha transformado no misterioso e rico Conde de Monte-Cristo.

Com realização e argumento de Alexandre de La Patellière e de Matthieu Delaporte, esta é mais uma versão do célebre clássico de Alexandre Dumas. Pierre Niney, Bastien Bouillon, Anaïs Demoustier, Laurent Lafitte e Anamaria Vartolomei assumem as personagens principais. 



Anora

A vida de Anora Mikheeva (Mikey Madison), uma jovem “stripper” cheia de sonhos, muda radicalmente quando conhece Ivan Zakharov (Mark Eydelshteyn), que se apaixona por ela e lhe pede a mão em casamento. Depois de uma breve cerimónia em Las Vegas, os dois vivem momentos de pura paixão e entrega. Mas ele é filho de uma poderosa família de oligarcas russos e quando as notícias chegam aos seus ouvidos, decidem viajar até Nova Iorque para anular o casamento e levarem Ivan de volta ao seu país.

Merecedor da Palma de Ouro na edição de 2024 do Festival de Cinema de Cannes, esta comédia romântica assinada pelo norte-americano Sean Baker ("Tangerine", “The Florida Project”), conta também com as actuações de Yura Borisov, Karren Karagulian, Vache Tovmasyan e Aleksei Serebryakov. 

quarta-feira, 30 de outubro de 2024

Jorge Nuno Pinto da Costa apresenta o livro «Azul Até ao Fim»



Foi com a Sala do Arquivo da Alfândega do Porto completamente cheia que Jorge Nuno Pinto da Costa apresentou o livro Azul Até ao fim, publicado pela Contraponto.



Recebido por muitos adeptos que entoavam lemas portistas, o histórico presidente do Futebol Clube do Porto não conseguiu conter a emoção perante esta manifestação de carinho. Numa conversa com Rui Couceiro, editor da Contraponto, Pinto da Costa recordou alguns dos momentos mais marcantes que partilha neste livro, um relato intimista sobre o cancro, a perda de familiares e amigos, o casamento e a relação de amor e dedicação que tem com o clube azul e branco.



Ao fim de quase uma hora e meia em palco, o antigo dirigente desportivo agradeceu a presença de todos, entre os quais estavam alguns dos seus melhores amigos, e saiu acompanhado pela família.



Exposição True Colors na Galeria de Arte do Casino Estoril



A exposição True Colors continua em evidência na Galeria de Arte do Casino Estoril. Estão patentes obras de Branislav Mihajlovic e de Carlos Ramos, repectivamente, nas modalidades de pintura e de escultura. Com entrada gratuita, a não perder, até ao próximo dia 4 de Novembro.

A “Família da Galeria” como carinhosamente se referia o antigo director, Nuno Lima de Carvalho, é formada pelos colecionadores, amigos, jornalistas, colaboradores, e a parte fundamental deste núcleo, o grupo de artistas que habitualmente expõem neste espaço do Casino Estoril. 

“Branislav Mihajlovic e Carlos Ramos são dois membros de honra desta Família porque os seus notáveis percursos estão directamente ligados a esta Galeria e porque, ao longo dos tempos, vão-se criando fortes laços de amizade. É gratificante poder acompanhar as suas evoluções como artistas e um privilégio poder reunir ambos nesta True Colors”, sublinha Pedro Lima de Carvalho, Director da Galeria de Arte.

"Dissuadir o Armagedão: Um Biografia da NATO"de Peter Apps



A história da mais bem-sucedida aliança militar do mundo, dos destroços da Europa de 1945 à invasão da Ucrânia por Putin.

Ao constituírem a NATO depois da Segunda Guerra Mundial, os seus fundadores acreditavam que apenas mantendo as democracias ocidentais unidas se poderia evitar um conflito atómico catastrófico. Ao longo dos 75 anos seguintes, a Aliança conseguiu evitar a guerra com a Rússia, tornando-se um dos grandes protagonistas políticos, estratégicos e diplomáticos, muito para além das suas fronteiras. Sobreviveu a desentendimentos entre líderes como Eisenhower, Churchill e de Gaulle, enfrentou adversários como Estaline e Putin, e resistiu aos debates infindáveis sobre que outras nações deviam juntar-se à instituição.

Dissuadir o Armagedão leva os leitores numa viagem até aos bastidores da criação da NATO, desde a Guerra Fria até ao confronto atual com o Kremlin, na sequência da invasão da Ucrânia. Esta é uma história de tensão, rivalidade, conflito, grandes personalidades e posicionamentos diplomáticos militares de alto risco — bem como de espionagem, política e protesto. Da Guerra da Coreia à pandemia, das crises de Berlim e de Cuba até à caótica evacuação de Cabul, Dissuadir o Armagedão relata como a Aliança moldou e foi moldada pela História — e olha para o futuro, para aquela que poderá ser a época mais perigosa que já enfrentou.

Dissuadir o Armagedão conta com o apoio da Fundação Francisco Manuel dos Santos, o autor, Peter Apps vai ser entrevistado no podcast "Isto não é assim tão simples".

Nas livrarias no dia 14 de novembro de 2024

Sobre o Autor

Peter Apps é comentador de assuntos globais na Reuters, militar na reserva do Exército britânico, e diretor executivo do Project for Study of the 21st Century (PS21). Foi correspondente de risco político e defesa global na Reuters, onde foi igualmente colunista em 2016. Teve instrução na reserva com os exércitos britânico e americano, e mais recentemente como reservista especialista do exército britânico, fornecendo aconselhamento e análise, e servindo em duas comissões durante a Covid-19 e a guerra da Ucrânia.

O livro de receitas que toda a gente vai querer



A fritadeira de ar quente ou air fryer é um fenómeno em todo o mundo. Este equipamento de cozinha é já o mais popular, porque permite fritar, mas também assar e até cozer alimentos. Atenta a esta nova tendência,Valentina Harris, célebre chef e professora de cozinha, elaborou Tudo na Airfryer, um livro de receitas que toda a gente vai querer, editado pela Arteplural.

Neste livro de capa dura e com apelativas fotos de Ian Garlick, vai encontrar 60 receitas de pequeno-almoço; petiscos; variados pratos clássicos; acompanhamentos; e até doces e sobremesas.

Dedicado a todos os que cozinham (com mais ou menos prática), este livro ainda dá alguns conselhos úteis: «Ainda que possa parecer tentador aumentar a temperatura da air fryer para acelerar a confeção, tenha atenção, pois certos alimentos secam rapidamente», alerta a autora. «Para conseguir uma fritura de ar quente uniforme, interrompa pontualmente a confeção para agitar com delicadeza o cesto da air fryer», aconselha.

Por tudo isto, acreditamos que este será «o único livro de receitas de que vai precisar».

Chega às livrarias a 31 de outubro. 

Sinopse

Um dos mais populares e versáteis equipamentos de cozinha, a air fryer está a tomar o seu lugar (mas sem ocupar demasiado espaço!) nos balcões de cozinha de Portugal inteiro. Este livro apresenta mais de 60 receitas para usar a sua ao máximo, confecionando refeições económicas, práticas, saborosas e saudáveis para toda a família – seja chef de trazer por casa, seja mero principiante. Desde os tradicionais grelhados e assados, até snacks como grão-de-bico estaladiço e palitos crocantes de curgete, para não falar de fabulosos biscoitos, muffins e bolos, é de espantar a facilidade com que pode criar deliciosas iguarias na sua air fryer. 

Inês Marques Lucas lança novo single "Curto Circuito"



Inês Marques Lucas, artista que em 2023 editou o seu disco de estreia “Horas Mortas”, volta aos lançamentos de originais com o single “Curto Circuito”.

A “Curto Circuito” é uma canção-retrato energizante das sensações vividas no início das relações amorosas, a sua sonoridade combina com este pico de intensidade e torna-se facilmente dançável logo nas primeiras audições, tal como demonstra a artista no videoclipe que acompanha este lançamento.

Inês Marques Lucas, sobre a letra da “Curto Circuito” refere que “parte daquele sentimento de eletricidade a correr no corpo quando estamos a apaixonar-nos por alguém, como se a outra pessoa nos ligasse à corrente. Quando achamos que já estamos apagados, não queremos uma relação, e lá aparece alguém inesperadamente para carregar no interruptor.”

Este single, que volta a contar com a produção de Choro, inaugura uma nova fase na carreira da artista, depois de promover e tocar ao vivo o seu disco “Horas Mortas” (2023), prepara-se agora para editar as primeiras canções originais fora deste disco. Nos próximos tempos haverá mais singles da artista.

A gravação do videoclipe, realizado por Pedro Luz e Lobos, foi feita no Cine-Teatro Turim, um novo espaço cultural em Benfica, Lisboa.



Como amar a grande arte feita por péssimas pessoas



É uma contrariedade que afeta os apreciadores de arte. O ato horrível perturba a grande obra. O que fazer com os trabalhos de artistas que, no campo da humanidade e das relações pessoais e sociais, são o contrário de talentosos? Podemos amar a obra de Roman Polanski, Michael Jackson, Hemingway ou Picasso? Deveríamos amá-la? Haverá uma «dispensa» especial para os génios? O que torna uma mulher artista um monstro? E o que deveríamos fazer com a beleza e os nossos sentimentos contraditórios em relação a ela?

É sobre estas perguntas que Claire Dederer se debruça no livro Monstros. O Dilema de uma Fã que a Quetzal faz chegar às livrarias a 31 de outubro, com tradução de Catarina Ferreira de Almeida. Um livro que explora a nossa relação com a monstruosidade do criador e a grandeza da sua obra. Uma indagação apaixonada, provocante, extremamente inteligente.

«Roman Polanski, Woody Allen, Bill Cosby, William Burroughs, Richard Wagner, Sid Vicious, V.S. Naipaul, Norman Mailer, Ezra Pound, Caravaggio. E quanto às mulheres? A lista torna-se de imediato muito mais hesitante: Anne Sexton? Joan Crawford? Sylvia Plath? Será que os maus-tratos autoinfligidos contam? Sim, talvez seja melhor regressar aos homens: Pablo Picasso, Miles Davis, Phil Spector. Acrescente o seu; acrescente um novo todas as semanas, todos os dias. Foram acusados de fazer ou dizer alguma coisa horrível, e também criaram alguma coisa magnífica. O ato horrível perturba a grande obra; não conseguimos ver, ouvir ou ler obras magníficas sem nos lembrarmos do ato horrível. Imersos no conhecimento da monstruosidade do criador, viramos-lhes as costas, cheios de asco. Ou não.»

Sobre a Autora

Claire Dederer nasceu em Seattle em 1967. É memorialista, ensaísta e crítica cultural. Escreveu para as publicações The Atlantic, Vogue, Slate e The Nation. É autora de Poser: My Life in Twenty-three Yoga Poses (de 2010) e Love and Trouble: A midlife Reckoning (de 2017). Monstros, que agora se publica na Quetzal, foi galardoado em 2023 com o prémio Los Angeles Times-Christopher Isherwood. Dederer é colaboradora regular de longa data do jornal The New York Times. Vive com a família em Seattle.

terça-feira, 29 de outubro de 2024

O homem revolto e a noite escura



Assírio & Alvim publica Eu Vi o Tempo Assassinar-me, a antologia que faltava da ímpar obra poética de Dylan Thomas.
 
Há quem diga que a verdadeira obra de Dylan Thomas está na inventividade com que compunha versos, mas é quase inegável que pouca tradição editorial lhe prestou a devida homenagem. Muito embora vários poetas se tenham reclamado, e reclamem ainda, devedores da sua poesia. Nesse sentido, esta antologia pretende colmatar esse vazio. Frederico Pedreira recolheu, traduziu e enquadrou a antologia Eu Vi o Tempo Assassinar-me, que percorre toda a carreira de Thomas, uma obra imensa que merece ser resgatada.

O livro já se encontra disponível online e nas livrarias.

Sobre o Autor

Dylan Thomas nasceu em Swansea, no País de Gales, a 27 de outubro de 1914. Aos dezassete anos começou a trabalhar como jornalista no South Wales Evening Post e pouco depois rumou a Londres, onde rapidamente se afirmou como um dos poetas líricos mais importantes da sua geração. A partir de 1934 lançou vários livros de poesia, que culminaram na publicação dos seus Collected Poems em 1952. Ao longo da vida foi também escrevendo contos, sendo o seu livro mais célebre o autobiográfico R etrato do Artista quando Jovem Cão, de 1940. Foi autor de guiões para filmes e de programas para a rádio, entre eles a peça radiofónica Under Milk Wood. Entre 1950 e 1953 fez quatro visitas aos EUA, na sequência de convites para conferências. A 9 de novembro de 1953, pouco depois do seu trigésimo nono aniversário, com uma saúde enfraquecida pelo alcoolismo, faleceu no quarto de hotel onde estava hospedado em Nova Iorque.

Mais de metade dos europeus jogam videojogos



Mais de metade (53%) dos europeus entre os 6 e os 64 anos jogam videojogos; mais de 40% dos jogadores são do sexo feminino e em média, os jogadores gastam 8,9 horas por semana a jogar, menos do que as 16,3 gastas nas redes sociais e do que as 24 a ver televisão e transmissões semelhantes. Estes são alguns dos factos presentes no relatório anual “All About Video Games – European Key Facts” desenvolvido pela Video Games Europe, associação europeia de editoras de videojogos, em conjunto com a European Games Developer Federation, associação europeia de produtores de videojogos. 

“Este estudo confirma a importância que os videojogos têm na vida dos europeus, tanto do ponto de vista dos jogadores, como do ponto de vista dos produtores, editoras e de todas as pessoas que trabalham na indústria. Mais interessante ainda é perceber que as mulheres têm um papel cada vez mais importante no setor, como jogadoras ou como parte da criação dos jogos e ainda a desmistificação de outras questões como o tempo passado a jogar, inferior, por exemplo ao gasto nas redes sociais” afirma Tiago Sousa, Diretor Geral da AEPDV - Associação de Empresas Produtoras e Distribuidoras de Videojogos. 

Uma indústria que vale mais de 25 mil milhões de euros
O estudo debruçou-se ainda sobre a indústria europeia dos videojogos, revelando que esta cresceu 5% para 25,7 mil milhões de euros de 2022 para 2023, confirmando a tendência de aumento de receitas que se verifica, pelo menos desde 2018. 

114 mil empregos 
O setor europeu dos videojogos emprega cerca de 114 mil pessoas, sendo 24,4% mulheres. Entre os cargos desempenhados, os mais comuns são nas áreas de tecnologia, design, criação, imagem e som e produção.

Videojogo responsável
O relatório comemora ainda os 20 anos do PEGI, o sistema pan-europeu de classificação etária de videojogos. Ele é usado em 40 países europeus, tem 2.600 empresas associadas, classificou 40.000 jogos e milhões de aplicações.

79% dos pais com filhos que jogam videojogos estão cientes dos rótulos de classificação etária PEGI, e 76% deles usam o rótulo PEGI para tomar uma decisão informada ao considerar comprar um videojogo para os seus filhos.

Exposição "Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário" no Museu Nacional de Etnologia



Inaugura hoje, pelas 18h30, no Museu Nacional de Etnologia a exposição “Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário. O Colonialismo Português em África: Mitos e Realidades”, que estará patente ao público na sua maior sala de exposições temporárias até 2 de novembro de 2025.

A Exposição, co-organizada pelo Museu Nacional de Etnologia (Museus e Monumentos de Portugal, E.P.E.) e o Centro de Estudos Sobre África e do Desenvolvimento (Instituto Superior de Economia e Gestão, UL), realiza-se no contexto da prioridade que o Museu confere ao estudo de proveniência das suas coleções extraeuropeias e da reflexão sobre o contexto colonial em que o museu foi fundado e procedeu à recolha das suas primeiras coleções, procurando o envolvimento do público e das comunidades na valorização e divulgação das suas próprias culturas.

Concebida e coordenada pela historiadora Isabel Castro Henriques, a Exposição visa apresentar as linhas de força do colonialismo português em África nos séculos XIX e XX. Tem como objetivos desconstruir os mitos criados pela ideologia colonial, descolonizar os imaginários portugueses e contribuir, de forma pedagógica e acessível, para uma renovação do conhecimento sobre a questão colonial portuguesa. 

Dois eixos centrais estruturam a narrativa da Exposição. O primeiro eixo organiza-se em painéis temáticos, nos quais texto e imagem se articulam, pondo em evidência as linhas de força do colonialismo português dos séculos XIX e XX, e dando a palavra ao conhecimento histórico. O segundo eixo pretende “fazer falar” as obras de arte africanas, como evidências materiais do pensamento e da cultura africanas, evidenciando a complexidade organizativa dos sistemas sociais e culturais destas sociedades, permitindo mostrar a criatividade, a vitalidade, a sabedoria, a racionalidade, a diversidade identitária e as competências africanas e contribuindo para evidenciar e desconstruir a natureza falsificadora dos mitos coloniais portugueses. 

Este segundo eixo da Exposição é constituído por uma seleção de 139 obras, repartidas entre coleções do Museu Nacional de Etnologia, incluindo algumas peças em depósito da Fundação Calouste Gulbenkian e do colecionador Francisco Capelo, e obras de arte africana contemporânea dos artistas Lívio de Morais, Hilaire Balu Kuyangiko e Mónica de Miranda.

Realizada no âmbito das Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, este projeto resulta das pesquisas desenvolvidas pela equipa de cerca de trinta investigadores que nele colaboraram, tendo igualmente contado com o indispensável contributo de muitas entidades, nacionais e estrangeiras, que cederam a profusa documentação iconográfica apresentada nos painéis explicativos em torno dos quais se desenvolve a narrativa da exposição.

A Comissão Executiva da Exposição é presidida por Isabel Castro Henriques e integrada por Inocência Mata, Joana Pereira Leite, João Moreira da Silva, Luca Fazzini e Mariana Castro Henriques, e a sua Comissão Científica, igualmente presidida por Isabel Castro Henriques, é constituída por 20 elementos, entre os quais António Pinto Ribeiro, Aurora Almada Santos, Elsa Peralta, Isabel do Carmo e José Neves. 

A museografia, instalação e apresentação ao público da totalidade das obras das coleções do Museu Nacional de Etnologia foi assegurada pela própria equipa do Museu, que igualmente assegurou a produção da exposição, com a colaboração da equipa da Museus e Monumentos de Portugal, E.P.E.  

De entre o programa paralelo a desenvolver entre 2024 e 2025 no âmbito deste projeto, destaca-se a realização de exposição itinerante, de caráter exclusivamente documental, que circulará por escolas e centros culturais em Portugal, assim como em diversos espaços de língua portuguesa, em África e no Brasil. Ainda em 2024 terá início, no âmbito desse programa paralelo, o ciclo Cinema e Descolonização, com projeções de filmes relacionados com a realidade pós-colonial, a decorrer no ISEG e no Museu  Nacional de Etnologia, encontrando-se prevista a realização de outras ações de caráter científico, nomeadamente Conferências e Colóquios, também em parceria com outras entidades.

A realização da exposição é acompanhada pela edição de livro homónimo, publicado pelas Edições Colibri, em cujas 344 páginas os c. de trinta investigadores que colaboraram neste projeto desenvolvem os vários temas abordados na exposição.  

Como a Inteligência Artificial está a redefinir o nosso mundo e o futuro do trabalho



Ethan Mollick revela como dominar a colaboração com máquinas inteligentes pode ser a chave para um futuro mais humano e produtivo. O autor participará amanhã, dia 25, nas Conferências do Estoril onde irá abordar o potencial das ferramentas IA, enquanto preservamos e enaltecemos as qualidades humanas.  

A revolução digital atingiu um novo patamar. As ferramentas de Inteligência Artificial (IA) já não são meros auxiliares técnicos – tornaram-se nossos colegas de trabalho, e estão a transformar radicalmente a forma como vivemos, trabalhamos e aprendemos.
Em Co-Inteligência, Ethan Mollick, professor da prestigiada Wharton School e especialista mundial em IA, explora este novo paradigma, convidando-nos a compreender e a abraçar o poder e os desafios de trabalhar em parceria com máquinas “inteligentes”.

Neste livro inovador, Mollick não só apresenta uma visão otimista sobre o futuro da IA, mas também uma abordagem prática. Através de exemplos reais e reveladores, o autor mostra como empresas e instituições educacionais estão a usar a IA para otimizar processos, aumentar a criatividade e reinventar o trabalho humano. Em vez de se ter receio da IA, Mollick argumenta que devemos aprender a dominá-la e a colaborar com ela – não como uma ameaça, mas como uma oportunidade para multiplicar as nossas capacidades.

Co-Inteligência destaca o potencial desta nova era, mas também coloca questões cruciais: como podemos assegurar que a IA melhora a sociedade sem comprometer o nosso papel humano? Como evitamos que estas poderosas ferramentas ditem as regras?

Este livro, editado pela Ideias de Ler , destina-se a qualquer pessoa que queira compreender o impacto e o potencial da IA no seu dia a dia, e poderá também ser uma poderosa ferramenta tanto para profissionais e estudantes das mais variadas áreas – da Gestão e Liderança à Educação, passando pelo Marketing, pelos Recursos Humanos e até pela Arte.

Sobre o Autor

Ethan Mollick é professor de gestão na Wharton School, em Filadélfia, Pennsylvania, onde vive, e especializou-se em empreendedorismo e inovação. Tem artigos científicos publicados em diversos meios de comunicação, como Forbes, New York Times e Wall Street Journal. É criador de inúmeros jogos educacionais das mais variadas temáticas.

"Marilyn, Por Trás do Espelho" no Teatro da Trindade



No dia 14 de novembro, estreia na Sala Estúdio do Teatro da Trindade INATEL “Marilyn, Por Trás do Espelho”, com ideia, texto e interpretação da atriz brasileira Anna Sant’Ana. Depois de dois anos em digressão pelo Brasil, o espetáculo que retrata a vida de Marilyn Monroe chega a Portugal. Com encenação da portuguesa Ana Isabel Augusto, o monólogo estará em cena até 22 de dezembro.

A partir de um lado menos conhecido da estrela de Hollywood, “Marilyn, Por Trás do Espelho” desafia a uma reflexão sobre a solidão, a depressão e o papel da mulher, temas que continuam a merecer atenção e discussão nos dias de hoje. Percorrendo vários episódios da biografia de Marilyn Monroe, o espetáculo reinterpreta também momentos inesquecíveis, como o “Happy Birthday” para o Presidente John Kennedy ou a famosa cena do vestido branco flutuante do filme “O Pecado Mora ao Lado”.

Anna Sant’Ana estreou “Marilyn, Por Trás do Espelho” no dia 4 de agosto de 2022, no Rio de Janeiro, data em que se completaram 60 anos da morte de Marilyn Monroe. Desde então, percorreu várias cidades brasileiras e arrecadou o Prémio Cenym 2022 nas categorias de Melhor Monólogo e Melhor Texto Original.

“Este trabalho nasceu a partir de uma pesquisa que iniciei em 2010, por conta de dois espetáculos que fiz e em que tive de estudar cenas da Marilyn. Nasceu aí o desejo de fazer uma pesquisa mais aprofundada. Mergulhei então em livros, filmes e reportagens sobre a vida dela”, explica Anna Sant’Ana. A atriz, que também idealizou o projeto, reflete: “Percebi que atrás de uma artista tão controversa, considerada um sex symbol, estava uma mulher como qualquer uma de nós, que tinha medos, inseguranças, frustrações. Sempre rodeada de pessoas que a idolatravam, a Marilyn vivia, na realidade, em solidão.”

“Marilyn, Por Trás do Espelho” estará em cena na Sala Estúdio do Teatro da Trindade INATEL, de 14 de novembro a 22 de dezembro, no horário de 4.ª a domingo, às 19h.

Arte marroquina no feminino - Exposição reúne 5 artistas marroquinas de várias gerações



Malika Agueznay, Najia Mehadji, Ghizlane Agzenaï, Madiha Sebbani, Rahma Lhoussig são as cinco artistas que dão a conhecer os seus trabalhos em “RAÍZES E HORIZONTES: ARTE MARROQUINA NO FEMININO”, convidando à descoberta da arte contemporânea de Marrocos através da apresentação de obras – serigrafias, gravuras e fotografias - inspiradas no legado patrimonial e cultural do seu país de origem.

Organizada no âmbito da cooperação cultural entre o Centro Português de Serigrafia (CPS) e a Embaixada do Reino de Marrocos em Portugal, esta exposição vai estar patente de 9 a 21 de novembro, na Galeria do CPS no Centro Cultural de Belém.



O projeto “RAÍZES E HORIZONTES: ARTE MARROQUINA NO FEMININO” nasceu com o propósito de dar palco a um núcleo discreto, mas fascinante, de mulheres artistas marroquinas que estão a deixar uma marca indelével no cenário artístico internacional.

Para isso, e a convite do CPS, cada artista desenvolveu o seu projeto, inspirado nas experiências e vivências pessoais, utilizando as técnicas existentes no atelier CPS que deram lugar a um invulgar conjunto de admiráveis edições de Obra Gráfica Original. Edições estas que simbolizam o testemunho vivo das suas Raízes e Horizontes, da Arte Marroquina, no Feminino.

Estas artistas, de gerações diferentes, apesar de terem percursos distintos, testemunham o interesse por um profundo legado patrimonial e cultural pelas tradições ancestrais dos seus antepassados. Esse vínculo reflete-se nas obras de Malika Agueznay, Najia Mehadji e Ghizlane Agzenaï, que combinam a caligrafia islâmica com motivos florais, vegetais e geométricos; ou de Madiha Sebbani, Rahma Lhoussig e também aqui Najia Mehadji, que optam por abordar temas que refletem questões de caráter social como a globalização, a cidadania e a identidade feminina árabe.

Sem renunciar o seu vasto património secular da arte popular, a cultura marroquina tem ressurgido, nas últimas décadas, através de artistas que reinventam esse legado, criando projetos inovadores e livres de restrições. Esta exposição é mais uma prova disso!

O CPS vai também expor estas obras na FIG Bilbao - Feira Internacional de Gravura e Arte sobre Papel, que tem lugar de 28 de novembro a 1 de dezembro. Este ano, Marrocos é o país convidado deste evento.

segunda-feira, 28 de outubro de 2024

As "Mil e Uma Vezes" de Ricardo Boavida agora em vídeo



Após a edição de “O Fim”, o single de estreia de Ricardo Boavida no passado dia 14 de Junho surge agora “Mil e Uma Vezes” o seu segundo single que explora uma nova sonoridade.

“Mil e Uma Vezes” é uma canção emocional que mergulha nas dúvidas e incertezas de um relacionamento. A música aborda o desafio de equilibrar os desejos individuais com os compromissos de um amor profundo, questionando se vale a pena lutar por um futuro a dois quando as escolhas são dolorosas e difíceis. 

A letra sincera e emotiva reflete a luta interna de decidir entre seguir sozinho ou continuar a partilhar a vida com quem se ama. A vulnerabilidade do artista transparece na vontade de permanecer ao lado de alguém que, apesar de todas as dificuldades, continua a ser a escolha do seu coração. 

Este novo tema prepara o terreno para um projeto mais amplo, que será lançado em breve.



"Tempestade em Washington": um vislumbre aterrador dos que acompanham Trump



A Filmin estreia em exclusivo, no dia 31 de outubro, o documentário atual Tempestade em Washington, de Christoffer Guldbrandsen, a história de um homem sinistro que acaba com um assalto ao Capitólio. Ele é Roger Stone, o arquiteto da campanha de desinformação de Donald Trump.

Roger Stone, o conselheiro vitalício de Trump, é um mestre de marionetas enredado nas suas próprias cordas neste documentário que capta a toxicidade, a duplicidade e a franqueza que fazem de Stone uma figura tão influente e perigosa na paisagem política dos EUA. Stone e o seu grupo gerem a política presidencial como se fosse o seu próprio jogo privado.

Mas não estamos a falar de um sofisticado jogo de xadrez, como nos querem fazer crer, mas sim de algo semelhante a um Monopólio para crianças, em que a única certeza é que Roger Stone sai sempre da prisão de graça. 

EUA, 6 de janeiro de 2021. Os congressistas norte-americanos estão reunidos no Parlamento, no Capitólio, prestes a aprovar o resultado das eleições e a declarar Joe Biden como vencedor. A menos de um quilómetro de distância, Donald Trump incita a multidão a marchar em direção ao Capitólio. Poucas horas depois, 5 pessoas são mortas e 141 feridas. Com o padrinho político de Trump, Roger Stone, como personagem central, o filme documenta como o período presidencial de Trump teve de encontrar o seu ponto final lógico com A Tempestade no Capitólio.

O realizador propôs-se seguir o movimento “Make America Great Again” e acaba por ser uma testemunha próxima dos acontecimentos históricos no centro da democracia americana.



Bodhi apresenta video do primeiro avanço do disco a ser editado em Novembro



Fake Positive People é o primeiro single a ser lançado do disco "The Beauty of Degraded Media" a ser editado no dia 15 de Novembro. Apesar de ter sido a primeira escolha, este tema foi o último tema a ser composto e gravado. Por isso para Paulo Jacob: "(o tema) mantém, ainda, aquela energia de "caçula" e aborda uma temática que me apraz: a hipocrisia (o que é hipócrita da minha parte)."

BODHI, banda formada por Paulo Jacob em 1995, sempre se destacou pela sua capacidade de cruzar influências e géneros. Com a energia do indie rock, a sensibilidade melódica, e uma abordagem musical marcada pelo caos controlado, o grupo já havia deixado a sua marca no panorama musical português com o lançamento do EP "The Haunted Sessions" (1998) e do seu primeiro álbum de longa duração em 2001. 



Quem são os Bodhi

A banda, formada por Paulo Jacob, deu os primeiros passos em finais de 1995, participando no primeiro festival Sempre no ar, promovido pela Rádio Universidade de Coimbra (RUC).

A gravação de uma maqueta ultrapassa todas as expectativas e resulta num micro mediatismo fomentado pelos apoios da RUC e FM Radical (este último levando a banda aos tops de airplay da estação, ao lado de nomes internacionais como U2 e Offspring).

Em 1996 arrecadam o primeiro prémio na segunda edição do mesmo festival e, resultado disso, os BODHI registam o seu primeiro trabalho discográfico. Entre dois anos de azares de estúdio, problemas financeiros, monumentais concertos, cursos universitários, participações especiais (Miguel Guedes - Blind Zero, Rui Duarte dos Ramp) e muita distorção, o disco é concluído e a edição levada a cabo no ano de 1998.

The Haunted Sessions - EP (o título não poderia ser mais irónico!) recebe críticas favoráveis de toda a imprensa musical portuguesa, elogiando a sensibilidade melódica e a simplicidade das canções. O tema Sue's Side Story extraído do EP viria mais tarde a integrar a banda sonora da curta-metragem Respirar (debaixo d'água) de António Ferreira.

A 24 de Setembro de 2001 (data escolhida como forma de homenagear a banda responsável pela formação do projecto: os Nirvana!) seria editado pela Lux Records o primeiro longa duração dos BODHI. Um disco marcado pela heterogeneidade de estilos, pelo cinismo e causticidade das letras, por uma perspectiva estrutural antitética de caos/ordem e, acima de tudo, não fugindo aos seus princípios, pela sensibilidade melódica. O álbum contava com as participações especiais de Helder Bruno, Sérgio Costa e Marco Henriques (Belle Chase Hotel), Rodrigo Gomes, João Borges e de John Adrian Coburn (a.k.a. Le Petit Prince).
Na altura a banda contava na sua formação com Rodrigo Antunes no baixo, Nuno Leite na guitarra, Cândido Jacob na bateria e Paulo Jacob na guitarra e voz.

Os Bodhi assumem influências directas de: Guided by Voices, Captain Beefheart, Sebadoh, Built to Spill, Beck, Nirvana, Serge Gainsbourg, Beat Happening, Pussy Galore, Beatles, Make Up, Air, Sonic Youth, Atari Teenage Riot e Soulwax.

Em 2003, Paulo Jacob inicia as gravações de um novo disco nos estúdios Mastermix em Tentúgal. Pelo estúdio passam João Baptista (Belle Chase Hotel) que grava o seu baixo inconfundível em oito canções e também Rodrigo Queirós que regista violinos em quatro canções. Tudo o resto foi gravado por Paulo Jacob num disco que ficaria enfiado na gaveta durante largos anos.

Em 2020, o confinamento provocado pela pandemia Covid-19 levou Paulo Jacob a re-ouvir as gravações de 2003 e decidir encerrar esse capítulo. João Rui (aka John Mercy) misturou o disco que finalmente, 21 anos depois, será editado pela Lux Records.

Apresentação de «História Global da Literatura Portuguesa» no El Corte Inglés



No próximo dia 31 de outubro, quinta-feira, pelas 18h30, será apresentado na Sala Âmbito Cultural (piso 6) do El Corte Inglés de Lisboa o livro História Global da Literatura Portuguesa, uma obra pioneira dirigida por Annabela Rita, Isabel Ponce de Leão, José Eduardo Franco e Miguel Real. A apresentação estará a cargo de António Carlos Cortez e de Isabel Alçada. 

Um exercício de pesquisa e sistematização de conhecimento inovador, História Global da Literatura Portuguesa aborda a história literária de Portugal à luz da recente disciplina da História Global, inserindo-a num novo paradigma que se pretende globalizante. 

Sob a coordenação de Carlos F. Clamote Carreto, Isabel Morujão, Micaela Ramon, Maria Luísa Malato, Luísa Paolinelli, Dionísio Vila Maior e Maria do Carmo Cardoso Mendes, os 100 autores foram responsáveis por criar uma centena de verbetes, divididos por sete capítulos ou «idades» e organizados por ordem cronológica, que falam sobre correntes e autores que, de algum modo, marcaram a longa história da literatura, mantendo sempre a harmonia entre o local e o global.

Uma obra de formato inédito no mundo lusófono, História Global da Literatura Portuguesa afasta-se da narrativa tradicional, apresentando um discurso polifónico, que pretende fazer refletir. Nas palavras dos quatro diretores: «(…) dando resposta à inevitável globalização adversa ao isolamento, conscientes das suas vantagens, mas também dos seus perigos, queremos a literatura portuguesa inserida no novo paradigma de uma cartografia globalizante».



A obra chegou às livrarias a 17 de outubro. Será também apresentada em Coimbra, a 12 de novembro, na Estação Elevatória de Coimbra - Biblioteca Carlos Fiolhais, por Francisco José Viegas e com presidência do Professor Carlos Fiolhais.

Teatro Ibérico apresenta programação inovadora no último trimestre



Por ocasião do seu 44º aniversário, que acontece a 11 de Novembro, o Teatro Ibérico além da sua programação habitual, destaca o ciclo programático intitulado Janelas da Cidade, que convida o público a olhar além das fronteiras de Lisboa e refletir sobre si mesmo. Com uma programação diversificada que inclui teatro, música e formações, o Teatro Ibérico afirma-se como um espaço cultural que acolhe artistas de todo o país e revela o que se faz fora de Lisboa.  

As atividades previstas abordam temas atuais e relevantes, como a solidão e desumanização de corpos brutalizados, o papel da mulher na sociedade e as expectativas criadas sobre si (e às vezes por si), o lugar da mulher na criação artística, a democracia e os perigos que a colocam constantemente em risco, a violência como impulso primitivo do ser humano e a fetichização do sofrimento, a noção e o medo do ridículo, convidando o público a fazer uma reflexão interior sobre si e a sociedade em que se insere.

Assumindo-se como, o espaço cultural em Lisboa que também pode ser casa de artistas de vários pontos do país, Janelas da Cidade apresenta espetáculos de teatro, música e formações, levantando um pouco a cortina para mostrar o que se faz fora de Lisboa.

No primeiro dia de novembro, temos O Lado de Dentro, um concerto intimista a duas vozes, Mariana Correia e Joana Ricardo, um violoncelo, um adufe e um bombo. Através da música tradicional, o cancioneiro português e temas originais, este espetáculo conta histórias no feminino, num momento de comunhão entre duas amigas.



De 22 a 24 de novembro, Verde, do Projecto Ruínas, a peça de teatro explora um ecossistema intoxicado e falhado, personagens expostas à violência imagética e linguística e a narrativas do sofrimento, quando uma jovem atleta comunica com um miúdo suicida através da internet, enquanto é acossada pelo seu treinador. 

No espectáculo Albano, a 7 e 8 de Dezembro, Rui Paixão questiona o seu lugar enquanto palhaço. Assumindo que noção e medo do ridículo todos temos, Rui Paixão confronta o espetador com imagens estereotipadas e que fazem parte do nosso imaginário quando falamos de palhaços. Aliada a este espetáculo, está também previsto o workshop “Eis um Urso. Agora devem fazê-lo rir!”, lecionado pelo próprio, direcionado a profissionais do espetáculo.

Até dezembro, o Teatro Ibérico desenvolverá o curso Teatro em Comunidade, gratuito, que conta com o apoio da Junta de Freguesia do Beato. Sob orientação de Rita Costa, directora artística do Teatro Ibérico, este curso surge como forma de aproximar a comunidade ao Teatro.

Tendo em conta o programa de acessibilidade que tem vindo a ser desenvolvido pelo Teatro Ibérico, o ciclo Janelas da Cidade foi pensado para ser acessível, com a implementação de um projeto-piloto em Portugal, os Sopradores de Imagens. Este programa permite às pessoas cegas e com baixa visão aceder a um evento cultural à sua escolha, sempre que o desejarem, graças a um mediador voluntário que descreve e sopra aos ouvidos destes espectadores os elementos visuais durante um espetáculo.
Estão também previstas sessões com ILGP para o espetáculo Verde.

O Teatro Ibérico com 40 anos tem uma programação diferenciada, arrojada, multidisciplinar e contemporânea, ganhou também com a nova zona ribeirinha, e é também um dos principais espaços culturais da zona oriental da cidade. O Teatro Ibérico assume-se como um espaço de encontro, debate, reflexão e exploração artística, na zona mais efervescente da capital.

O romance proibido de Nélida Piñon



A Casa da Paixão, de Nélida Piñon, não é um livro para pessoas sensíveis. Sobre ele, disse Carlos Drummond de Andrade: «Que força de raiz em A Casa da Paixão, que esplendor de vida impetuosa e gritando por todas as palavras!».

Esta é a história de Marta, a jovem protagonista, que vive entre o desejo incestuoso do pai e uma ama submissa, num meio natural que é espaço de libertação, mas também de luta contra o ambiente sufocante da casa paterna. Quando chega Jerônimo, o pretendente escolhido pelo pai para a subjugar à sua vontade, grandes mudanças se avizinham.

Publicado pela primeira vez em 1972, em plena ditadura militar no Brasil, A Casa da Paixão marcou pela forma como trata a sexualidade feminina. Um livro «livre», um livro-desafio, num país «sufocado por um regime de terror». Foi proibido logo após a sua publicação, só regressando às livrarias algum tempo depois.

 Nas palavras de Inês Pedrosa, que assina o prefácio da primeira edição em Portugal, pela Temas e Debates, A Casa da Paixão é «um romance destemidamente erótico e sem biombos sentimentais. Um romance que faz da língua portuguesa uma experiência libidinosa. Um romance que pega no registo da narrativa clássica – introdução, desenvolvimento e clímax – para o fazer explodir, e, explodindo, recomeçar a pensar».



A Casa da Paixão chegou às livrarias a 3 de outubro. No próximo dia 6 de novembro, quarta-feira, pelas 18h30, será apresentado na Sala Âmbito Cultural (piso 6) do El Corte Inglés de Lisboa o livro A Casa da Paixão, de Nélida Piñon. A apresentação estará a cargo de Inês Pedrosa.

Sobre a Autora

Nélida Piñon (Rio de Janeiro, 1937 – Lisboa, 2022). Nascida numa família originária da Galiza, formou-se em Jornalismo em 1956 na Pontíficia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Professora catedrática da Universidade de Miami desde 1990 e doutor honoris causa das universidades de Santiago de Compostela, Rutgers e Montreal, entre outras, foi a primeira mulher a presidir à Academia Brasileira de Letras em 1996. Em 2004 tornou-se membro da Academia das Ciências de Lisboa. A sua extensa produção literária, traduzida em diversas línguas, foi distinguida com numerosos galardões, entre os quais o Prémio Walmap (1969); o Prémio Mário de Andrade (1972); o Prémio Internacional Juan Rulfo de Literatura Latino-Americana e do Caribe (1995); o Prémio da Associação Paulista dos Críticos de Arte e o Prémio Ficção Pen Clube (ambos em 1985); o Prémio Iberoamericano de Narrativa Jorge Isaacs (2001); o Prémio Rosalía de Castro (2002); o Prémio Internacional Menéndez Pelayo (2003); o Prémio Jabuti para o melhor romance (2005) por Vozes do Deserto; e o Prémio Literário Casa de las Americas (2010) por Aprendiz de Homero. Em 2005, recebeu o importante Prémio Príncipe das Astúrias das Letras pelo conjunto da sua obra, o primeiro escritor de língua portuguesa a consegui-lo. Em 2015, recebeu o Prémio El Ojo Crítico Iberoamericano, concedido pela Rádio Nacional de Espanha. 


sexta-feira, 25 de outubro de 2024

Uma nova experiência do passado – a colaboração Mercedes-Benz x Moncler por NIGO



No salão The City of Genius em Xangai, a Mercedes-Benz e a Moncler deram o próximo passo ousado na sua colaboração. Juntamente com o lançamento da campanha da marca, “Past Forward. Where the Future is Driven by the Past”, os parceiros revelaram uma peça de arte única, o “Projeto Classe G Passado II Futuro”, por NIGO. Baseia-se num Classe G dos anos 90 que foi completamente restaurado. NIGO reformulou inúmeros elementos de design no interior e no exterior para reavivar o design e trazê-lo para a paisagem cultural do presente. O Classe G Passado II Futuro é um novo modelo do Classe G com uma edição limitada de apenas 20 exemplares e é inspirado na obra de arte. Na exposição, o público teve também uma antevisão da nova coleção de moda urbana e neutra da Moncler, concebida pela Mercedes-Benz e pela Moncler em conjunto com NIGO. Tanto o Classe G de edição limitada como a coleção cápsula serão lançados em abril de 2025. Além da Mercedes-Benz e de NIGO, o evento de Xangai recebeu ainda vários outros artistas, que apresentaram as suas próprias colaborações com a Moncler: A$AP Rocky e Willow Smith, Edward Enninful (OBE), FRGMT de Hiroshi Fujiwara, Gilga Farm de Donald Glover, LuLu Li e Palm Angels. Além do alinhamento do Moncler Genius 2024, foram apresentados desfiles especiais de Rick Owens e Jil Sander.

Peça de arte Projeto Classe G Passado II Futuro por NIGO
A criação de NIGO é a segunda peça de arte a surgir da colaboração entre a Mercedes-Benz e a Moncler. Tal como o PROJECT MONDO G, lançado na exposição “The Art of Genius” da Moncler, em Londres, em fevereiro de 2023, esta peça de arte une a estética distintamente acolchoada do casaco Moncler com o inconfundível carácter arrojado do Classe G. Medindo 4,5 metros de comprimento, 1,9 metros de largura e 2,0 metros de altura, a peça de arte apresenta uma paleta de cores contemporânea minimalista e mate de dois tons em verde azeitona e cinzento, que é compensada por detalhes exteriores atraentes em preto e dourado. As linhas simples do clássico Classe G cabriolet conferem-lhe uma atitude contemporânea. A funcionalidade e os elementos de design característicos do Classe G são mantidos e reinterpretados. Estes incluem a icónica roda sobressalente na porta traseira, jantes em aço preto com o design dos anos 90, um para-brisas rebatível e um depósito de combustível dourado. O interior também foi reformulado. Entre outros elementos, o entusiasta do Classe G Devon Turnbull – conhecido pelas suas instalações de áudio envolvente – concebeu um sistema de som que se enquadra perfeitamente no conceito do veículo, tanto técnica como visualmente. As "boom boxes" de música são montadas na articulação superior descapotável e - tal como todo o tejadilho e as colunas - podem ser removidas. O padrão axadrezado dos estofos dos bancos é uma interpretação de um elemento de design típico dos modelos antigos do Classe G.  Os detalhes em laranja e dourado estabelecem paralelos com a coleção de moda colaborativa da Mercedes-Benz, Moncler e NIGO.

Mercedes-Benz Classe G Passado II Futuro de edição limitada
Tanto o Classe G de edição limitada como a coleção cápsula são os primeiros produtos da colaboração disponíveis para compra. Como momento culminante do 45º aniversário do Classe G, a nova edição mostra como este ícone da marca continua a ser intemporal e como se adapta de forma competente aos estilos de vida contemporâneos. O Mercedes-Benz Classe G Passado II Futuro faz referência à obra de arte única de NIGO e baseia-se no novo G 450 d (consumo de energia em ciclo combinado: 10,0-8,7 l/100 km | emissões de CO₂ em ciclo combinado: 261-227 g/km | classe de emissões de CO₂: G)[1] e o novo G 500 (consumo de energia em ciclo combinado: 12,3-10,9 l/100 km | emissões de CO₂ em ciclo combinado: 281-248 g/km | classe de emissões de CO₂: G)1.  Tem uma pintura exterior em dois tons de verde e cinzento, os estofos axadrezados típicos do Classe G e uma roda sobressalente instalada na traseira com o logótipo da colaboração na sua cobertura. Os pormenores exteriores em preto incluem as molduras dos vidros, as jantes de liga leve e a proteção do para-choques de assinatura ao longo de todo o comprimento dos flancos. Esta última apresenta a inscrição Past II Future. No interior, esta inscrição pode ser encontrada na pega auxiliar. Na consola central, está inscrito o número de série limitada “1 de 20” do veículo. Os 20 veículos serão entregues aos clientes em abril de 2025.

A coleção cápsula
A coleção de moda, neutra em termos de género, incorpora influências dos anos 90 com elementos contemporâneos de estilo de rua. Após a antevisão do desfile “The City of Genius”, as peças apresentadas serão reduzidas a uma coleção cápsula que estará disponível para compra a partir de abril de 2025. A coleção consistirá principalmente em casacos de recordação e universitários, camisolas com capuz, camisas de xadrez e bermudas, bem como casacos leves de penas e de campo, parkas e corta-ventos com um aspeto vintage. A paleta de cores é clássica: o azul, o preto, o verde e o branco dominam – complementados por toques de laranja. Muitas das peças de vestuário apresentam estampados elaborados que combinam fotografias de arquivo dos parceiros de colaboração. Os casacos e as calças são fabricados em ganga crua, com uma exceção: um casaco de cetim que combina o idioma de design e os logótipos de ambas as marcas. O casaco capta o espírito da colaboração, especialmente em combinação com as camisas axadrezadas cinzentas.

Campanha da marca “Past Forward. Where the Future is Driven by the Past”
A ligação inquebrável entre o passado e o futuro reflete-se na campanha da marca que acompanha este próximo passo na colaboração Mercedes-Benz x Moncler – em conjunto com NIGO e o fotógrafo Thibaut Grevet. Com o lema, “Past Forward. Where the Future is Driven by the Past”, a campanha revela a evolução da colaboração desde um cosmos imaginário até à sua chegada à vida metropolitana. Um telhado de uma cidade simboliza o aspeto e o ambiente urbano da campanha. As superfícies metálicas angulares do telhado constituem o cenário perfeito para apresentar a coleção de vestuário urbano dos parceiros Mercedes-Benz, Moncler e NIGO. O objetivo da campanha visa realçar o tema abrangente da inspiração no passado, aproveitando a criatividade e traduzindo-a em algo novo. A campanha global será lançada nos respetivos sítios Web e canais de redes sociais de cada marca. Além do filme principal da campanha, um vídeo de making-of realizado por Theodor Guelat fornece uma visão mais próxima, nos bastidores, da colaboração com a NIGO.