Esta semana dentre as várias estreias de cinema nas salas nacionais o "Cultura e não Só" destaca as seguintes:
First Kill - Caça ao Homem
De forma a passar alguns momentos de maior intimidade com o filho, Will Beamon (Hayden Christensen) vai passar um fim-de-semana na cabana aonde foi, no passado, tantas vezes com o próprio pai. Tudo parece correr como o esperado até que, durante uma caçada, Will e o filho, Danny (Ty Shelton), testemunham uma troca de tiros entre dois homens no meio da floresta. Quando percebe que foram descobertos e que agora as suas vidas correm perigo, Will vê-se obrigado a usar a sua própria espingarda e matar um homem. Ao regressarem a casa, quando Will julga que estão ambos fora de perigo, descobre que o filho foi raptado por um dos sujeitos que encontrou no bosque e que entretanto escapou. Cheio de dúvidas sobre o que fazer, este pai desesperado tenta obedecer a todas as instruções que lhe são dadas. Tudo se complica quando Howell (Bruce Willis), um polícia que está a investigar o desaparecimento de Danny, começa a relacionar o rapto com um assalto recente a um banco.
Um "thriller" de acção realizado por Steven C. Miller ("Silent Night", "Extraction - Ameaça Global", "Saqueadores"), segundo um argumento de Nick Gordon.
It
A viver na pequena cidade de Derry, no Maine (EUA), um grupo de pré-adolescentes pouco populares forma O Clube dos Perdedores. A amizade e camaradagem entre eles é fundamental, uma vez que todos, sem excepção, são perseguidos pelos colegas de escola. Quando várias crianças desaparecem sem explicação, os habitantes de Derry ficam aterrorizados. As autoridades impõem recolher obrigatório e dão início a investigações. Sem que nenhum adulto se aperceba, as crianças do clube acabam por se ver perseguidas por um ser malévolo que, para as seduzir, assume a forma de palhaço. O que eles vêm a descobrir com as suas pesquisas é que a existência deste palhaço, assim como os seus assassinatos, remonta a séculos…
Um filme de terror realizado por Andy Muschietti ("Mamã"), segundo um argumento de Chase Palmer, Cary Fukunaga e Gary Dauberman. A história, sobre as vulnerabilidades e medos da infância, tem por base a primeira parte da obra homónima escrita, em 1986, por Stephen King – história que já fora transformada em série de televisão, em 1990.
Arranha-Céus
A história decorre numa Londres alternativa, ambientada nos 1970, onde um prédio futurista, criado por um arquitecto visionário, funciona como uma microcidade. Nesse edifício de 40 andares existem mil apartamentos, supermercados, escolas, ginásios e todo o tipo de serviços. Com o decorrer do tempo, os seus moradores começaram a isolar-se do resto do mundo, sem se aperceberam de que se transformaram numa comunidade à parte. Um dos habitantes é o Dr. Robert Laing. Mudou-se para um dos apartamentos após a morte da irmã e depara-se com algumas dificuldades em adaptar-se àquele mundo. Quando uma falha de energia faz parar os elevadores da torre, criam-se grupos distintos: os habitantes de baixo, os do meio e os de cima – sendo que quando mais alta é a posição da habitação, mais distinta é a posição social de quem lá mora. Tudo isso vai gerar choques, discordâncias e desentendimentos constantes, que rapidamente escalam para uma autêntica crise social.
Estreado no Festival de Cinema de Toronto (Canadá), esta é a adaptação cinematográfica da obra "High-Rise", o romance distópico escrito, em 1975, pelo britânico J. G. Ballard (1930-2009). A realização fica a cargo de Ben Wheatley ("Uma Lista a Abater"). O elenco inclui Tom Hiddleston, Jeremy Irons, Sienna Miller, Luke Evans e Elisabeth Moss.