sexta-feira, 17 de junho de 2016

Festival Cantabile de 15 a 20 de Setembro 2016


A 7.ª edição do Festival Cantabile estreia mundialmente a peça “Concerto para Viola e Orquestra” de António Pinho Vargas, criada especificamente para a directora artística do festival, Diemut Poppen. Destaque também para a presença em Portugal de solistas famosos como o contralto Gerhild Romberger, o trompetista Reinhold Friedrich e a violinista Isabelle Faust.

Já não se imagina por terras lusas o mês de Setembro sem Cantabile, o festival dedicado a uma abordagem especial da música de câmara, organizado pelo Goethe-Institut Portugal em parceria com a Fundação Calouste Gulbenkian, e que este ano apresenta a sua 7.ª edição.

Em 2016, o Cantabile apresenta quatro concertos a 15, 17, 18 e 20 de Setembro no Museu Arqueológico do Carmo, na Igreja de São Julião do Banco de Portugal, no Palácio de Queluz e por fim no Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian, dos quais se destaca a abordagem de várias peças de música sacra e a apresentação de grandes obras da música de câmara, assim como artistas cujo mérito, já reconhecido ou por revelar em Portugal, vão deixar marcas indeléveis pela história do festival.

Logo no dia 15 de Setembro, terá lugar o concerto de abertura do Festival Cantabile 2016, dedicado à música sacra, no Museu Arqueológico do Carmo, com a estreia mundial do Concerto para Viola e Orquestra que António Pinho Vargas compôs para a violetista e mentora do festival Cantabile, Diemut Poppen. A peça de 20 minutos do compositor português foi criada entre Novembro de 2015 e Maio de 2016. António Pinho Vargas procurou, nesta peça, responder à pergunta "o que é uma viola como instrumento solista?" Serão ainda interpretadas obras de Antonio Vivaldi, Georg Philipp Telemann, Toru Takemitsu, Johann Sebastian Bach e Georg Friedrich Händel. O valor de bilheteira angariado neste concerto reverterá para a Associação das Orquestras Sinfónicas Juvenis, a entidade gestora do projecto Orquestra Geração, para a aquisição de instrumentos musicais.


No dia 17 o Cantabile ruma ao Banco de Portugal para a Igreja de São Julião apresentar um concerto com obras de Johann Sebastian Bach, Eugène Ysaÿe, Wolfgang Amadeus Mozart, Luís Lopo e Ludwig van Beethoven, com Diemut Poppen na viola, Christel Lee no violino – o mais recente vencedor do Concurso internacional Sibelius - e Paulo Gaio Lima no violoncelo. No dia 18 segue para o esplendoroso Palácio de Queluz para um concerto inteiramente dedicado às obras para violino de Johann Sebastian Bach com a multipremiada violonista alemã, Isabelle Faust, concerto que também marca o início do ciclo Divino Sospiro, integrado na temporada de música do Palácio Nacional de Queluz, com direcção artística de Massimo Mazzeo.

Por fim, o Cantabile 2016 encerra com o concerto dedicado a obras de Franz Schubert, com o seu famoso quinteto para cordas com dois violoncelos, e Felix Mendelssohn Bartholdy, com o seu bem disposto  octeto, no Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian, que conta com a participação de solistas do festival (Christel Lee e Francisco Lima Santos no violino, Diemut Poppen e Anna Paliwoda na viola, e Ivan Monighetti e Paulo Gaio Lima no violoncelo) e solistas da Orquestra Gulbenkian (Maria Balbi no violino, Maria José Laginha no violino e Varoujan Bartikian no violoncelo).  

Para além dos concertos, o Cantabile 2016 apresenta um programa de masterclasses exclusivas, apoiado pela DaKapp Filming, que vão ter lugar no Goethe-Institut em Lisboa.