quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Estreias de cinema de 10 de Janeiro de 2019


Esta semana dentre as várias estreias de cinema nas salas nacionais o "Cultura e não Só" destaca as seguintes:



Astérix: O segredo da Poção Mágica

"Estamos no ano 50 antes de Cristo. Toda a Gália está ocupada pelos romanos... Toda? Não! Uma pequena aldeia habitada por irredutíveis gauleses resiste, ainda e sempre, ao invasor. E a vida não é fácil para guarnições de legionários romanos". Assim começam todas as aventuras de Astérix, o gaulês. Nesta, depois de sofrer uma queda aparatosa que poderia ter sido fatal, Panoramix, o grande druida da aldeia dos mais corajosos gauleses, percebe que é chegado o momento de encontrar um sucessor mais jovem a quem seja possível revelar o segredo da poção mágica. Porém, para assegurar que a receita não caia nas mãos erradas, a escolha não pode ser feita de ânimo leve. Por causa disso, o grande sábio decide fazer uma longa viagem por toda a Gália na companhia de Astérix e Obélix, dois dos mais fiéis e íntimos amigos.
Baseado nas divertidas personagens criadas pelos franceses René Goscinny e Albert Uderzo, uma comédia de animação realizada por Louis Clichy e Alexandre Astier, a dupla também responsável por “Astérix: O Domínio dos Deuses” (2014). 



Terra Franca

Depois de ter dado nas vistas com as curtas-metragens “Rhoma Acans” e “Balada de Um Batráquio” (que a transformou na mais jovem vencedora de sempre do Urso de Ouro, em Berlim),  a realizadora Leonor Teles assina a sua primeira longa documental, acompanhando a vida de Albertino Lobo, um pescador de Vila Franca de Xira, terra que a viu crescer, através de um ano inteiro. Estreado no Festival de Cinema du Rée, em Paris, onde recebeu o "Prix International de la Scam", “Terra Franca” fez também parte da competição oficial do DocLisboa. 



Uma Luta Desigual

A juíza Ruth Bader Ginsburg fez história em 1993, durante a presidência de Bill Clinton, ao torna-se a segunda mulher e primeira judia a ocupar um cargo no Supremo Tribunal de Justiça dos EUA. O seu percurso profissional, apesar de brilhante, foi pautado pelo esforço em superar uma tripla condicionante: o facto de ser mulher, mãe e judia. Muito devido a isso, dedicou-se a causas feministas, tendo sido cofundadora do projeto dos direitos das mulheres na União Americana pelas Liberdades Civis, durante os anos 1970. Já em Abril de 2015, foi eleita pela revista “Time” como uma das 100 personalidades mais influentes do mundo.
Escrito por Daniel Stiepleman, sobrinho da juíza, um drama biográfico assinado por Mimi Leder (“Favores em Cadeia”, “O Pacificador”, “Parceiros no Crime”). Com Felicity Jones como Ruth Bader Ginsburg, no elenco estão também Armie Hammer, Justin Theroux, Jack Reynor, Cailee Spaeny, Sam Waterston e Kathy Bates, entre outros.