No seu romance de estreia, Rachel Heng
aborda um tema que está na ordem do dia: a manipulação genética. Em
Imortalidade, a esperança média de vida ronda os 300 anos, contrastando
com aquilo que ainda é os nossos dias. Rachel Heng traça um retrato daquilo
que pode vir a ser o nosso futuro mais próximo, em que uma alimentação
rigorosa e a uma atividade física pensada em detalhe aliadas aos
extraordinários avanços genéticos constituem o cocktail perfeito. Se notícias
mais recentes já dão conta de alterações genéticas em embriões para os
dotar de resistência a vírus, Rachel Heng vai ainda mais longe. Mas irá assim
tão mais longe do que a realidade já auspicia ou de facto a perfeição genética
está a apenas um passo? Este romance, que faz abalar os cânones da
humanidade, apresenta uma ficção distópica que levanta algumas questões
provocadoras sobre a raça humana, a vida e a morte.
Nas livrarias a 11 de Janeiro.
Sobre a Autora
Rachel Heng nasceu e cresceu em Singapura e este é o seu romance de estreia. Depois de se licenciar em Literatura
Comparada e Sociedade pela Universidade de Columbia, trabalhou vários anos numa empresa financeira em Londres.
Atualmente reside em Austin, onde frequenta uma pós-graduação em Ficção e Guionismo no Michener Center for Writers
da Universidade do Texas. Os seus contos foram sempre muito aclamados pelas mais diversas publicações literárias,
nomeadamente por The Offing, Prairie Schooner, The Adroit Journal e The Minnesota Review. Assim, não surpreende que
também a sua ficção tenha sido bem recebida, recomendada e premiada com uma Menção Especial do Pushcart Prize e
com o Prairie Schooner's Jane Geske Award.