sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

"Agora e na Hora da Nossa Sorte" de Francisco Moita Flores



A Casa das Letras editou "Agora e na Hora da Nossa Sorte", o novo romance de Francisco Moita Flores. E se um dia lhe saísse o Euromilhões... mas o talão desaparecesse? Uma narrativa plena de suspense por onde passam a gastronomia e os cheiros do Alentejo.

Imagine que faz parte de um grupo de amigos que, todas as semanas, joga no Euromilhões. Instala-se a rotina e, de súbito, a aposta é premiada com 52 milhões de euros. Porém, passadas as primeiras horas de festejos, o grupo descobre que perdeu o talão. Ora foi isto que aconteceu a Clóvis, dono do Café Paris, e a mais cinco amigos que jogavam em sociedade. Foram ricos por uma hora e a fortuna esvaiu-se num esquecimento.

A história desenrola-se em Espuma do Mar, vilarejo da Costa Vicentina que reparte entre o mar e a agricultura, onde pontifica o Café Paris construído por Clóvis, sobre os escombros da antiga taberna do avô. O Diácono Ambró­sio é um dos apostadores. Fredo, o influencer, é outro. Assim como a enfermeira Ludovina, o engenheiro Marcelo, especializado em compra e venda de imobiliário, a médica Maria Clara e o professor Xavier, arquiteto e amante de mitologia grega.
Quando o desespero já pôs em franja os nervos dos apostadores, eis que um deles é assassinado. Espuma do Mar é sacudida por um alvoroço inaudito. Já ninguém tem dúvidas de que o desaparecimento dos 52 milhões de euros esconde um mistério que as páginas do novo romance de Francisco Moita Flores acabarão por esclarecer.

Sobre o Autor

Francisco Moita Flores é dos autores de língua portuguesa mais conhecido, quer pela sua obra literária: A Fúria das Vinhas, Segredos de Amor e Sangue, A Ope­reta dos Vadios, Mataram o Sidónio!, O Mensageiro do Rei, O Mistério do Caso de Campolide, Os Cães de Salazar, que deu origem à série O Atentado, e A Despedida de Ulisses, entre muitos outros títulos; quer pelos brilhantes traba­lhos para cinema e televisão, entre os quais se recordam A Ferreirinha, Ballet Rose, Alves dos Reis, O Processo dos Távora e O Bairro, além da adaptação de clássicos, nomeada­mente, de Eça de Queirós, Júlio Dinis e Aquilino Ribeiro.

Mestre na arte dos diálogos, dá corpo e alma às perso­nagens à medida que desenvolve a narrativa dramática, assumindo em cada romance a sua dimensão humanística e de intervenção cívica através de uma forma simples car­regada de duplo sentido.