A 3 de março, chega às livrarias portuguesas o livro
«Manipulação da Verdade», de Eric Frattini, no qual o jornalista e analista político
documenta e ilustra revelações surpreendentes referentes a operações de falsa
bandeira desde finais do século XIX até aos nossos dias.
De acordo com «Manipulação da Verdade», alguns dos acontecimentos mundiais
mais importantes de que as pessoas se recordam não aconteceram exatamente como
foram percecionados. Desde o incêndio no Reichstag ao que o autor conclui ter sido
um falso golpe de Estado na Turquia, em julho de 2016, Eric Frattini reflete sobre a
manipulação da opinião pública para a justificação de ações bélicas ou intervenções
duvidosas.
Entre o ataque a Pearl Harbor, o crescimento do regime totalitário alemão que espoletou a Segunda Guerra
Mundial, a intervenção dos Estados Unidos da América em Cuba e o falso cibercalifado do ISIS, «Manipulação da
Verdade» discorre sobre eventos vários ao longo das últimas décadas, todos relacionados com ataques, terrorismo
e armas de destruição maciça, entre outras dezenas de episódios históricos.
De acordo com o Coronel Pedro Baños, no prólogo do livro, operações de falsa bandeira “são operações encobertas
destinadas a culpar terceiros, (…) muito variadas, desde um atentado terrorista até um ataque efetuado por forças
militares, passando por atos de sabotagem e subversão”. Este ex-chefe de Contrainformação e Segurança do Corpo
do Exército Europeu de Estrasburgo afirma ainda sobre este tipo de manipulação: “trata-se de orientar a opinião
pública numa determinada direção, quase sempre relacionada com uma entrada num conflito bélico (…). A forma
mais frequente de conseguir essa mobilização dos cidadãos é através da demonização do inimigo (…). Para o
conseguir, é habitual recorrer à guerra psicológica e à manipulação das massas.”
Sobre o Autor
Eric Frattini foi correspondente no Médio Oriente e residiu em Beirute e Jerusalém. É autor
de mais de uma vintena de livros, entre os quais se contam Mossad: Os Carrascos do Kidon
e Hitler Morreu no Bunker?. A sua obra está traduzida para várias línguas e editada em 47
países. Em 2013, recebeu o II Prémio Nacional de Investigação Jornalística (Itália) pela sua
investigação do caso Vatileaks – trabalho que deu origem ao livro, já publicado em Portugal,
Os Abutres do Vaticano – e o Prémio Anual Strillaerischia (Itália) pelo seu trabalho como
correspondente no Afeganistão.
Realizador e guionista de dezenas de documentários de investigação para as principais
cadeias espanholas de televisão, colabora assiduamente em diferentes programas de rádio e TV. Ministra
frequentemente cursos e conferências sobre segurança e terrorismo islâmico a várias forças policiais, de segurança
e inteligência de Espanha, Grã-Bretanha, Portugal, Roménia e Estados Unidos.