Coração Mais Que
Perfeito, o primeiro romance de Sérgio Godinho, chega às
livrarias na sexta-feira, dia 24 de Fevereiro, publicado pela
Quetzal. A primeira apresentação do livro terá lugar no
festival literário Correntes d’Escritas, na Póvoa de Varzim,
no dia 25 de Fevereiro, às 17h30.
Depois de Vidadupla, que reúne um conjunto de contos, o
popular cantor e compositor, agudo cronista e bardo dos
últimos quarenta anos portugueses traz-nos o seu
primeiro romance, Coração Mais Que Perfeito.
O livro fala-nos de ilusões e de vidas perdidas, de amor,
teatro, família, literatura, sexo, sobrevivência – e de uma
paixão tão forte que atravessa a própria morte como um
coração em chamas.
«Uma caixinha torneada, daquelas com que os humanos
tentam fazer compreender a sua espécie às constelações
mais longínquas. Trívia, artes musicais e pictóricas,
ruídos tirados da natureza, de riachos, uma obra-prima
da literatura em várias línguas, objectos do dia-a-dia, um
bilhete para uma viagem romântica a dois, telemóveis
com carregador, um saca-rolhas e uma garrafa de vinho
jovem, e um preservativo, talvez o artefacto mais
intrigante para qualquer extraterrestre.»
Sérgio Godinho é um dos músicos portugueses mais
influentes dos últimos quarenta anos. Sobre si próprio
disse: «Não vivo se não criar, não crio se não viver. Essa balança incerta sempre foi a pedra de toque da minha vida.»
Sobre o Autor
Sérgio Godinho nasceu no Porto e aí viveu até aos vinte anos, altura em que saiu de Portugal.
Estudou Psicologia em Genève durante dois anos, antes de tomar a decisão «para a vida» de se
dedicar às artes. Foi ator de teatro e começou a exercitar a escrita de canções nos finais dos anos 60.
É de 1971 o seu primeiro álbum, Os Sobreviventes, seguido de mais vinte e sete até aos dias de hoje.
Sérgio Godinho é um dos músicos portugueses mais influentes dos últimos quarenta anos.
O seu percurso espelha, precisamente, essa poderosa interação entre a vida e a arte. Voz polifónica,
Sérgio Godinho levou frequentemente a sua escrita a outras paragens. Guiões de cinema (Kilas, o
Mau da Fita), peças de teatro (Eu Tu Ele Nós Vós Eles), séries de televisão, histórias infanto-juvenis
(O Pequeno Livro dos Medos), poesia (O Sangue por um Fio), crónicas (Caríssimas Quarenta Canções),
entre outros exemplos. Vida dupla, o seu primeiro livro de contos, é o capítulo anterior desse
estimulante itinerário pessoal.