Jorge Arrimar é um poeta que não para de escrever, escrever no lugar precário da poesia, mas um escrever enraizado numa terra fértil de amor.
O que se fundamenta como cerne nestes fragmentos poéticos é exatamente o amor: amor a uma cidade da qual o poeta partiu com uma cumplicidade fortemente estabelecida, amor aos instantes fugazes que continuam vivos e vividos nas rotas circulares, amor às pessoas, conhecidas e desconhecidas, mas que constituem todas o rosto da sua memória.