Arranca, a 30 de Janeiro, a segunda edição do IndieJúnior Allianz -Festival Internacional de Cinema Infantil e Juvenil do Porto. Realizado em parceria com a Câmara Municipal do Porto, o evento voltará a ocupar o Teatro Municipal Rivoli, a Biblioteca Municipal Almeida Garrett e o Cinema Trindade com uma proposta programática que junta cinema, oficinas, debates e outras actividades dedicadas ao público infantil e juvenil (familiar, escolar).
Até dia 4 de Fevereiro, o Porto poderá assistir a mais de 50 filmes, longas e curtas metragens, de produção recente que, cruzando os universos da animação, ficção e documentário, pretendem ser espaço primordial para a formação estético-cultural das crianças e dos jovens através da valorização do cinema enquanto experiência artística e lúdica. Uma experiência que envolve todo o universo da criança: desde o escolar, impresso nas temáticas dos filmes, em linha com os conteúdos escolares, até ao familiar, com a criação de sessões especiais de fim-de-semana para jovens dos 3 aos 90. Há ainda sessões exclusivas para escolas da área metropolitana da Invicta, que promoverão a circulação de mais de 2000 crianças pelas salas de cinema do festival.
Ao longo de seis dias, haverá sessões de cinema pensadas para diferentes faixas etárias (+3, +6, +9, +12, +13 e +16), assim como sessões programadas por Rui Reininho dos GNR, Ana Deus dos Três Tristes Tigres, e Carlos Tê, que, desafiados pelo festival, escolheram o mais significativo filme da sua infância. A programação de cinema completa-se, ainda, com escolhas de alunos de três escolas portuenses. Sob a coordenação dos seus professores e com o apoio do Serviço Educativo do Rivoli, uma turmas do pré-escolar do Liceu Francês, do 9º ano Colégio Luso-Francês e do secundário da Escola Profissional Bento de Jesus Caraça escolheram filmes a serem exibidos, num exercício que pretendeu desenvolver o seu espírito crítico e capacidade de avaliação.
Fora das salas de cinema, espaço ainda para uma exposição sobre animação para cinema e oficinas que ajudam as crianças a explorarem a sua imaginação na criação de histórias e personagens, jogam com as simetrias e assimetrias da natureza ou revelam as possibilidades do uso da sombra e da luz. Em campeonatos mais sérios, um debate dedicado à reflexão sobre questões de género e identidade sexual na infância e um workshop que abre espaço a uma conversa sobre o bullying e os desafios de crescer no século XXI.
Sem esquecer que são as crianças os principais júris deste festival, a elas compete a eleição do Grande Prémio do Público DoctorGummy, o festival é composto por uma competição internacional de curtas e longas metragens, avaliadas pelo Júri Oficial da Competição Internacional (composto por três personalidades do meio artístico) e o Júri Escolas (composto por cinco crianças/jovens de escolas portuenses).