Em noite de fado no Casino Estoril, agendada para amanhã a partir das 22 horas, Carmo Moniz Pereira e D. António de Noronha sobem ao palco do Lounge D acompanhados por Diogo Lucena Quadros e Bernardo Romão, nas guitarras, e Luis Roquette, na viola. A entrada é livre.
Com um registo intimista, Carmo Moniz Pereira e D. António de Noronha revelam diferentes estilos interpretativos, convidando o público a recordar várias composições que se tornaram intemporais.
Carmo Moniz Pereira
Nasceu numa família amante da música e em especial do fado, tendo descoberto, muito jovem, o gosto pelo canto. Aos 15 anos foi convidada para cantar fado numa festa de beneficência, a partir da qual começaram a surgir convites para participar noutros eventos. Cantou em regime fixo em dois restaurantes com fados: o “Damas” e o restaurante do “Jockey”.
Ganhou, em 2010, o 1º Prémio Maria Severa do Concurso “Há Fado na Mouraria”, concurso que teve lugar no Teatro Trindade e cujo júri contou com os especialistas de fado José Pracana, José Manuel Osório e Helder Moutinho. Fundou, posteriormente, com os fadistas Francisco Salvação Barreto e Matilde Cid o projecto Fado Rezado, tendo como objectivo levar o fado tradicional às celebrações cristãs, como forma de oração.
D. António de Noronha
Ser fadista não é só cantar o fado. É senti-lo e cantá-lo naturalmente, sem preocupação de estilos. Quando isso acontece, acontece a tal verdade de que o fado é feito e que o torna pessoal e diferente, como diferentes são também as pessoas que o cantam. Assim é o fado de D. António de Noronha.
O cartaz renova-se, às Quartas-Feiras, a partir das 22 horas, com um elenco a não perder. Teresa Siqueira e Gonçalo Castelbranco sobem ao palco no dia 29 de Março.