Um solo de humor apresentado através da narrativa física e da mímica, com estreia dia 13 de Outubro, e uma curta temporada, a não perder, na Tenda do Chapitô.
Em ”Cidade Maravilhosa", Miguel Thiré traz a Lisboa 50 minutos de uma vertiginosa e muito bem humorada crítica ao Rio de Janeiro actual, numa altura em que parece que todos os cariocas se mudaram para Lisboa.
Com idealização, criação e performance de Miguel Thiré, coautoria de Carlos Artur Thiré e codirecção de Igor Angelkorte, Cidade Maravilhosa estreou, originalmente, em 2015 no Rio de Janeiro, tendo feito mais de 50 apresentações em duas temporadas de sucesso. Em Julho deste ano teve uma apresentação única no Bartô, Bar do Chapitô e a reacção do público foi tão positiva que foi impossível não voltar a cena.
Com humor e muita mímica, uma história é contada, na primeira pessoa, por quatro diferentes personagens. No entanto, há um único ator em cena e toda a sua versatilidade física e de composição, são capazes de preencher um palco nu com imagens múltiplas. Sem cenário, mudanças de luz ou trocas de roupa, Thiré mergulha num trabalho corporal que prende a atenção.
Um artista que sentiu a necessidade de falar sobre a sua cidade: um Rio de Janeiro no auge da manifestação da sua herança soberbo-monarca, caótica, que tem no descompromisso a sua marca mais aparente.
Uma Cidade Maravilhosa...
Um dia na vida de típicos cariocas em véspera de carnaval...
Uma velhota simpática que se torna profundamente violenta quando alguém não cumpre o seu compromisso. Um menino de rua que vive a vida com a mesma liberdade sensorial de um cão sem dono. Um homossexual com T.O.C que precisa de salvar o seu namorado prestes a suicidar-se. Um empregado de balcão de uma padaria que tem que ir buscar uma encomenda, mas abandona tudo por uma cerveja na porta do "boteco".
Quatro personagens narram, com humor e através da mímica, histórias suas, que intercaladas contam uma saga que se passa num único dia na cidade do Rio de Janeiro.
Sobre Miguel Thiré
Miguel Thiré iniciou sua formação aos 10 anos no Teatro "O Tablado" e desde então trabalha nas áreas de teatro, cinema e teledramaturgia.
Após um período de estudos na Desmond Jones School of Mime and Physical Theatre de Londres, em 2003, o ator e diretor Miguel Thiré estendeu sua pesquisa nesta área a vários trabalhos, explorando seu potencial na linguagem da mímica e da narrativa física para desenvolver histórias recheadas de humor e dinamismo.
Como autor e diretor criou em 2006 o espetáculo teatral “Superiores”, que lhe rendeu a indicação ao prémio Shell pela pesquisa de linguagem, e o elogiado monólogo “O Cara” em 2012, com o ator Paulo Mathias Jr.
Em parceria com Mateus Solano, como ator e criador, fez “2 pra Viagem” em 2007, e “Selfie”, com direção de Marcos Caruso, um sucesso de crítica e público que estreou em 2014 e se mantém em tournée.
Em 2015, Thiré estreou a peça “Cidade Maravilhosa”, solo narrativo de humor, idealizado, criado e encenado por ele em parceria com seu irmão Carlos Artur Thiré, e seu grande amigo Igor Angelkorte.
Também no teatro, atuou em trabalhos como “Tango, Bolero e Chá-chá-chá” e “A Babá” – ambos com direção de Bibi Ferreira; “Otelo”, dirigida e estrelada por Diogo Vilela; “Serie 21”, sob a direção de Jefferson Miranda; “Macbeth”, com direção de Aderbal Freire Filho; “Os Altruístas”, dirigido por Guilherme Weber e “O Homem travesseiro”, com direção de Bruce Gomlevsky.
Na televisão, participou na novela “Paixões Proibidas” na Band; “Poder Paralelo” (2009/10) e a série “Sansão e Dalila”, ambas na Record.
Na TV Globo fez “Porto dos Milagres”, “Malhação” e mais recentemente “Em Família”. Miguel foi protagonista da série “Copa Hotel”, que estreou em 2013 e teve duas temporadas no canal GNT.
No cinema atuou em “O Inventor de Sonhos” (2008) de Ricardo Nawenberg e em “A memória que me contam” (2012) de Lúcia Murat.
Em Portugal, Miguel Thiré, trabalha como encenador e participa na telenovela da TVI "A Impostora", actualmente em exibição.