sexta-feira, 20 de outubro de 2017

The New Art Fest’17


Nesta segunda edição, o festival internacional de ‘new media’ foca a sua atenção no tema Lisboa Cidade Aberta, com mais de 50 autores, incluindo artistas, oradores e coletivos. A transformação tecnológica das cidades, a massificação das tecnologias de informação, representação e computação, os ‘locative media’, a inteligência artificial, a robótica, a ‘post-internet art’ e o novo turismo alimentado pelas redes sociais e pelos novos meios info-tecnológicos são algumas das referências da programação do The New Art Fest’17.

Entre os artistas confirmados encontram-se nomes como André Sier, um dos finalistas do prémio SONAE, que para além da sua participação no The New Art Fest’17, terá também uma exposição individual na Ocupart com inauguração a 16 de novembro, Margarida Sardinha, Tiago Rorke, o coletivo Oficinas do Convento, ou Leonel Moura, cujos robôs pintores recém-chegados da Expo Mundial de Astana serão exibidos na Web Summit, que conta também com a participação da artista, antropóloga e curadora Maria Lopes no painel de discussão “Arte e Cultura na Era Digital”.

O The New Art Fest’17 arranca no dia 10 de novembro, pelas 19h00, com a inauguração oficial da exposição Lisboa Cidade Aberta no Picadeiro do Museu Nacional de História Natural e da Ciência (MUHNAC). Trata-se de uma exposição de arte, conhecimento e técnica, focada nos novos relacionamentos entre as artes, a cidadania e as novas tecnologias e que mostra também, na secção ‘Maker Art’ dedicada aos coletivos de artistas e às plataformas criativas, o regresso das oficinas de arte, por contraposição aos solitários “ateliers de artista”.

Ao longo do festival, a iniciativa ‘Bit Street’ leva aos 48 painéis eletrónicos da rede TOMI Lx, acessíveis nas ruas e estações de metro da cidade de Lisboa, vídeos de curta duração. Nos dias 18 e 25 de Novembro, respetivamente, o The New Art Fest’17 promove dois passeios especiais: uma visita organizada à comunidade artística Oficinas do Convento, em Montemor-o-Novo, e uma deriva ‘psicogeográfica’ por Lisboa, com partida do MUHNAC, seguida de almoço e visita guiada à exposição.