A Vida Feliz, de Elena Varvello, chegou na passada sexta-feira às livrarias nacionais, com a chancela da Quetzal Editores.
Não confundir com A Vida é Bela, de Roberto Benigni, menos ainda
com a escritora Elena Ferrante. Em comum com estes dois, A Vida
Feliz, de Elena Varvello, tem a sua origem (Itália) e qualidade. Essa
mesma Itália que distinguiu esta autora com os prémios Settembrini e
Bagutta, prémios esses que encontram confirmação e repercussão nos
vários países onde tem sido traduzida. Chega agora a Portugal, com A
Vida Feliz, um romance de formação com a precisão de um thriller à
Hitchcok – e que foi traduzido por Cristina Rodriguez e Artur Guerra.
Elia Furenti é um rapaz solitário que vive com os pais numa zona isolada. O pai foi despedido e começa a manifestar sintomas de doença
mental grave. Elia percebe que alguma coisa estranha se passa. Por seu
lado, a mãe recusa-se a tomar conhecimento de todos os sinais. Enquanto isso, um rapazinho foi assassinado. E uma rapariga desapareceu
no bosque.
Nesse verão, Anna Trabuio regressa a casa do pai. Demasiado bela
e livre, goza de má reputação na pequena comunidade. Trouxe com ela
o filho, que se torna próximo de Elia. Este apaixona-se pela mãe do
amigo e vai para a cama com ela.
Mas não é só a primeira experiência amorosa que faz Elia entrar na
idade adulta: depois dessa noite, ele vai descobrir a verdade sobre o pai.
Sobre a Autora
Elena Varvello nasceu em Turim, em 1971. Publicou vários livros de poesia e os seus contos
valeram-lhe os prémios Settembrini e Bagutta para primeira obra. Foi também selecionada
para o prémio Strega. Em 2011 publicou o seu primeiro romance.