Depois do grande sucesso na sua estreia em palcos portugueses, com concertos sold out, Johnny Hooker regressa ao país para mais uma passagem que promete ser memorável. O cantor brasileiro, que se define como “uma mulher em fúria no corpo de um homem com os olhos marejados de lágrimas”, vai apresentar-se no Salão Brazil, em Coimbra (25 de Junho); Theatro Circo, em Braga (4 de Julho); no Hard Club, do Porto (5 de Julho); e no Capitólio, em Lisboa (6 de Julho).
A digressão europeia, que também passará por Londres e Dublin, marca o encerramento da bem-sucedida turnê do seu segundo disco, “Coração”.
Editado em Agosto de 2017, o álbum trouxe faixas de grande sucesso como: “Flutua” (com Liniker), “Corpo Fechado” (com Gaby Amarantos) e “Caetano Veloso”, entre outros êxitos que fizeram deste concerto um dos mais aclamados da nova MPB. A tournée percorreu 20 capitais do Brasil, levou o artista ao palco do Rock in Rio e a apresentações em Lisboa, Porto, Berlim e Barcelona.
As músicas de Hooker ficaram conhecidas por fazerem parte de bandas sonoras de obras audiovisuais, como a premiada longa-metragem “Tatuagem”, de Hilton Lacerda, e as telenovelas da TV Globo, “Geração Brasil”, “Babilônia” e “Segundo Sol”, e das séries “Justiça” e “Os dias eram assim”.
Vencedor do Prêmio da Música Brasileira de Melhor Cantor, Johnny Hooker tomou o mercado musical de surpresa com o seu primeiro álbum a solo, “Eu Vou Fazer uma Macumba pra te Amarrar, Maldito!”, eleito pela revista “Rolling Stone” como um dos melhores discos do ano.
Em "Coração", Johnny mistura samba, brega, frevo, guitarrada e axé, numa reafirmação identitária do próprio país, fazendo uma música que é assumidamente nordestina, que desafia gênero, linguagens e que questiona a própria identidade da música brasileira. É um concerto para dançar e vibrar. É uma celebração da música brasileira e latina.
Se em “Eu Vou Fazer uma Macumba pra te Amarrar, Maldito!”, o cantor e compositor fazia-nos a sugestão de um passeio por histórias de amores passionais tendo como pano de fundo o Recife (sua cidade natal) e uma paleta sonora que celebrava desde o brega recifense, passando pelo blues e até o frevo, "Coração" toma uma guinada entre o Tropicalismo e o Blue-eyed Soul Americano. “Como se o ‘Cinema Transcendental’, de Caetano Veloso, e o ‘Young Americans’, de David Bowie, tivessem um filho no Recife”, define Johnny.
JOHNNY HOOKER EM BANDAS SONORAS
“Amor marginal”, em “Babilônia”
“Volta”, em “Tatuagem”
“Beija-flor”, em “Segundo Sol”