O passado fim de semana marcou o tão desejado regresso do festival Super Bock Super Rock ao Meco depois de 3 anos de interrupção, dois devido à pandemia e um devido ao elevado risco de incêndio.
Num novo o melhorado espaço a Música no Coração apresentou um cartaz cheio de nomes sonantes, uns já consagrados e outros emergentes na "cena" musical internacional. Passaram pela Herdade do Cabeço da Flauta ao longo dos três dias de festival cerca de 60 mil pessoas.
No cartaz nomes como The Offspring que atuaram na primeira noite do festival e que nas suas redes sociais "elegeram" este como uns dos seus melhores concertos ou Rósín Murphy, dos extintos Moloko, que trouxe a energia e os sons mais dançantes para o palco Sommersby.
Já na sexta feira houve um desfilar de verdadeiros sucessos que marcam a carreira de Nile Rodgers & CHIC e a atuação em estreia no nosso país de Wu-Tang Clan, um coletivo de Hip Hop nova iorquino com mais de 30 anos de carreira, ou o rock indie dos The 1975 que contagiaram a plateia.
No sábado foi a vez de sons mais frescos com os Ezra Collective (que tinham estado presentes na última edição no Meco em 2019) que levaram literalmente a musica para o meio do público presente na plateia e nomes como Kaytranada, Parov Stelar ou Kaleo.
Tudo isto sem nunca esquecer a música nacional, parte integrante do ADN do Festival desde a primeira edição, com The Legendary Tigerman, Sam The Kid com Orquestra e Orelha Negra, Tara Perdida, Glockenwise, Nuno Lopes entre outros.
Para 2024 já está marcado o regresso à Herdade do Cabeço da Flauta para a 28ª edição do Super Bock Super Rock nos dias de 18 a 20 de julho.
Luis Montez em declarações à SIC fez assim o balanço desta edição de 2023 do SBSR: “Claro que gostava que tivesse mais gente, mas assim não há filas para nada. Primeiro interessa-nos fazer as coisas bem, sem acidentes nem grandes percalços para que com isso possamos ganhar a confiança do público para voltar.”
Texto: Paula Marques
Fotografia: António Murteira da Silva
