quarta-feira, 21 de maio de 2025

Manuel Alberto Valente conta as suas memórias



Com quase 50 anos dedicados à edição de livros, Manuel Alberto Valente é um nome incontornável no meio editorial. Neste livro evoca as suas relações com escritores ou as inúmeras figuras com que se foi cruzando ao longo do tempo.

Mário Soares, Miguel Torga, Vasco Graça Moura, Leonardo Padura, Rosa Lobato Faria ou Herberto Hélder são apenas alguns dos muitos nomes que figuram em O Outro Lado dos Livros. Memórias de Um Editor, o livro que reúne as crónicas que publicou no semanário Expresso.

São histórias singulares e sempre fascinantes. Como daquela vez, em 1997, quando um estagiário do Jornal de Letras fez aquela que Luís Sepúlveda considerou uma das melhores entrevistas que lhe tinham feito. «Pois é, os bons espíritos revelam-se prematuramente. O jovem estagiário do JL que Sepúlveda elogiou em 1997 chamava-se (chama-se) Ricardo Araújo Pereira e é hoje um dos grandes nomes do humor em Portugal.»

Em textos curtos, de fácil leitura, Manuel Alberto Valente fala desses encontros com livros e autores como John Le Carré e Lobo Antunes, Milan Kundera e Paul Auster, José Saramago e Isabel Allende, Alona Kimchi ou Manuel Vilas, Pérez-Reverte e Svetlana Aleksievitch, Lídia Jorge, Luísa Costa Gomes, Lygia Fagundes Telles e Erik Orsenna, Maria Velho da Costa ou Mário Cláudio, Mário de Carvalho ou Javier Cercas. Chega às livrarias a 22 de maio.

A sessão de lançamento de O Outro Lado dos Livros, de Manuel Alberto Valente, será a 2 de junho, às 18h30, na Livraria da Travessa, em Lisboa. 

Sobre o Autor

Manuel Alberto Valente (Vila Nova de Gaia, 1945) licenciou-se em Direito pela Universidade de Lisboa, cidade onde reside, mas acabou por dedicar grande parte da sua vida à atividade editorial. Como poeta, a sua obra está compilada em Poesia Reunida – O pouco que sobrou de quase nada (Quetzal, 2015). Traduziu poesia de Juan Vicente Piqueras, Luis García Montero e Yolanda Castaño. Organizou a antologia Poesia, Substantivo Feminino – 25 Poetas Nascidas Depois do 25 de Abril (Dom Quixote, 2025). Em 2008, foi agraciado pelo Governo Francês com o grau de Cavaleiro das Artes e das Letras e, em 2020, pelo Reino de Espanha com a Ordem de Isabel a Católica.