A 27 e 28 de Maio, realiza-se o 3.º Fórum Portugal-Alemanha. O Fórum integra, no dia 27 de Maio, às 18h30, um painel de discussão intitulado Dois longos caminhos para o Ocidente – Portugal e Alemanha, organizado pelo Goethe-Institut Portugal.
Discutir a contemporaneidade e o caminho percorrido para a democracia no Ocidente é a proposta do Goethe-Institut Portugal para o Fórum Portugal-Alemanha, um evento organizado pela Fundação Calouste Gulbenkian, o Instituto de Política Europeia de Berlim (IPE) e o Instituto Português para as Relações Internacionais (IPRI).
O painel Dois longos caminhos para o Ocidente – Portugal e Alemanha conta com a presença do historiador alemão Heinrich August Winkler que, no passado dia 8 de Maio discursou no Bundestag por ocasião da comemoração do 70º aniversário do final da 2ª Guerra Mundial. August Winkler é considerado como o pensador contemporâneo que reposicionou a Alemanha no seio dos valores ocidentais europeus no pós-guerra. É professor emérito da Universidade Humbolt de Berlim, além de ser um dos mais destacados historiadores europeus que tem reflectido sobre o futuro europeu. Winkler é autor de vários livros e um estudioso da História recente da Alemanha, nomeadamente do caminho percorrido para a democracia. Neste painel será acompanhado pelo historiador português Fernando Rosas, com a moderação de Fernanda Rollo, para discutir a temática da construção do futuro a partir do passado no contexto europeu. O painel terá tradução simultânea e é de entrada livre.
O Fórum Portugal-Alemanha tem como objectivo contribuir para o estreitamento das relações entre os dois países no plano político, económico, social e cultural, fomentando a confiança mútua e combatendo estereótipos. Nos dois dias do Fórum, haverá ainda painéis de discussão sobre o emprego e a sustentabilidade da chamada “Europa social” e também sobre a ciência, a investigação e a inovação europeias. Marcarão presença também empresários, membros do Governo, deputados e académicos reconhecidos. A fechar o Fórum estará o vice-primeiro-ministro Paulo Portas.